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∀U ∈ O(x) U ∩ A 6= ∅ ∧ U ∩ (X \ A) 6= ∅. (1)
2. (2 valores) Sejam X = {a, b, c, d} e τ = {∅, {b}, {c}, {d}, {b, c}, {c, d}, {b, d}, {b, c, d}, X}.
No espaço topológico (X, τ ), determine o conjunto derivado do conjunto M = {b, c, d}.
Resolução: x ∈ Der M se e somente se ∀U ∈ O(x) (U \ {x}) ∩ M 6= ∅. Verifiquemos a esta
condição para cada um de quarto pontos de X.
1) Seja x = a. Então, O(a) = {X}. Para U = X temos (U \{a})∩M = {b, c, d}∩{b, c, d} =
6 ∅.
Então a ∈ Der M .
2) Seja x = b. Então, O(b) = {{b}, {b, c}, {b, d}, {b, c, d}, X}. Para U = {b} temos (U \
{b}) ∩ M = ∅ ∩ {b, c, d} = ∅. Então, b 6∈ Der M .
3) Os casos x = c e x = d consideram-se de modo análogo que o caso x = b. Temos Então,
c, d 6∈ Der M .
Assumindo as conclusões em 1)-3) obtemos Der M = {a}.
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Resolução: Não. O conjunto ]1/2, 1[∈ τp não é representável como união dos elementos de
B. Pela definição, B não é base de τp .
c) (3 valores) Verifique se a família de conjuntos C = {] − ∞, 5], [2, ∞[} é uma base de uma
topologia em R. Determine a topologia gerada por C.
Sugestão. Cada um dos dois problemas em c) tem a cotação de 1.5 valores. Estes dois
problemas não estão separados em duas alíneas porque tem-se a liberdade para escolher o
método, sendo que a ordem da resolução dos problemas depende do método.
Resolução: 10 método (a resolução do primeiro problema, depois do segundo).
10 problema. Não. Os conjuntos U =] − ∞, 5] e V = [2, ∞[ pertencem à família C, mas
o conjunto U ∩ V = [2, 5] não é representável como união de elementos de C. Então, não
se cumre a condição (B2)∗ do Critério 3 de base. Pelo Critério 3 de base, C nãoé base da
nenhuma topologia em R.
20 problema. Encontremos a topologia τ gerada pela família de conjuntos C. Primeiro,
notemos que C ⊆ τ . Pelo axioma (T1) ∅, R ∈ τ . Usando o axioma (T2) vamos encontrar
todas as uniões formadas pelos conjuntos de C e ∅, R, como resultado não obtemos conjuntos
novos. Usando o axioma (T3) vamos encontrar todas as intersecções finitas formadas pelos
conjuntos de C e ∅, R, como resultado obtemos um conjunto novo [2, 5]. Temos, assim, a
família de conjuntos E = {∅, [2, 5], ] − ∞, 5], [2, ∞[, R} que satisfaz C ⊆ E ⊆ τ.
É fácil ver, que E satisfaz os axiomas (T1), (T2) e (T3), logo, é uma topologia em R, Mas
τ é a topologia mínima que contém a família C. Deste modo, τ = E, tal que
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∀ε > 0 (]3 − ε, 3 + ε[∩X) ∩ A =]3 − ε, 3 + ε[∩A 6= ∅, logo, 3 ∈ A.
Assim, E é mínimo conjunto fechado em X que contém ao conjunto A, portanto A = E.
3) Temos Fr A = A \ Int A = E \ U = ({0, 1} ∪ [2, 3]) \ ({0}∪]2, 3[) = {1, 2, 3}.
Resposta. Fr A = {1, 2, 3}.
5. (3 valores) Seja T o produto topológico de (R, τt ) por (R, τd ) onde τt e τd as topologias trivial e
discreta em R, respectivamente. Determine o interior do conjunto A = {(x, y) ∈ R2 : y < ex }
no espaço topológico T .
Resolução: A base canónica B de τT é