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▪ Limiar perceptivo
▫ intensidade do estímulo necessária para que você tome
consciência de uma determinada sensação;
▫ Você vivencia uma mudança no limiar de percepção quando
“ignora” o rádio enquanto está estudando, por exemplo. Em
ambos os casos, o som é adequado para estimular os neurônios
sensoriais na orelha interna, porém os neurônios superiores da
via bloqueiam os sinais recebidos, não deixando que cheguem
à consciência.
→ Modulação inibidora: diminui a percepção de um
estímulo que atingiu o limiar até que ele fique abaixo do
limiar perceptivo.
→ Código populacional
▪ Muitos receptores trabalham juntos para enviar ao SNC mais
informação do que seria possível a partir de um único receptor.
• Modulação da dor
→ A dor pode ser exacerbada por experiências passadas ou suprimida em
situações de emergência, nas quais a sobrevivência depende de se ignorar a
lesão. Nessas condições de emergência, vias descendentes que trafegam pelo
tálamo inibem neurônios nociceptores na medula espinal.
→ A dor também pode ser suprimida no corno dorsal da medula espinal, antes
que os estímulos cheguem aos tratos espinais ascendentes.
→ Os interneurônios inibidores tonicamente ativos da medula espinal
geralmente inibem as vias ascendentes da dor. As fibras C nociceptivas fazem
sinapses nesses interneurônios inibidores. Quando ativadas por um estímulo
doloroso, as fibras C simultaneamente excitam a via ascendente e bloqueiam
a inibição tônica. Essa ação permite que o sinal de dor da fibra C siga para o
encéfalo sem impedimento.
• Audição
→ A orelha pode ser dividida em orelhas externa, média e interna, com os
elementos neurais alojados nas estruturas da orelha interna e protegidos por
elas;
▪ É uma importante estrutura acessória de um sistema sensorial.
→ O aparelho vestibular da orelha interna é o sensor primário do equilíbrio. O
restante da orelha é utilizado para a audição;
→ A orelha externa é constituída da orelha (aurícula ou pina), e do meato
acústico externo (canal auditivo);
▪ O meato acústico externo (canal auditivo) é fechado em sua
extremidade interna por uma camada membranosa fina de tecido,
chamada de membrana timpânica, ou tímpano.
▪ A membrana timpânica separa a orelha externa da orelha média, uma
cavidade preenchida com ar que se conecta com a faringe através da
tuba auditiva (tuba de Eustáquio).
→ A tuba auditiva normalmente está colapsada, isolando a orelha média, mas
se abre temporariamente durante a mastigação, o bocejo e a deglutição, a
fim de permitir que a pressão da orelha média se equilibre com a pressão
atmosférica;
→ Martelo, bigorna e estribo;
▪ Pequenos ossos que conduzem o som do meio externo para a orelha
interna.
▪ Estão conectados um ao outro por estruturas semelhantes a
dobradiças. Uma das extremidades do martelo está fixada à membrana
timpânica, e a base do estribo se prende a uma fina membrana, que
separa a orelha média da orelha interna.
→ Principais estruturas sensoriais da orelha:
▪ O aparelho vestibular, com seus canais semicirculares, é o transdutor
sensorial para o nosso sentido do equilíbrio, que será descrito na
próxima seção;
▪ A cóclea da orelha interna possui os receptores sensoriais da audição.
A cóclea é um tubo membranoso que se enrola como uma concha de
caracol dentro da cavidade óssea;
▪ Dois discos membranosos, a janela do vestíbulo ou janela oval (à qual
o estribo se fixa) e a janela da cóclea ou janela redonda, separam o
líquido que preenche a cóclea do ar que preenche a orelha média;
▪ Os ramos do nervo craniano VIII, o nervo vestibulococlear, vão da
orelha interna até o encéfalo.
→ Transdução do som:
▪ A energia das ondas sonoras no ar se torna vibrações mecânicas e,
depois, ondas no líquido da cóclea. As ondas do líquido abrem canais
iônicos nas células pilosas (ciliadas), os receptores da audição. O fluxo
de íons para dentro das células gera um sinal elétrico que libera um
neurotransmissor (sinal químico), que, por sua vez, dispara potenciais
de ação nos neurônios auditivos primários;
▪ As ondas sonoras que chegam à orelha externa são direcionadas para
dentro do meato acústico externo e chegam à membrana timpânica,
onde provocam vibrações na membrana (primeira transdução).
▪ As vibrações da membrana timpânica são transferidas ao martelo, à
bigorna e ao estribo, nesta ordem. A posição dos três ossos da orelha
média conectados cria uma “alavanca” que multiplica a força da
vibração (amplificação), de modo que muito pouca energia sonora é
perdida devido ao atrito;
▫ Se um som é muito alto, podendo causar danos à orelha
interna, os pequenos músculos da orelha média puxam os ossos
para reduzir seus movimentos, diminuindo, assim, a
transmissão sonora em algum grau.
▪ Quando o estribo vibra, ele empurra e puxa a fina membrana da
janela oval à qual está conectado. As vibrações da janela oval geram
ondas nos canais cheios de líquido da cóclea (segunda transdução);
▪ À medida que as ondas se movem pela cóclea, elas empurram as
membranas flexíveis do ducto coclear, curvando as células ciliadas
sensoriais, que estão dentro do ducto;
▪ A energia da onda se dissipa de volta para o ar da orelha média na
janela redonda. O movimento do ducto coclear abre ou fecha canais
iônicos na membrana das células ciliadas, gerando sinais elétricos
(terceira transdução). Esses sinais elétricos alteram a liberação do
neurotransmissor (quarta transdução);
▪ A ligação do neurotransmissor aos neurônios sensoriais auditivos
inicia potenciais de ação (quinta transdução), que transmitem a
informação codificada sobre o som pelo ramo coclear do nervo
vestibulococlear (nervo craniano VIII) até o encéfalo.
▪ O padrão de vibração das ondas que chegam à orelha interna é, então,
convertido em um padrão de potenciais de ação que vão para o SNC.
• Cóclea
→ Desenrolada, a cóclea pode ser vista como três canais paralelos cheios de
líquido:
▪ (1) a rampa do vestíbulo, ou escala vestibular;
▪ (2) o ducto coclear central;
▪ (3) a rampa do tímpano, ou escala timpânica;
→ O líquido presente nas rampas do vestíbulo e do tímpano tem composição
iônica similar à do plasma, sendo conhecido como perilinfa. O ducto coclear
é preenchido com endolinfa, secretada pelas células epiteliais do ducto;
▪ Membrana Basilar e Membrana Tectória: tecidos flexíveis que se
movem em resposta às ondas que percorrem a rampa do vestíbulo.
Geram oscilações para cima e para baixo, que curvam as células pilosas
(ciliadas).
→ Órgão espiral (órgão de Corti)
▪ Presente no ducto coclear e contém as células receptoras pilosas
(ciliadas) e células de sustentação.
→ O processamento inicial do tom e da amplitude ocorre na cóclea de cada
orelha;
▪ A codificação para o tom do som é primariamente uma função da
membrana basilar;
▫ Ondas de alta frequência, quando entram na rampa vestibular,
criam um deslocamento máximo da porção da membrana
basilar próxima à janela oval e, consequentemente, não são
transmitidas muito longe ao longo da cóclea. As ondas de baixa
frequência percorrem toda a membrana basilar e geram seu
deslocamento máximo próximo à extremidade distal flexível.
▪ Esta resposta à frequência transforma o aspecto temporal da
frequência (número de ondas sonoras por segundo) em uma
codificação espacial para o tom, indicada pela sua localização ao longo
da membrana basilar.
▫ Quanto mais intenso o som, mais frequente o disparo de
potenciais de ação no neurônio sensorial.