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ÍNDICE GERAL

1 - INTRODUÇÃO ................................................................................................................................................... 3
1.1 - CARACTERIZAÇÃO GEOGRÁFICA DA PROVÍNCIA DA HUÍLA .................................................... 3
1.2 - ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA E DEMOGRAFIA ...................................................................... 4
2 - SITUAÇÃO PRODUTIVA DA PROVÍNCIA................................................................................................... 4
4 – PROGRAMA DE RECONVESÃO DA ECONOMIA INFORMAL .............................................................. 8
5 – ESTADO DAS EMPRESAS APÓS AS SITUAÇÕES DE CALAMIDADE PÚBLICA .......................... 12
5.1. Efeito da Pandemia na actividade económica das empresas ................................................... 12
6. SITUAÇÃO DO FINANCIAMENTO À ECONOMIA PELA BANCA COMERCIAL ................................. 14
6.1. Fomento da Produção Nacional.......................................................................................................... 16
7. MONITORIA E EMPREGABILIDADE ............................................................................................................18
7.1. Situação do Emprego (Taxa De Desemprego E Empregabilidade Jovem) ............................18
Desafios ................................................................................................................................................................. 21

ÍNDICE DE QUADROS

QUADRO 1: PRODUÇÃO DOS PRINCIPAIS PRODUTOS DO SECTOR AGRO-PECUÁRIO EM 2021. . 5


QUADRO 2: INDICADORES DE NÚMERO DE INDUSTRIAIS EXISTENTES ............................................. 7
QUADRO 3: CAPACIDADE PRODUTIVA DAS UNIDADES AGRO-INDUSTRIAIS DA PROVÍNCIA DA
HUÍLA. ...................................................................................................................................................................... 7
QUADRO 4: CAPACIDADE PRODUTIVA DA INDÚSTRIA TRANSFORMADORA DE GRANITO NA
PROVÍNCIA DA HUÍLA. ........................................................................................................................................ 7
QUADRO 5: CAPACIDADE DE PRODUÇÃO DA INDÚSTRIA DE MATERIAL DE CONSTRUÇÃO NA
PROVÍNCIA DA HUÍLA. ........................................................................................................................................ 7
QUADRO 6: INDICADOR DE CERTIFICAÇÃO E RENOVAÇÃO DOS CERTIFICADOS DO INAPEM .. 14
QUADRO 7: INDICADORES DE CRÉDITOS DESEMBOLSADOS NO ÂMBITO DO ALÍVIO
ECONÓMICO E AVISO 10 DO BNA ................................................................................................................... 16
Quadro 8: INDICADORES de Créditos Aprovados e por Desembolsar no Âmbito do Aviso 10 do
BNA e Alívio Económico e PAC ......................................................................................................................18
QUADRO 9: INDICADOR DE COOPERATIVAS ASSISTIDAS COM TRACTORES MASSEY
FERGUSON ............................................................................................................................................................ 17
QUADRO 10: INDICADOR DE COOPERATIVAS ASSISTIDAS COM TRACTORES NO ÂMBITO DOS
104 ............................................................................................................................................................................ 17
QUADRO 11: INDICADOR DE FORMAÇÃO E INICIATIVAS ......................................................................... 19
QUADRO 12: INDICADORES DE DISTRIBUIÇÃO DE FERRAMENTAS DE TRABALHO POR
MUNICÍPIOS .......................................................................................................................................................... 21
QUADRO 13: INDICADOR GERAL DOS KITS DE FERRAMENTAS DE TRABALHO RECEBIDOS E
DISTRIBUIDOS/ ENTREGUES POR ESPECIALIDADES ............................................................................. 21
QUADRO 14: INDICADOR DE KITS DE FERRAMENTAS DE TRABALHO RECEBIDOS E
DISTRIBUIDOS/ ENTREGUES POR ESPECIALIDADES ............................................................................ 20
DESAFIOS DO SECTOR……………………………………………………………………21

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ÍNDICE DE GRÁFICOS

GRÁFICO 1: IDADE ................................................................................................................................................ 9


GRÁFICO 2: GÉNERO ..........................................................................................................................................10
GRÁFICO 3: NÍVEL ACADÉMICO GRÁFICO 4: TIPO DE NEGÓCIO ...................... 12
GRÁFICO 5: CARATERIZAÇÃO DA ACTIVIDADE GRÁFICO 6: SEGURANÇA SOCIAL ................ 13
GRÁFICO 7: FORMALIZAÇÃO GRÁFICO 8: BILHETE DE IDENTIDADE ............................ 13
GRÁFICO 9: PAGAMENTO DE TAXAS ............................................................................................................ 14
GRÁFICO 10: INDICADORES SOBRE A COMERCIALIZAÇÃO EXTERNA (EXPORTAÇÃO DE
GRANITO BRUTO) ................................................................................................................................................15
GRÁFICO 11: INDICADORES SOBRE ALVARÁS EMITIDOS NO SECTOR DO COMÉRCIO, DE 2019/
2021 ..........................................................................................................................................................................15
GRÁFICO 12: PRODUTORES CADASTRADOS E DIVULGADOS NO PORTAL DA PRODUÇÃO
NACIONAL (PPN)................................................................................................................................................ 20

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1 - INTRODUÇÃO

Este documento faz referência a conjuntura económico actual da Província da Huíla, num
contexto de crise económica agudizado pelos efeitos da Covid-19, pandemia que obrigou ao
encerramento da actividade económica durante a vigência do estado de emergência em 2020 e
agora com limitações, devido a situação de calamidade pública. Um olhar especial é dado para
o sector produtivo, especialmente nos ramos de actuação das empresas privadas, especificando-
se o efeito da pandemia na capacidade produtiva dos principais clusters que compõem o tecido
empresarial. São também apresentados alguns aspectos que concorrem como factor de
oportunidade de negócio para a Província nos principais ramos da actividade económica.

1.1 - CARACTERIZAÇÃO GEOGRÁFICA DA PROVÍNCIA DA HUÍLA

Com 79.023 km², a Província da Huíla situa-se na zona sudoeste da República de Angola,
compreendido entre 13º - 17º latitude Sul e 13º - 17º longitude Este, fazendo fronteira com as
seguintes Províncias: Norte: as Províncias de Benguela e Huambo, Sul: a Província do
Cunene; Este: as Províncias do Bié e Cuando Cubango; Oeste: a Província do Namibe e
Benguela.
Sua localização geográfica, representa uma valência importante pois, posiciona-se como uma
plataforma logistica potencial para a região sul, sendo atravesada por uma vasta rede de
estradas de referência nacional das quais se destacam:
A nordeste, a estrada EN 354 que conecta o Lubango ao Huambo, atravessando os Municípios
de Cacula, Caluquembe e Caconda;
 A oeste a estrada EN 105 conecta a Província da Huíla com a de Benguela,
atravessando os Municípios da Cacula e de Quilengues. Esta via, a sudeste, é
igualmente responsável pela ligação da Huíla ao Cunene;
 A estrada EN 280, a oeste, garante a ligação da Província da Huíla a Província do
Namibe.

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1.2 - ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA E DEMOGRAFIA
Administrativamente, o território da Província da Huíla está dividido em 14 (catorze)
municípios nomeadamente: Lubango, Humpata, Chibia, Gambos, Quipungo, Matala,
Chicomba, Cuvango, Jamba, Chipindo, Caconda, Caluquembe, Cacula e Quilengues, tendo a
cidade do Lubango a capital da Província, e um conjunto de 39 comunas.

Dados da projecção do crecimento demográfico até 2050 publicados pelo INE, projectam a
Província em 2021 com população de 3.090.046 habitantes, sendo que, mais de 60% desta
população reside na zona rural, o que faz da produção agropecuária um sector de extrema
importància para a dinamização socioeconómica. Nesta perspectiva, a intervenção a nível das
administrações Municipais nas vias secundárias e terciárias que constituem as principais rotas
de escoamento da produção local é essencial para o desenvolvimento local.

2 - SITUAÇÃO PRODUTIVA DA PROVÍNCIA


A Província da Huíla é potencialmente agrícola, nos vários domínios de produção, com
destaque para Agro-pecuária e Agro-indústria. Associado a estes, temos o sector do comércio e
serviços que em conjunto congregam a maior parte da actividade económica local, e o sector
mineiro, com o foco na exploração do granito, o principal produto exportado na Província.

No domínio agrícola, pela sua característica climática, a Província tem um forte potencial na
produção de Milho, Feijão, Massango, Massambala, Batata-doce, Batata rena, Mandioca,
Abobora, Hortícolas, Carne, Leite e seus derivados, além de frutas e hortícolas, em quantidade
e qualidade suficiente para atender ao mercado nacional e no futuro próximo evoluir para o
mercado internacional.

Entretanto, o nível de produtividade tem sido muito baixo por diversas razões, mas, que pode
ser significativamente melhorado, com possíveis investimentos na mecanização, correcção e
fertilização dos solos, além da aposta nos sistemas de regadio, dado que a superfície arável
disponível está estimada em mais de 600 mil hectares.

O sector agrícola no ano em referência foi beneficiado com um financiamento a 8 cooperativas


no âmbito do PRODESI para estimular e aumentar a produtividade das explorações agrícolas,
faltando reduzir o problema da insuficiência de infra-estruturas, bem como o estado avançado

6
de degradação das vias secundárias e terciárias nas principais zonas de produção. Apesar das
dificuldades, ainda têm sido observados aumentos paulatinos na produção em anos com boas
taxas de precipitação pluviométrica.

Os produtos como o milho e o massango possuem uma grande utilidade na cadeia de valor da
produção da Cerveja, sendo produzidos em grande escala no triângulo do milho que envolve os
municípios de Caconda, Chicomba, Matala e Quipungo.

QUADRO 1: PRODUÇÃO DOS PRINCIPAIS PRODUTOS DO SECTOR AGRO-PECUÁRIO EM


2021.

Culturas Produção (ton) Efectivo animal Produção de Ovos


Milho 127.782 Bovino 1.243.073 Anual 1.535.670
Feijão 3.737,12 Caprino 89.754
Mensal 127.973
Batata rena 222.871 Suíno 48.659
Fonte: Gabinete Provincial da Agricultura Pecuária e Pescas

No domínio da indústria, existem 350 unidades das quais 236 em funcionamento, 38


paralisadas e 76 em fase de implementação. Em termos de magnitude e capacidade produtiva, a
maior parte das unidades (55,37%) são de pequena dimensão (201 unidades), 14% de grande
dimensão (46 unidades) e 12,67% de média dimensão (46 unidades), operando nos seguintes
ramos de actividade:

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QUADRO 2: INDICADORES DE NÚMERO DE INDÚSTRIAS EXISTENTES
Funcionament Em
TIPO DE UNIDADE INDUSTRIAL Paralisada TOTAL
o Implementação
Bebidas alcoólicas destiladas 1 0 1 2
Bebidas cerveja de malte 1 0 1 2
Bebidas refrigerantes 1 0 0 1
Bebidas água mineral 2 3 0 5
Panificação e Pastelaria 82 7 20 109
Moageiras (farinha) 38 0 31 69
Moageiras (ração animal) 0 2 0 2
Massas e Bolachas 0 2 0 2
Gelo 4 0 0 4
Agro-Indústria 2 2 0 4
Derivados do leite (Lacticínios) 2 1 1 4
Derivados de carne (Salsicharia) 8 4 1 13
Produção de carne (Matadouros) 2 5 0 7
Cigarros 1 0 1 2
Metalúrgicas (Serralharias) 22 1 0 23
Edição e impressão gráfica 4 0 1 5
Produção de tijolo e telha (Cerâmica) 2 4 0 6
Produção de blocos de cimento 19 0 1 20
Central de betão 4 0 0 4
Produção de cimento cola 1 0 0 1
Área lavada (Areeiros) 0 0 1 1
Produção de asfalto 0 0 1 1
Plásticos 3 0 0 3
Recauchutagem 4 0 2 6
Têxtil (Confecção de uniformes
0
diversos) 1 1 2
Produtos químicos (Gás Industrial) 0 0 2 2
Colchões 2 1 0 3
Indústria da madeira (Serração) 2 0 2 4
Indústria da madeira
0
(Marcenaria/Carpintaria - Mobiliário) 14 0 14
Beneficiamento do granito/mármore
3
(Ornamentação) 5 1 9
Beneficiamento do granito/calcário
0
(Britagem) 1 0 1
Cal para fins agrícola 1 0 0 1
Motorizadas 1 0 0 1
Vidros 0 1 0 1
Produção de Chapa de Zinco 0 1 0 1
Indústria diversas 0 0 4 4
Indústria de pasta de papel 0 0 1 1
Britadeiras 6 2 0 8
Outras Indústrias de construção civil 0 0 2 2
TOTAL……………………………. 236 38 76 350

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QUADRO 3: CAPACIDADE PRODUTIVA DAS UNIDADES AGRO-INDUSTRIAIS DA
PROVÍNCIA DA HUÍLA.

Capacidade
Empresas Produto Município
(ton)/ano
Agrikuvango 9.000 Farinha de Milho Cuvango
Nova Cimor, Lda 6.000 Farinha de Milho Matala
Cemake 2.257 Farinha de Milho Caluquembe
Fonte: Gabinete Provincial para o Desenvolvimento Económico integrado

A indústria de extracção e transformação do granito, constitui uma valência importante para a


Província, uma vez que, para além do número significativo de empregos directos e indirectos
que tem capacidade de criar, ser a produtora do único produto de exportação que actualmente a
Província possui. Entretanto, tem vindo a se debater com alguns problemas operacionais, em
função da dificuldade de obtenção de divisas que ainda se observa, quando são necessários
serviços de manutenção e reposição de peças e equipamentos. Estão em pleno funcionamento
Duas indústrias e duas em fase de implementação, conforme espelha o quadro 4.

QUADRO 4: CAPACIDADE PRODUTIVA DA INDÚSTRIA TRANSFORMADORA DE


GRANITO NA PROVÍNCIA DA HUÍLA.
Empresas Capacidade/ano Transformação Município
Marlin Angola 18.000m2 Chapas
Chibia
12.000m3 Cubos de granitos
Granisul 10.000m2 Chapas Lubango
Em fase de Chapas e cubos de
Hipermáquinas Lubango
implementação granito
Em fase de Chapas e cubos de
Maserc Angola Lubango
implementação granito
Fonte: Gabinete Provincial para o Desenvolvimento Económico integrado

QUADRO 5: CAPACIDADE DE PRODUÇÃO DA INDÚSTRIA DE MATERIAL DE


CONSTRUÇÃO NA PROVÍNCIA DA HUÍLA
Empresas Capacidade / ano Produto Município
Omatapalo 41.563.154 ton Brita-granítica Lubango
250.000 Un Telhas
Cerâmica Ginjeiras Lubango
4.500.000 Un Tijolos
420.000 Un Blocos
2
146.700 m Abobadilhas
2
Novo Prisma 5.550 m Pavlancil Lubango
2
6.750 m Lancil
6.300.000 Vigotas
2.0400 ton Areia Lubango
Transmer
2.706 ton Brita cal calcária Humpata
9.184 ton Calcário dolomítico
Calcários da Huíla Humpata
3.060 ton Carbonato de cálcio

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4 – PROGRAMA DE RECONVERSÃO DA ECONOMIA INFORMAL

A economia informal em Angola e em particular na Província da Huila apresenta uma vasta


gama de actividades que transpõem os variados sectores, nomeadamente: comércio, transporte,
produção artesanal, prestação de serviços, agricultura etc. A maioria das pessoas não entra na
economia informal por opção, mas sim pela necessidade de sobreviver e ter acesso a
actividades que proporcionam uma renda básica. Esta economia, floresce em um contexto de
altas taxas de desemprego, subemprego, pobreza, desigualdade de género e trabalho precário.
Nessas circunstâncias, desempenha um papel importante, principalmente em termos de geração
de renda, pois é relativamente fácil a entrada e as exigências de educação, qualificação,
tecnologia e capital são muito baixas.

Foi realizado entre os dias 12 de Agosto e 01 de Setembro de 2021, na Província da Huila,


trabalhos de preparação da campanha de formalização a nível dos 14 (catorze) Municípios no
âmbito do PREI (Programa de Reconversão da Economia Informal), tendo culminado com a
criação de 3 (três) grupos de trabalho, nomeadamente:

1- Observatório Municipal (membros da sociedade civil );


2 - Comissão Multissectorial da Formalização (serviços da Administração do Estado que
interveêm na legalização de todo o tipo de actividade económica desenvolvida a nível dos
Municípios).
3 - Brigada Móvel de Registo (potenciais candidatos a brigadistas ).

A par disto, está a ser levado acabo um estudo no mercado do Mutundo que ocupa uma extensão de
84 hectares em parceria com o observatório da Faculdade de economia da Universidade Mandume Ya
Ndemufayo. O referido estudo irá incidir numa primeira fase sobre o Mercado do Mutundo no que diz
respeito a sua caracterização, estrutura organizacional, actividades desenvolvidas, motivação e seus
efeitos a nível da sociedade e da economia.
O mesmo tem como objectivo principal, avaliar o nível de informalidade na Província da Huíla
relacionada com as suas duas dimensões (produção e trabalho), sua complexidade e suas
abordagens, em matéria de:

 Analisar as tendências de crescimento do sector informal no país, em particular na


província da Huíla; 

 Descrever os fatores sociais que intervieram na organização destes mercados;
 Conhecer as razões pelas quais as pessoas 
pertencem a este sector, o que as leva a
fazer parte dele;

 Examinar a influência do comércio informal organizado (Mercado do Mutundo) como
alternativa de emprego e como tem exercido sobre as condições de vida dos seus

10
intervenientes;
 O estudo deve ainda incluir a auscultação dos intervenientes do Mercado do Mutundo
sobre o quadro legal em vigor, incluindo as vantagens e obstáculos que a legislação
coloca no exercício das actividades económicas e na contratação de trabalhadores;


Foram realizados 1200 inquéritos aleatórios aos vendedores do mercado. Para além dos
inquéritos foram realizadas entrevistas dentro e fora do mercado. Do total de 1200 inquéritos
foram já lançados no software de análise estatística (SPSS) cerca de 170 inquéritos (14%) dos
quais foi feita uma pré-análise com os seguintes resultados:

Os vendedores maioritariamente são jovens com idade compreendidas entre 26 a 30 anos, isto
justifica-se pelo facto da falta de oferta trabalho e a procura do auto emprego.

GRÁFICO 1: IDADE

11
Quanto ao género é possível perceber que maior parte dos vendedores do mercado do Mutundo
são mulheres representando 50, 60% como se pode observar no gráfico 2. Em relação ao nível
académico e tipo de negócio, é perceptível através dos dados preliminares que 37, 60% dos
vendedores possuem o ensino médio representando o maior nível de escolaridade dos mesmos,
sendo que 57, 60% dos vendedores têm o negócio pessoal conforme gráficos 3 e 4.

GRÁFICO 2: GÉNERO

GRÁFICO 3: NÍVEL ACADÉMICO GRÁFICO 4: TIPO DE NEGÓCIO

Olhando pelas caraterísticas do negócio e os aspectos que se pretende com a formalização da


actividade, é possível ter-se uma ideia inicial de que é fundamental o lançamento do PREI no
referido mercado. Esta afirmação é reforçada com base aos dados preliminares, pois, 81,20%
possuem actividade estacionária, 84,70% não está inscrito nos serviços de segurança social,

12
71,20% dos inquiridos não têm ainda os seus negócios formalizados. Contrariamente, 93,50%
possuem o bilhete de identidade e 94,70% dos vendedores pagam regularmente as taxas
cobradas pela administração do mercado, conforme gráficos 5, 6, 7, 8 e 9.

 Obs.: Como acima aludido estes são dados preliminares representando apenas 14% da
amostra, não sendo por isso representativo da população dos vendedores do mercado
do Mutundo, mas foi para se ter uma ideia inicial da tendência dos resultados finais do
estudo.

GRÁFICO 5: CARATERIZAÇÃO DA ACTIVIDADE GRÁFICO 6: SEGURANÇA SOCIAL

GRÁFICO 7: FORMALIZAÇÃO GRÁFICO 8: BILHETE DE IDENTIDADE

13
GRÁFICO 9: PAGAMENTO DE TAXAS

Dar nota que até ao momento, alguns trabalhos de apoio a formalização foram já realizados,
desde a identificação de agentes com documentos em falta ou mesmo sem nenhum que ainda se
encontram na informalidade.

5 – ESTADO DAS EMPRESAS APÓS AS SITUAÇÕES DE CALAMIDADE PÚBLICA


5.1. Efeito da Pandemia na actividade económica das empresas

Devido a redução dos horários dos estabelecimentos comerciais, prestadores de serviços e


similares, bem como restaurações, e da força de trabalho numa variante de 50% à 75%, em
função da situação de Calamidade Pública, na sequência da pandemia da COVID- 19, houve
um impacto negativo na actividade económica e muitas empresas viram-se confrontadas com a
necessidade de reduzir o seu quadro de pessoal, criando mais desemprego, sendo que algumas
empresas, especialmente as micro e pequenas tiveram mesmo de encerrar as suas actividades.

Vários constrangimentos foram observados neste período e alguns agudizados, tais como a
redução da produção nas unidades industriais, a escassez da matéria-prima, principalmente para
aquelas que dependem das importações, a falta de poder aquisitivo por parte da população.
Contrariamente no subsector de rochas ornamentais verificou-se um aumento na taxa de
exportação de blocos de granito, conforme gráfico 10.

14
GRÁFICO 10: INDICADORES SOBRE A COMERCIALIZAÇÃO EXTERNA (EXPORTAÇÃO DE
GRANITO BRUTO)

Exportação de Rocha Ornamental


67997
62583,28

38359,56 39789,613
33424,65
M3

2017 2018 2019 2020 2021

Em relação ao sector do comércio, manteve-se equilibrado uma vez que durante o período de
2019 a 2021 foram surgindo vários pedidos de licenciamento da actividade comercial desde
comércio a grosso, retalhista e prestação de serviços. A maior tendência recai para o comércio a
retalho representando 52,43% do universo total das empresas licenciadas. Dar nota que estas
actividades comerciais são realizadas na sua maioria por cidadãos de nacionalidade Eritreia e
Mauritaniana.

GRÁFICO 11: INDICADORES SOBRE ALVARÁS EMITIDOS NO SECTOR DO COMÉRCIO,


DE 2019/ 2021
1852

Grossista
971 Retalhista
822
739 Prest.Serviços
673
Subtoal
390 430
369
317 291
263
129 151
47 93
32

2019 2020 2021 TOTAL

Em Junho de 2020, o Fórum Angolano de Jovens Empreendedores (FAJE), anunciou o


encerramento de 21 microempresas, tendo como consequência o retorno a informalidade destes
agentes económicos, e um impacto negativo para 120 famílias que dependiam dos rendimentos
das mesmas.

15
Apesar das dificuldades económicas que as empresas enfrentam, desde Outubro de 2019 a
Dezembro de 2021, o Departamento Provincial do INAPEM certificou cerca de 146 novas
empresas e a renovação de certificados de outras 130 Microempresas.

QUADRO 6: INDICADOR DE CERTIFICAÇÃO E RENOVAÇÃO DOS CERTIFICADOS DO


INAPEM
Sectores Certificação Renovação Total
Agricultura 24 43 63
Industria Transformadora 32 22 48
Comércio e Distribuição 90 65 145
Total 146 130 256
Fonte: Instituto Nacional de Apoio a Micro Pequenas e Medias Empresas

6. SITUAÇÃO DO FINANCIAMENTO À ECONOMIA PELA BANCA COMERCIAL


6.1. Fomento da Produção Nacional
No âmbito do plano de contingência sobre a implementação das medidas de apoio financeiro
que suportam o alívio económico constante no DP nº 98/20, com o objectivo de assegurar o
apoio financeiro para a manutenção mínima dos níveis de actividade das micro, pequenas e
médias empresas do sector produtivo através das linhas de financiamento do PAC, AVISO 10
do BNA, FADA e FACRA, promovidos pelo Ministério da Economia e Planeamento. Com a
participação do BDA, foi assinado o memorando de entendimento entre o INAPEM, GPDEI,
GPAPP, IDA com os operadores de comércio e distribuição, e cooperativas agrícolas. Deste
memorando, já resultou o desembolso de 31 empresas incluindo cooperativas num total de Akz
28 043 934 500,00 conforme ilustra o quadro nº7.

16
QUADRO 7: INDICADORES DE CRÉDITOS DESEMBOLSADOS NO ÂMBITO DO ALÍVIO
ECONÓMICO E AVISO 10 DO BNA
Linhas de Valor em milhões Data do
N/O Nome da Empresa Município
Financiamento de Kwanzas Desembolso

1 AGRI-MUMBA Cuvango 15 336 080 000,00 18.12.2020


2 Jardins da Yoba Chibia 50 000 000,00 06.08.2020

Aviso 10 BNA
3 Géneros Cereais Lubango 609 420 000,00 25.09.2020
4 Géneros Cereais Lubango 480 000 000,00 25.09.2020
5 Sul Trading Lubango 3 527 000 000,00 14.10.2020
6 AGRI-MUMBA Cuvango 4 065 990 000,00 31.12.2020
7 Nguendalika Comercial e Ind. 69 680 000,00 13.05.2021
8 Ndayula, Lda Lubango 137 190 000,00 01.02.2021
9 Mucubal Lubango 548.050.000,00 26.01.2022
10 Nova Cimor agrícolas Matala 280.000.000,00 26.01.2022
11 Agrikuvango Cuvango 276 423 000,00 26.08.2020
insumos
Compra

pescas
e das
de

12 Jardins da Yoba Chibia 276 423 000,00 12.10.2020


13 Géneros Cereais Lubango 72 396 500,00 23.10.2020
14 Jardins da Yoba Chibia 60 000 000,00 30.07.2020
15 KDG – Angola, Lda Humpata 72 396 500,00 17.08.2020
16 Somoben, Lda Lubango 72 396 500,00 26.08.2020
17 Marklub Lubango 72 396 500,00 26.08.2020
Compra de produtos nacionais

18 UNIONE Humpata 72 396 500,00 02.09.2020


19 Organizações Belo Sol Humpata 72 396 500,00 09.09.2020
20 Mundílas Comercial Lubango 72 396 500,00 11.09.2020
21 SOC O + O Quipungo 800 000 000,00 16.11.2020
22 Marivel Lubango 200 000 000,00 16.11.2020
23 Wilhame e Filhos Caconda 32 907 500,00 06.10.2020
24 Sul Trading Lubango 72 396 500,00 11.12.2020
25 Casa Azul Lubango 72 396 500,00 29.01.2021
26 Hugas Café Lubango 273 423 000,00 16.04.2021
27 Simão Candjuvi Caluquembe 5 000 000,00 09.04.2021
28 Adelino Lohoca Investimentos Caluquembe 10 000 000,00 09.04.2021
29 Artur Jacob Chicomba 32 909 500,00 27.05.2020
30 Coop. Rainha Ginga tala 15 000 000,00 03.06.2021
Compra de insumos agrícolas

31 Coop. Omilo Yeto Caluquembe 50 000 000,00 03.06.2021


32 Coop. Agricola Serv. Taleni Matala 50 000 000,00 03.06.2021
e das pescas

33 Coop. 1º de Maio Matala 50 000 000,00 12.06.2021


34 Coop. Kwatoko L. Cavava Caconda 50 000 000,00 12.06.2021
35 Coop. Kwatoko L. Cussesse Caluquembe 50 000 000,00 12.06.2021
36 Coop. Kassassa V. Otchissola Quilengues 15 000 000,00 12.06.2021
37 Coop. Dr. António A. Neto Caluquembe 15 000 000,00 22.07.2021
38 Coop. 4 de Janeiro Caluquembe 5 000 000,00 24.09.2021
FADA

39 PD Vatunga Otchilongo 6 960 000,00 01.09.2021


40 Arsénio Ferreira Coimbra Lopes 14 910 000,00 21.10.2021
Total Desembolsado 28 043 934 500,00
Fonte: Plataforma do MEP

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QUADRO 8: INDICADORES DE CRÉDITOS APROVADOS E POR DESEMBOLSAR NO
ÂMBITO DO AVISO 10 DO BNA E ALÍVIO ECONÓMICO E PAC

Linhas de Valores em Milhões


N/O Nome da Empresa Município
Financiamento de Kwanzas
1 Jardins da Yoba Chibia 3 811 200 000,00
2 Fazenda CD de Carlos H. Venosa Gambos 325 200 000,00
3 QUAVI LDA Humpata 2 292 665 061,00
4 QUAVI Humpata 2 044 000 000,00
5 Ndayula, Lda Lubango 182 852 500,00

Aviso 10 do BNA
6 Organizações António Jacinto 497 000 000,00
7 Firma Florinda Tchim. Colmbi 16 000 000,00
8 Erjaplan, Lda 183 000 000,00
9 Soronel Prestação de Serv. Lda 112 000 000,00
10 Metalo Sul, Lda Lubango 5 695 000 000,00
11 AgriMumba Cuvango 16 500 000 000,00
12 Dinis Alfredo Morais 15 000 000,00
Emadel – Empresas de Madeira,
13 Lubango 50 000 000,00
Lda
PAC FADA

14 SOAVEP Humpata 15 000 000,00


15 Fazenda Sikila Favoravel Humpata 10 000 000,00
16 Fazenda Joaquim da Silva Matias Cuvango 150 000 000,00
17 AgriMumba Cuvango 72 396 500,00
agrícolas
insumos
Compra

pescas
e das
de

18 Transit Africa 20 305 000 00


19 Tropical GREEN, Lda 45 098 000 00
20 Carnes Natura Humpata 50 000 000,00
Compra de

nacionais

21 Artur Lopes Reys Júnior Chicomba 25 000 000,00


produtos

22 Socolil Lubango 100 000 000,00


23 Inter Atma Caluquembe 32 907 500,00
24 Entreposto Comercial Lubango 32 000 000,00
agrícolas

25 Coop. Empresarial da Cacula Cacula 30 000 000,00


insumos
Compra

pescas
e das
de

26 Coop. Kukule. R.L Chibia 5 000 000,00


27 Coop. 1º de Maio Quilengues 30 000 000,00
Total a Desembolsar 32 276 221 561,00
Fonte: Plataforma do MEP

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QUADRO 9: INDICADOR DE COOPERATIVAS ASSISTIDAS COM TRACTORES MASSEY
FERGUSON

Área de Ex-Militares Quantidade


Designação da Localização/ Membros da
N/O Cultivo Ex- Ex-
de
cooperativa Município Comunidade
(Ha) FAPLA FALA Tractores
1 17 17 CUVANGO 250 42 310 2
2 1º DE MAIO MATALA 1600 9 1 34 2
CATEPA
3 CALUQUEMBE 135 63 4 100 2
TANDA
RAINHA
4 MATALA 55 5 1 33 2
GINGA
5 TALENI MATALA 70 11 306 1
SONGUILE-
6 ANDA
CACONDA 67 19 40 192 1
VATATU
7 OTCHISSOLA QUILENGUES 35 30 120 1
R.L
CODEGA
8 S.C.R.L
CUVANGO 260 50 4 54 1
9 CALEI NAUA CHIBIA 70 35 53 1
NGUMBE
10 REJODORIA CUVANGO 260 40 14 1
TUEI
11 CALUNGA QUILENGUES 84 45 64 1
FAZENDA
12 CATIAVALA
CALUQUEMBE 1

Total 2886 349 50 1280 16

QUADRO 10: INDICADOR DE COOPERATIVAS ASSISTIDAS COM TRACTORES NO ÂMBITO DOS 104
N/O Designação da Localização/ Área de Ex-Militares Membros da Quantidade
cooperativa Município Cultivo (Ha) Ex-Fapla Ex-Fala Comunidade de Tractores
1 Agostinho Materno Matala 60 14 1 33 1
TOTAL 60 14 1 33 1

QUADRO 11: INDICADOR DE FORMAÇÃO E INICIATIVAS

NÚMERO DE
TIPO DE FORMAÇÃO
FORMADOS
SOIK 18
AGROPRODESI 33
MYCOOP 25
EMPREENDEDORISMO 68
ADMINISTRAÇÃO 82
CONTABILIDADE BASICA 46
EDUCAÇÃO FISCAL E CIDADANIA 42

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Com o intuito de se prestar maior apoio na divulgação, escoamento da produção e celebração
de contratos de compra futura, o Ministério da Economia e Planeamento adoptou a estratégia
Nacional na criação dos Agentes Munipais de Apoio a Produção (AMAP), que têm feito o
registo e cadastramento dos produtores e seus produtos em todos os município PPN. A
Província da Huíla resgistou até Janeiro de 2022 um total de 9.234 produtores, sendo o
município de Chipindo com o maior número de registos.

GRÁFICO 12: PRODUTORES CADASTRADOS E DIVULGADOS NO PORTAL DA


PRODUÇÃO NACIONAL (PPN)
Produtores Cadastrados no PPN
9234

2134 2082
983 881 656 500 397 349 280 226 144 137 140 51

Dos produtores cadastrados no PPN (Portal de divulgação da Produção Nacional), destacam-se


os seguintes produtos:
 Milho
 Massango
 Batata rena
 Cebola

7. MONITORIA E EMPREGABILIDADE

7.1. Situação do Emprego (Taxa De Desemprego E Empregabilidade Jovem)


Segundo dados do INE, a Província da Huíla tem uma população economicamente activa
estimada em 1.398.998 pessoas. Do estudo feito pelo INEFOP Huíla, constatou-se que, durante
o ano de 2021, sobre o tema em questão, a oferta de emprego pelas empresas sedeadas nesta
circunscrição territorial, atende apenas 38,92% (1383) para um universo de procura de (3.553).
Isto constitui ainda uma grande preocupação, especialmente para com a população jovem que
constitui a maior parte da sociedade huilana. Nesta perspectiva, o INEFOP Huíla no âmbito das
suas competências formou 6 693 em diversas especialidades. A formação tem sido acompanhada com
a entrega de vários Kits, o que tem permitido aos jovens a criação do auto-emprego e com isso o
surgimento de mais postos de trabalho.
20
QUADRO 12: INDICADORES DE DISTRIBUIÇÃO DE FERRAMENTAS DE TRABALHO POR MUNICÍPIOS
N/O MUNICÍPIOS Nº DE ACTIVOS MATRICULADOS Nº DE ACTIVOS FORMADOS
1 LUBANGO 3 388 3 212
2 GAMBOS 342 273
3 QUILENGUES 359 286
4 CACULA 181 171
5 CACONDA 446 446
6 CALUQUEMBE 442 442
7 MATALA 680 680
8 CHICOMBA 401 290
9 CHIPINDO 526 315
10 JAMBA 387 150
11 KUVANGO 523 206
12 HUMPATA 250 222
13 QUIPUNGO - -
14 CHIBIA - -
TOTAL GERAL 7 925 6 693*

QUADRO 13: INDICADOR GERAL DOS KITS DE FERRAMENTAS DE TRABALHO


RECEBIDOS E DISTRIBUIDOS/ ENTREGUES POR ESPECIALIDADE
POSTOS DE
Nº DE
N/O MUNICÍPIOS/PROVÍNCIA Nº DE KITS Nº DE EPI TRABALHO
BENEFICIÁRIOS
CRIADOS
1 Lubango 211 211 211 633
2 Caconda 27 27 27 92
3 Caluquembe 35 35 35 100
4 Chicomba 18 18 18 37
5 Chipindo 17 17 17 32
6 Matala 30 30 30 57
7 Quilengues 30 30 30 77
8 Gambos 25 25 25 48
9 Cacula 40 40 40 96
10 Jamba 17 17 17 40
11 Kuvango 17 17 17 42
12 Humpata 17 17 17 39
13 Chibia - - - -
14 Quipungo - - - -
TOTAL GERAL 484 484 484 1 293

21
QUADRO 14: INDICADOR DE KITS DE FERRAMENTAS DE TRABALHO RECEBIDOS E
DISTRIBUIDOS/ ENTREGUES POR ESPECIALIDADES

Nº DE KITS
Nº DE KITS
N/O Especialidades STOCK DISTRIBUIDOS/
Recebidos
ENTREGUES
1 Agricultura 59 0 59
2 Canalizador 50 0 50
3 Carpintaria 40 0 40
4 Electricidade 32 0 32
5 Jardineiro 25 0 25
6 Ladrilhador 25 0 25
7 Pedreiro 30 0 30
8 Pintor 22 0 22
9 Serralheiro 38 0 38
10 Soldador 29 0 29
11 Manicure e Pedicure e Unhas de Gel 25 0 25
12 Pastelaria/Cozinha 30 0 30
13 Costureira 29 0 29
14 Barbeiro 22 0 22
15 Cabeleireira 24 0 24
16 Mecânica 1 0 1
17 Moagem 1 0 1
18 Recauchutagem 2 0 2
TOTAL GERAL 484 484 484

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DESAFIOS DO SECTOR

 Melhorar a qualidade de abastecimento de energia eléctrica aos principais centros de


produção industrial, bem como a electrificação das indústrias extractiva local (pedreiras)
para aumento da capacidade produtiva e de exportação;
 Identificar formas alternativas de financiamento para o sector do turismo e serviços.
 Melhorar as ferramentas tecnológicas que permitam fortalecer a articulação entre
produtores e serviços;
 Dar Continuidade os processos de formação técnico-profissional para estimular o auto-
emprego;
 Melhorar em articulação com a AGT as alternativas correctivas sobre reclamações das
políticas da receita tributária;
 Fortalecer a proximidade entre os bancos comerciais e o empresariado local;
 Estimular o surgimento e desenvolvimento das pequenas indústrias artesanais para diminuir
as perdas pós-colheita;
 Registar no Portal da Produção Nacional (PPN) pelo menos 11.000 produtores até
Dezembro de 2022;
 Dinamizar o comércio rural para o aumento do escoamento da produção nacional;
 Construção e manutenção de represas, barragens e canais de irrigação para resolução dos
problemas de falta de água;

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