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Discentes: Docentes:
- Nhantumbo, Gonçalves Vasco Regente: Prof. Doutor Zacaria Clilengue, PhD
- Soniva, André João da Silva Assistente: Engº. Chissano
- Ndaluza, Maria Ângela Fernando Monitor: Stélio Matavel
- Titoce, Eliseu Isaías
- Nhalugume, Edson Carlos
Lista de Tabelas iv
1 Introdução 1
2 Objectivos 2
2.1 Gerais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
2.2 Específicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
4 Resumo Teórico 4
4.1 Noções gerais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
6 Procedimentos experimentais 10
7 Resultados Experimentais 11
7.1 Ensaio de auto-frenagem com motor de CC . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
8 Tratamento de dados 12
8.1 Motor cc . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
i
9 Resultados obtidos 13
9.1 Motor CC . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
10 Conclusão 16
11 Referencias Bibliograficas 17
ii
Lista de Figuras
1 Esquema cinemático de acoplamento de um motor com um mecanismo impulsado 7
iii
Lista de Tabelas
1 Controle de velocidade do motor de CC através da variação da tensão . . . . . 11
iv
1 Introdução
Se chama regime transitório de um accionamento electríco ao regime de trabalho ao passar de
um estado estacionário do accionamento para outro, quando variam a velocidade, o binário e a
corrente. Tais causas do surgimento dos regimes transitórios nos accionamentos eléctrico são a
variação da carga ralaccionada ao processo de produção ou a influência no accionamento que
se exerce durate a sua manobra, isto é, a realização do arranque, frenagem, inversão da marcha,
etc. Os regimes transitórios nos accionamentos em questão podem surgir também como resul-
tado de avarias ou alteração das condições normais de fornecimento de energia eléctrica (por
exemplo, a variação da tensão ou frequência da rede, a assimetria da tensão, etc.).
O estudo dos regimes transitórios do accionamento eléctrico tem uma grande importância prá-
tica. A correcta escolha da potência dos motores eléctricos, a selecção devida dos aparelhos e o
cálculo de circuitos (esquemas) de comando, a diminuição de gasto de energia eléctrica durante
o arranque e frenagem se baseam no conhecimento dos regimes transitórios dos accionamentos
eléctricos.
1
A magnitude do gasto de energia durante o arranque e frenagem tem uma importância parti-
cularmente substancial para os accionamentos que se devem por em marcha com frequência.
Portanto, ao calcular os regimes transitórios , é coveniente escolher os parâmetros economica-
mente vantajosos do accionamento e diminuir o gasto de energia durante os regimes de arranque
e frenagem. Os regimes transitórios em um accionamento eléctrico se caracterizam pelos fenó-
menos transitórios mecânicos, electromagnéticos e térmicos que actuam simutaneamente e que
estão reciprocamente vinculados entre si.
Os regimes transitórios dos accionamentos eléctricos vão vinculados com a dinâmica do tra-
balho do motor eléctrico e do mecanismo de produção. Por isso, surge a necessidade de tomar
em consideração as referências fundamentais no campo da dinâmica do accionamento eléctrico.
2 Objectivos
2.1 Gerais
Verificar experimentalmente o comportamento mecânico das máquinas eléctricas rotati-
vas (caso especifico: motores de CC e CA);
2.2 Especícos
Determinar experimentalmente o momento de Inércia de uma máquina de corrente contí-
nua e de uma máquina de corrente alternada pelo método de autofrenagem.
2
3 Material Utilizado na realização da experiência
1 Motor assíncrono de indução trifásica;
Conectores;
Relógio;
Tacómetro;
Voltimetros;
Amperimetros;
Auto transformador de CA
Rectificador
3
4 Resumo Teórico
4.1 Noções gerais
A determinação esperimental do memento de inércia de uma máquina de corrente alternada
e uma de corrente continua, basea-se na utiliação da energia cinética acumulada nas partes
giratórias da máquina (motor).
ω2
A=J· (4.1)
2
Donde:
2A
J= (4.2)
ω2
Essa energia pode ser determinada através das perdas mecânicas. No regime de autofrenagen,
a energia cinética transforma-se em energia de perdas mecânicas. Conhecendo a dependencia
Pmec = f (t), determina-se A: Z ta
A= ∆Pmec dt (4.3)
0
As perdas mecânicas para cada velocidade podem ser determinadas usando-se a expressão:
∆Pmec = Pel − ∆Pel em que Pel = U I e ∆Pel = I 2 Ra em que Pel é a potência consumida da
rede pelo motor funcionando no regime de marcha em vazio e ∆Pel são as perdas caloríficas no
induzido.
dv
F − Fres = m (N ) (4.4)
dt
4
Analogamente, a equação de equilíbrio dos momentos (binários) para o movimento de rotação
(equa,cão do movimento dum accionamento eléctrico) tem a seguinte forma:
dω
M − Mres = J (N · m) (4.5)
dt
A equação (4.5) estabelece que o momento de rotação M desenvolvido pelo motor se equilibra
dω
pelo momento de resistência Mres e o momento de inércia dinâmico J .
dt
Nas equações (4.4) e (4.5) há que aceitar que a massa do corpo m e respectivamente o momento
de inércia do accionamento J são constantes, o que é válido para um número considerável de
mecanismos de produção.
O valor de catálogo de GD2 se deve dividir por quatro para obter J em unidades do Sistema
Internacional.
5
dω
Quando M > Mres =⇒ > 0, isto é, tem lugar a aceleração do accionamento.
dt
dω
Quando M < Mres =⇒ < 0, isto é, tem lugar a desaceleração do accionamento (é
dt
evidente que a desaceleração do accionamento pode ter lugar também no caso do valor
negative do binário do motor; Como foi indicado anteriormente, o binário resulta em
negativo no regime de frenagem).
dω
Quando M = Mres =⇒ = 0, neste caso o accionamento trabalha em regime perma-
dt
nente.
Na segunda categoria entram os momentos pela força de gravidade, assim como a tracção,
comprensão, torção de corpos elásticos. Estes binários são podem ser chamados potenciais, já
que estão relaccionados com a variação da energia potencial de diferentes elementos do accio-
namento.
6
A redução dos binários resistentes de um eixo de rotação ao outro pode realizer-se a base do
balanço energético do Sistema. Neste caso, as perdas de potência nas transmissões intermédias
se tomam em consideração, introduzindo nos cálculos o respectivo rendimento (ηtr ) .
sado
No caso que haja várias transmissões entre o motor e o mecanismo como mostra a figura 1, com
relação de transmissões i1 , i2 · · · , in e com os coeficientes de rendimento ηtr1 , ηtr2 , · · · , ηtrn , o
binário de resistência reduizdo ao veio do motor se define pela seguinte fórmula:
1 1
Mres = Mres,mec · · (4.11)
i1 · i2 · · · in ηtr1 · ηtr2 · · · ηtrn
7
A redução dos momentos de inércia a um eixo de rotação está baseada em que a magnitude
da margem sumária de energia cinética das partes que se movem do accionamento referida a
um eixo, é invariável. A presença das partes giratórias que possuem os momentos de inércia
J1 , J2 , · · · , Jn e as velocidades ω1 , ω2 , · · · , ωn , como mostra a figura 1 se podem substituir sua
acção dinâmicaa pela acção de um momento de inércia reduzido, por exemplo, a velocidade de
rotação do veio do motor. Neste caso se pode escrever:
2
ωm ω2 ω2 ω2 ω2
J· = Jm · m + J1 · 1 + J2 · 2 + · · · + Jn · n (4.12)
2 2 2 2 2
de rotação.
Frequentemente, nas máquinas operadoras um dos seus elementos realiza o movimento de ro-
tação, ou tempo que o outro, o de translação. A necessidade de reduzir o movimento de avanço
ao de rotação surge nos mecanismos como, por exemplo, o elevador, como mostra a figura 2, a
grua, uma capiladora, etc.
A redução das forças de resistência se realiza das condições do balanço energético anologa-
mente a redução dos binários.
8
Se a velocidade do movimento de translação é v, m/s no tempo em que a velocadade angu-
lar de rotação do veio do motor ωm (rad/s), teremos que:
1
Fr,mec · v · = Mres · ωm (4.14)
ηtr
Fr,mec · v
Mres = (4.15)
ωm · ηtr
9
5 Dados de chapas de características das máquinas
Auto-Transformador
S = 10.4 KVA
380/0 − 500 V I = 15, 8/12 A
f = 50/60 Hz
Motor Assíncrono
U = 220/380 V ∆/Y Rotor
I = 28/16.3 A ∆/Y U = 158 V
n = 1425 rpm I = 30 A
P = 7, 5KW
cos φ = 0.82
6 Procedimentos experimentais
1º Passo: Fez-se a ligação do esquema de ensaio do motor assíncrono acoplado ao gerador de
CC e em simultâneo fez-se a ligação do auto-transformador que alimenta o motor;
10
terior;
3º Passo: Faz-se a ligação do motor de CC que irá funcionar em vazio pois o gerador a este
acoplado não será excitado;
7 Resultados Experimentais
7.1 Ensaio de auto-frenagem com motor de CC
Montou-se o esquema para o ensaio, fez-se a variação da tensão de alimentação do motor au-
xiliar através do auto-transformador e fez-se a medição da tensão de alimentação, a corrente
do induzido e a velocidade de rotação da máquina onde se obteve os resultados mostrados na
Tabela 1:
11
7.2 Ensaio de auto-frenagem de motor assíncrono
Montou-se o esquema para o ensaio, fez-se a variação da tensão de alimentação do motor atra-
vés do auto-transformador e fez-se a medição da tensão de alimentação, a corrente do induzido
e a velocidade de rotação da máquina onde se obteve os resultados dados na Tabela 3.
8 Tratamento de dados
8.1 Motor cc
Mediu-se a resistência da armadura (Ra) com auxilio do multímetro e obteve-se 0.8 Ω .
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8.2 Motor assíncrono
Mediu-se a resistência da armadura (Ra) com auxílio do multímetro e obteve-se 0.8 Ω.
√
Perdas totais: P el = 3 · U · I · cos φ
cos φ = 0.82 Perdas ohmicas: ∆P el = 3I 2 · Ra
Perdas mecânicas: P mec = P el − ∆P el
9 Resultados obtidos
9.1 Motor CC
A tabela 5, mostra os resultados das perdas totais, mecânicas e ohmicas do motor de CC.
2A
J= (9.1)
ω2
Onde:
ω = 0.105n (9.2)
J1 + J2 + J3 + · · · + Jn
J= (9.3)
n
13
Tabela 6: Momentos de inércia instantâneos do motor de CC devido a variação da Poténcia
De acordo com a equação (9.3), o valor médio do momento de inércia será J = 0.413 kg · m2 .
crono
2A
J= (9.4)
ω2
Onde:
ω = 0.105n (9.5)
J1 + J2 + J3 + · · · + Jn
J= (9.6)
n
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Tabela 8: Momentos de inércia instantâneos do motor assíncrono devido a variação da
Potencia
∆Pmec (W) 322.96 86.2571 32.3584 21.5643 53.3707
De acordo com a equação (9.6), o valor médio do momento de inércia será J = 0.1137 kg ·m2 .
15
10 Conclusão
Dos resultados obtidos experimentalmente conclui-se que as perdas nas máquinas rotativas são
maiores no arranque destes, isto acontece devido a elevadas correntes no arranque que podem
ser 4 a 8 vezes maior que a corrente nominal.
Devido ao mau estado dos amperímetros, os valores obtidos não foi possível obter satisfato-
riamente os resultados, mas de uma forma proporcional estão apresentados os resultados acima
dados.
Quanto maior for a duração do processo de autofrenagem, a área de trabalho dada pela equação
da energia cinética torna-se maior também.
As perdas mecânicas são tanto maiores quanto maior for a tensão e a duração do processo
de auto-frenagem.
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11 Referencias Bibliogracas
1. Guião do trabalho laboratorial 1.
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