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FUNDAMENTOS HISTÓRICOS
a dado momento da peça:
BARTOLO DE SASSOFERATO (1314 - 1357) conclusão de que a forma do contrato deve ser regulado
pelo estatuto do lugar onde foi celebrado e a forma do
processo deverá sê-lo pelo ius fori; quanto à questão de
fundo apresenta uma nova subdivisão entre:
- consequências previsíveis (naturais) ao tempo
da celebração do contrato e consequências
imprevisíveis (supervenientes) quando da sua
celebração e conclui: as consequências presiveis
ficam sujeitas às regras do lugar onde o
contrato foi celebrado e as ultimas
(imprevisiveis), pelo direito do local onde o
contrato deva ser executado.
ESCOLA ESTATUTÁRIA ITALIANA
ESCOLA ESTATUTÁRIA FRANCESA
Questionou a doutrina da “sucessão universal – a
sucessão ou devia apenas ser governada apenas por uma
única lei, isto é pela lei de um único país” Defendia que
se o de cujus deixar bens imoveis em vários países, o
Bertrand D’Argentré (1519 – 1590) direito de cada um destes países deveria ser aplicado
respectivamente a cada imóvel lá situado e de igual modo
a lei aplicável à capacidade dos herdeiros deveria ser
aquela que governasse o seu respectivo estatuto pessoal e
não a “sucessão universal”
TRES PRINCIPIOS:
O sistema de direito de um Estado
opera nos limites territoriais deste
Estado e está vinculado a todas as
matérias, mas não além desses limites;
ESCOLA ESTATUTÁRIA HOLANDESA
Os assuntos de Estado são todos
aqueles encontrados dentro dos limites
territoriais do Estado, sejam
permanentes ou temporários;
ULRIC HUBER (1636 – 1694) A soberania dos Estados actua a partir
da “cortesia” e da “reciprocidade” isto
é, o direito de um povo, após ter sido
aplicado dentro dos limites de outro
território, retém a sua força, desde que
não prejudique os direitos daquela
soberania onde foi aplicado.
O direito de cada Estado reina nos limites do seu
território e rege todos os súbditos, mas além não tem
força nenhuma;