Explorar E-books
Categorias
Explorar Audiolivros
Categorias
Explorar Revistas
Categorias
Explorar Documentos
Categorias
Art. 2º A Lei nº 8.429, de 2 de junho de 1992, passa a vigorar com as seguintes alterações:
"Art. 1º O sistema de responsabilização por atos de improbidade administrativa tutelará a probidade
na organização do Estado e no exercício de suas funções, como forma de assegurar a integridade do
patrimônio público e social, nos termos desta Lei.
(...)
§ 2º Considera-se dolo a vontade livre e consciente de alcançar o resultado ilícito tipificado nos
arts. 9º, 10 e 11 desta Lei, não bastando a voluntariedade do agente.
Com as mudanças na Lei de Improbidade Administrativa introduzidas pela Lei n. 14.230/21, para a
condenação de agentes públicos, será exigida a comprovação de dolo, ou seja, da intenção de
cometer a irregularidade. A seu ver, essa alteração do legislador foi vantajosa para a apuração da
improbidade administrativa, colaborando com o combate à corrupção? Comente a respeito.
"Desse modo, a Lei de Improbidade Administrativa deixa de prever punição para atos culposos de
improbidade, praticados sem a intenção de cometer o ilícito", explicou a Secretaria-Geral da
Presidência em nota.
"Por fim, a sanção presidencial visa atualizar as regras da Lei de Improbidade Administrativa, de
modo a promover a probidade na organização do Estado e no exercício de suas funções, assim
como a integridade do patrimônio público e social", explicou a secretaria presidencial.
(criticável)
- o que era útil, de certa medida, porque nos casos de improbidade administrativa por
chefes do executivo, por exemplo, tem-se que o seu grau de culpabilidade é muito maior do que um
estagiário – uma vez que nele foi depositada a confiança de um povo (trata-se de cargo eletivo) para
a correta administração de bens, obras, serviços e recursos públicos.
- citar exemplos do caderno – quem deixa de obedecer planejamentos/deixa de fazê-lo, falta com a
eficiência pública e, consequentemente, deixa de executar o ato/serviço/obra planejada.
A principal alteração do texto é a exigência de dolo (intenção) para que os agentes públicos sejam
responsabilizados. Danos causados por imprudência, imperícia ou negligência não podem mais ser
configurados como improbidade.
- por se tratar de um servidor público, tem-se que seus atos desenvolvidos no âmbito da AP são
derivados única e exclusivamente ao interesse público. Logo, como não culpabilizar quem agiu com
a pretensão de obter benefício próprio (voluntariedade) e sem considerar os ditames, regras e
princípios da função que exerce? A reforma da Lei nada mais faz do que dificultar a culpabilização
dos “peixes grandes”, nas ações de crimes de colarinho branco, como, no caso, a improbidade
administrativa – sobretudo ao se considerar a tamanha responsabilidade e leque de possibilidades,
oportunidades e brechas que esses servidores detêm.