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1 Nehme Engenharia Ltda.

Fone: (54) 99142.1586 - e-mail: nehme.consultorias@gmail.com

Laudo Técnico de Equipamento


Avaliação Sistema de Segurança

Equipamento: Serra Fita Vertical


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IDENTIFICAÇAO DA EMPRESA

IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA
Razão Social Hidro Jet Equipamentos Hidráulicos Ltda
CNPJ 90952052/0002-31
Acompanhante da visita Tânia e Alexandro e João
Endereço Rua João Paris, 940
Bairro Bairro Sarandi
Município Porto Alegre – RS
CEP 91160-440
Telefone (51) 99953-7071
Razão Social Hidro Jet Equipamentos Hidráulicos Ltda
CNPJ 90952052/0002-31
Acompanhante da visita Tânia e Alexandro e João
Endereço Rua João Paris, 940
Bairro Bairro Sarandi

AVALIADORES RESPONSÁVEIS

Nome Eng. Marcelo Carlotto Nehme


Registro CREA 56.851 D
Endereço Av. Júlio de Castilhos 4146
Cidade Caxias do Sul – RS
Telefones Comercial: 3223.3324 – 9142-1586
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Conteúdo
EQUIPAMENTO............................................................................................................................................ 4

FABRICANTE ................................................................................................................................................ 4

CATEGORIZAÇÃO DA MÁQUINA ......................................................................................................... 5

Ponto de partida ......................................................................................................................................... 5

REFERENCIAS NORMATIVAS ............................................................................................................... 7

AVALIAÇÃO DE RISCO.............................................................................................................................. 8

1.1 CATEGORIZAÇÃO DA MÁQUINA ......................................................................... 8

EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA A SEREM INSTALADOS ................................................... 9

1.2 Dispositivo de parada de emergência .............................................................. 9

1.3 Botão Reset ................................................................................................................. 10

Sensores de Segurança ..........................................................................................................................11

1.4 Sensor ótico de segurança................................................................................... 11

QUADRO DE COMANDO ........................................................................................................................16

1.5 Relés de segurança ................................................................................................. 16

1.6 Contatoras de Segurança ..................................................................................... 17

ESQUEMA ELÉTRICO DAS LIGAÇÕES DOS BOTÕES DE EMERGÊNCIA E SENSORES


DE SEGURANÇA........................................................................... Erro! Indicador não definido.

CHAVE GERAL ............................................................................................................................................18

PROTEÇÕES FÍSICAS ...............................................................................................................................19

1.7 Fixação da tampa de proteção........................................................................... 19


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EQUIPAMENTO

FABRICANTE ACERBI
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CATEGORIZAÇÃO DA MÁQUINA

Para que haja a adequação do maquinário conforme NR-12, nesta etapa será
aplicada a NBR 14153, como a forma de classificação de máquinas e equipamentos.
Serão determinadas as categorias de segurança necessárias para cada equipamento,
intituladas B, C1, C2, C3, C4 que determinam o nível de segurança da máquina. Esta
categorização é parte indispensável de uma adequação dos sistemas de segurança
para que se estabeleça a conformidade com a legislação.

O processo de categorização se dá conforme análise abaixo:

Ponto de partida
S – Gravidade da lesão risco grave – esmagamento e cortes de profundidade =
S2 - lesão grave, irreversível ou morte
F – Frequência e / ou duração da exposição ao perigo trabalho frequente e
contínuo, área de risco aberta = F2 - frequente ou até contínuo
P – Possibilidade de se evitar o perigo (sem os equipamentos de segurança) no
momento do acidente é – Sob determinadas condições P1

Categoria de risco identificada – C3


Determina o tipo de controle e componentes de segurança a utilizar.

Descrição dos equipamentos a serem utilizados em máquinas e


equipamentos classificados como Categoria 3
Devem ser aplicados os requisitos da categoria B, o uso de princípios comprovados
de segurança e os requisitos desta subseção.
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Partes de sistemas de comando relacionadas à segurança, de categoria 3/4, devem


ser projetadas de tal forma que:
- Uma falha isolada em qualquer dessas partes relacionadas à segurança não leve à
perda das funções de segurança, e
- A falha isolada é detectada antes ou durante a próxima atuação sobre a função de
segurança, como, por exemplo, imediatamente, ao ligar o comando, ao final do ciclo
de operação da máquina. Se essa detecção não for possível, o acúmulo de defeitos
não deve levar à perda das funções de segurança.

Se a detecção de certos defeitos não for possível ao menos durante a verificação


seguinte à ocorrência do defeito, por razões de tecnologia ou engenharia de
circuitos, a ocorrência de defeitos posteriores deve ser admitida. Nessa situação, o
acúmulo de defeitos não deve levar à perda das funções de segurança.

A revisão de defeitos pode ser suspensa, quando a probabilidade de ocorrência de


defeitos posteriores, for considerada como sendo suficientemente baixa. Nesse caso,
o número de defeitos, em combinação, que precisam ser levados em consideração,
dependerá da tecnologia, estrutura e aplicação, mas deve ser suficiente para atingir
o critério de detecção.
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REFERENCIAS NORMATIVAS
NR 12 Máquinas e Equipamentos.
NBR 13928 Requisitos gerais para o projeto e construção (fixas e móveis).
NBR 13929 Dispositivos de intertravamento associados a proteções – Princípios
para projeto e seleção.
NBR NM 213/1 e 2 Conceitos Fundamentais, princípios gerais de projeto.
NBR 14009 Princípios para apreciação de riscos.
NBR 14153 Partes de sistemas de comando relacionadas à segurança – Princípios
gerais para projeto.
NBR NM-ISO 13853 Segurança de máquinas - Distâncias seguras para impedir o
acesso a zonas de perigo pelos membros inferiores.
NBR NM-ISO 13852 Distâncias de segurança para impedir o acesso a zonas de
perigo pelos membros superiores.
NBR NM-ISO 13854 Folgas mínimas para evitar esmagamento de partes do corpo
humano
NBR 13759 Equipamentos de parada de emergência – Aspectos funcionais –
Princípios para projeto.
NBR NM 272 Requisitos gerais para o projeto e construção de proteções fixas e
móveis.
NBR NM 273 Dispositivos de intertravamento associados a proteções – princípios
para projeto e seleção.
NBR 14154 Prevenção de partida inesperada.
NBR 5410 Instalações elétricas de baixa tensão.
EN 60204-1 Electrical equipment of machines – part 1- General requirements
NBR 13862 Transportadores contínuos Requisitos de segurança para o projeto.
NBR 13759 Equipamentos de parada de emergência, aspectos funcionais,
princípios para projetos.
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AVALIAÇÃO DE RISCO
1.1 CATEGORIZAÇÃO DA MÁQUINA
Seguindo a Categorização apresentada no item 5, temos:
Severidade da Lesão:
S1 – Lesão Leve
S2 – Lesão Grave, irreversível ou Morte

Frequência de Exposição:
F1 – Raro até as Vezes
F2 – Frequente até contínuo

Possibilidade de evitar o perigo:


P1 – Sob determinadas condições
P2 – Pouco provável

Cruzando as informações com a tabela fornecida pela NBR 14153, podemos assumir
que a categoria da máquina utilizada é C3.

- Proteções Coletivas
- Botão de Emergência
- Sensores magnético ou indutivos para partes móveis
- Mesa móvel para corte
- Bimanual para acionamento
- Sistema de proteção automática para proteção da serra no fim de curso.
- Acionamento pedal homem morto.
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EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA A SEREM INSTALADOS

1.2 Dispositivo de parada de emergência


- Instalado junto ao painel frontal próximo a área de risco e/ou próximo a máquina
junto ao operador.

Botão de Emergência

O botão de emergência é interligado a um painel com relé de segurança e contator


de segurança em circuito elétrico categoria 3 ou 4, atendendo aos itens da legislação:
“As máquinas e equipamentos devem dispor de dispositivos de parada de
emergência, que garantam a interrupção imediata do movimento da máquina ou
equipamento, conforme a NBR 13759”.

Conforme a NR 12
12.24. Os dispositivos de partida, acionamento e parada das máquinas devem ser
projetados, selecionados e instalados de modo que:
a) não se localizem em suas zonas perigosas;
b) possam ser acionados ou desligados em caso de emergência por outra pessoa que
não seja o operador;
c) impeçam acionamento ou desligamento involuntário pelo operador ou por
qualquer outra forma acidental;
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d) não acarretem riscos adicionais; e


e) não possam ser burlados.

Botão de emergência duplo contato com contatos auto monitorados de


código Botão de Emergência Gira para Soltar CSW-BESG (WEG) ou similar ,
supervisionado por um relé de segurança.
Atende a norma EN60947-5-1 contato N.F com ruptura positiva, capacidade
dos contatos AC-15: 10A 110VAC ou 5A 220VAC – diâmetro do acionador: 40 mm
*Empurra - Trava / Gira - Destrava
Referência - Botão de emergência duplo canal instalado no painel

Botão de Emergência - Fig. 1

1.3 Botão Reset


Botão reset: Corpo plástico antichama, atende a norma EN60947-5-1, contato
N.F com ruptura positiva, capacidade dos contatos AC-15: 10A 110VAC ou 5A
220VAC, iluminação com LED de alto brilho.
Deverá ser atuado toda vez que for acionado o botão de emergência,
reposicionando a máquina para posição inicial.
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Botão reset

Botão reset instalado no comando da máquina e junto ao pedal homem morto

Sensores de Segurança
1.4 Sensor de segurança magnético ou indutivo
Magnético
Os sensores magnéticos foram idealizados para detectar
campo magnético, gerado por um imã permanente (ou até por um eletroímã). A
frente do sensor possui um componente eletrônico sensível ao campo magnético,
que se excitado por um ímã, altera sua característica gerando um sinal para o estágio
de saída do sensor.
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Indutivo

Os sensores indutivos são dispositivos capazes de detectar a presença de


objetos metálicos a distâncias curtas. COMPOSIÇÃO: Os sensores indutivos são
compostos por um núcleo de ferrite, envolvido por uma bobina. Esse núcleo cria
um campo magnético de alta frequência que identificará quando o metal estiver
próximo.

Deverá ser instalado na parte frontal da máquina com a intensão de cortar o


movimento da mesma se for invadida a área de risco junto a colocação da serra.

Protege a parte superior e inferior dos volantes de fixação da serra.

Sensor já existente que deve ser verificado o seu funcionamento


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Proteção da lamina da serra.

Essa deverápossibilitar o ajuste conforme a altura da peça a ser cortada e devera


ser protegida a sua abertur por sensor de segurnça. Esse materila não esta
instalado.

No final do curso de corte na soltura dos acionadores do bimanual, ou no


acionamento de emergência, deverá ocorre a proteção integral da serra fita.
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PEDALEIRA 3 ESTÁGISO (homem morto)

Lógica de funcionamento: O pedal de segurança, possui uma capa protetora para


evitar acionamentos involuntários em conjunto com a lingueta, e possui 3 estágios
de acionamento e blocos de contatos automonitorados, sendo:
- 1º estágio: Pedal em repouso, nesta condição a lingueta bloqueia o acionamento
e todos os contatos permanecem na posição de repouso. Após acionamento do 2º
estágio que seria a posição normal de trabalho esta posição (1º estágio) pode ser
configurada no sistema em qual esteja interligada para ser uma posição de estado
de emergência.
- 2º estágio: Necessário acionar a lingueta de segurança e pressionar o pedal,
nesta condição o primeiro conjunto de contatos é acionado sendo 1NA e 1NF. O
Conjunto de contatos redundantes 2x (1NA e 1NF) permanece inalterado.
Liberando-se o pedal a condição volta para o 1º estágio.
- 3º estágio: Pedal acionado até a posição de emergência, isto poderia ocorrer caso
ocorra um esmagamento ou possível choque elétrico no qual o operador teria o
impulso nervoso em seu pé e o pedal seria pressionado com mais força e por
consequência atingindo o 3º estágio de emergência, nesta condição os contatos de
acionamento redundantes são acionados. Ou seja, o pedal deverá ser operado
normalmente no 2º estágio, caso ele retorne para o 1º é um caso de emergência, e
se pressionado até o 3º estágio também é um caso emergência que ocorreu,
devendo ser feita a parada do equipamento nestas condições adversas de
segurança.

Obs: Deverá ser solicitado que quando utilizar o terceiro estágio seja necessário
utilizar o reset da máquina para coloca-la novamente em ação.

(Já existe este sistema instalado no equipamento)


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MESA DESLIZANTE

Deverá ser instalado uma mesa deslizante com acionamento de bimanual para ir
de encontro a serra sem a presença da mão do operador.

Empurrador
Fixador de
peças

Bimanual

Mesa
Deslizante

DISPOSITIVO DE CORTE MÓVEL

Mesa com esferas na base para poder fixar a peça e fazer cortes curvos, com
proteção para mãos do funcionário.

Fixador de peças
Empurrador
Empurrador
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QUADRO DE COMANDO
1.5 Relés de segurança

Relé Segurança Controle 24 Vca/Vcc 3 Na + 1 Nf - CPAD – WEG ou


similar (Já instalado no quadro de comando do equipamento)

Adequado para avaliação de sinais dos interruptores óticos e botão de emergência


de segurança. Apropriado para o processamento de sinais energizados – cortinas ou
barreiras de luz de segurança, sensores de segurança e botões de emergência.

Adequado para o processamento de sinais de saída livres potencial, equipamentos


de parada de emergência, fins de curso e encravamento por solenóides.

Relé de segurança são usados para monitoramento de circuitos de paragem de


emergência em conformidade com a normas EN/ISO13850 e EN / IEC 60204-1 e
também satisfazer os requisitos para o monitoramento elétrico de interruptores em
dispositivos de proteção em conformidade com a norma EN 1088/ISO14119. Eles
fornecem proteção tanto para o operador de máquina como para o movimento de
imediato da máquina. Para auxiliar o diagnóstico, os módulos possuem LEDs que
fornecem informações sobre o status do circuito de monitoramento.
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1.6 Contatoras de Segurança


Referência - Contatoras: CONTATORAS P/ REDUNDÂNCIA

Contator de Segurança Weg CWBS 24VCC 25A 2NA 2NF CWBS25 22 ou


similar (Já instalado no quadro de comando do equipamento)

As contatoras de segurança fornecem contatos guiados e ligados


mecanicamente positivamente, exigidos em circuitos de realimentação de
aplicações de segurança modernos. Os contatos auxiliares ligados mecanicamente
N.F. não mudara de estado quando o polo de alimentação solda.
Os relés de segurança acionam por sua vez as contatoras de força, desligando
assim em uma condição de emergência todos os acionamentos do motor do
dispositivo de furação. Para a volta de operação o é necessário o acionamento das
bombas e do botão de reset que se encontra ao conjunto do bimanual.
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CHAVE GERAL
A chave geral permite ativar e desativar o fornecimento de energia elétrica do
equipamento com total segurança, pois elimina o risco de contato de pessoas com
as partes energizadas, bem como protege o equipamento, desligando-se
automaticamente em caso de sobrecarga ou curtos-circuitos.

Chave Geral
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PROTEÇÕES FÍSICAS

1.7 Fixação da tampa de proteção


Sistema de proteção com fixação de parafusos para impedir a abertura
facilmente e dar tempo para que a máquina pare totalmente antes de se conseguir
se aproximar das áreas de risco do equipamento.

Parafusos

Parte traseira do equipamento


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Parafusos

Parte dianteira do equipamento

OBS: rever a instalação de todos os parafusos da proteção.

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