Você está na página 1de 1

A união dos cibersolitários

Não é novidade que o mundo está mudando com frequência e novas tecnologias estão
sendo inseridas em nossas vidas de forma rápida, principalmente com o advento da
pandemia do Corona vírus.

Além da pandemia o que tem incomodado algumas pessoas é a era da solidão


acompanhada que consiste na necessidade de estar online o tempo todo e com todos, por
outro lado, também vemos surgir gerações cada vez mais capacitadas para controlar essas
tecnologias e para lidar com os relacionamentos virtuais, visto que muito tem se falado das
Gerações Z e Alpha, no qual nasceram em um berço onde o notebook era só mais um
objeto comum dentro de casa e diversas crianças aprenderam a mexer no smartphone
antes mesmo de começarem a falar. Junto com esses comportamentos, podemos observar
novos costumes e culturas sendo praticadas na sociedade, tal como, mais agilidade e
produtividade no trabalho e nos estudos, maior relevância ao meio ambiente e
sustentabilidade, grande empatia para cuidados e causas animais e principalmente para
com grupos minoritários e direitos humanos.

Referente ao último ponto citado, podemos perceber a importância dada aos sentimentos
das pessoas, e isso nos leva a crer que os relacionamentos tanto pessoal e profissional,
serão mais saudáveis, independente dos formatos, já que essas pessoas valorizam o
respeito, confiança e autonomia muito mais do que as gerações passadas. Apesar das
críticas contra os cibersolitários, eles vivem uma incrível ironia, em decorrência de estarem
sempre conectados com a internet, eles estão mais unidos e próximos uns dos outros,
desfrutando ao máximo da tecnologia e tornando-a mais útil em nossas vidas, pois
pensemos em como era difícil nos comunicarmos antigamente, e em como a internet ajudou
e facilitou os namoros a distância, além do que é muito comum hoje em dia ver casamentos
serem formados a partir de sites e aplicativos de relacionamentos.

Então, se ainda existe alguém que não acredita que a tecnologia está ao nosso favor,
entenda que não há o que temer, e se mesmo após ler esse artigo você se encontra
resiliente a esse assunto, sinto muito dizer que você já está inserido nesse novo mundo.

Andrelly Fernanda.

Você também pode gostar