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AS TRÊS GRANDES RELIGIÕES MONOTEÍSTAS

JUDAÍSMO
As doze tribos de Israel têm sua origem descrita no livro Gênesis da Bíblia, livro este que teria
sido escrito por Moisés. As tribos recebem esta denominação por serem decorrentes do
nascimento dos doze filhos de Jacó (neto de Abraão e filho de Isaque), que teve um encontro
com Deus, vindo a ter seu nome trocado para Israel. Seus doze filhos se chamaram: Rubén,
Simeão, Levi, Judá, Dã, Naftali, Gade, Asser, Issacar, Zebulom, José e Benjamim. Apesar destes
nomes não corresponderem com exatidão aos das tribos, a origem de cada uma delas se deu
ao fato deles terem liderado tribos, nas suas regiões específicas.
Assim como os descendentes de Jacó ficaram conhecidos como o povo de Israel, os
descendentes de cada um de seus filhos se tornaram tribos com seus nomes. Quando
conquistaram a região, cada tribo recebeu uma porção da terra de Israel.
Após a saída do povo de Israel do Egito, Deus designou a separação da tribo de Levi para servi-
lo no sacerdócio, e justamente por terem esta missão não teriam um local específico na terra
prometida chamada Canaã. Então, em seu lugar e no lugar de José, que fora vendido como
escravo por seus irmãos, assumiram a condição de tribos, Efraim e Manasses, seus filhos.
A tribo de Judá se tornou a maior tribo de Israel e, mais tarde, um reino separado. O rei Davi e
seus descendentes eram da tribo de Judá e Deus prometeu que o Salvador viria dessa tribo
(Gênesis 49:10). Como descendente de Davi, Jesus era da tribo de Judá (Mateus 1:1).

Após a morte de Salomão as doze tribos se dividiram novamente e passaram a formar dois
reinos: um formado por Judá e Benjamim, chamado Reino do Sul ou Reino de Judá e teve
Jerusalém como capital; e outro formado pelas dez tribos restantes, chamado Reino do Norte
ou Reino de Israel, e Samaria foi sua capital. Em vista disso, os reinos do sul e do norte tiveram
seus próprios reis, chegando inclusive a ter alguns atritos, apresentando forte indício de
individualidade entre eles. Em 722 a. C, o reino do Norte foi devastado pelos assírios e a partir
daí deixou de ter significado político e religioso.
O reino do Sul foi conquistado pelos babilônios em 587 a.C. e grande parte da sua população
foi deportada para o exílio na Babilônia. Entretanto, em 539 a.C. os que desejavam voltar para
a
terra natal obtiveram permissão para isso, e daí em diante se tornaram conhecidos como
judeus.
Os principais preceitos estão em um livro de origem divina, a Torá ou a Lei Escrita, formada
por cinco livros, o Pentateuco. Outro livro sagrado, o Talmude reúne comentários sobre a Lei
Oral. Os judeus acreditam em um deus único que vai enviar um messias trazendo um uma vida
melhor para todos. Os judeus têm a convicção de ser o povo eleito.
A literatura sagrada judaica é composta por:
A Lei (Torá) — o Pentateuco, ou os cinco livros de Moisés
Os profetas (Neviim) — os livros históricos e proféticos
Os escritos (Ketuvim) — os demais livros

Usando as letras iniciais dessas três partes, temos o acrônimo Tenakh, que é o nome judaico
comum para a Bíblia, termo derivado do grego, com significado de livros.

ISLAMISMO
Crê na existência de Alá como o único e verdadeiro deus e em Muhamad
(Maomé) como seu profeta. O livro sagrado do islamismo é o Alcorão. Os
muçulmanos seguem cinco pilares fundamentais: 1- aceitar Alá como deus
único e verdadeiro e Muhumad como seu profeta; 2- orar cinco vezes ao dia
em direção à Meca -lugar sagrado para o islamismo; 3- Pagar o tributo, Zakat,
que corresponde a 2,5% do total de renda anual do muçulmano uma vez por
ano para caridade; 4- jejuar no mês de Ramadã, época em que comer, beber
e manter relações sexuais são atividades proibidas entre a alvorada e o
anoitecer e 5- fazer uma peregrinação à Meca, pelo menos uma vez na vida.
As mulheres devem andar cobertas para serem honradas e respeitadas.
Permite o divórcio para homens e mulheres e a poligamia (até quatro
mulheres) para os homens.

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