Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Sofismas (gr. sofisma): são raciocínios mediante os quais intencionalmente se quer defender algo falso e
confundir o contraditor.
Entimemas: são silogismos retóricos imperfeitos formal e logicamente, suas conclusões não decorrem
necessariamente de suas premissas. São pragmaticamente úteis quando o objetivo é persuadir sem a
exigência de uma rígida coerência lógica, ou quando esta não é possível, ou quando é estrategicamente
desejável (ADEODATO).
Erística (gr. erizein - batalhar): é a arte de discutir, mais precisamente, a arte de discutir de modo a
vencer, e isto per fas et per nefas (por meios lícitos ou ilícitos). De fato, é possível ter razão objetivamente
no que diz respeito à coisa mesma, e não tê-la aos olhos dos presentes ou inclusive aos próprios olhos
(SCHOPENHAUER).
O objetivo da erística é vencer uma discussão e não necessariamente descobrir a verdade de uma questão.
Sofisma ou sofismo:
(gr.) sofisma σόϕισμα, derivado de sofizestai σοϕίξεσϑαι
"fazer raciocínios capciosos“).
É um raciocínio, ou falácia, também chamado de refutação
aparente, refutação sofística e também de silogismo
aparente, ou silogismo sofístico, mediante os quais se quer
defender algo falso e confundir o contraditor.
Não se devem confundir os sofismas com os paralogismos:
os primeiros procedem da má fé, os segundos, da
ignorância. Isto é, não são intencionalmente produzidos
para enganar.
Para Aristóteles, qualquer falso silogismo era considerado
um paralogismo, pois contém obrigatoriamente uma
premissa ambígua.
Sofismas e falácias são raciocínios que pretendem demonstrar como verdadeiros
argumentos que são logicamente inválidos [Bastos]. Um sofisma é, assim, um erro
lógico, um defeito de lógica num argumento.
proflourencotorres@yahoo.com.br