Você está na página 1de 9

AO ILMO SENHOR SUPERINTENDENTE DA REGIONAL DO TRABALHO DA

CIDADE DE FORTALEZA/CEARÁ

Assunto: Apresentação de Defesa Administrativa

Referente Auto de Infração N.º: 21.763.077-4


Autuada/Razão Social: EDUCANDÁRIO VALDEMIR MARTINS DE MELO

EDUCANDÁRIO VALDEMIR MARTINS DE MELO, pessoa jurídica de direito pri-


vado, inscrita no CNPJ n.º 12460.143/0001-65, com sede na Rua 614, nº 240, 1ª Etapa
do Conjunto Ceará, CEP 60.531-570, Fortaleza/CE, neste ato, representada na forma
do seu Estatuto Social por sua Diretora, MADALENA MARTINS DE MELO, brasileira,
solteira, professora, portadora do RG 996130 SSP/CE, inscrita no CPF de n.º
102.566.363-20, VEM, com o devido respeito e acatamento à presença de Vossa Exce-
lência, apresentar DEFESA contra o AUTO DE INFRAÇÂO lavrado pelo Auditor Fiscal
do Trabalho, com o qual não se conforma, rogando pelo acolhimento da mesma.

DA TEMPESTIVIDADE

A presente Defesa escrita é no rigor da Legislação Trabalhista tempestiva em to-


dos os seus efeitos e pretensões haja vista os fatos abaixo narrados.

Para tanto importa mencionar que a requerente recebeu a notificação no dia


10/06/2019, iniciando-se a contagem do prazo no dia 11/06/2019 (art. 24, da Portaria nº
854/2015). Assim, por força da disposição normativa prevista no (art. 28 da Portaria
854/2019 – MTE) tem-se que o prazo para a interposição de defesa é de 10(dez) dias
AO ILMO SENHOR SUPERINTENDENTE DA REGIONAL DO TRABALHO DA
CIDADE DE FORTALEZA/CEARÁ

preconizados pela referida legislação. Nesse caso, verifica-se que o prazo fatal para a
interposição da presente defesa encerra-se na data de 21/06/2019.

Portanto, TEMPESTIVA a presente defesa protocolada neste data.

1. DOS FATOS

No dia 10 de junho de 2019, o Ministério da Economia, através da Subsecretaria


de Inspeção do Trabalho, realizou ação fiscalizadora no estabelecimento de ensino
EDUCANDÁRIO VALDEMIR MARTINS DE MELO, pessoa jurídica de direito privado,
inscrita regularmente no CNPJ nº 12460.143/0001-65, com sede na Rua 614, nº 240,
1ª Etapa, Conjunto Ceará, CEP 60.531-570, Fortaleza/Ceará.

Como consequência de tai fiscalização, foi elaborado o Auto de Infração nº


21.763.109-6, o qual aduz:

“(...) Deixar de efetuar, até o 5º (quinto) dia útil do mês subse-


quente ao vencido, o pagamento integral do salário mensal devido
ao empregado (...).”

Relatou ainda no histórico da infração que “em fiscalização na empresa acima


citada, ficou constatado que ela efetuou o pagamento do mês de março de 2018
do professor, Felipe Roger da Silva pessoa, após o quinto dia útil, efetuando o
pagamento só no dia 28 de abril de 2018, conforme contracheque e folha de pa-
gamento do mês de março de 2018 do referido empregado”.

Eis o que considera relevante destacar.

2. DOS FUNDAMENTOS JURÍDICOS


2.1. PRELIMINARMENTE
2.1.1. DA AUSÊNCIA DE PRAZO PARA A ADEQUAÇÃO DO ESTABELECIMENTO
FISCALIZADO

Nobre julgador, como se sabe tanto a fiscalização como a lavratura do Auto de


infração por parte do fiscal do MTE, consiste em um ato administrativo vinculado, já
AO ILMO SENHOR SUPERINTENDENTE DA REGIONAL DO TRABALHO DA
CIDADE DE FORTALEZA/CEARÁ

que a legislação que disciplina as atividades de fiscalização e aplicação de penalidades


dos órgãos responsáveis no tocante ao cumprimento das normas de proteção ao traba-
lho sequer confere uma possiblidade de escolha do agente público.

Assim, insta consignar que a norma regente preestabelece a conduta a ser ado-
tada que, na hipótese dos Autos, que deveria ser a concessão de prazo para a adequa -
ção de eventuais irregularidades, exigindo a dupla visita, nos termos da redação, a se-
guir transcritos, verbis:

Art. 627 - A fim de promover a instrução dos responsáveis no cumpri-


mento das leis de proteção do trabalho, a fiscalização deverá observar o
critério de dupla visita nos seguintes casos:
a) quando ocorrer promulgação ou expedição de novas leis, regulamen-
tos ou instruções ministeriais, sendo que, com relação exclusivamente a
esses atos, será feita apenas a instrução dos responsáveis;
E no presente caso a empresa fiscalizada pode ser enquadrada no item acima
tendo em vista que as recentes modificações na legislação trabalhista trouxeram uma
série de inovações que, ainda não foram totalmente compreendidas pela pessoa jurídi-
ca fiscalizada.

Nesse sentido colacionamos o julgado a seguir que trata sobre o tema, in litteris:

RECURSO ORDINÁRIO EMPRESARIAL. NULIDADE DE AUTOS DE


INFRAÇÃO. CONFIGURAÇÃO. SÃO INSUBSISTENTES OS AUTOS
DE INFRAÇÃO LAVRADOS SEM QUE O ÓRGÃO FISCALIZADOR TE-
NHA OPORTUNIZADO PRAZO PARA A ADEQUAÇÃO DO AMBIEN-
TE DE TRABALHO ÀS CONDIÇÕES PREVISTAS EM NORMATIVOS
DO MTE. HAVENDO NOS AUTOS LAUDO PERICIAL OFICIAL QUE
CONSTATOU QUE OS AJUSTES FORAM PROVIDENCIADOS, RES-
TANDO ATENDIDOS OS REQUISITOS DA NR-18. RECURSO PROVI-
DO. (TR – 19 – RO: 00012065820125190007
000120658.2012..5.19.0007, Relator: Marcelo Vieira). Data de Publica-
ção: 02/12/2016.

Portanto, considerando a ausência de prazo para a regularização do ambi-


ente de trabalho, requer o reconhecimento da nulidade do referido Auto de infra-
ção em epígrafe, com o seu posterior arquivamento.

2.2. DA NECESSIDADE DE DUPLA VISITA EM CASO DE FISCALIZAÇÃO DO MI-


NISTÉRIO DO TRABALHO
AO ILMO SENHOR SUPERINTENDENTE DA REGIONAL DO TRABALHO DA
CIDADE DE FORTALEZA/CEARÁ

Emérito julgador, como se pode observar na descrição do histórico do Auto de


infração supra, ficou constatado pelo agente fiscalizador que “em fiscalização na em-
presa acima citada, ficou constatado que ela efetuou o pagamento do mês de
março de 2018 do professor, Felipe Roger da Silva pessoa, após o quinto dia útil,
efetuando o pagamento só no dia 28 de abril de 2018, conforme contracheque e
folha de pagamento do mês de março de 2018 do referido empregado”.

Como se sabe é dever do Ministério do Trabalho e Emprego exercer a efetiva fis-


calização do cumprimento das normas de proteção ao trabalho, e poderá o agente de
inspeção lavrar o Auto de Infração, sob pena de responsabilidade administrativa, quan-
do verificar a existência de violação.

Entretanto, devemos apontar que o Auditor Fiscal deve observar o artigo 627 da
Consolidação das Leis do Trabalho e a Portaria Ministerial n. 3.158/71, artigo 4º. anexo
I, item 3, que dispõem que deverá ser observado o critério da “dupla visita” antes da
lavratura da multa administrativa.

Em sentido semelhante dispõe a lei Complementar nº 123/2006, no capítulo VI,


disciplina as relações de trabalho mantidas pelas microempresas e empresas de pe-
queno porte, dispondo o seu artigo 55, in verbis :

"Art. 55. A fiscalização, no que se refere aos aspectos trabalhistas, me-


trológico, sanitário, ambiental e de segurança, das microempresas e
empresas de pequeno porte deverá ter natureza prioritariamente orien-
tadora, quando a atividade ou situação, por sua natureza, comportar
grau
de risco compatível com esse procedimento.

§ 1º Será observado o critério de dupla visita para lavratura de au-


tos de infração, salvo quando for constatada infração por falta de regis-
tro de empregado ou anotação da Carteira de Trabalho e Previdência
Social – CTPS, ou, ainda, na ocorrência de reincidência, fraude, resis-
tência
ou embaraço à fiscalização."

Portanto, a não observância desta regra pela fiscalização do MTE acarreta a nu-
lidade do auto de infração e da aplicação de multa, se houver. Nesta linha de raciocínio
decidiu o TST:
AO ILMO SENHOR SUPERINTENDENTE DA REGIONAL DO TRABALHO DA
CIDADE DE FORTALEZA/CEARÁ

PROCESSO Nº TST-AIRR-59-10.2012.5.23.0096 AGRAVO DE INS-


TRUMENTO EM RECURSO DE REVISTA. AÇÃO ANULATÓRIA. AUTO
DE INFRAÇÃO. NULIDADE. EMPRESA DE PEQUENO PORTE. CRI-
TÉRIO DA DUPLA VISITA NÃO OBSERVADO. Não merece reparos a
decisão recorrida, porquanto o Regional concluiu pela nulidade do
auto de infração, com amparo na disposição contida no art. 55, §
1º, da Lei Complementar nº 123/2006, uma vez incontroverso que
não foi observado o critério da dupla visita para a lavratura do auto
de infração, tendo em vista tratar-se a autora de uma microempre-
sa. Agravo de instrumento conhecido e não provido. DEJT 14/03/2014.

Desse modo, verifica-se a partir da leitura da norma prevista no art. 55, da LC


123/06, que a referida disposição normativa privilegia as micro e pequenas empresas
quanto a fiscalização que, deverá ter natureza prioritariamente orientadora.

Assim sendo o agente responsável pela fiscalização em sua primeira visita, ob-
servando as irregularidades de baixo e médio risco, não poderá autuar de imediato a
empresa enquadrada como ME e EPP, devendo apenas indicar e orientar a empresa
sobre a regularização da situação indicada. Apenas em uma segunda visita posterior,
realizada pelo Fiscal, caso se apure a manutenção das ocorrências irregulares é que
poderá ser lavrado auto de infração para aplicação das penalidades cabíveis .

Desse modo, por todas as razões expostas, o que se impõe é declaração da


NULIDADE do referido Auto de infração e o seu consequente ARQUIVAMENTO.

2.3. DA NECESSIDADE DE FIXAÇÃO DA MULTA NO PATAMÁ MÍNIMO LEGAL


EM CASO DE PROCEDÊNCIA DO REFERIDO AUTO DE INFRAÇÃO

Nobre julgador, a requerente pugna que, em caso de aplicação de eventual pe-


nalidade pecuniária, a dosimetria da mesma seja ser feita pautada por parâmetros ob-
jetivamente estabelecidos. Aduz, para isto que a falta de definição quanto aos procedi-
mentos e critérios valorativos para aplicação das penalidades prejudica o exercício do
direito de defesa e, por este motivo, conduz à ilegitimidade do ato administrativo.

Com efeito, a legislação aplicada a espécie ao tratar do poder sancionador do


MTE, estabeleceu apenas um limite mínimo e máximo para as multas a serem aplica-
AO ILMO SENHOR SUPERINTENDENTE DA REGIONAL DO TRABALHO DA
CIDADE DE FORTALEZA/CEARÁ

das aos que estão submetidos aos procedimentos administrativos regidos pela matéria
descrita no referido Diploma Legal.

Ao fixar tão somente o limite mínimo e máximo para as multas, a Lei implicita -
mente conferiu competência discricionária ao MTE para, em cada caso concreto, valo-
rar a conduta do infrator e aplicar o valor de multa proporcional à infração cometida,
respeitado, porém, o limite ali previsto.

Impende, contudo, salientar que a mencionada discricionariedade não implica


dispensa de motivação idônea, uma vez que o art. 50, II, da Lei 9.784/99 exige que se -
jam motivados os atos administrativos que imponham sanções.

Demais, além desses limites, mínimos e máximos, a disposição normativa apli-


cada a espécie ainda estatuiu os critérios a serem observados no momento da fixação
da penalidade, a saber: a gravidade da infração, a vantagem auferida pelo autor, a
condição econômica do infrator e seus antecedentes, o prejuízo causado ao con-
sumidor e a repercussão social da infração.

Demais disso, não se pode deixar de considerar que o processo sancionador no


âmbito da Administração Pública não pode deixar de observar de lado o que dispõe a
Lei nº 9.784/99, verbis:
Art. 2o A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios
da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalida-
de, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interes-
se público e eficiência.
(...)
Parágrafo único. Nos processos administrativos serão observados, en-
tre outros, os critérios de:

VI - adequação entre meios e fins, vedada a imposição de obriga-


ções, restrições e sanções em medida superior àquelas estritamen-
te necessárias ao atendimento do interesse público;

Noutras palavras significa dizer que qualquer penalidade a ser aplicada, exige
que sua fixação seja realizada com base em determinados critérios, com destaque para
os que se segue: Nenhum dano ou risco ao interesse público ficou evidenciado;
Não ficou evidenciada qualquer beneficio ou lucro exorbitante à legítima expecta-
AO ILMO SENHOR SUPERINTENDENTE DA REGIONAL DO TRABALHO DA
CIDADE DE FORTALEZA/CEARÁ

tiva de sua atuação em condições normais; O histórico da empresa é irretocável


sem nenhum apontamento ou irregularidade ao longo de 10 anos.

Ademais, não há, no presente caso, qualquer evidência que possa ser interpre-
tada como má-fé da empresa, exigindo por parte da Administração Pública uma avalia-
ção razoável, conforme ensina a nobre doutrinadora Maria Silvia Zanella Di Pietro:
“Mesmo quando o ilegal seja praticado, é preciso verificar se hou-
ve culpa ou dolo, se houve um mínimo de má-fé que revele real-
mente a presença de um comportamento desonesto” (In Direito Ad-
ministrativo, 12ª ed., p.675)

Desta forma, mesmo que se demonstrasse comprovada alguma irregularidade, é


crucial que seja observada a inexistência de má-fé para fins de adequação da penalida-
de a ser imposta em observância aos princípios da razoabilidade e da proporcionalida-
de.

Nesse sentido, é o ensinamento de Joel de Menezes Niebuh quando aduz que a


sanção deve estar intimamente atrelada às circunstâncias do ato, em observância ao
princípio da proporcionalidade, senão vejamos:

“O princípio da proporcionalidade aplica-se sobre todo o Direito adminis-


trativo e, com bastante ênfase, em relação ás sanções administrativo.
(...) Ao fixar a penalidade, a Administração deve analisar os antece-
dentes, os prejuízos causados, a boa-fé ou má-fé, os meios utiliza-
dos, e.t.c. Se a pessoa sujeita a penalidade sempre se comportou ade-
quadamente, nunca cometeu qualquer falta, a penalidade já não se
deve ser a mais grave. A penalidade mais grave, nesse caso, é sinto-
nia de violação ao princípio da proporcionalidade.” (Licitação Pública e
Contrato Administrativo, Ed. Fórum: 2011.p. 992)

Em sintonia com o entendimento acima, Eduardo Arruda Alvim esboça a relevân-


cia da conjuntura entre razoabilidade e proporcionalidade dos atos administrativos, em
especial aos que refletem suas consequências em penalidade:

“Na fixação da pena (que se dará mediante processo administrativo


para o qual a Constituição Federal assegura o contraditório e a ampla
defesa, sob pena de nulidade do processo respectivo – art. 5º LV) de
multa, assim, ao tomar-se por base três verdadeiros conceitos vagos
(gravidade da infração, vantagem auferida e condição econômica do for-
necedor) que se inter-relacionam, e devem ser preenchidos diante do
ccaso concreto, pela autoridade competente, que poderá ser federal,
estadual, do Distrito federal ou municipal, conforme a infração específi-
ca e seu âmbito. (parágrafo primeiro do art. 55 deste Código).” (in Códi-
AO ILMO SENHOR SUPERINTENDENTE DA REGIONAL DO TRABALHO DA
CIDADE DE FORTALEZA/CEARÁ

go do Consumidor Comentado, 2ª ed., Biblioteca do Direito do Consumi-


dor, Editora RT, p. 274).”

Portanto, no caso concreto, não restou comprovada a má-fé da empresa fiscali-


zada bem como ficou notório a ausência de dano e a imediata atuação da referida pes-
soa jurídica no sentido de solucionar as supostas irregularidades, bem como o seu his-
tórico sem qualquer condenação junto ao ente fiscalizador são condições que não per-
mitem que eventual aplicação de penalidade de multa deve ser feita com base nos pa-
râmetros razoáveis, devendo existir ponderação dos princípios aplicados ao processo
administrativo como se depreende do arresto a seguir:

MULTA GRADDUADA EM CONFORMIDADE COM OS PRINCÍPIOS DA


PROPORCIONALIDADE E RAZOABILIDADE. REDUÇÃO. CABIMEN-
TO. “No caso sub judice, a multa não respeita os princípios da razoabili-
dade e proporcionalidade assegurados constitucionalmente, na medida
em que não se considera a gravidade da infração, tampouco a vanta-
gem auferida pelo fornecedor faltoso. Na verdade, a multa se ajusta tão-
somente à condição econômica do fornecedor. Portanto merece redu-
ção para o patamar de R$ 7.000,00 em atenção as peculiaridade do
caso concreto”. (trecho da ementa do Acórdão da Apelação Cível Nº
70074061672). RECURSO ACLARATÓRIO CONHECIDO E PROVIDO
COM EFEITO INFRINGENTE. APELO PROVIDO EM PARTE. (Embar-
gos de Declaração Nº 70075058479, Vigésima Segunda Câmara Cível,
Tribunal de Justiça do RS, Relator: Miguel Ângelo da Silva, Julgado em
23/11/2017).
Razões pelas quais, pugna a recorrente, em eventual caso de aplicação de pe-
nalidade pecuniária que a mesma seja graduada em observação aos princípios da ra-
zoabilidade, proporcionalidade e boa-fé.

3. DOS PEDIDOS

Á luz do exposto, esta RECORRENTE pugna:

3.1. Que seja a presente DEFESA recebida, processada e ao final julgada proceden-
te em todos os seus termos para o fito de:

3.1.2. PRELIMINARMENTE, declarar NULO O AUTO DE INFRAÇÃO EM EPÍGRAFE,


nos termos argumentativos dos itens 2.1.1 e 2.2;
AO ILMO SENHOR SUPERINTENDENTE DA REGIONAL DO TRABALHO DA
CIDADE DE FORTALEZA/CEARÁ

3.1.3. SUBSIDIARIAMENTE, acaso procedente o Auto de Infração QUE SEJA APLI-


CADA A PENA DE ADVERTÊNCIA em substituição à pena de Multa e que, no caso
de impossibilidade da substituição QUE, ao aplicar a PENA DE MULTA, este nobre
julgador a fixe no patamar mínimo legal levando em consideração os argumentos
apresentados no item 2.3.

Nestes termos,
Pede e espera deferimento.

Fortaleza/CE, 19 de junho de 2019.

EDUCANDÁRIO VALDEMIR MARTINS DE MELO, por sua representante legal


MADALENA MARTINS DE MELO
RG 996130 SSP/CE
CPF de n.º 102.566.363-20

Você também pode gostar