Você está na página 1de 41

Judaísmo

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Conteúdo da série

Judaísmo

   

Textos[Expandir]

Halacá[Expandir]

Líderes[Expandir]

Sábios rabínicos[Expandir]

Movimentos[Expandir]

Cultura[Expandir]

Educação[Expandir]

Orações[Expandir]

Cidades Sagradas[Expandir]

Lugares[Expandir]

Cargos religiosos[Expandir]

Artigos religiosos[Expandir]

Relações com outras religiões[Expandir]

Tópicos relacionados[Expandir]

  Categoria
  Portal

 v
 d
 e

Judaísmo (em hebraico: ‫יהדות‬, Yahadút) é uma das três principais religiões


abraâmicas, definida como "religião, filosofia e modo de vida" do povo judeu.
[1]
 Originário da Torá Escrita e da Bíblia Hebraica (também conhecida
como Tanakh) e explorado em textos posteriores, como o Talmud, é
considerado pelos judeus religiosos como a expressão do relacionamento e da
aliança desenvolvida entre Deus com os Filhos de Israel. De acordo com
o judaísmo rabínico tradicional, Deus revelou as suas leis e
mandamentos a Moisés no Monte Sinai, na forma de uma Torá escrita e oral.
[2]
 Esta foi historicamente desafiada pelo caraítas, um movimento que floresceu
no período medieval que mantém milhares de seguidores atualmente e, que
afirma que apenas a Torá escrita foi revelada.[3] Nos tempos modernos alguns
movimentos liberais, tais como o judaísmo humanista, podem ser
considerados não teístas.[4]
O judaísmo afirma uma continuidade histórica que abrange mais de três mil
anos. É uma das mais antigas religiões monoteístas, que sobrevive até os dias
atuais,[5] e a mais antiga das três grandes religiões abraâmicas.[6]
[7]
 Os hebreus/israelitas já foram referidos como judeus nos livros posteriores
ao Tanakh, como o Livro de Ester, com o termo judeus substituindo a
expressão Filhos de Israel.[8] Os textos, tradições e valores do judaísmo
influenciaram mais tarde outras religiões monoteístas, tais como o cristianismo,
o islamismo e a Fé Bahá'í.[9][10] Muitos aspectos do judaísmo também
influenciaram, pela ética secular ocidental e pelo direito civil.[11]
Os judeus são um grupo etno-religioso[12] e incluem aqueles que nasceram
judeus ou foram convertidos ao judaísmo. Em 2010, a população judaica
mundial foi estimada em 13,4 milhões, ou aproximadamente 0,2%
da população mundial total. Cerca de 42% de todos os judeus residem
em Israel e cerca de 42% residem nos Estados Unidos e Canadá, com a
maioria restante na Europa.[13]
Os judeus podem ser divididos em 3 grupos. O judaísmo ortodoxo (judaísmo
haredi e o judaísmo ortodoxo moderno), o judaísmo conservador e o judaísmo
reformista. A principal diferença entre esses grupos é a sua abordagem em
relação à lei judaica.[14] O ortodoxo sustenta que a Torá e a lei judaica são de
origem divina, eterna e imutável, e que devem ser rigorosamente seguidas. Os
conservadores e reformistas são mais liberais, com o judaísmo conservador,
geralmente promovendo uma interpretação mais "tradicional" de requisitos do
judaísmo do que o judaísmo reformista. A posição reformista típica é de que a
lei judaica deve ser vista como um conjunto de diretrizes gerais e não como um
conjunto de restrições e obrigações cujo respeito é exigido dos judeus.[15]
[16]
 Historicamente, tribunais especiais aplicaram a lei judaica; hoje, estes
tribunais ainda existem, mas a prática do judaísmo é voluntária.[17] A autoridade
sobre assuntos teológicos e jurídicos não é investida em qualquer pessoa ou
organização, mas nos textos sagrados e nos rabinos e estudiosos que
interpretam esses textos.[18]

Índice
 1Etimologia
 2História
o 2.1Origem
 3Características definidoras e princípios de fé
o 3.1Características definidoras
o 3.2Princípios básicos
o 3.3Elaborações das doutrinas e tópicos específicos
 3.3.1Monoteísmo
 3.3.2Revelação
o 3.4Metafísica
 3.4.1Conceitos de vida e morte
 3.4.2Ressurreição e a vida além-morte
 3.4.3Misticismo judaico e Cabalá
o 3.5Crença messiânica e escatologia
 3.5.1Messias
 4Judeus
o 4.1Ciclo de vida judaico
o 4.2Vida comunitária
 4.2.1Sinagoga
 4.2.2Cherem
o 4.3Cultura
 4.3.1Vestimentas
 4.3.2Calendário
 4.3.3Língua hebraica
 5Literatura
o 5.1Textos religiosos judaicos
 6Ramificações
 7Judaísmo e o mundo
o 7.1Judeus e não judeus: as leis de Noé
o 7.2Judaísmo e cristianismo
o 7.3Judaísmo e islamismo
 8Ver também
 9Referências
o 9.1Bibliografia
 10Ligações externas

Etimologia
O termo "judaísmo" veio ao português pelo termo
em grego: Ιουδαϊσμός (transl. Iudaïsmós), que designa algo ou alguém
relacionado ao topônimo Judá - em grego: Ιούδα (transl. Iúda),
em hebraico:  ‫יהודה‬ (transl. Yehudá).

História
Ver artigo principal: História do judaísmo
Origem
As cenas do Livro de Ester que decoram a Sinagoga de Dura Europo datam do ano 244

Na sua essência, o Tanaque é um relato da relação


dos israelitas com Deus desde sua história mais antiga até a construção
do Segundo Templo (c. 535 a.C.). Abraão é saudado como o primeiro hebreu e
o pai do povo judeu. Como recompensa por seu ato de fé em um Deus, foi
prometido que Isaac, seu segundo filho, herdaria a Terra de Israel (então
chamada Canaã). Mais tarde, os descendentes de Jacó (filho de Isaac) foram
escravizados no Egito, que após séculos de escravidão Deus ordenou
a Moisés que liderasse a libertação da escravidão do Egito, movimento
conhecido por o Êxodo.
No Monte Sinai, eles receberam a Torá — os cinco livros de Moisés. Estes
livros, juntos com Nevi'im e Ketuvim formam o Torah Shebikhtav em oposição
à Torá Oral, que se refere a Mishná e ao Talmude. Deus em seguida levou-os
para a terra de Israel, onde o tabernáculo foi implantado na cidade de Siló por
mais de 300 anos para reunir a nação contra os ataques de inimigos. Conforme
o tempo passava, o nível espiritual da nação recuou até o ponto em que Deus
permitiu que os filisteus capturassem o tabernáculo.
O povo de Israel exigiu ao profeta Samuel um governo liderado por um rei
permanente. Samuel então nomeou Saul para tal cargo. Quando o povo
pressionou Saul em ir contra uma ordem transmitida a ele por Samuel, Deus
disse a Samuel nomear Davi em seu lugar. Depois que o reinado de Davi foi
estabelecido, ele informa ao profeta Natã seu desejo de construir um templo
permanente. Como recompensa por seus atos, Deus prometeu a Davi que ele
permitiria que seu filho, Salomão, construísse o Primeiro Templo e que o trono
nunca seria afastado de seus filhos.

O Muro das Lamentações em Jerusalém é um remanescente do muro que circunda o Segundo


Templo. O monte do Templo é o local mais sagrado do judaísmo.

A tradição rabínica afirma que os detalhes e a interpretação da lei, que são


chamados de Torá Oral ou lei oral, eram originalmente uma tradição não
escrita com base no que Deus disse a Moisés no Monte Sinai. No entanto,
conforme a perseguição contra os judeus aumentava e os detalhes da tradição
oral estavam em perigo de serem esquecidos, o rabino Judah Hanasi (Judah o
Príncipe) registrou as leis orais na Mishná, redigido por volta do ano 200. O
Talmude é uma compilação da Mishná e Guemará, que são comentários
rabínicos editados ao longo dos três séculos seguintes. A Guemará tem origem
em dois grandes centros de estudos judaicos, Palestina e Babilônia. Do mesmo
modo, dois corpos de análise desenvolveram-se e duas obras de Talmude
foram criadas. A compilação mais velha é chamado o Talmude de Jerusalém.
Foi compilado em algum momento durante o século IV, em Israel. O Talmude
Babilônico foi compilado a partir de discussões nas casas de estudo por parte
dos estudiosos Ravina I, Ravina II e Rav Ashi no ano 500, embora tenha
continuado a ser editado posteriormente.
Alguns estudiosos críticos opõem-se à ideia de que os textos sagrados,
incluindo a Bíblia Hebraica, foram divinamente inspirados. Muitos desses
estudiosos aceitam os princípios gerais da hipótese documental e sugerem que
a Torá é composta de textos incoerentes editados em conjunto de uma forma
que chama a atenção para contos divergentes.[19][20][21] Muitos sugerem que,
durante o período do Primeiro Templo, o povo de Israel acreditava que cada
nação tinha seu próprio deus, mas que seu deus era superior aos outros
deuses.[22][23] Alguns sugerem que o monoteísmo estrito desenvolveu-se durante
o Exílio babilônico, talvez em reação ao dualismo do zoroastrismo.[24] De acordo
com esse ponto de vista, foi apenas no período Helênico que a maioria
dos judeus passou a acreditar que seu Deus era o único deus e que a noção
de uma nação judaica floresceu com base na religião judaica.[25] John
Day argumenta que as origens do Yahweh, El, Aserá e Baal, pode estar
enraizada no início da religião cananeia, que era centrada em um panteão de
deuses muito parecido com o panteão grego.[26]

Características definidoras e princípios de fé


Características definidoras
Ao contrário de outros deuses antigos do Oriente Próximo, o Deus hebraico é
retratado como unitário e solitário; consequentemente, os principais
relacionamentos do Deus hebraico não são com outros deuses, mas com o
mundo e, mais especificamente, com as pessoas que ele criou.[27] O judaísmo
começa assim com o monoteísmo ético: a crença de que Deus é um e se
preocupa com as ações da humanidade.[28] Segundo o Tanakh (Bíblia
Hebraica), Deus prometeu a Abraão que faria de seus filhos uma grande
nação.[29] Muitas gerações depois, ele ordenou à nação de Israel que amasse e
adorasse apenas um Deus; isto é, a nação judaica deve retribuir a
preocupação de Deus pelo mundo.[30] Ele também ordenou o povo judeu a se
amarem uns aos outros; isto é, os judeus devem imitar o amor de Deus pelas
pessoas.[31] Esses mandamentos são apenas dois de um grande conjunto
de mandamentos e leis que constituem essa aliança, que é a substância do
judaísmo.
Assim, embora exista uma tradição mística no judaísmo (vertentes
de misticismo judaico), o estudioso rabínico Max Kadushin caracterizou o
judaísmo normativo como "misticismo normal", porque envolve experiências de
Deus pessoais cotidianas através de maneiras ou modos comuns a todos os
judeus.[32] Tal ocorre através da observância da Halacá (lei judaica) e é dada
expressão verbal no Birkat Ha-Mizvot, as breves bênçãos que são ditas toda
vez que um mandamento positivo deve ser cumprido.
Símbolos do judaísmo (em sentido horário): castiçais do Shabat, cálice de lavagem das
mãos, Chumash e Tanakh, ponteiro da Torá, shofar e caixa de etrog.

As coisas e ocorrências comuns, familiares e cotidianas que temos, constituem


ocasiões para a experiência de Deus. Coisas como o sustento diário de cada
um, o próprio dia, são sentidas como manifestações da bondade de Deus,
exigindo as Berakhot (louvores de ação de graças). Kedushá, santidade, que
nada mais é do que a imitação de Deus, preocupa-se com a conduta diária, em
ser gracioso e misericordioso, em evitar contaminar-se pela idolatria, adultério
e derramamento de sangue. O Birkat Ha-Mitzwot evoca a consciência da
santidade em um rito rabínico, mas os objetos empregados na maioria desses
rituais são não sagrados e de caráter geral, enquanto os vários objetos
sagrados são não-teúrgicos. E não apenas as coisas e ocorrências comuns
trazem consigo a experiência de Deus. Tudo o que acontece com um homem
evoca essa experiência, tanto mau quanto bom, pois uma Berakah é dita
também em más notícias. Portanto, embora a experiência de Deus seja como
nenhuma outra, as ocasiões para experimentá-Lo, para se ter uma consciência
Dele, são múltiplas, mesmo se considerarmos apenas aquelas que pedem
Berakot.[33]
Embora os filósofos judeus frequentemente debatam se Deus
é imanente ou transcendente e se as pessoas têm livre-arbítrio ou se suas
vidas são determinadas, a Halacá é um sistema através do qual qualquer judeu
age para trazer Deus ao mundo.
O monoteísmo ético é central em todos os textos sagrados ou normativos do
judaísmo. No entanto, o monoteísmo nem sempre foi seguido na prática. A
Bíblia judaica (Tanakh) registra e condena repetidamente a adoração
generalizada de outros deuses no Israel antigo.[34] Na era greco-romana, muitas
interpretações diferentes do monoteísmo existiam no judaísmo, incluindo as
interpretações que deram origem ao cristianismo.[35]
Além disso, alguns têm argumentado que o judaísmo é uma religião que não se
baseia em credo e não exige que alguém acredite em Deus.[36][37] Para alguns, a
observância da lei judaica é mais importante que a crença em Deus em si.
[38]
 Nos tempos modernos, alguns movimentos judeus liberais não aceitam a
existência de uma divindade personificada ativa na história.[39][40] O debate sobre
se alguém pode falar sobre o judaísmo autêntico ou normativo não é apenas
um debate entre judeus religiosos, mas também entre historiadores.[41]
Princípios básicos
13 Princípios de fé:

1. Creio com perfeita fé que D'us, Bendito seja o Seu Nome, é o Criador e Guia
de tudo o que foi criado; Somente ele fez, faz e fará todas as coisas.

2. Creio com perfeita fé que o Criador, Bendito seja o Seu Nome, é Um, e que
não há unicidade de maneira alguma igual à Sua, e que Ele é o único D'us que
foi, é e será.

3. Creio com perfeita fé que o Criador, Bendito seja o Seu Nome, não tem corpo,
e que Ele é livre de todas as propriedades da matéria, e que não pode haver
comparação (física) com Ele, seja qual for.

4. Creio com perfeita fé que o Criador, Bendito seja o Seu Nome, é o primeiro e o
último.

5. Creio com perfeita fé que, para o Criador, Bendito seja o Seu Nome, e
somente para Ele, é correto orar e que não é correto orar a qualquer ser além
Dele.

6. Creio com perfeita fé que todas as palavras dos profetas são verdadeiras.

7. Creio com perfeita fé que a profecia de Moisés, nosso mestre, a paz esteja
com ele, é verdadeira e que ele foi o chefe dos profetas, tanto os que o
precederam como os que o seguiram.

8. Creio com perfeita fé que toda a Torá que está agora em nossa posse é a
mesma que foi dada a Moisés, nosso mestre, que a paz esteja com ele.

9. Acredito com perfeita fé que esta Torá não será trocada e que nunca haverá
outra Torá do Criador, Bendito seja o Seu Nome.

10. Acredito com perfeita fé que o Criador, Bendito seja o Seu Nome, conhece
todas as ações dos seres humanos e todos os seus pensamentos, como está
escrito: "Aquele que forma o coração de todos, que compreende todas as suas
ações" (Salmos 33:15).

11. Creio com perfeita fé que o Criador, Bendito seja o Seu Nome, recompensa
aqueles que guardam Seus mandamentos e pune aqueles que os transgridem.

12. Creio com perfeita fé na vinda do [messianismo judaico|Messias]]; e mesmo


que ele se demore, espero todos os dias por sua vinda.

13. Creio com perfeita fé que haverá uma ressurreição dos mortos no momento
em que isso agradar ao Criador, Bendito seja o Seu nome, e Sua menção será
exaltada para todo o sempre.

—Maimônides

Estudiosos ao longo da história judaica propuseram numerosas formulações


dos princípios centrais do judaísmo, todas as quais receberam críticas.[42] A
formulação mais popular são os treze princípios de fé de Maimônides,
desenvolvidos no século XII. Segundo Maimônides, qualquer judeu que rejeite
mesmo um desses princípios seria considerado apóstata e herege.[43]
 Estudiosos judeus mantiveram pontos de vista divergentes de várias
[44]

maneiras dos princípios de Maimônides.[45][46] Ao tempo de Maimônides, sua lista


de princípios foi criticada por Hasdai Crescas e José Albo. Albo e o
Raavad argumentaram que os princípios de Maimônides continham muitos
itens que, embora verdadeiros, não eram fundamentos da fé.
Nessa linha, o historiador antigo Josefo enfatizou práticas e observâncias, em
vez de crenças religiosas, associando a apostasia a uma falha no cumprimento
da lei judaica e sustentando que os requisitos para a conversão ao judaísmo
incluíam circuncisão e adesão aos costumes tradicionais. Os princípios de
Maimônides foram amplamente ignorados nos próximos séculos.[47] Mais tarde,
duas reformulações poéticas desses princípios ("Ani Ma'amin" e "Yigdal") foram
integradas em muitas liturgias judaicas,[48] levando à sua eventual aceitação
quase universal.[49][50]
Nos tempos modernos, o judaísmo carece de uma autoridade centralizada que
dite um dogma religioso exato.[51][52] Por esse motivo, muitas variações diferentes
das crenças básicas são consideradas no escopo do judaísmo.[45] Mesmo
assim, todos os movimentos religiosos judeus são, em maior ou menor grau,
baseados nos princípios da Bíblia Hebraica e em vários comentários, como
o Talmude e o Midrash. O judaísmo também reconhece universalmente
a Aliança Bíblica entre Deus e o Patriarca Abraão, bem como os aspectos
adicionais da Aliança revelados a Moisés, que é considerado o
maior profeta do judaísmo.[45][53][54][55][56] Na Mishná, um texto central do judaísmo
rabínico, a aceitação das origens divinas desta aliança é considerada um
aspecto essencial do judaísmo e aqueles que rejeitam a Aliança perdem sua
parte no Mundo Vindouro.[57]
Estabelecer os princípios fundamentais do judaísmo na era moderna é ainda
mais difícil, dado o número e a diversidade das denominações
judaicas contemporâneas. Mesmo que restrinja o problema às tendências
intelectuais mais influentes dos séculos XIX e XX, o assunto permanece
complicado. Assim, por exemplo, a resposta de Joseph Soloveitchik (associada
ao movimento ortodoxo moderno) à modernidade é constituída mediante a
identificação do judaísmo em seguir a halacá, enquanto seu objetivo final é
trazer a santidade para o mundo. Mordecai Kaplan, o fundador do judaísmo
reconstrucionista, abandona a ideia de religião para identificar o judaísmo com
a civilização e, por meio do último termo e tradução secular das ideias centrais,
ele tenta abraçar o maior número possível de denominações judaicas. Por sua
vez, o judaísmo conservador de Salomão Schechter era idêntico à tradição
entendida como a interpretação da Torá, sendo em si mesma a história das
constantes atualizações e ajustes da lei executados por meio da interpretação
criativa. Finalmente, David Philipson traça os contornos do movimento de
reforma no judaísmo, opondo-o à abordagem rabínica estrita e tradicional e,
assim, chega a conclusões semelhantes às do movimento conservador.[58]
Elaborações das doutrinas e tópicos específicos
Monoteísmo
O princípio básico do judaísmo é a unicidade absoluta de Deus como criador,
onipotente, onisciente, onipresente, que influencia todo o universo, mas que
não pode ser limitado de forma alguma. A afirmação da crença no monoteísmo
manifesta-se na profissão de fé judaica conhecida como Shemá. Assim
qualquer tentativa de politeísmo é fortemente rechaçada pelo judaísmo, assim
como é proibido seguir ou oferecer prece a outro que não seja Deus.
Conforme o relacionamento de Deus com Israel, o judaísmo enfatiza certos
aspectos da divindade chamando-o por títulos diferenciados.
Revelação
O judaísmo defende uma relação especial entre Deus e o povo judeu,
manifesta através de uma revelação contínua de geração a geração. O
judaísmo crê que a Torá é a revelação eterna dada por Deus aos judeus. Os
judeus rabinitas e caraítas também aceitam que homens através da história
judaica foram inspirados pela profecia, sendo que muitas das quais estão
explícitas nos Neviim e nos Kethuvim. O conjunto destas três partes formam as
Escrituras Hebraicas conhecidas como Tanakh.
A profecia dentro do judaísmo não tem o caráter exclusivamente adivinhatório
como assume em outras religiões, mas manifestava-se na mensagem da
Divindade para com seu povo e o mundo, que poderia assumir o sentido de
advertência, julgamento ou revelação quanto à Vontade da Divindade. Esta
profecia tem um lugar especial desde o princípio do mosaísmo, seguindo pelas
diversas escolas de profetas posteriores (que serviam como conselheiros dos
reis) e tendo seu auge com a época dos dois reinos. Oficialmente se reconhece
que a época dos profetas encerra-se na época do exílio babilônico e do retorno
a Judá. No entanto o judaísmo reconheceu diversos profetas durante a época
do Segundo Templo, e durante o posterior período rabínico.
Metafísica
Conceitos de vida e morte
O entendimento dos conceitos de corpo, alma e espírito no judaísmo varia
conforme as épocas e as diversas seitas judaicas. O Tanach não faz uma
distinção teológica destes, usando o termo que geralmente é traduzido como
alma (néfesh) para se referir à vida e o termo geralmente traduzido como
espírito (ruakh) para se referir a fôlego. Deste modo, as interpretações dos
diversos grupos são muitas vezes conflitantes, e muitos estudiosos preferem
não discorrer sobre o tema.
Ressurreição e a vida além-morte

Lápide com a Estrela de Davi em um cemitério em Ramla, Israel.

Ver artigo principal: Morte no judaísmo


O Tanach, excetuando alguns pontos poéticos e controversos, jamais faz
referência a uma vida além da morte, nem a um céu ou inferno, pelo que
os saduceus posteriormente rejeitavam estas doutrinas. Porém após
o Cativeiro Babilónico, os judeus assimilaram as doutrinas da imortalidade da
alma, da ressurreição e do juízo final, e constituíam em importante ensino por
parte dos fariseus.
Nas atuais correntes do judaísmo, as afirmações sobre o que acontece após a
morte são postulados e não afirmações, e varia-se a interpretação dada ao que
ocorre na morte e se existe ou não ressurreição. A maioria das correntes crê
em uma ressurreição no mundo vindouro (Olam Habá), incluindo os caraítas,
enquanto outra parcela do judaísmo crê na reencarnação, e o sentido do que
seja ressurreição ou reencarnação varia de acordo com a ramificação.
Misticismo judaico e Cabalá
Ver artigos principais: Misticismo judaico e Cabala
Cabalá é o nome dado ao conhecimento místico esotérico de algumas
correntes do judaísmo, que defende a interpretação do universo, de Deus e das
escrituras através de sua natureza divina.
Crença messiânica e escatologia
Ver artigo principal: Escatologia judaica
Escatologia judaica refere-se às diferentes interpretações judaicas dadas aos
temas relacionados ao futuro: ainda que se acreditarmos na Torá este tema
não seja tão desenvolvido no judaísmo primitivo após o retorno do Exílio em
Babilônia desenvolveu-se baseado no profetismo e no nacionalismo judaico
conceitos que iriam formar a base da escatologia judaica. Entre estes temas
principais podemos nomear os conceitos sobre o Messias e o Olam
Habá (mundo vindouro) no qual todas as nações submeter-se-iam a Deus e
a Torá e na qual Israel ocuparia um lugar de proeminência.
Messias
Ver artigo principal: Messias, Messianismo
Dentro do judaísmo, a doutrina do Messias é um assunto que pode variar de
ramificação para ramificação. Historicamente diversos personagens foram
chamados de Messias, do hebraico ungido, que não assume o mesmo sentido
habitual do cristianismo como um "ser salvador e digno de adoração". Até
mesmo o conceito do Messias não aparece na Torá, e por isto mesmo recebe
interpretações diferentes de acordo com cada ramificação.
A maior parte dos judeus crê no Messias como um homem judeu, filho de um
homem e de uma mulher, (em algumas ramificações é considerado que viria da
tribo de Judá e da descendência do rei Davi, uma herança do sentimento
nacionalista que regulou a vida judaica pós-exílio) que reinará sobre Israel,
reconstruirá a nação fazendo com que todos os judeus retornem à Terra Santa
e unirá os povos em uma era de paz e prosperidade sob o domínio de Deus.
[carece  de fontes]

Algumas ramificações judaicas (reformistas) creem no entanto que a era


messiânica não envolva necessariamente uma pessoa, mas sim que se trate
de um período de paz, prosperidade e justiça na humanidade. Dão por isso
particular importância ao conceito de "Tikun Olam", "reparar o mundo", ou seja,
a prática de uma série de atos que conduzem a um mundo socialmente mais
justo.

Judeus
Ver artigo principal: Judeu
Judeus rezando no Yom Kipur, de Maurycy Gottlieb.

A lei judaica ortodoxa considera judeu todo aquele que nasce de mãe judia ou
se converte de acordo com essa mesma lei, segundo o judaísmo rabínico.
Algumas ramificações como o Reformismo e o Reconstrucionismo aceitam
também a linhagem patrilinear, desde que o filho tenha sido criado e educado
em meio judaico.
Um judeu que deixe de praticar o judaísmo e se transforme num judeu não
praticante continua a ser considerado judeu. Um judeu que não aceite
os princípios de fé judaicos e se torne agnóstico ou ateu também continua a ser
considerado judeu.
No entanto, se um judeu se converte a uma outra religião, ou ainda, que se
afirme "judeu messiânico" (ramificação que defende Jesus como o messias
para os judeus) geralmente é visto como que perdido o lugar como membro da
comunidade judaica tradicional e transforma-se num apóstata. Esta pessoa,
caso pretenda retornar ao judaísmo, não precisa se converter, de acordo com a
maior parte das autoridades em lei judaica, mas abjurar das antigas práticas
relativas às outras fés.
As pessoas que desejam se converter ao judaísmo devem aderir aos princípios
e tradições judaicas. Os homens têm de passar pelo ritual do brit
milá (circuncisão). Qualquer converso tem de passar ainda pelo ritual
da mikvá ou banho ritual. Os judeus ortodoxos reconhecem apenas conversões
feitas por seus tribunais rabínicos, seja em Israel ou em outros locais. As
comunidades reformistas e liberais também exigem a adesão aos princípios e
tradições judaicos, o brit milá e a mikvá, de acordo com os critérios estipulados
em cada movimento.
Enquanto as conversões autorizadas por tribunais rabínicos ortodoxos são
aceitas como válidas por quase todas as correntes do judaísmo, aquelas feitas
de acordo com as correntes Reformista ou Conservadora são aceitas pelo
Estado de Israel e nas comunidades judaicas não ortodoxas no mundo inteiro
— mais de 80% da população dos judeus do planeta, mas rejeitadas pelo
movimento ortodoxo.
Ciclo de vida judaico
Ver artigo principal: Ciclo de vida judaico
Material usado em uma cerimônia de brit milá
Exibido no museu da cidade de Göttingen

 Brit milá – As boas-vindas dos bebés do sexo masculino à aliança


através do ritual da circuncisão.
 Zeved habat – As boas-vindas dos bebés do sexo feminino na
tradição sefardita.
 B'nai Mitzvá – A celebração da chegada de uma criança à
maioridade, e por se tornar responsável, daí em diante, por seguir
uma vida judaica e por seguir a halakhá.
 Casamento judaico
 Shiv'á – O judaísmo tem práticas de luto em várias etapas. À
primeira etapa (observada durante uma semana) chama-se shiv'á, à
segunda (observada durante um mês) chama-se sheloshim e, para
aqueles que perderam um dos progenitores, existe uma terceira
etapa, a avelut yod bet chódesh, que é observada durante um ano.
Vida comunitária
Vida comunitária judaica é o nome dado à organização das diferentes
comunidades judaicas no mundo. Há variações de locais e costumes mas
geralmente as comunidades contam com um sistema de regras comunais e
religiosas, um conselho para julgamento e um centro comunal com local para
estudo. No entanto, a família é considerada o principal elemento da vida
comunitária judaica, o que ao lado do mandamento de Crescei e multiplicai leva
ao desestímulo de práticas ascéticas como o celibato apesar da existência
através da história de algumas seitas judaicas que promovessem esta
renúncia.
Sinagoga
Ver artigo principal: Sinagoga
Sinagoga Kahal Zur Israel, a mais antiga sinagoga das Américas, localizada
em Recife, Pernambuco.

A sinagoga é o local das reuniões religiosas da comunidade judaica, hábito


adquirido após a conquista do Reino de Judá pela Babilônia e a destruição
do Templo de Jerusalém. Com a inexistência de um local de culto, cada
comunidade desenvolveu seu local de reuniões, que após a construção
do Segundo Templo tornou-se os centros de vida comunitária das
comunidades da Diáspora. Na estrutura da sinagoga destaca-se o rabino, líder
espiritual dentro da comunidade judaica e o chazan (cantor litúrgico).
Cherem
Ver artigo principal: Chérem
O Chérem é a mais alta censura eclesiástica na comunidade judaica. É a
exclusão total da pessoa da comunidade judaica. Excepto em casos raros que
tiveram lugar entre os judeus ultraortodoxos, o cherem deixou de se praticar
depois do Iluminismo, quando as comunidades judaicas locais perderam a
autonomia de que dispunham anteriormente e os judeus foram integrados nas
nações gentias em que viviam.
Cultura
Ver artigo principal: Cultura judaica
Cultura judaica lida com os diversos aspectos culturais das comunidades
judaicas, oriundos da prática do judaísmo, de sua integração aos diversos
povos e culturas no mundo, assim como assimilação dos costumes destes.
Entre os principais aspectos da cultura judaica podemos enfatizar os idiomas,
as vestimentas e a alimentação (Cashrut).
Vestimentas
Kipá, símbolo distintivo usado principalmente pelos judeus rabínicos como temor a Deus.

O judaísmo possui algumas tradições religiosas e culturais em relação à


vestimentas, dentre as quais podemos destacar:

 Kipá são os chapéus utilizado pelos judeus tanto como símbolo da


religião como símbolo de "temor a Deus" são semelhantes ao solidéu
usado por Bispos Católicos e pelo Papa.
 Tefilin é o nome dado a duas caixinhas de couro, cada qual presa a
uma tira de couro de animal kasher, dentro das quais está contido
um pergaminho com os quatro trechos da Torá em que se baseia o
uso dos filactérios (Shemá Israel, Vehaiá Im Shamoa, Cadêsh
Li e Vehayá Ki Yeviachá).
 Tzitzit é o nome dado às franjas do talit, que servem como meio de
lembrança dos mandamentos de Deus.
Calendário
Ver artigo principal: Calendário hebraico
Baseados na Torá a maior parte das ramificações judaicas segue o calendário
lunar. O calendário judaico rabínico é contado desde 3761 a.C. O Ano Novo
judaico, chamado Rosh Hashaná (em hebraico ‫ראש השנה‬, literalmente "cabeça
do ano") é o nome dado ao ano-novo no judaísmo)., acontece no primeiro ou
no segundo dia do mês hebreu de Tishrei, que pode cair em setembro ou
outubro. Os anos comuns, com doze meses, podem ter 353, 354 e 355 dias,
enquanto os bissextos, de treze meses, 383, 384 ou 385 dias. o calendário
judaico começa a ser contado em 7 de outubro de 3760 a.C.que para os judeus
foi a data da criação do mundo.
Diversas festividades são baseados neste calendário: pode-se dar ênfase às
festividades de Rosh Hashaná, Pessach, Shavuót, Yom Kipur e Sucót. As
diversas comunidades também seguem datas festivas ou de jejum e oração
conforme suas tradições. Com a criação do Estado de Israel diversas datas
comemorativas de cunho nacional foram incorporadas às festividades da
maioria das comunidades judaicas.
Língua hebraica

Codex Aleppo, uma Bíblia Hebraica do século X com pontuação massorética.

Ver artigo principal: Língua hebraica


O hebraico (também chamado ‫לשון הקודש‬ Lashon haKodesh ("A Língua
Sagrada") ) é o principal idioma utilizado no judaísmo utilizado como língua
litúrgica durante séculos. Foi revivido como um idioma de uso corrente no
século XIX e utilizado atualmente como idioma oficial no Estado de Israel. No
entanto diversas comunidades judaicas utilizam outros idiomas cuja origem em
sua maioria surgem da mistura do hebraico com idiomas locais (ver Línguas
judaicas).

Literatura

Sefer Torá.

Os diversos eventos da história judaica levaram a uma valorização do estudo e


da alfabetização dos membros da comunidade judaica. Na Diáspora a busca
de conexão com o judaísmo e a busca de não assimilação com os costumes
gentílicos levaram a uma ênfase na necessidade da educação e alfabetização
desde a infância, pelo que na maior parte das comunidades judaicas o
analfabetismo é praticamente inexistente. Este pensamento levou à criação de
uma vasta literatura principalmente de uso religioso.
Dentro do judaísmo, a escritura mais importante é a Torá, que seria o livro
contendo o conjunto de histórias da origem do mundo, do homem e do povo de
Israel, assim como os mandamentos de obediência a Deus. Para a maior parte
das ramificações judaicas, acrescenta-se a história de Israel e as palavras dos
profetas israelitas até a construção do Segundo Templo, com sua literatura
relacionada, que compiladas na época do retorno de Babilônia, constituíram o
que conhecemos como Tanakh, conhecido pelos não judeus como Antigo
Testamento.
Os judeus rabinitas creem que Moisés recebeu além da Torá escrita, uma
tradição oral que serviria como um complemento da primeira, e que seria
passada de geração à geração desde Moisés, e que viria a ser compilada
no século IV como o Talmude. Os judeus caraítas recusam estes textos.
Cada ramificação tem seus próprios textos e livros.
Textos religiosos judaicos
Ver artigo principal: Literatura rabínica
O Talmude.

 Tanakh[59] (Bíblia Hebraica) e literatura rabínica


o Massorá
o Targum
o Exegese bíblica judaica (veja também Midrash abaixo)
 Obras da Era Talmúdica (literatura rabínica clássica)
o O Mishná com comentários.
o Os Talmudes de Jerusalém e Babilónico e respectivos
comentários.
o O Toseftá e os tratados menores.
 Literatura midráxica
o O Midrash Halacá e de Agadá.
 Literatura haláquica
o Principais Códigos de Lei e Costume Judaicos.
 A Mishné Torá com comentários.
 O Tur com comentários.
 O Shulkhan Arukh com comentários.
o Literatura Responsa She'elot u-Teshuvot).
 Pensamento e ética judaicas
o Filosofia judaica.
o Ética judaica e Literatura Mussar.
o Cabalá.
o Judaísmo Chassídico/Hassidismo.
 Poesia judaica clássica (Piyyut).
 Liturgia judaica, incluindo o Siddur.
Muitos textos judaicos tradicionais estão disponíveis online em vários bancos
de dados da Torá (versões eletrônicas da Biblioteca Judaica Tradicional).

Ramificações
Ver artigo principal: Religiosidade judaica
Nos dois últimos séculos, a comunidade judaica dividiu-se numa série de
denominações; cada uma delas tem uma diferente visão sobre que princípios
deve um judeu seguir e como deve um judeu viver a sua vida. Apesar das
diferenças, existe uma certa unidade nas várias denominações.[60]
O judaísmo rabínico, surgido do movimento dos fariseus após a destruição
do Segundo Templo, e que aceita a tradição oral além da Torá escrita, é o
único que hoje em dia é reconhecido como judaísmo, e é comumente dividido
nos seguintes movimentos:
Uma família de judeus hassídicos em Nova Iorque, Estados Unidos.

 Judaísmo ortodoxo: considera que a Torá foi escrita por Deus que a


ditou a Moisés, sendo as suas leis imutáveis. Os judeus ortodoxos
consideram o Shulkhan Arukh (compilação das leis
do Talmude do século XVI, pelo rabino Yosef Karo) como a
codificação definitiva da lei judaica.[61] O judaísmo ortodoxo exprime-
se informalmente através de dois grupos, o judaísmo moderno
ortodoxo e o judaísmo haredi.[62][63] Esta última forma é mais conhecida
como "judaísmo ultraortodoxo", mas o termo é considerado ofensivo
pelos seus adeptos. O judaísmo chassídico é um subgrupo do
judaísmo haredi.[64][65]
 Judaísmo conservador: fora dos Estados Unidos é conhecido por
judaísmo Masorti. Desenvolveu-se na Europa e nos Estados Unidos
no século XIX, em resultado das mudanças introduzidas
pelo iluminismo e a Emancipação dos Judeus. Caracteriza-se por um
compromisso em seguir as leis e práticas do judaísmo tradicional,
como o Shabat e o cashrut, uma atitude positiva em relação à cultura
moderna e uma aceitação dos métodos rabínicos tradicionais de
estudo das escrituras, bem como o recurso a modernas práticas de
crítica textual. Considera que o judaísmo não é uma fé estática, mas
uma religião que se adapta a novas condições. Para o judaísmo
conservador, a Torá foi escrita por profetas inspirados por Deus, mas
considera não se tratar de um documento da sua autoria.[66][67][68]
 Judaísmo reformista: formou-se na Alemanha em resposta ao
iluminismo. Rejeita a visão de que a lei judaica deva ser seguida pelo
indivíduo de forma obrigatória, afirmando a soberania individual
sobre o que observar. De início este movimento rejeitou práticas
como a circuncisão, dando ênfase aos ensinamentos éticos dos
profetas; as orações eram realizadas na língua vernácula. Hoje em
dia, algumas congregações reformistas voltaram a usar o hebraico
como língua das orações; a brit milá é obrigatória e a cashrut,
estimulada.[69][70]
 Judaísmo reconstrucionista: formou-se entre as décadas de 20 e 40
do século XX por Mordecai Kaplan, um rabino inicialmente
conservador que mais tarde deu ênfase à reinterpretação do
judaísmo em termos contemporâneos. À semelhança do judaísmo
reformista não considera que a lei judaica deva ser suprema, mas ao
mesmo tempo considera que as práticas individuais devem ser
tomadas no contexto do consenso comunal.[71][72]
 Judaísmo humanístico: O judaísmo humanístico é um movimento no
judaísmo que busca manter a identidade cultural e tradição judaicas
ao mesmo tempo que deixa de enfatizar crenças teísticas, é um
movimento no judaísmo, que oferece uma alternativa não teísta na
vida judaica contemporânea. Ele define o judaísmo como a
experiência cultural e histórica do povo judeu e incentiva humanistas
e seculares judeus para celebrar a sua identidade judaica através da
participação em festas judaicas e eventos do ciclo de vida (como
casamentos, bar e bat mitzvah) com cerimônias inspiradoras que se
apoiam, mas ir além da literatura tradicional.[73][74]
Para além destes grupos existem os judeus laicos, que não aderem à religião
mas mantêm costumes judaicos.

O Muro Ocidental, em Jerusalém, Israel, é o que resta do Segundo Templo.

Judaísmo e o mundo
Esta página cita fontes, mas estas não cobrem todo o
conteúdo. Ajude a inserir referências. Conteúdo
não verificável poderá ser removido.—Encontre
fontes: Google (notícias, livros e acadêmico) (Abril de 2017)

Porcentagem de judeus por país

Judeus e não judeus: as leis de Noé


Ver artigo principal: Leis de Noé
O judaísmo não é atualmente uma religião proselitista, ainda que no passado já
tenha efetuado missões deste tipo, especialmente durante o período do
Segundo Templo.[75] Atualmente o judaísmo aceita a pluralidade religiosa, e
prega a obrigação dos cumprimentos da Torá apenas ao povo judeu. No
entanto defende que certos mandamentos (chamados de Leis de Noé, devido à
terem sido entregues por Deus a Noé depois do Dilúvio), devem ser seguidas
por cada ser humano.[76][77]
Judaísmo e cristianismo
Ver artigo principal: Judaísmo e cristianismo
Apesar de diversos teólogos do cristianismo, dente eles Robert Jenson,
concordarem na defesa de que esta religião tem uma origem judaica,[78][79] o
judaísmo considera o cristianismo uma religião pagã[carece  de fontes], contudo, mesmo
considerando a existência de judeus convertidos ao cristianismo e outras
religiões, não existe nenhuma forma de judaísmo rabínico que aceite as
doutrinas do cristianismo como a divindade de Jesus ou a crença em seu
caráter messiânico. Há movimentos, como judaísmo messiânico que tentam
conciliar a crença em Jesus como messias e a identidade judia. Algumas
ramificações tentaram ver Jesus como um profeta ou um rabino famoso, mas
hoje esta visão também é descartada pela maioria dos judeus.[carece  de fontes]
Existem diversos artigos sobre a relação entre o judaísmo e o cristianismo.
Esses artigos incluem:

 Comparando e contrastando o judaísmo e o cristianismo.


 Tradição judaico-cristã.
 Cristianismo e antissemitismo.
Desde o Holocausto, deram-se muitos passos no sentido da reconciliação entre
alguns grupos cristãos e o povo judeu. O artigo sobre a reconciliação entre
judeus e cristãos estuda este assunto.
Tentativas por parte de grupos religiosos cristãos (principalmente de origem
evangélica) de conversão ao judaísmo são desprezadas e condenadas pelos
grupos religiosos judaicos.
Judaísmo e islamismo
O islamismo toma diversas de suas doutrinas do judaísmo, sendo que as duas
religiões mantêm seu intercâmbio religioso desde a época de Maomé, com
períodos de tolerância e intolerância de ambas as partes. É especialmente
significativo o período conhecido como Idade de Ouro da cultura judaica, entre
900 a 1200 na Espanha muçulmana. Na China imperial os judeus eram
contados juntos com os muçulmanos sob a designação de Hui-hui e tanto as
sinagogas e mesquitas chamadas pelo mesmo nome, Tsing-chin sze. Em
algumas instâncias, grupos judeus adotaram o islão, como ocorreu entre
os jehudi al-islami na pérsia.[80][81]
O recente conflito palestino-israelense, o que envolve entre parte da população
muçulmana e dos judeus devido à questão do controle de Jerusalém e outros
pontos políticos, históricos e culturais fomentou ainda mais a divergência entre
judaísmo e islão.
O islão reconhece os judeus como um dos povos do Livro, apesar de
acreditarem que os judeus sigam uma Torá corrompida. Já o judaísmo rabínico
não crê em Maomé como profeta e não aceitam diversos mandamentos
do islão.[82][83]

Ver também
 Antijudaísmo
 Culinária judaica
 Festas judaicas
 História de Israel
 Israel
 Judaísmo em Portugal
 Judaísmo no Brasil
 Judeu

Referências
0. ↑ Jacobs, Louis (2007). «Judaism». In: Fred Skolnik.  Encyclopaedia
Judaica. 11 2d ed. Farmington Hills, Mich.: Thomson Gale. p. 511.  ISBN  9780-02-
865928-2. Judaísmo, a religião, filosofia e modo de vida dos judeus.
1. ↑ «What is the oral Torah?». Torah.org. Consultado em 22 de agosto de 2010
2. ↑ «Karaite Jewish University». Kjuonline.com. Consultado em 22 de agosto de
2010. Arquivado do original em 25 de agosto de 2010
3. ↑ «Society for Humanistic Judaism». Shj.org. Consultado em 22 de agosto de 2010
4. ↑ «Religion & Ethics - Judaism». BBC. Consultado em 22 de agosto de 2010
5. ↑ Judaism PDF (52.1 KB)
6. ↑ «The 3 Monotheistic Religions - Essays - Noel12». Oppapers.com. 26 de maio de
2008. Consultado em 22 de agosto de 2010
7. ↑ Settings of silver: an introduction to Judaism p. 59 by Stephen M. Wylen, Paulist
Press, 2000 [1]
8. ↑ Heribert Busse (1998). Islam, Judaism, and Christianity: Theological and
Historical Affiliations. [S.l.]: Markus Wiener Publishers. pp.  63–
112. ISBN 9781558761445
9. ↑ Irving M. Zeitlin (2007).  The Historical Muhammad. [S.l.]: Polity. pp. 92–
93. ISBN 9780745639994
10. ↑ Jewish Contributions to Civilization: An Estimate (book)
11. ↑ See, for example, Deborah Dash Moore, American Jewish Identity
Politics, University of Michigan Press, 2008, p. 303; Ewa Morawska, Insecure
Prosperity: Small-Town Jews in Industrial America, 1890–1940, Princeton
University Press, 1999. p. 217; Peter Y. Medding, Values, interests and identity:
Jews and politics in a changing world, Volume 11 of Studies in contemporary
Jewry, Oxford University Press, 1995, p. 64; Ezra Mendelsohn, People of the city:
Jews and the urban challenge, Volume 15 of Studies in contemporary
Jewry, Oxford University Press, 1999, p. 55; Louis Sandy Maisel, Ira N. Forman,
Donald Altschiller, Charles Walker Bassett, Jews in American politics:
essays, Rowman & Littlefield, 2004, p. 158; Seymour Martin Lipset, American
Exceptionalism: A Double-Edged Sword, W. W. Norton & Company, 1997, p. 169.
12. ↑ World Jewish Population, 2010. Arquivado março 9, 2013 no WebCite Sergio
Della Pergola, Hebrew University of Jerusalem
13. ↑ «Jewish Denominations». ReligionFacts. Consultado em 22 de agosto de 2010
14. ↑ «Reform Judaism». ReligionFacts. Consultado em 22 de agosto de 2010
15. ↑ «What is Reform Judaism?». Reformjudaism.org. Consultado em 22 de agosto de
2010
16. ↑ Encyclopædia Britannica. «Britannica Online Encyclopedia: Bet Din».
Britannica.com. Consultado em 22 de agosto de 2010
17. ↑ «Judaism 101: Rabbis, Priests and Other Religious Functionaries». Jewfaq.org.
Consultado em 22 de agosto de 2010
18. ↑ Yehezkal Kauffman, The Religion of Israel
19. ↑ Robert Alter The Art of Biblical Poetry
20. ↑ E. A. Speiser Genesis (The Anchor Bible)
21. ↑ John Bright A History of Israel
22. ↑ Martin Noth The History of Israel
23. ↑ Ephraim Urbach The Sages
24. ↑ Shaye Cohen The beginnings of Jewishness
25. ↑ John Day Yahweh and the Gods and Goddesses of Canaan, page 68.
26. ↑ Sarna, Nahum M. (1966). Understanding Genesis. Schocken Books (em inglês).
[S.l.: s.n.] pp.  9–10, 14.  ISBN  9780805202533
27. ↑ Neusner, Jacob (2003). "Defining Judaism". In Neusner, Jacob; Avery-Peck, Alan
(eds.).  The Blackwell companion to Judaism. Blackwell. p.  3.  ISBN  978-1-57718-
059-3. Retrieved  22 August 2010.
28. ↑ Gen. 17:3–8 Genesis 17: 3–8: Abram fell facedown, and God said to him, "As for
me, this is my covenant with you: You will be the father of many nations. No longer
will you be called Abram; your name will be Abraham, for I have made you a father
of many nations. I will make you very fruitful; I will make nations of you, and kings
will come from you. I will establish my covenant as an everlasting covenant
between me and you and your descendants after you for the generations to come,
to be your God and the God of your descendants after you. The whole land of
Canaan, where you are now an alien, I will give as an everlasting possession to
you and your descendants after you; and I will be their God;" Gen. 22:17–
18 Genesis 22: 17–18: I will surely bless you and make your descendants as
numerous as the stars in the sky and as the sand on the seashore. Your
descendants will take possession of the cities of their enemies, and through your
offspring, all nations on earth will be blessed, because you have obeyed me."
29. ↑ Exodus 20:3 "You shall have no other gods before me; Deut.
6:5 Deuteronomy 6:5 "Love the LORD your God with all your heart and with all your
soul and with all your strength."
30. ↑ Lev. 19:18 Leviticus 19:18: "'Do not seek revenge or bear a grudge against one of
your people, but love your neighbor as yourself. I am the Lord"
31. ↑ Kadushin, Max, 1972 The Rabbinic Mind. New York: Bloch Publishing Company.
p. 194
32. ↑ Kadushin, Max, 1972 The Rabbinic Mind. New York: Bloch Publishing Company.
p. 203
33. ↑ The Books of Melachim (Kings) and Book of Yeshaiahu (Isaiah) in the Tanakh
contain a few of the many Biblical accounts of Israelite kings and segments of
ancient Israel's population worshiping other gods. For example: King Solomon's
"wives turned away his heart after other gods...[and he] did that which was evil in
the sight of the LORD, and went not fully after the LORD" (elaborated in 1
Melachim 11:4–10); King Ahab "went and served Baal, and worshiped him...And
Ahab made the Asherah [a pagan place of worship]; and Ahab did yet more to
provoke the LORD, the God of Israel, than all the kings of Israel that were before
him" (1 Melachim 16:31–33); the prophet Isaiah condemns the people who
"prepare a table for [the idol] Fortune, and that offer mingled wine in full measure
unto [the idol] Destiny" (Yeshaiahu 65:11–12). Translation: JPS (Jewish Publication
Society) edition of the Tanakh, from 1917, available at Mechon Mamre.
34. ↑ Newman, Carey C.; Davila, James R.; Lewis, Gladys S., eds. (1999).  The Jewish
roots of Christological monotheism: papers from the St. Andrews conference on
the historical origins of the worship of Jesus. Brill.  ISBN  978-90-04-11361-9.
Retrieved  22 August 2010.
35. ↑ Maimes. «Is There a Jewish Theology or Not?» (em inglês) – via ResearchGate |
nome3= sem |sobrenome3= em Authors list (ajuda)
36. ↑ «Must a Jew Believe in God?». My Jewish Learning |publicação= e |
jornal= redundantes (ajuda)
37. ↑ Steinberg, Milton 1947 Basic Judaism New York: Harcourt Brace Jovanovich. p.
36
38. ↑ "Judaism 101: Movements of Judaism". Jewfaq.org. Retrieved 22 August  2010.
39. ↑ «Theology on Tap Winter 2014 under way in Mandeville: Keeping the
Faith».  NOLA.com
40. ↑ Langton, Daniel R. (2011).  Normative Judaism? Jews, Judaism and Jewish
Identity. Gorgias press. [S.l.: s.n.] ISBN 978-1-60724-161-4
41. ↑ Rabbi S. of Montpelier, Yad Rama, Y. Alfacher, Rosh Amanah.
42. ↑ "Maimonides' 13 Foundations of Judaism". Mesora. However if he rejects one of
these fundamentals he leaves the nation and is a denier of the fundamentals and is
called a heretic, a denier, etc.
43. ↑ Rabbi Mordechai Blumenfeld.  "Maimonides, 13 Principles of Faith". Aish
HaTorah. According to the Rambam, their acceptance defines the minimum
requirement necessary for one to relate to the Almighty and His Torah as a
member of the People of Israel
44. ↑ Ir para:a b c Daniel Septimus.  "The Thirteen Principles of Faith".
MyJewishLearning.com.
45. ↑ Ronald L. Eisenberg (2004).  The JPS guide to Jewish traditions. Jewish
Publication Society. p.  509. ISBN 978-0-8276-0760-6.  The concept of "dogma"
is ... not a basic idea in Judaism.
46. ↑ Dogma in Medieval Jewish Thought, Menachem Kellner.
47. ↑ "The Thirteen Principles of the Jewish Faith". Hebrew4Christians. Retrieved 22
August 2010.
48. ↑ "What Do Jews Believe?". Mechon Mamre. The closest that anyone has ever
come to creating a widely accepted list of Jewish beliefs is Maimonides' thirteen
principles of faith.
49. ↑ The JPS guide to Jewish traditions, p. 510, "The one that eventually secured
almost universal acceptance was the Thirteen Principles of faith"
50. ↑ "Judaism 101: Rabbis, Priests and Other Religious Functionaries". Jewfaq.org.
Retrieved  22 August 2010.
51. ↑ "Judaism 101: What Do Jews Believe?". Jewfaq.org. Retrieved 22 August  2010.
52. ↑ "Description of Judaism, Ontario Consultants on Religious Tolerance".
Religioustolerance.org. Retrieved  22 August 2010.
53. ↑ "Judaism 101: The Patriarchs and the Origins of Judaism". Jewfaq.org.
Retrieved  22 August 2010.
54. ↑ Rietti, Rabbi Jonathan. "How Do You Know the Exodus Really Happened?".
Archived from the original  on 18 September 2004. The word "emunah" has been
translated incorrectly by the King James Bible as merely "belief" or "faith", when in
actuality, it means conviction, which is a much more emphatic knowledge of God
based on experience.
55. ↑ "Jewish Sacred Texts". ReligionFacts. Retrieved  22 August 2010.
56. ↑ M. San 10:1. Translation available here .
57. ↑ Kosior, Wojciech (2015). Some Remarks on the Self-Images of the Modern
Judaism. Textual Analysis. Kraków: [s.n.] pp. 91–106
58. ↑ "Judaism 101: A Glossary of Basic Jewish Terms and Concepts". Union of
Orthodox Jewish Congregations in America. 12 April 2006. Archived from  the
original  on 19 February 2001.
59. ↑ «Modern Judaism: Orthodox, Conservative and Progressive - Israel & Judaism
Studies». www.ijs.org.au (em inglês). Consultado em 8 de junho de 2018
60. ↑ «Orthodox Judaism». Encyclopedia Britannica  (em inglês)
61. ↑ Eleff, Zev; Ph.D, Dr Jacob J. Schacter (1 de julho de 2016). Modern Orthodox
Judaism: A Documentary History  (em English). Philadelphia: The Jewish
Publication Society. ISBN 9780827612570
62. ↑ Gordon-Bennett, Chaviva (28 de março de 2018).  «Who are the Haredim in
Judaism?». ThoughtCo  (em inglês). Consultado em 8 de junho de 2018
63. ↑ Mintz, Jerome (1 de junho de 1995).  Legends of the Hasidim: An Introduction to
Hasidic Culture and Oral Tradition in the New World  (em English). Northvale (N.J.);
London: Jason Aronson, Inc.  ISBN  9781568215303
64. ↑ Posner, Zalman I. (1963).  «Review of Williamsburg — A Jewish Community in
Transition,  ; The Hasidic Community of Williamsburg».  Tradition: A Journal of
Orthodox Jewish Thought. 5  (2): 302–304
65. ↑ «Conservative Judaism». Encyclopedia Britannica  (em inglês)
66. ↑ «Conservative Judaism». www.jtsa.edu  (em inglês). Consultado em 8 de junho
de 2018
67. ↑ «Conservative Judaism Origins, Conservative Judaism History, Conservative
Judaism Beliefs».  www.patheos.com (em inglês). Consultado em 8 de junho de
2018
68. ↑ «The Origins of Reform Judaism». www.jewishvirtuallibrary.org  (em inglês).
Consultado em 8 de junho de 2018
69. ↑ «Definition of REFORM JUDAISM». www.merriam-webster.com  (em inglês).
Consultado em 8 de junho de 2018
70. ↑ «Reconstructionism | Judaism». Encyclopedia Britannica  (em inglês)
71. ↑ T. Alpert, Rebecca. «Reconstructionist Judaism in the United States | Jewish
Women's Archive».  jwa.org  (em inglês). Consultado em 8 de junho de 2018
72. ↑ «Humanistic Judaism». www.jewishvirtuallibrary.org  (em inglês). Consultado em
8 de junho de 2018
73. ↑ Havardi, Jeremy (29 de dezembro de 2009).  «Can you have Judaism without
God? | Jeremy Havardi».  the Guardian  (em inglês). Consultado em 8 de junho de
2018
74. ↑ «Proselytes - Dictionary definition of Proselytes | Encyclopedia.com: FREE online
dictionary». www.encyclopedia.com (em inglês). Consultado em 8 de junho de
2018
75. ↑ «The Seven Noachide Laws».  www.jewishvirtuallibrary.org (em inglês).
Consultado em 8 de junho de 2018
76. ↑ «Noahide Laws | Judaism».  Encyclopedia Britannica (em inglês)
77. ↑ Jacobs, Andrew S. (4 de setembro de 2008).  «Jews and Christians» (em
inglês).  doi:10.1093/oxfordhb/9780199271566.001.0001/oxfordhb-
9780199271566-e-009
78. ↑ Jenson, Mr Robert W. (6 de março de 2003). Braaten, Mr Carl E., ed. Jews and
Christians: People of God  (em English). Grand Rapids, Mich.: Wm. B. Eerdmans
Publishing Co.  ISBN  9780802805072
79. ↑ Adler, Marcus N. (1900). «Chinese Jews». The Jewish Quarterly Review.  13  (1):
18–41.  doi:10.2307/1450663
80. ↑ «Resultados para 'the jews of kaifeng' [WorldCat.org]».  www.worldcat.org.
Consultado em 8 de junho de 2018
81. ↑ Firestone, Reuven (4 de janeiro de 2016). «Muslim-Jewish Relations»  (em
inglês).  doi:10.1093/acrefore/9780199340378.001.0001/acrefore-9780199340378-
e-17
82. ↑ Lewis, Bernard (2011). The Jews of Islam (em English). Princeton, N.J.:
Princeton University Press.  ISBN  9780691008073

Bibliografia
 Dosick, Wayne. Living Judaism: The Complete Guide to Jewish Belief, Tradition and
Practice.
 Gillman, Neil. Conservative Judaism: The New Century, Behrman House.
 Gurock, Jeffrey S. American Jewish Orthodoxy in Historical Perspective, 1996, Ktav.
 Guttman, Julius. Philosophies of Judaism, trad. para o inglês por David Silverman, JPS.
1964.
 Back to the Sources: Reading the Classic Jewish Texts Ed. Barry W. Holtz, Summit
Books.
 Johnson, Paul. A History of the Jews, HarperCollins, 1988.
 A People Divided: Judaism in Contemporary America, Jack Wertheimer. Brandeis Univ.
Press, 1997.
 Encyclopaedia Judaica, Keter Publishing, edição CD-ROM, 1997.
 MARQUES, Leonado A. História das Religiões e a Dialética do Sagrado. Madras,
2005. ISBN 85-7374-952-0
 Mayer, Egon; Kosmin, Barry e Keysar, Ariela. "The American Jewish Identity Survey",
in The American Religious Identity Survey, City University of New York Gradute Center,
artigo comentado no The New York Jewish Week, de 2 de Novembro de 2001.
 Mimouni, Simon-Claude. Les chrétiens d'origine juive dans l'Antiquité. Albin Michel,
2004.
 Wigoder, Geoffrey; Goldberg, Sylvie Anne Dictionnaire encyclopédique du judaïsme.
Laffont, 1997.
 Lesser, Jeffrey. Brasil e a questão judaica - Imigração, diplomacia e preconceito.
Imago, 1995.
Conhecendo os Evangelhos compreende uma série de artigos interpretativos.
Em cada artigo será apresentada uma passagem bíblica e uma reflexão.
EVANGELHO – Lc 6, 6-11
6 Em outro dia de sábado, Jesus entrou na sinagoga e ensinava. Achava-se ali um
homem que tinha a mão direita seca. 7 Ora, os escribas e os fariseus observavam
Jesus para ver se ele curaria no dia de sábado. Eles teriam então pretexto para
acusá-lo. 8 Mas Jesus conhecia os pensamentos deles e disse ao homem que
tinha a mão seca: Levanta-te e põe-te em pé, aqui no meio. Ele se levantou e
ficou em pé. 9 Disse-lhes Jesus: Pergunto-vos se no sábado é permitido fazer o
bem ou o mal; salvar a
vida, ou deixá-la
perecer. 10 E
relanceando os olhos
sobre todos, disse ao
homem: Estende tua
mão. Ele a estendeu, e
foi-lhe restabelecida a
mão. 11 Mas eles
encheram-se de furor e
indagavam uns aos
outros o que fariam a
Jesus.

REFLEXÃO 
Quão forte é a mensagem deste Evangelho! É certo que Jesus fez uma obra
miraculosa ao resgatar aquele homem com problemas nas mãos, mas o que mais
nos toca nesta passagem é a reviravolta que Jesus fez nas tradições específicas
que não tinham como finalidade a vida plena das pessoas.

O sábado (em hebraico: ‫ – ַׁש ָּבת‬Shabat) era muito caro aos judeus, pois era o dia
em que Deus, na tradição do Antigo Testamento, havia descansado e santificado,
após a criação do mundo. Era um dia que unia todo um povo pela sua simbologia,
ou seja, era um dado positivo para a fé dos judeus. Mas, com o passar do tempo,
e, principalmente, à época de Jesus, o Shabat se tornou uma regra rígida, sem
vida.
Jesus questiona os fariseus e escribas, que se escandalizam com a cura, a
respeito de como agir no dia de sábado. É melhor fazer o bem ou o mal? É
melhor salvar uma vida ou deixá-la perecer? Essas são perguntas muito
inteligentes, capaz de atingir qualquer coração endurecido por regras imutáveis e
improdutíveis. Pelo que parece, ter curado aquele homem não justificou o ato de
Jesus para os fariseus e escribas, pois a cura foi realizada em dia proibido.

Em Marcos 2, 27, encontramos uma magnífica frase de Jesus: “O sábado foi feito
para o homem, e não o homem para o sábado!”. A mudança de perspectiva de
Jesus é clara: o ser humano é importante aos olhos de Deus, e a sua dignidade
deve estar acima de qualquer lei ou regra. É impressionante como muitas
pessoas, e até mesmo cristãos católicos, não conseguem compreender esse
ensinamento do Mestre.
 
"Como ser cristão, quando amamos mais as leis rigorosas do que a Jesus?"

Em nossas comunidades, em nossas famílias ou em nossos círculos de amizades,


agimos, muitas vezes, de forma tão rígida e sem misericórdia com as pessoas,
que nem mesmo os mais crédulos poderiam acreditar. Não aceitamos o novo! Se
mudarmos uma vírgula daquilo que está no papel ou nas regras, ficamos
desconsolados e furiosos. Como ser cristão, quando amamos mais as leis
rigorosas do que a Jesus?

Quanto mais nós buscarmos caminhos retos e criativos para vivermos a nossa fé,
mais nos aproximaremos da santidade humana. Infelizmente, muitos ainda
preferem defender uma regra a resgatar uma pessoa! Aquele doente na
sinagoga, com certeza, foi resgatado! E ele foi o que mais se santificou naquele
dia, pois tocou o coração de Jesus. E a santidade está nessa vivência constante e
diária de nossa fé, nas coisas simples do dia a dia. As palavras seguintes de
Albino Luciani (o magnífico e eterno Papa João Paulo I) são um exemplo do novo
na nossa Igreja. Ele reverte os papéis, dando mais importância a todas as pessoas
que buscam se santificar no passar dos dias, na vida quotidiana:

“A santidade vivida é muito mais ampla que a santidade proclamada


oficialmente. É verdade que o Papa só canoniza santos autênticos... Mas, se nós
fazemos aqui na terra uma espécie de seleção, Deus não a faz no céu; quando
chegarmos ao Paraíso, encontraremos provavelmente mães, operários,
profissionais liberais, estudantes numa posição mais alta que a dos santos oficiais
que veneramos na terra!” (Albino Luciani – Papa João Paulo I).
Jesus aboliu o sábado?
Não, Jesus não aboliu o sábado mas ele explicou que o sábado foi criado para nos
ajudar, não para nos restringir. Não há problema nenhum em descansar no domingo,
em vez de no sábado.

O sábado foi criado para nosso bem, não para nos prejudicar. Sábado em hebraico
significa “dia de descanso”. Todos precisamos de descansar regularmente, para relaxar
e renovar nossas forças. Mas muitas pessoas ignoram essa necessidade. Por isso, Deus
criou o mandamento do sábado (Deuteronômio 5:12-14).

Na Bíblia, o descanso está sempre associado a Deus. Quando descansamos,


confiamos em Deus. O sábado era um dia para descansar e passar mais tempo com
Deus, sem a preocupação do trabalho. Era um dia de bênção e alegria.

Descubra aqui: Jesus aboliu a Lei?

Jesus e o sábado
Jesus era perfeito e nunca quebrou a Lei de Deus. Mas ele foi acusado de quebrar o
sábado, que era um mandamento de Deus. Jesus explicou que ele não estava quebrando
o sábado; as regras do sábado eram diferentes da ideia que as pessoas tinham.

Jesus explicou que ele é o Senhor do sábado. O sábado era o dia de Deus. Jesus é
Deus, por isso, ele tinha o direito de abençoar pessoas no sábado e trabalhar nas suas
vidas (Marcos 2:27-28).

O fariseus e mestres da lei tinham uma ideia errada do sábado. Eles viam o sábado
como uma regra que tinha de ser cumprida a todo custo, não como uma bênção de Deus.
Jesus mostrou que o sábado é para nosso bem, não é uma questão de cumprir regras. Os
sacerdotes que trabalhavam no templo quebravam a lei do sábado todas as semanas mas
não era errado! (Mateus 12:5) Eles trabalhavam por turnos e descansavam noutro dia.

O sábado é um mandamento importante porque dá o direito de descansar. Não somos


escravos do trabalho. Mas, por vezes, Deus nos chama a trabalhar no nosso dia de
descanso e aí não é errado (João 7:23-24). O importante é ter descanso regular
garantido.

Veja aqui: o que Deus diz sobre o trabalho?

Sábado ou domingo?
No início da igreja, houve algum debate sobre o sábado. Os judeus convertidos achavam
que era preciso seguir a lei do sábado rigidamente, tal como todas as outras leis do
Antigo Testamento. Mas os cristãos de outros povos não achavam necessário.
Os apóstolos ensinaram que o dia da semana não importa. Algumas pessoas
consideram um dia mais importante, outros acham que todos os dias têm o mesmo valor
(Romanos 14:5-6). Não é obrigatório descansar no sábado. Por outro lado, descansar
ainda é importante (Hebreus 4:9-10).

Veja também: é pecado trabalhar no domingo?

Logo no primeiro século da igreja, os cristãos começaram a se juntar para louvar a Deus
no domingo, o “dia do Senhor”, que foi o dia quando Jesus ressuscitou. Aos poucos,
passaram a descansar mais no domingo que no sábado. Essa mudança não foi
considerada errada, porque o importante é ter um dia para descansar,
independentemente do nome desse dia.

Porque o sábado era sagrado para os judeus?


No judaísmo o sábado (‫ַׁש ָּבת‬, pronunciado "Shabat")
significa "descanso," "cessação,"repouso" ou
"interrupção" é o sétimo dia da semana dedicado à
oração e ao descanso, pois segundo a tradição hebraica
Deus descansou no sétimo dia após completar a criação
do universo (Gênesis 2:1-3).

Segundo o Talmude (Mishná Shabat 7,2), são 39


as atividades que são proibidas de se fazer durante todo
o Shabat. Excepcionalmente, contudo, em caso de risco de
morte, quaisquer das proibições podem ser deixadas de lado,
eis que o valor mais caro ao judaísmo é a vida. Dizem os
sábios que tais tarefas foram aquelas realizadas durante a
construção do Tabernáculo. São elas:[1][2]

1. Semear
2. Arar
3. Colher
4. Agrupar feixes
5. Debulhar
6. Dispersar
7. Catar
8. Moer
9. Peneirar
10. Preparar massa
11. Assar
12. Tosquiar
13. Lavar a lã
14. Desembaraçar a lã
15. Tingir a lã
16. Fiar
17. Tecer
18. Dar dois nós
19. Tecer dois fios
20. Separar duas linhas
21. Atar
22. Desatar
23. Coser
24. Rasgar
25. Caçar
26. Abater
27. Raspar o couro
28. Curtir o couro
29. Alisar o couro
30. Demarcar o couro
31. Cortar
32. Escrever
33. Apagar
34. Construir
35. Demolir
36. Acender fogo
37. Apagar ou diminuir o fogo
38. Martelar
39. Transportar algo desde um ambiente particular a um
público

Jesus Transgrediu a Lei ao Curar no Sábado?


maio 06, 2016

Em diversas ocasiões nos evangelhos, encontramos relatos onde Jesus realizou curas
e milagres no dia de Sábado. Conforme a orientação que Deus havia deixado ao Seu
povo, nesse dia as pessoas deveriam deixar de exercer seus trabalhos e as suas
próprias vontades (Êxodo 20:8-11; Isaías 58:13). Apesar dessas orientações, Jesus
realizou curas e milagres nesse dia. Será que em tais ocasiões Ele chegou a
transgredir o quarto mandamento da Lei de Seu Pai, onde ordenava a santificação do
Sétimo dia da semana? Embora existam diversos textos onde mencionam a realização
de curas por meio de Cristo no dia de Sábado, vamos analisar um texto muito
esclarecedor sobre essa questão.
Mateus 12:9-10 - "E, partindo dali, chegou à sinagoga deles. E, estava ali um homem
que tinha uma das mãos mirrada; e eles, para o acusarem, o interrogaram, dizendo: É
lícito curar nos sábados?" 

No texto de Mateus 12:9-10, o evangelista descreve que Jesus foi interrogado por
algumas pessoas a respeito de ser lícito ou não curar nos sábados. É normal termos
dúvidas quanto à alguns aspectos dos mandamentos de Deus, a final de contas,
existem muitos detalhes que não foram bem esclarecidos dentro da lei. Mas nessa
situação, as pessoas que estavam interrogando a Jesus, não tinham o intuito de
tirarem realmente uma dúvida com Ele, mas, conforme o texto apresenta, os seus
objetivos eram de O acusarem.

No verso 2 do mesmo capítulo, Mateus menciona que esses acusadores não eram
quaisquer pessoas, mas sim alguns dos fariseus. Eles estavam procurando encontrar
alguma questão na vida de Cristo onde pudessem colocá-lo como um falso mestre.
Mesmo assim, Jesus responde ao questionamento levantado por eles com as
seguintes palavras:

Mateus 12:11-12 - "E ele lhes disse: Qual dentre vós será o homem que tendo uma
ovelha, se num sábado ela cair numa cova, não lançará mão dela, e a levantará? Pois,
quanto mais vale um homem do que uma ovelha? É, por consequência, lícito fazer bem
nos sábados"

A resposta de Jesus foi muita clara. Ele mesmo afirmou que é "lícito fazer o bem nos
sábados". Segundo o dicionário Michaelis, a palavra "lícito" significa:

adj (lat licitu)  1 Conforme à lei.  2 Permitido pelo direito. sm Aquilo que é permitido,
aquilo que é justo.

A palavra "lícito" utilizada por Cristo nos mostra que os milagres e curas realizados no
Sábado é permitido pela lei de serem executadas nesse dia. Ou seja, ao fazer tais
obras, em nenhum momento Jesus estava transgredindo o quarto mandamento da lei
de Deus onde proibia a execução de trabalho nesse dia.

Já vi algumas pessoas citarem esse texto para justificarem que Jesus estava fazendo
coisas que eram proibidas de serem feitas no Sábado, querendo assim mostrar que a
guarda do Sábado estava para acabar. O problema desse pensamento é que ele é
apenas parcialmente verdade. De fato Jesus fazia coisas que eram proibidas de serem
feitas no Sábado, mas tais proibições não advinham de ordens dadas por Deus, mas
sim de mandamentos e costumes criados pelos próprios homens. Em uma
determinada ocasião, Cristo citou um texto de Isaías que dizia o seguinte:

Mateus 15:9 - "Mas, em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos dos
homens"

Com certeza tais proibições das obras que Jesus realizava no Sábado, poderiam ser
categorizadas como sendo "preceitos dos homens".

O exemplo da ovelha que caiu em uma cova citado por Cristo, não deve ser tomada
como justificativa para a realização de trabalhos seculares dentro das horas sabáticas.
Não é isso que Cristo estava explicando nesse texto. O trabalho a ser realizado no
exemplo citado por Jesus é o de ajudar a quem precisa, mesmo que esse trabalho
precise ser feito no dia de Sábado. Esse pensamento é o cumprimento do segundo
maior mandamento da Lei que é o amor ao próximo, e nisso encontramos o porquê de
ser lícito curar no Sábado.

É contraditório utilizar o texto de Mateus 12:8-12 para justificar que Jesus estava
ensinando que a guarda do Sábado estava sendo revogada por Cristo, já que Ele
mesmo advertiu que quem fizesse isso seria chamado o menor no reino dos céus.

Mateus 5:19 - "Qualquer, pois, que violar um destes mandamentos, por menor que seja,
e assim ensinar aos homens, será chamado o menor no reino dos céus; aquele, porém,
que os cumprir e ensinar será chamado grande no reino dos céus"

Portanto, as curas e milagres que Jesus realizava aos Sábados não estavam em
desarmonia com a Lei de Seu Pai, mas pelo contrário, Ele estava deixando a preciosa
lição do que é correto a ser feito nesse dia. Exercer obras de amor para com o nosso
próximo no sétimo dia da semana é permitido pela Lei.

Em que dia da semana Jesus morreu e em que dia


ressuscitou?
(1) Jesus foi preso e levado perante Pôncio Pilatos antes da
comemoração da páscoa judaica; antes do meio dia da sexta-feira foi
o horário em que Jesus foi condenado e iniciou a sua caminhada até o
Calvário (João 19:14).

Em Lucas 23:44-46 e em Marcos 15:33-34 vemos registrado que a


morte de Jesus se deu por volta da hora nona, ou seja, por volta de
três horas da tarde.

Como Jesus ressuscitou ao terceiro dia


se ele morreu na sexta-feira à tarde e
ressuscitou domingo de manhã?
Postado por Presbítero André Sanchez, em #VocêPergunta | Imprimir

O ano está voando, não é verdade? Alguns meses desse ano já se


passaram e, INFELIZMENTE, muitos já falharam muito com seus
planos de leitura bíblica e promessas que fizeram a Deus! ESSE É O
SEU CASO?
A boa notícia é que se você precisa de uma ajuda para estudar e
entender a Bíblia, eu quero me apresentar para você: Sou professor
de Bíblia e posso te ensinar a Bíblia toda, começando de Gênesis, em
vídeo-aulas, ai mesmo no seu celular, Tablet ou computador!
Vou ainda te ajudar em todas as suas dúvidas, com contato
diretamente comigo pelo ZAP, serei seu professor particular de Bíblia!
Quer saber mais como melhorar seu entendimento da Palavra de
Deus? Acesse o link a seguir sem compromisso! clique: QUERO
SABER MAIS (Acesse aqui mais informações sem compromisso)…

Você Pergunta: Estou bem confuso com uma questão bíblica. Estava


estudando mais a fundo a morte e ressurreição de Cristo e me deparei
com uma dúvida que não consegui resolver até agora. Como Cristo
pode ter ressuscitado ao terceiro dia se ele morreu na sexta-feira, no
final da tarde, e ressuscitou no domingo pela manhã?

Caro leitor, essa é uma questão bem interessante. Vamos analisar


juntos os fatos para encontrarmos a resposta que você deseja,
fazendo uma pequena cronologia da morte e ressurreição de Cristo.

Em que dia da semana Jesus morreu e em que dia


ressuscitou?
(1) Jesus foi preso e levado perante Pôncio Pilatos antes da
comemoração da páscoa judaica; antes do meio dia da sexta-feira foi
o horário em que Jesus foi condenado e iniciou a sua caminhada até o
Calvário (João 19:14).

Em Lucas 23:44-46 e em Marcos 15:33-34 vemos registrado que a


morte de Jesus se deu por volta da hora nona, ou seja, por volta de
três horas da tarde.

Vemos também que os judeus que acompanhavam a crucificação não


queriam que os corpos (de Jesus e dos ladrões crucificados ao lado
dele) ficassem ali na cruz por muito tempo para não atrapalhar a festa
da páscoa a ser realizada no outro dia, no sábado, solicitando as
autoridades que fossem tirados dali (João 19:31).

(2) Em João 20.1 vemos Maria Madalena indo até o sepulcro no


primeiro dia da semana, domingo, e Jesus não estava lá, havia
ressuscitado. Sendo assim, fica claro na Bíblia que Jesus morreu por
volta das três da tarde da sexta-feira e ressuscitou em algum horário
na manhã do domingo.

- Estude a Bíblia começando de Gênesis pelo celular em vídeo-aulas


(clique aqui)
- Apocalipse explicado - Versículo por Versículo - pelo Professor André
Sanchez (acesse aqui)

(3) Podemos constatar que Jesus antes de sua morte já havia revelado


aos seus discípulos que ressuscitaria no terceiro dia:

“Desde esse tempo, começou Jesus Cristo a mostrar a seus


discípulos que lhe era necessário seguir para Jerusalém e sofrer
muitas coisas dos anciãos, dos principais sacerdotes e dos escribas,
ser morto e ressuscitado  no terceiro dia” (Mateus 16:21).

O FILHO DO HOMEM É O SENHOR DO SABADO. ELE ESTA ACIMA DO SABADO. JESUS CUMPRE
TUDO DO ANTIGO TESTAMENTO, E VEM PARA MUDAR A LEI.

O CRISTAO LE A BIBLIA PARTINDO DA PASCOA, DA RESSURREEICAO PARA O ANTIGO


TESTAMENTO,,PEGA SE A RESSURREIÇAO E COM A LENTE E A LUZ DA RESSURREIÇAO ELE
ILUMINA O ANTIGO TESTAMENTO. E O FAZEMOS NO SABADO, ONDE ASLEITURAS DO ANTIGO
TESTAMENTO SAO FEITASA LUZ DO CIRIO, A LUZ DO CRISTO RESSUSCITADO, PORQUE SO
CRISTO REVELA O SENTIDO PROFUNDO DA ESCRITURA, AQUILO QUE EM LC 24, JESUS FAZ NA
ESTRADA DE EMAUS, ONDE TODO O ANTIGO É PREPARAÇAO PARA O NOVO, É PROFECIA DO
NOVO, ELE SE CUMPRE NO NOVO. JESUS GUARDOU O SABADO PERFEITAMENTE, O SABADO
SANTO. NO REPOUSO DA MORTE, JESUS CUMPRIU O SABADO E NOS LIBERTOU DO JUGO DO
SABADO , NO CAP 20 DE JOAO, QUE CONTA A ENTRADA DE JESUS NO CENACULO... ‘ NO 1º DIA
DEPOIS DO SABADO....” TEOLOGICAMENTE ACABA O SABADO DOS JUDEUS. NA SEXTA FEIRA O
VEU DO TEMPO SE RASGA, ACABA SE O SACRIFICIO, NO SABADO JESUS GUARDA
PERFEITAMENTE O SABADO – ACABA-SE A ANTIGA ALIANCA, E ENTRAMOS NO 1º DIA DE UM
MUNDO NOVO. E AI NO PRIMEIRO DIA DEPOIS DO SABADO DOS JUDEUS JESUS ENTRA , O
NOVO ADAO, SOPRA SOBRE OS DISCIPULOS, COMO DEUS SOPROU SOBRE O HOMEM
ORIGINAL E DA O
Que horas Jesus ressuscitou
dos mortos?

OSDG | Shutterstock

Philip Kosloski  -  publicado em 13/04/20

Afinal, foi no sábado à noite ou no domingo de manhã?

Nos relatos do Evangelho, diz-se que Jesus ressuscitou dos mortos “no terceiro dia” ou
“depois de três dias”. Isso pode soar contraditório, diante do fato de Jesus ter morrido
numa sexta-feira.

No entanto, de acordo com o estudioso bíblico Ben Witherington, isso não deveria nos
preocupar, pois os autores do Evangelho não estavam usando termos com a mesma
precisão matemática que nossa linguagem moderna possui.

O problema com nossa linguagem moderna é que ela pressupõe que os


autores do Evangelho tivessem sempre que escrever com precisão sobre o
assunto. Mas, de fato, a frase “depois de três dias” no Novo Testamento
pode significar simplesmente “depois de um tempo” ou “depois de alguns
dias”, sem nenhuma especificidade rígida.
Segundo Witherington, os textos do Antigo e do Novo Testamento não foram escritos para
atender a nossos exigentes padrões modernos de checagem do tempo.

Além disso, os “dias” no cálculo dos judeus não eram as 24 horas da meia-noite à meia-
noite seguinte que usamos hoje. A marcação do dia para eles geralmente começava no pôr
do sol de um dia e terminava no pôr do sol seguinte.

Voltando à questão principal, quando Jesus ressuscitou dos mortos?

Segundo a narrativa bíblica tradicional, Jesus morreu em uma tarde de sexta-feira, o “dia
de preparação” antes do Sabbath, que para os judeus era no sábado.

O apologista Jimmy Akin reconstrói a linha do tempo da morte e ressurreição de Jesus com
base nos Evangelhos e nas tradições judaicas, como se segue.

Se Jesus foi crucificado e morreu na tarde de sexta-feira, esse seria o


primeiro dia. Ao pôr do sol da sexta-feira, começaria o segundo dia.
Depois, ao pôr do sol do sábado, começaria o terceiro dia. Então, Jesus
ressuscitou realmente “no terceiro dia” (cf. Mateus 20, 19).

Isso é consistente com o relato de Mateus sobre as mulheres que visitaram a tumba vazia no
domingo de manhã:

Depois do sábado, quando amanhecia o primeiro dia da semana, Maria


Madalena e a outra Maria foram ver o túmulo. (…) Mas o anjo disse às
mulheres: Não temais! Sei que procurais Jesus, que foi crucificado. Não
está aqui: ressuscitou como disse. Vinde e vede o lugar em que ele
repousou. (Mt 28, 1-6)

Diante disso, Jesus provavelmente ressuscitou dos mortos entre o pôr do sol de sábado e o
amanhecer de domingo, antes de Maria Madalena chegar ao túmulo.

Não é de surpreender que a Igreja sempre siga essa linha do tempo, com a liturgia da Vigília
Pascal no sábado à noite já celebrando a ressurreição de Jesus. Trata-se de algo que
corresponde à narrativa bíblica e às práticas judaicas da época.

Embora não saibamos a hora exata em que Jesus ressuscitou dos mortos, sabemos o que é
verdadeiramente importante: que Jesus ressuscitou dos mortos e abriu para nós as portas
do Céu.
Gerador de link para Whatsapp!
Rápido, Fácil e Seguro.

https://meu-zap.com/link/catequeseedoutrina/

<a href="https://meu-zap.com/link/catequeseedoutrina/" style="padding: 10px 26px; font-


size: 17px;background-color: #25D366; text-decoration: none; color: white; border-radius:
22px;" >Chamar no whatsapp</a>

O que é o Meu Zap?


https://meu-zap.com/

https://kraftamusicas.co/playlist/catolicas-ato-
penitencial

Se você costuma utilizar o WhatsApp sabe que é possível facilmente chamar alguém
para conversar a partir do momento em que recebe o contato através de um contato seu.
Assim é possível iniciar uma conversa com alguém que não está na sua agenda. Mas
saiba que com o gerador de link WhatsApp é ainda mais fácil disponibilizar o seu
próprio contato seja para amigos próximos ou possíveis clientes.
A partir do gerador de link WhatsApp fica ainda mais fácil compartilhar o seu contato
e direcionar especialmente as pessoas para a janela de bate-papo com você.

Essa é a proposta doMeu-Zap.com, você consegue disponibilizar o seu contato através


do Whats, o que te fará ter vários pedidos e clientes entrando em contato diretamente
com você e sem para isso ter o seu contato gravado na agenda dos seus possíveis
clientes.

A partir do gerador de link WhatsAppvocê poderá rapidamente gerar link


WhatsAppe compartilhar o seu contato de Whats nas redes sociais. Com o Meu-Zap
você pode gerar link WhatsApppara a janela de bate-papo direta com você e definir
uma mensagem para esse link. É possível colocar no link, por exemplo, o seu nome e
igualmente a sua atividade profissional, o que ajuda para o cliente na identificação.

O Meu-Zap consiste simplesmente no melhor método para criar link direto para


WhatsApp. E o melhor é que você pode criar um link também para o WhatsApp
Business se você o utilizar para o atendimento dos seus clientes, não tem restrição
alguma.

Venha criar link direto para WhatsAppem pouco menos de dez segundos a partir de
comandos básicos e disponibilize o Whats linkem suas redes ou para possíveis clientes.
Eles poderão mais facilmente entrar em contato com você.

Com o gerador de link WhatsAppvocê pode criar anúncios de seus produtos ou


serviços e fazer uma breve chamadinha para que o cliente clique no link e venha bater
um papo com você diretamente.

Mas para que serve o site? Vale a pena utilizar?


O Meu-Zap consiste em um encurtador de link e tem como principal função permitir
que o seu usuário converta o seu telefone em um link clicável que leva o cliente
diretamente para sua aba de bate-papo no WhatsApp. Com isso se elimina totalmente a
necessidade de divulgação do telefone que para contato precisará ser salvo na agenda do
seu potencial cliente.

Através desse mecanismo do Meu-Zap seus contatos terão mais dinamicidade para
entrar em contato com você. Na prática consiste em um instrumento que visa gerar link
WhatsApp que facilitará a vida de quem utiliza o WhatsApp.

É uma ferramenta excelente para incorporar em suas redes sociais e também no linktree.
Além disso, é uma aliada e tanto para lojas tanto físicas quanto virtuais e igualmente
para profissionais liberais.

Para que você possa visualizar na prática a funcionalidade do gerador de link


WhatsApp Meu Zap, consiste em uma excelente ferramenta que facilita e muito o
processo de contato quando um potencial cliente se interessa por um produto ou serviço
que você oferece.

Somente o processo de ter de salvar o contato na agenda para mandar uma mensagem
perguntando sobre o produto ou sobre os valores praticados já fazem com que muitos
clientes desistam do contato com a empresa. Ao ter apenas de clicar no link esse contato
se torna mais fácil, simples e direto. Ao criar link direto para WhatsApp da sua loja ou
e-commerce você terá um aumento significativo de clientes entrando em contato para
tirar dúvidas sobre os seus produtos ou serviços e isso aumenta também as chances de
venda.

gerador de link whatsapp

gerar link whatsapp

criar link whatsapp

gerador de link

gerador de link do whatsapp

gerar link do whatsapp

fazer link do whatsapp

criar link para whatsapp

criar link do whatsapp

gerador de link de whatsapp

gerador link whatsapp

gerador de link para whatsapp

O MeuZap é um sistema grátis, onde você pode direcionar possíveis clientes para o seu
WhatsApp, sem precisar fazer qualquer tipo de cadastro ou adicionar um número de
telefone. Tornando assim, a sua vida mais fácil e descomplicada. Use o Meu Zap, grátis

para sempre. 

Crie um link curto com o seu número de telefone, e compartilhe nas suas
Redes sociais.

Descubra quantas pessoas clicaram no seu link curto de telefone.


Seguro, e grátis para sempre!

Você também pode gostar