Manejo da Adubação
de Culturas
FERTILIDADE DOS
SOLOS E MANEJO
DA ADUBAÇÃO
DE CULTURAS
CARLOS ALBERTO BISSANI
CLESIO GIANELLO
FLÁVIO A. DE OLIVEIRA CAMARGO
MARINO JOSÉ TEDESCO
2ª. Edição
(Revisada e ampliada )
Editora Metrópole
344p.
CDD: 631.422
CDU: 636.4
Catalogação na publicação:
v
Capítulo 13 Recomendações de adubação............................................ 167
Anexos
Anexo 01 Classificação dos solos dos estados do RS e SC............................. 305
vii
01
Importância do Estudo da
Fertilidade do Solo
_________________________
a formação do solo, a partir de diferentes materiais de origem e em
9
Carlos Alberto Bissani et al.
10
Fertilidade dos Solos e Manejo da Adubação de Culturas
11
Carlos Alberto Bissani et al.
regiões. O primeiro estudo regional desta natureza foi feito no estado do Rio
Grande do Sul em 1969, utilizando-se 27.814 resultados de análises de
amostras de solos [1.9]. Foi neste trabalho evidenciada a predominância de
solos ácidos, e com muito baixo teor de fósforo, necessitando de correção da
acidez e fertilização adequada para a obtenção de rendimentos satisfatórios
das culturas. Outros estudos feitos em anos subseqüentes confirmaram estes
resultados, considerando-se as diferentes regiões fisiográficas do Estado.
No levantamento da fertilidade dos solos do estado do Rio Grande do
Sul efetuado em 2000, foram utilizados os resultados analíticos de 168.200
amostras de solo analisadas por oito laboratórios integrantes da Rede nos
anos de 1997 a 1999 [1.3]. O estudo destes dados, apresentado a seguir,
possibilita também, a avaliação da fertilidade dos solos agrícolas do Estado.
FIGURA 1.1
12
Fertilidade dos Solos e Manejo da Adubação de Culturas
FIGURA 1.2
Freqüência de amostras de
solos do estado do Rio Grande do Sul conforme valores de saturação por bases
[1.3].
13
Carlos Alberto Bissani et al.
FIGURA 1.3
Freqüência de amostras de
solos do estado do Rio Grande
do S ul e m faixas de
necessidade de calcário para
atingir pH 6,0 [1.3].
14
Fertilidade dos Solos e Manejo da Adubação de Culturas
FIGURA 1.4
A b a i x a
disponibilidade de P nos
solos ácidos é o principal
fator limitante do
rendimento das culturas.
No estado do Rio Grande
do Sul, a maior parte dos
solos (58%) apresenta
teores baixo e muito baixo
deste nutriente (Figura
1.6), devendo ser o
mesmo adicionado pela
adubação.
FIGURA 1.5
15
Carlos Alberto Bissani et al.
FIGURA 1.6
Freqüência de amostras de
solos do estado do Rio Grande
do Sul conforme a
interpretação do teor de
fósforo extraído pela solução
de Mehlich-1 [1.3].
FIGURA 1.7
Freqüência de amostras de
solos do estado do Rio
Grande do Sul conforme o
teor de potássio extraído
pela solução de Mehlich-1
[1.3].
Predominam,
entretanto, no estado do
16
Fertilidade dos Solos e Manejo da Adubação de Culturas
Rio Grande do Sul solos com teores maiores do que 80 mg/dm3 de K (73%).
Este fato é devido à menor intemperização dos solos, à presença de minerais
que contêm este elemento e à CTC adequada (Figura 1.7). Nestas classes de
solos, a adubação potássica é destinada à reposição das quantidades retiradas
pelas culturas.
17
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Arroz 7 52 39 9 2,1
TOTAL 2.028 1.006 1.077 417 153,0
(1)
Média de 7,5%
1.6.1 O mol
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Fertilidade dos Solos e Manejo da Adubação de Culturas
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Carlos Alberto Bissani et al.
Observações:
a) no caso de utilizar a %, é necessário especificar a forma de
medição; p. exemplo, % (m/v), indica unidades de massa por
unidades de volume;
b) nos laudos de análise de solo para diagnóstico de fertilidade
(análises “de rotina”) são utilizados volumes de solo para as
diferentes determinações; as unidades são, portanto, expressas em
unidades de massa/volume;
c) teores de nutrientes de plantas em adubos orgânicos são
geralmente expressos em % de N, P, K, ..., podendo também ser
expressos por seus óxidos (P2O5, K2O, CaO, ...).
20
Fertilidade dos Solos e Manejo da Adubação de Culturas
21
02
Fatores que Afetam o Rendimento
das Culturas e Sistemas de
Cultivos
_________________________
s conhecimentos acumulados durante vários séculos sobre os cultivos,
21
Carlos Alberto Bissani et al.
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Fertilidade dos Solos e Manejo da Adubação de Culturas
Número
Concentração
Símbolo % relativo de
Elemento (mg/kg)
(m/m) átomos
Molibdênio Mo 0,1 - 1
Cobre Cu 6 - 100
Zinco Zn 20 - 300
Manganês Mn 50 - 1.000
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Rendimento de
Nutriente ou corretivo adicionado(2) grãos (kg/ha)
Nenhum (testemunha) 3.860
Calcário 4.500
P + calcário 5.430
N + calcário 7.070
N + P + calcário 8.680
(1 )
Trabalho conduzido pela ACARESC e pelo Depto. de Solos no Projeto de Melhoramento da Fertilidade
do Solo (Operação Tatu) (UFRGS).
(2 )
P = 300 kg de P2 O5 /ha; N = 150 kg de N/ha; calcário em quantidade recomendada para elevar o pH do
solo a 6,5. Todos os tratamentos com N e/ou P receberam 150 kg de K2 O/ha.
24
Fertilidade dos Solos e Manejo da Adubação de Culturas
FIGURA 2.1
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Fertilidade dos Solos e Manejo da Adubação de Culturas
FIGURA 2.2
Curva típica de acumulação de matéria seca das plantas anuais em função do tempo
[1.6].
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FIGURA 2.3
28
Fertilidade dos Solos e Manejo da Adubação de Culturas
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03
Suprimento de Nutrientes pelo
Solo e sua Absorção pelas Plantas
_________________________
s vegetais retiram do solo a maior parte dos nutrientes que necessitam
33
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Fertilidade dos Solos e Manejo da Adubação de Culturas
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Carlos Alberto Bissani et al.
FIGURA 3.2
Absorção de um nutriente
pelas plantas em função de sua concentração em torno da raiz [3.1]
36
Fertilidade dos Solos e Manejo da Adubação de Culturas
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Fertilidade dos Solos e Manejo da Adubação de Culturas
(3.1)
em que:
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40
Fertilidade dos Solos e Manejo da Adubação de Culturas
Neste caso (C2 > C1 ), pode ocorrer uma difusão negativa, isto é: os íons Ca
e Mg se movimentam da superfície da raiz para a solução do solo (Figura
3.3b).
Parte dos nutrientes minerais retidos na fase sólida pode passar para a
solução do solo, à medida que a planta absorve água e nutrientes.
O fator capacidade representa a quantidade de íons que pode passar
para a solução em determinado tempo. Portanto, para avaliar o poder de um
solo em suprir nutrientes para as plantas é mais importante conhecer o fator
capacidade. Um solo com fator capacidade alto mantém o valor de L baixo
(na equação 3.1), favorecendo portanto a difusão e a absorção de nutrientes
pelas plantas.
41
Carlos Alberto Bissani et al.
3.6.1 Acúmulo de Ca
42
04
Avaliação da Fertilidade do Solo
_________________________
ários métodos podem ser utilizados para a avaliação da disponibilidade
43
Carlos Alberto Bissani et al.
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Fertilidade dos Solos e Manejo da Adubação de Culturas
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05
Amostragem de Solo e de Plantas
para Análise
_________________________
análise de solo, como foi visto no Capítulo 04, é um modo prático de
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FIGU RA 5.3
Amostragem de solo em lavoura com adubação anterior em linha.
58
Fertilidade dos Solos e Manejo da Adubação de Culturas
º Na instalação
Em lavouras com preparo convencional anterior com revolvimento do
solo: coletar 10 a 20 subamostras, aleatoriamente, com qualquer tipo de
trado ou com pá-de-corte, na camada de 0 a 20 cm de profundidade.
Em campo natural sem revolvimento do solo: utilizar o mesmo
procedimento acima, coletando o solo na camada de 0 a 10 cm.
59
Carlos Alberto Bissani et al.
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Fertilidade dos Solos e Manejo da Adubação de Culturas
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Carlos Alberto Bissani et al.
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06
Metodologia de Análises de Solo,
Plantas, Adubos Orgânicos
e Resíduos
_________________________
análise do solo é o principal meio para a diagnose da necessidade de
61
Carlos Alberto Bissani et al.
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Fertilidade dos Solos e Manejo da Adubação de Culturas
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Carlos Alberto Bissani et al.
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Fertilidade dos Solos e Manejo da Adubação de Culturas
Observações:
a) o teor de Na+ nos solos ácidos em geral é baixo e normalmente não
é incluído no cálculo (ver Tablea 8.1);
b) para expressar o teor de K+ em cmolc/dm3 , utiliza-se a seguinte
equação:
em que:
S = soma dos cátions de reação básica (Ca2+ + Mg2+ + K+ + Na+ ) em
cmolc /dm3 (Na+ não incluído em solos ácidos, quando em baixos teores).
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Carlos Alberto Bissani et al.
66
Fertilidade dos Solos e Manejo da Adubação de Culturas
67
Carlos Alberto Bissani et al.
6.5.1 SMP
A sigla SMP é constituída pela letra inicial dos nomes dos três
pesquisadores da Universidade da Califórnia (Shoemaker, McLean e Pratt),
que propuseram, em 1961, a utilização de uma solução tamponada para
avaliar a acidez potencial dos solos [6.5]. Este método, modificado para
adequá-lo às condições dos solos dos estados do RS e de SC (mais ácidos),
por um pesquisador da Universidade de Wisconsin (Dr. Wayne Kussow) em
1966, trabalhando no Departamento de Solos da UFRGS, foi adotado por
vários laboratórios de análise de solo do Brasil (com algumas modificações).
6.5.2 Unidades
68
07
Interpretação dos Resultados das
Análises de Solo e de Tecido
Vegetal
_________________________
7.1 Interpretação dos resultados das determinações de
matéria orgânica, de fósforo e de potássio disponíveis no
solo
69
Carlos Alberto Bissani et al.
-------------------------mg/dm³----------------------------
Muito baixo # 2,0 # 3,0 # 4,0 # 7,0 -
Baixo 2,1-4,0 3,1- 6,0 4,1- 8,0 7,1- 14,0 # 3,0
(2 )
Médio 4,1-6,0 6,1-9,0 8,1-12,0 14,1-21,0 3,1-6,0
Alto 6,1-12,0 9,1-18,0 12,1-24,0 21,1-42,0 6,1-12,0
(3 )
Muito alto > 12,0 > 18,0 > 24,0 > 42,0 > 12,0
(1 )
(2 )
Teores de argila: Classe 1: > 60%; Classe 2: 60 a 41%; Classe 3: 40 a 21%; Classe 4: # 20%.
O teor de suficiência (ou teor crítico) é o limite superior da faixa "Médio".
(3 )
Em solos com teores muito acima do limite inferior da faixa "Muito alto" de P deverão ser adicionadas
quantidades de P2 O5 menores que as indicadas pelos valores de reposição das tabelas ou, então,
quantidades proporcionais à exportação pelas culturas.
TABELA 7.2 Interpretação dos teores de P do solo extraído por resina de troca
iônica em lâminas [1.7]
70
Fertilidade dos Solos e Manejo da Adubação de Culturas
71
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F I
GU
RA
7.1
Rel
açã
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r e
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d i
me
nto
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v o
d e
cul
tur
a s
e o teor de P do solo, extraído pela solução de Mehlich-1 [1.7].
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Fertilidade dos Solos e Manejo da Adubação de Culturas
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Carlos Alberto Bissani et al.
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Fertilidade dos Solos e Manejo da Adubação de Culturas
Tabela 7.6 Interpretação de valores de saturação por Ca, Mg, K e bases da CTCpH 7,0 do
solo [1.7]
Saturação Ca Mg K Bases
-------------------------------------------%----------------------------------------------
Muito baixa # 20 #5 # 0,5 # 45
Baixa 21-40 6 -10 0,6-1,0 45-64
Média 41-60 11-15 1,1-2,0 65-80
Alta > 60 > 15 > 2,0 > 80
Tabela 7.7 Amplitudes de variação consideradas normais das relações entre cátions
trocáveis do solo
Relação Amplitude
Ca/Mg 1-5
Ca/K 10 - 30
Mg/K 3-7
75
Carlos Alberto Bissani et al.
(1)
Teor extraído pelas soluções especificadas no item 6.1.2 (p. 65)
(2)
10 mg/dm³ para leguminosas e para culturas mais exigentes em enxofre (brássicas, liliáceas, etc.)
(3)
Valor geralmente determinado em situações de ocorrência do "bronzeamento" em algumas cultivares
de arroz irrigado.
76
Fertilidade dos Solos e Manejo da Adubação de Culturas
77
08
Acidez do Solo e Seus Efeitos
nas Plantas
_________________________
rande parte dos solos agrícolas das regiões tropicais e subtropicais
77
Carlos Alberto Bissani et al.
FIGURA 8.1
Variação do pH e da acidez
total em solos em função da
precipitação pluviométrica
anual.
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Fertilidade dos Solos e Manejo da Adubação de Culturas
FIGURA 8.2 Dinâmica entre partículas de argila (com carga negativa) e íons
positivos num solo cultivado.
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Carlos Alberto Bissani et al.
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Fertilidade dos Solos e Manejo da Adubação de Culturas
(Al3+ trocável, M.O., argila, etc.), conforme pode ser observado na Tabela 8.1.
O valor do pH pode variar com o teor de sais na solução do solo, sendo,
portanto, influenciado por fatores climáticos (precipitação), adição de
fertilizantes, etc.
O pH é uma característica muito útil na avaliação da fertilidade do solo.
Fornece indicações sobre a presença de Al3+ trocável, o potencial de
mineralização da matéria orgânica, a disponibilidade de micronutrientes, as
reações de adubos fosfatados, etc.
A determinação do pH é usualmente feita numa suspensão aquosa de
solo, por meio de um eletrodo de vidro especial sensível à atividade do íon H+ .
O pH do solo é às vezes determinado numa solução de CaCl2 0,01 mol/L; os
valores assim obtidos são, em geral, 0,4 unidades inferiores aos determinados
em solução aquosa, devido à presença do sal, que desloca ions H+ adsorvidos
nas cargas negativas da argila (equilíbrio (8.1)).
(8.3)
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Carlos Alberto Bissani et al.
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Fertilidade dos Solos e Manejo da Adubação de Culturas
Tanto o teor de P no solo como sua absorção pelas plantas são muito
afetados pela acidez. A correção da acidez excessiva promove:
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Carlos Alberto Bissani et al.
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Fertilidade dos Solos e Manejo da Adubação de Culturas
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Carlos Alberto Bissani et al.
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Fertilidade dos Solos e Manejo da Adubação de Culturas
A correção da acidez pode ser feita também com Ca(OH)2 (cal apagada)
que, sendo uma base forte, libera OH–, neutralizando os íons ácidos, conforme
a Equação 8.6.
A neutralização da acidez pode ser feita também com CaO (cal virgem)
que inicialmente se hidrolisa, liberando OH–.
91
Carlos Alberto Bissani et al.
FIGURA 8.4
Avaliação da quantidade de
calcário necessária para elevar
o pH do solo LVd (Passo Fundo)
para 6.0, pelo método de
incubação [9.1].
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Fertilidade dos Solos e Manejo da Adubação de Culturas
93
Carlos Alberto Bissani et al.
FIGURA 8.5
94
Fertilidade dos Solos e Manejo da Adubação de Culturas
FIGURA 8.6
em que:
CTCpH 7,0 = capacidade de troca de cátions (a pH 7,0);
V1 = saturação por bases do solo analisado;
V2 = saturação por bases desejada (que depende da cultura);
PRNT = poder relativo de neutralização total do calcário (assunto a ser
abordado no Capítulo 9 - Equação 9.4 - p. 101).
Esta fórmula foi proposta para utilização no estado de São Paulo, em
que a correção da acidez do solo é recomendada com base no valor V mais
adequado para as culturas (Anexo 8) [8.4]. É também utilizada em outros
estados.
Pode-se observar, portanto, que os métodos baseados no índice SMP
e na saturação por bases para indicação da quantidade de corretivo da acidez
95
Carlos Alberto Bissani et al.
Às vezes o calcário pode ter gesso como impureza, ou o gesso pode ser
misturado ao calcário como fonte de enxofre. Se a reatividade da mistura for
expressa pelos teores de CaO e de MgO, o cálculo do equivalente em CaCO3
96
Fertilidade dos Solos e Manejo da Adubação de Culturas
97
09
Correção da Acidez do Solo
_________________________
recomendação de calagem nos estados do Rio Grande do Sul e de Santa
97
Carlos Alberto Bissani et al.
TABELA 9.1 Recomendações de calagem (calcário com PRNT 100%) com base no
índice SMP, para correção da acidez dos solos dos estados do Rio
Grande do sul e Santa Catarina(1) para aplicação na camada de zero a
20 cm [1.7]
98
Fertilidade dos Solos e Manejo da Adubação de Culturas
Recomendação
Culturas
de calagem
Calagem não Erva-mate, mandioca, mirtilo, pastagem natural, araucária
recomendada (1)
Calagem para Abacaxizeiro, acácia-negra, arroz irrigado (2), batatinha, bracatinga,
pH 5,5 eucalipto, pinus
Calagem para Abacateiro, abóbora, alface, alho, ameixeira, amendoim, arroz de
pH 6,0 sequeiro, aveia, bananeira, batata-doce, beterraba, brócolis, cana-de-
açúcar, canola, caquizeiro, cebola, cenoura, centeio, cevada, chicória,
citros, consorciação de gramíneas e leguminosas de estação fria,
consorciação de gramíneas e leguminosas de estação quente, couve-
flor, ervilha, feijão, figueira, fumo, girassol, gramíneas de estação fria,
gramíneas de estação quente, leguminosas de estação fria, leguminosas
de estação quente, linho, macieira, marmeleiro, melancia, melão, milho,
moranga, morango, nogueira pecã, painço, pepino, pereira, pessegueiro,
pimentão, rabanete, repolho, soja (3), sorgo, tomate, tremoço, trigo,
triticale, videira
Calagem para alfafa, aspargo, piretro
pH 6,5
(1)
Poderá ser recomendado calcário como fonte de nutrientes (cálcio e/ou magnésio).
(2)
Nos sistemas de cultivos com sementes pré-germinadas ou com transplante de mudas, não é
recomendada a calagem para correção da acidez do solo (ver observações específicas para a cultura).
(3)
Utilizar as recomendações de calagem para pH 5,5 quando cultivada no solo da Unidade de
Mapeamento Pelotas.
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Fertilidade dos Solos e Manejo da Adubação de Culturas
SMP, constam da Tabela 9.1. Para o cultivo das demais culturas, ou grupos
de culturas, o pH desejado é dado na Tabela 9.2 ou nas recomendações
específicas para a cultura.
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Fertilidade dos Solos e Manejo da Adubação de Culturas
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Carlos Alberto Bissani et al.
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Fertilidade dos Solos e Manejo da Adubação de Culturas
parte das reservas dos estados do Rio Grande do Sul, de Santa Catarina e do
Paraná é de origem metamórfica. Este calcário apresenta bastante
cristalinidade, o que dificulta e onera a extração e a moagem.
Materiais corretivos podem também ser extraídos em concheiros
naturais. Estes depósitos são de origem recente e encontrados no litoral, onde
o recuo do mar expôs a acumulação de conchas, cujo principal componente
é o CaCO3 . Esses materiais possuem baixo teor de MgCO3 .
No estado do Rio Grande do Sul, os maiores depósitos de rocha calcária
são de origem metamórfica, situados no Escudo Sulriograndense,
principalmente nos municípios de São Gabriel, Cachoeira do Sul, Rio Pardo,
Pântano Grande, Caçapava do Sul, Encruzilhada do Sul, Dom Feliciano e Bagé.
As reservas estão avaliadas em 1,2 bilhões de toneladas. Como a área de
maior atividade agrícola e também de maior necessidade de calcário está
localizada no Planalto, o transporte onera muito o custo do corretivo.
Na região sul do Brasil, os maiores depósitos de calcário estão situados
no Paraná, com uma reserva estimada de 6 bilhões de toneladas. Na região
de Castro, ocorrem depósitos de calcário dolomítico de origem sedimentar
apresentando naturalmente partículas muito finas, não necessitando de
moagem. Tais reservas estão avaliadas em 160 milhões de toneladas. As
reservas do estado de Santa Catarina estão avaliadas em 0,5 bilhões de
toneladas [9.15].
Embora não ocorram os compostos CaO e/ou MgO nos calcários (pedra
calcária moída), os laudos de análise podem expressar o equivalente em
CaCO3 (PN) dos mesmos em termos destes óxidos. Por exemplo, qual é o PN
de um calcário cujo laudo apresenta um teor de 27% em CaO e 13% de
MgO?
Os teores de CaO e de MgO nos laudos indicam também a proporção
Ca:Mg nos corretivos. Qual é esta proporção no material do exemplo dado
acima? (Ver também os itens 8.6.4 e 8.6.5 - p. 95).
111
10
Fósforo e Adubos Fosfatados
_________________________
fósforo, da mesma forma que os nutrientes nitrogênio, potássio, cálcio,
111
Carlos Alberto Bissani et al.
No solo o P está presente nas fases sólida e líquida. Sendo o solo uma
mistura de materiais orgânicos e inorgânicos, o P apresenta-se também em
formas orgânicas e inorgânicas, tanto na fase sólida como na fase líquida
(solução do solo). O P da solução do solo (P-solução) mantém-se em
equilíbrio com o P da fase sólida (P-sólido). Devido a baixa solubilidade dos
compostos fosfatados presentes no solo e à pequena quantidade de água
que o solo retém (em geral menor que 30%), a quantidade de P da solução
é muito baixa comparada com a de P-sólido. Apesar da baixa concentração
de P-solução, as plantas retiram todo o P necessário para seu
112
Fertilidade dos Solos e Manejo da Adubação de Culturas
10.2.1.1 P orgânico
10.2.1.2 P inorgânico
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Carlos Alberto Bissani et al.
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Fertilidade dos Solos e Manejo da Adubação de Culturas
P-sólido P-solução
300-3400 mg/dm3 > 0,1mg/dm3 (10.3)
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Carlos Alberto Bissani et al.
FIGURA 10.1
Relações entre P-solução e P adsorvido nos solos LBc (Vacaria), LVdf (S. Ângelo) e
PVd (S. Jerônimo) (Depto de Solos, UFRGS).
116
Fertilidade dos Solos e Manejo da Adubação de Culturas
117
Carlos Alberto Bissani et al.
FIGURA 10.2
118
Fertilidade dos Solos e Manejo da Adubação de Culturas
FIGURA 10.3
119
Carlos Alberto Bissani et al.
10.2.3.4 pH do solo
120
Fertilidade dos Solos e Manejo da Adubação de Culturas
FIGURA 10.4
Efeito do pH do solo na
disponibilidade de P para as
plantas.
FIGURA 10.5
Efeito da calagem e da
adubação no rendimento de
soja no solo LVdf (Santo
Ângelo) (Depto de Solos,
UFRGS, 1972).
121
Carlos Alberto Bissani et al.
FIGURA 10.6
Movimento do P da solução
até a superfície da raiz.
A equação que
descreve o movimento do P-solução até a superfície da raiz por difusão foi
estudada no Capítulo 3 (equação 3.1 - p. 38). Esta equação mostra os
principais fatores que influenciam a absorção de P pelas raízes. A absorção de
P é favorecida por: um sistema radicular amplo (maior área de raízes), um
alto teor de água no solo (solos argilosos têm maior capacidade de reter água
que os arenosos) e, sendo L constante, uma grande diferença entre C1 e C2
(alto teor de P na solução do solo).
122
Fertilidade dos Solos e Manejo da Adubação de Culturas
123
Carlos Alberto Bissani et al.
TABELA 10.1 Teores totais e solúveis em ácido cítrico de alguns fosfatos naturais
(1)
Relação adubo:solução de 1:300;
(2)
Fosfato natural reativo, comercializado em forma farelada.
124
Fertilidade dos Solos e Manejo da Adubação de Culturas
10.4.2 Termofosfatos
125
Carlos Alberto Bissani et al.
126
Fertilidade dos Solos e Manejo da Adubação de Culturas
P do tratamento - P da testemunha
IEA = x 100 (10.8)
P do S. triplo - P da testemunha
FIGURA 10.7
Índice de eficiência
agronômica (IEA) de alguns
fosfatos, aplicados em pó e
misturados na camada superficial em latossolo de Cerrado, na quantidade de 88
kg/ha de P2 O5 total [10.3].
127
Carlos Alberto Bissani et al.
10.5.2 Granulação
128
Fertilidade dos Solos e Manejo da Adubação de Culturas
10.5.3.2 Em linha
129
Carlos Alberto Bissani et al.
10.5.3.3 Em cobertura
FIGURA 10.8
130
Fertilidade dos Solos e Manejo da Adubação de Culturas
131
11
Potássio e Adubos Potássicos
_________________________
11.1 Potássio na planta
131
Carlos Alberto Bissani et al.
132
Fertilidade dos Solos e Manejo da Adubação de Culturas
133
Carlos Alberto Bissani et al.
FIGURA 11.1
Modelo de silicato de
tipo 2:1 com
deposições de
hidróxidos de Al (ou
Fe)) entre as camadas
expandidas [11.1].
TABELA 11.1 Teores totais de potássio em amostras de alguns solos da região sul
do Estado do Rio Grande do Sul [11.2]
Unidade de Material de K- K-
mapeamento Classificação origem trocável total
-------- mg/kg --------
Matarazo Argissolo Vermelho-Amarelo distrófico granito 116 8500
típico
Camaquã Argissolo Vermelho-Amarelo distrófico granito 92 8000
típico
Alto das Canas Argissolo Vermelho distrófico argilito 94 5700
latossólico
Santa Tecla Argissolo Vermelho eutrófico arenito 66 6300
latossólico
Tuia Argissolo Vermelho-Amarelo distrófico sed. aren. 29 3525
arênico
Bexigoso Luvissolo Hipocrômico órtico típico granito 100 23050
Pinheiro Machado Neossolo Litólico distrófico típico granito 136 28300
Pelotas Planossolo Hidromórfico eutrófico sed. aluvial 84 6812
solódico
Formiga Chernossolo Argilúvico carbonático sed. lacustre 68 6725
típico
Bagé Luvissolo Hipocrômico órtico típico siltito 121 12075
Aceguá Vertissolo Ebânico órtico chernossólico argil.-siltito 297 15900
134
Fertilidade dos Solos e Manejo da Adubação de Culturas
135
Carlos Alberto Bissani et al.
Unidade de K- K-
mapeamento Classificação trocável solução
mg/dm3 mg/L
Aceguá Vertissolo Ebânico órtico chernossólico 200 10
Bagé Luvissolo Hipocrômico órtico típico 90 10
Bom Retiro Argissolo Vermelho distrófico arênico 25 46
Cruz Alta Latossolo Vermelho distrófico típico 80 50
Erechim Latossolo Vermelho aluminoférrico típico 95 5
Júlio de Castilhos Argissolo Vermelho-Amarelo alumínico típico 81 12
Passo Fundo Latossolo Vermelho distrófico típico 100 22
São Jerônimo Argissolo Vermelho distrófico típico 100 9
Santo Ângelo Latossolo Vermelho distrófico típico 150 6
Uruguaiana Chernossolo Ebânico carbonático vértico 90 11
Vacaria Latossolo Bruno alumínico câmbico 152 13
136
Fertilidade dos Solos e Manejo da Adubação de Culturas
137
Carlos Alberto Bissani et al.
TABELA 11.3 Formas e quantidades de potássio absorvido por azevém perene (1)
cultivado em alguns solos do estado do Rio Grande do Sul [11.3]
138
Fertilidade dos Solos e Manejo da Adubação de Culturas
139
Carlos Alberto Bissani et al.
11.5.2 Mineralogia
140
Fertilidade dos Solos e Manejo da Adubação de Culturas
Solos com maior CTC retêm mais potássio na fase sólida, diminuindo as
perdas por lixiviação. Apresentam, também, maior capacidade de manter alto
o K+ da solução e, conseqüentemente, o gradiente de concentração.
11.5.4 Textura
11.5.5 pH do solo
141
Carlos Alberto Bissani et al.
142
Fertilidade dos Solos e Manejo da Adubação de Culturas
Por que o teor de K em alguns solos adubados (Tabela 8.1) nem sempre
é muito maior do que no tratamento sem adubação?
143
Carlos Alberto Bissani et al.
utilizados em misturas.
No gráfico a seguir é mostrada a compatibilidade (ou não) entre vários
fertilizantes minerais simples, adubos orgânicos e corretivos da acidez.
Fonte: Lopes (1998) [11.6]
144
Fertilidade dos Solos e Manejo da Adubação de Culturas
145
12
Nitrogênio e Adubos Nitrogenados
_________________________
evido à multiplicidade de reações químicas e biológicas, à dependência
145
Carlos Alberto Bissani et al.
12.1.2 Excesso de N
146
Fertilidade dos Solos e Manejo da Adubação de Culturas
l
CO2 + H2O + Energia solar (– C –)n + O2 (12.1)
Planta l
l
(– C –)n + O2 CO2 8 + Energia (12.1)
l Microrganismos
147
Carlos Alberto Bissani et al.
148
Fertilidade dos Solos e Manejo da Adubação de Culturas
149
Carlos Alberto Bissani et al.
FIGURA 12.1
Efeitos do clima e da
vegetação no teor de N em
solos dos EUA [12.2].
150
Fertilidade dos Solos e Manejo da Adubação de Culturas
população microbiana, que apresenta em média uma relação C/N igual a 10.
Isto é, para cada 10 átomos de C utilizados pelos microrganismos para a
constituição de sua biomassa, há incorporação (imobilização) de um átomo
de N.
A decomposição dos resíduos orgânicos pelos microrganismos pode ser
assim visualizada:
151
Carlos Alberto Bissani et al.
152
Fertilidade dos Solos e Manejo da Adubação de Culturas
rápida no caso de plantas jovens, folhas, etc., enquanto resíduos com altos
teores de lignina são decompostos muito lentamente. Por isso, a adição ao
solo de resteva com relação C/N maior que 70, geralmente não provoca
deficiência de N. A maior parte deste material se decompõe lentamente. As
folhas, com C/N menor, são decompostas mais rapidamente do que os caules,
suprindo o N necessário para o processo de decomposição da resteva [12.14].
Devido à perda do C orgânico em excesso na forma de CO2 , a relação
C/N dos solos varia muito pouco, embora sejam adicionados materiais
orgânicos com relações C/N muito diferentes. Assim, solos bem drenados e
com a boa fertilidade, em geral apresentam uma relação C/N entre 10 e 12.
Solos ácidos ou com baixo suprimento de cálcio geralmente apresentam
valores de C/N maiores, devido à menor taxa de decomposição dos resíduos
orgânicos pelas bactérias.
153
Carlos Alberto Bissani et al.
FIGURA 12.2
FIGURA 12.3
154
Fertilidade dos Solos e Manejo da Adubação de Culturas
155
Carlos Alberto Bissani et al.
156
Fertilidade dos Solos e Manejo da Adubação de Culturas
12.3.1 Mineralização do N
157
Carlos Alberto Bissani et al.
158
Fertilidade dos Solos e Manejo da Adubação de Culturas
FIGURA 12.4
159
Carlos Alberto Bissani et al.
12.3.2 Nitrificação
160
Fertilidade dos Solos e Manejo da Adubação de Culturas
12.3.3 Desnitrificação
12.3.5 Volatilização
161
Carlos Alberto Bissani et al.
162
Fertilidade dos Solos e Manejo da Adubação de Culturas
163
Carlos Alberto Bissani et al.
FIGURA 12.5 Absorção de nitrogênio por culturas anuais (a) e pastagens (b) e a
melhor época de adição de fertilizante nitrogenado.
Nome Fórmula % de N
Uréia CO(NH2 )2 45
Sulfato de amônio (NH4 )2SO4 20
Cloreto de amônio NH4 Cl 25
Nitrato de amônio NH4 NO3 34
Amônia anidra NH3 82
164
Fertilidade dos Solos e Manejo da Adubação de Culturas
TABELA 12.4 Calcário necessário (PRNT = 65%) para neutralizar o efeito ácido de
1 kg de N na forma de adubos amoniacais
165
Carlos Alberto Bissani et al.
166
Fertilidade dos Solos e Manejo da Adubação de Culturas
167
Carlos Alberto Bissani et al.
Produção/1000
Material H2 0 N P2 05 K2 0
kg de peso vivo
t/ano ------------------------- % ----------------------------
Estrume de boi 27,0 86 0,60 0,15 0,45
Estrume de porco 30,5 87 0,50 35 40
Estrume de galinha 9,5 55 2,50 1,8 150
Torta de cana - - 1,37 1,11 0,7
Torta de mamona - - 5 1,5 1,2
Torta de algodão - - 7 2,5 12
Torta de soja - 10 7 15 2,4
Palhas de cereais - 37975 0,4-0,8 0,2-0,3 0,5-1,1
Palhas de leguminosas - 37976 1,2-2,0 0,3-0,4 0,6-1,8
(1)
Teores de N, P2 05 e K2 0 no material seco.
168
Fertilidade dos Solos e Manejo da Adubação de Culturas
12.5.3 No banheiro
Qual a relação entre o mau cheiro dos banheiros (mal lavados) com a
perda de eficiência de adubos nitrogenados no solo?
169
Carlos Alberto Bissani et al.
170
13
Recomendações de Adubação e
de Correção da Acidez
_________________________
s recomendações de adubação adotadas nos estados do Rio Grande do
169
Carlos Alberto Bissani et al.
FIGURA 13.1
R e l a ç ã o e n t r e d os e s
crescentes de fertilizante,
rendimento das culturas e
custos de produção
expressos na forma de
quantidade de produto.
170
Fertilidade dos Solos e Manejo da Adubação de Culturas
FIGURA 13.2
Representação da função de
lucro e a dose de Q (unidades
de fertilizante) para a obtenção
do lucro máximo por área.
171
Carlos Alberto Bissani et al.
172
Fertilidade dos Solos e Manejo da Adubação de Culturas
173
Carlos Alberto Bissani et al.
era fixa e muito maior do que a exportação das culturas, devido às perdas
então existentes no sistema de cultivo. A partir de 1987, foi introduzido o
conceito de reposição (R), que variava de acordo com algumas faixas de
rendimento para as culturas principais (trigo, milho, soja e cevada). Para as
demais culturas, os valores eram estabelecidos sem a indicação da
expectativa de rendimento [13.1], que foi adotada a partir de 2004, para
todas as culturas.
As quantidades de adubo de manutenção de fósforo e potássio
indicadas nas tabelas de adubação foram estimadas pela exportação dos
grãos (para um determinado rendimento) mais as perdas do sistema. Em
geral, o acréscimo relativo às perdas varia de 20 a 30% da exportação. Essas
quantidades devem ser aplicadas sempre que os teores desses elementos no
solo não se situarem na faixa adequada (Figura 13.4).
174
Fertilidade dos Solos e Manejo da Adubação de Culturas
175
Carlos Alberto Bissani et al.
Interpretação do teor de
P ou de K no solo Fósforo Potássio
kg de P2 O5 /ha kg de K2 O/ha
Muito baixo 120 120
Baixo 60 60
Médio 30 30
(1)
Quando a opção for a adubação corretiva total, devem ser adicionadas também as quantidades de
manutenção indicadas na Tabela 13.2 (colunas 3 e 4) para os rendimentos de referência da cultura.
Para rendimento maior do que o indicado na tabela, adicionar por tonelada adicional de grãos a serem
produzidos, as quantidades indicadas nas colunas 5 e 6 para fósforo e potássio, respectivamente.
No estabelecimento das doses da Tabela acima, considerou-se a capacidade tampão dos solos em P e K
(kg de P2 O5 ou K2 O necessários para aumentar, na análise, 1 mg de P ou K/dm³ de solo) e a quantidade
necessária para elevar a concentração no solo desses elementos até o teor crítico.
176
Fertilidade dos Solos e Manejo da Adubação de Culturas
177
Carlos Alberto Bissani et al.
(1 )
Os valores de manutenção (M) podem ser diferentes do resultado da multiplicação do rendimento
referência (coluna 2) pelos valores das colunas 5 e 6, pois os valores destas colunas foram ajustados
para se enquadrarem em meia ou na dezena inteira.
178
Fertilidade dos Solos e Manejo da Adubação de Culturas
179
Carlos Alberto Bissani et al.
(1)
Com exceção das culturas da alfafa, aspargo e piretro, para as quais a calagem é
recomendada quando o pH do solo for menor do que 6,5.
Teor de Índice
Gleba pHágua P K M.O. Ca Mg Al
Argila SMP
3
% ---- mg/dm ---- % -------------- cmolc/dm3 ----
1 70 5,3 5,9 1,5 66 4,5 5,7 3,4 0,1
2 61 5,4 5,8 14,5 182 3,7 6,5 3,8 0,2
3 43 5,0 5,9 6,2 51 3,0 2,0 1,3 1,0
4 15 5,8 6,9 12,5 27 1,7 2,0 1,1 0
5 32 6,2 6,5 20,5 74 3,2 4,1 2,6 0
Fósforo e potássio determinados pelo método Mehlich-1 (Capítulo 6)
180
Fertilidade dos Solos e Manejo da Adubação de Culturas
TABELA 13.4 Interpretação dos resultados das análises de solo das 5 glebas
apresentadas na Tabela 13.3
181
Carlos Alberto Bissani et al.
Para a expectativa de rendimento maior do que 2 t/ha, acrescentar aos valores da tabela, por
tonelada adicional de grãos:
trigo = 15 kg de P2 O5 e 10 kg de K2 O;
soja = 15 kg de P2 O5 e 25 kg de K2 O.
182
Fertilidade dos Solos e Manejo da Adubação de Culturas
183
Carlos Alberto Bissani et al.
184
Fertilidade dos Solos e Manejo da Adubação de Culturas
185
Carlos Alberto Bissani et al.
186
Fertilidade dos Solos e Manejo da Adubação de Culturas
187
Carlos Alberto Bissani et al.
188
14
Fertilizantes Orgânicos, Organo-
Minerais e Agricultura Orgânica
_________________________
utilização de produtos orgânicos no solo, como estercos de animais,
189
Carlos Alberto Bissani et al.
Matéria
Material orgânico C-org. N(2) P2 O5 K2 O Ca Mg
Seca
------------------ %(m/m na matéria seca) ------------------
Cama de frango (3 - 4 lotes)(3) 30 3,2 3,5 2,5 4,0 0,8 75
Cama de frango (5 - 6 lotes) 28 3,5 3,8 3,0 4,2 0,9 75
Cama de frango (7 - 8 lotes) 25 3,8 4,0 3,5 4,5 1,0 75
Cama de peru (2 lotes) 23 5,0 4,0 4,0 3,7 0,8 75
Cama de poedeiras 30 1,6 4,9 1,9 14,4 0,9 72
Cama sobreposta de suínos 18 1,5 2,6 1,8 3,6 0,8 40
Esterco sólido de suíno 20 2,1 2,8 2,9 2,8 0,8 25
Esterco sólido de bovinos 30 1,5 1,4 1,5 0,8 0,5 20
Vermicomposto 17 1,5 1,3 1,7 1,4 0,5 50
Lodo de esgoto 30 3,2 3,7 0,5 3,2 1,2 5
Composto de lixo urbano 12 1,2 0,6 0,4 2,1 0,2 70
Cinza de casca de arroz 10 0,3 0,5 0,7 0,3 0,1 70
---------------------------- kg/m3 --------------------------
Esterco líquido de suínos 9 2,8 2,4 1,5 2,0 0,8 3
Esterco líquido de bovinos 13 1,3 0,8 1,4 1,2 0,4 4
(1)
Concentração calculada com base em material seco em estufa a 65oC. m/m = relação
massa/massa.
(2)
A fração de N na forma amoniacal (N-NH3 e N-NH4 + ) é, em média, de 25% na cama de
frangos, 15% na cama de poedeiras, 30% no lodo de esgoto, 25% no esterco líquido de
bovinos e 50% no esterco líquido de suínos.
(3)
Indicações do número de lotes de animais que permanecem sobre a mesma cama.
190
Fertilidade dos Solos e Manejo da Adubação de Culturas
191
Carlos Alberto Bissani et al.
solúveis (íons) que podem ser absorvidas pelas raízes das plantas (ver
observação 2 da Tabela 14.1).
A fração do nutriente que não é liberada para a primeira cultura
constitui o efeito residual do adubo orgânico, que pode ser observado na
cultura subsequente. A fração do nutriente liberada para cada uma das
culturas é o seu índice de eficiência, apresentado na Tabela 14.3.
Índice de eficiência
Resíduo Nutriente(1)
1º cultivo 2º cultivo
Cama de frango N 0,5 0,2
P 0,8 0,2
K 1,0 -
Esterco de suíno sólido N 0,6 0,2
P 0,8 0,2
K 1,0 -
Esterco bovino sólido N 0,3 0,2
P 0,8 0,2
K 1,0 -
Esterco de suíno líquido N 0,8 -
P 0,9 0,1
K 1,0 -
Esterco bovino líquido N 0,5 0,2
P 0,8 0,2
K 1,0 -
Outros resíduos orgânicos N 0,5 0,2
P 0,7 0,2
K 1,0 -
Lodo de esgoto N 0,2 -
Composto de lixo N 0,1 -
(1)
nutrientes totais (mineral + orgânico); em alguns casos é observado um efeito residual de
N (até 10%) no terceiro cultivo.
192
Fertilidade dos Solos e Manejo da Adubação de Culturas
X=AxBxC (14.2)
193
Carlos Alberto Bissani et al.
a) cálculo do N:
194
Fertilidade dos Solos e Manejo da Adubação de Culturas
Adubo N P2 O5 K2 O
Cultura orgânico(1) Org. Min. Org. Min. Org. Min.
------------------------------------------ kg/ha ----------------------------------------------
Milho 4.800 58 32 72 83 90 0
Trigo 0 23 57 18 52 0 40
(1)
Cama de frango (3-4 lotes) com a composição especificada na Tabela 14.1.
195
Carlos Alberto Bissani et al.
196
Fertilidade dos Solos e Manejo da Adubação de Culturas
197
Carlos Alberto Bissani et al.
TABELA 14.5 Limites de quantidades de metais que podem ser aplicados com
segurança no solo, conforme a legislação de diversos países, do
estado do RS e do Brasil.
USEPA(1)
Metal CEE(2) RS(3) Brasil (4)
Máx. Cumul. Taxa anual
------------------------------------------ kg/ha -------------------------------------------
Cu 1500 75 120 280 137
Zn 2800 140 300 560 445
Cr - - - 1000 154
Ni 420 21 30 70 74
Pb 300 15 150 1000 41
Cd 39 1,9 1,5 5 4
Hg 17 0,8 2,0 2 1,2
(1)
United States Environmental Protection Agency [14.8].
(2)
Comunidade Econômica Européia [14.9].
(3)
Referência [14.10].
(4)
Referência [14.11].
198
Fertilidade dos Solos e Manejo da Adubação de Culturas
199
Carlos Alberto Bissani et al.
200
15
Solos Alagados
_________________________
alagamento provoca algumas modificações nas propriedades do solo
201
Carlos Alberto Bissani et al.
FIGURA 15.1
Representação do perfil
de um solo alagado.
202
Fertilidade dos Solos e Manejo da Adubação de Culturas
203
Carlos Alberto Bissani et al.
FIGURA 15.2
Efeito do alagamento
na concentração de
Mn2+ (em solução +
trocável) do solo
[15.1].
FIGURA 15.3
Efeito do alagamento
na concentração de
Fe2+ (em solução +
trocável) [15.1].
204
Fertilidade dos Solos e Manejo da Adubação de Culturas
O H2S formado pode ser tóxico para o arroz. Em solos com altos teores
de Fe, o sulfeto precipita na forma de FeS e não prejudica o arroz (reação
17.2 - p. 232).
205
Carlos Alberto Bissani et al.
206
Fertilidade dos Solos e Manejo da Adubação de Culturas
assim levado para a camada reduzida onde não ocorre nitrificação e posterior
desnitrificação.
Pode-se aplicar também o adubo na água de irrigação ou em cobertura
a lanço sem drenar a lavoura (manualmente ou por avião). Neste caso haverá
alguma perda devido à nitrificação que ocorre na camada oxidada.
A resposta do arroz irrigado à adubação nitrogenada depende da
variedade e das condições climáticas. Em verões de baixa insolação, altas
doses de adubo nitrogenado podem prejudicar o rendimento de variedades
de porte mais alto, enquanto as de porte baixo não são afetadas [15.7].
A cultura do arroz irrigado apresenta maior exigência de N na fase
reprodutiva (início da diferenciação da panícula). A adubação nitrogenada em
geral é feita aplicando-se parte do adubo nitrogenado no plantio (até 1/3 do
total) e o restante em cobertura, pouco tempo antes do início da diferenciação
da panícula [15.9].
Na interpretação dos resultados de análise de P para a cultura do arroz
irrigado não há distinção de classe de textura devido ao efeito nivelador do
alagamento sobre o P disponível do solo, e à conseqüente redução na
resposta à adubação fosfatada.
As adubações fosfatada e potássica são feitas no plantio conforme as
recomendações técnicas (Anexo 5.6) [15.9].
207
Carlos Alberto Bissani et al.
15.4.2 O projeto 10
208
16
Adubação Foliar e Hidroponia
_________________________
adubação foliar consiste no suprimento de nutrientes por aspersão de
209
Carlos Alberto Bissani et al.
210
Fertilidade dos Solos e Manejo da Adubação de Culturas
TABELA 16.1 Tolerância das folhas das plantas a pulverizações com uréia (em kg
por 100 litros de água) [16.1]
211
Carlos Alberto Bissani et al.
212
Fertilidade dos Solos e Manejo da Adubação de Culturas
TABELA 16.3 Mobilidade comparada dos nutrientes aplicados nas folhas (para cada
grupo os elementos aparecem na ordem decrescente de mobilidade)
[16.1]
213
Carlos Alberto Bissani et al.
214
Fertilidade dos Solos e Manejo da Adubação de Culturas
Pode-se distinguir:
215
Carlos Alberto Bissani et al.
216
Fertilidade dos Solos e Manejo da Adubação de Culturas
16.2 Hidroponia
217
Carlos Alberto Bissani et al.
(3)
Preparada conforme a Tabela 16.6;
Dissolver 24,1 g de sulfato ferroso em 400 mL de água, 25,1 g de sódio-EDTA em 400 mL
de água, misturar as duas soluções, completar o volume para 1,0 L e borbulhar ar durante
12 horas. Esta solução contém aproximadamente 5 mg de ferro/mL.
218
Fertilidade dos Solos e Manejo da Adubação de Culturas
219
Carlos Alberto Bissani et al.
220
17
Enxofre, Cálcio e Magnésio
_________________________
dinâmica do enxofre na biosfera se assemelha à do nitrogênio em muitos
17.1 Enxofre
221
Carlos Alberto Bissani et al.
o S é pouco móvel na planta, as folhas novas ficam mais amareladas (no caso
do N as folhas velhas ficam mais amareladas). A deficiência de S, entretanto,
é poucas vezes observada devido a:
a) em geral, os solos têm capacidade de suprir as necessidades das
plantas; e
b) ocorre a contribuição de formas de S presentes na atmosfera e/ou
em outros fertilizantes e fungicidas.
Nos casos de constatação de deficiência de S, podem estar presentes
uma ou mais das seguintes condições:
a) solos com baixo teor de matéria orgânica;
b) culturas com grande retirada de nutrientes (por exemplo, plantas
para silagem);
c) uso de fertilizantes concentrados, sem S na sua constituição; e
d) distância de centros industriais ou urbanos.
Em geral, as necessidades de S das plantas são semelhantes às do P.
Algumas espécies, como a alfafa e o repolho, exigem quantidades maiores de
S do que de P. O teor médio de S no tecido de algumas plantas é dado no
Anexo 3. Pode-se observar que algumas plantas como cebola, alho e couve-
flor possuem maior exigência de S.
O íon sulfato (SO42-) é a principal forma absorvida do solo pelas raízes.
Formas gasosas, principalmente SO2, podem ser absorvidas pelas folhas.
222
Fertilidade dos Solos e Manejo da Adubação de Culturas
REDUÇÃO OXIDAÇÃO
223
Carlos Alberto Bissani et al.
FIGURA 17.1
Ciclo do enxofre na
biosfera.
224
Fertilidade dos Solos e Manejo da Adubação de Culturas
Quantidade % do total
Formas de S Fonte t x 106
H2 S Pântanos, oceanos 100 44,4
Poluição (indústria de celulose e outros) 3 1,3
SO4 2- Vapor marinho 44 19,6
SO2 Poluição: 73 32,5
carvão 51 22,7
petróleo 15 6,7
siderurgia 7 3,1
Vulcões 5 2,3
TOTAL 225 100,0
225
Carlos Alberto Bissani et al.
(17.4)
226
Fertilidade dos Solos e Manejo da Adubação de Culturas
17.2 Cálcio
227
Carlos Alberto Bissani et al.
FIGURA 17.2
Distribuição de freqüência de
teores de enxofre extraível em
solos do RS [17.4].
228
Fertilidade dos Solos e Manejo da Adubação de Culturas
229
Carlos Alberto Bissani et al.
Unidade de
Classificação CTC Ca2+ Mg2+
mapeamento
-----------------------------cmolc/kg---------------------------
Tupanciretã PVAd 3,7 0,5 0,4
Cruz Alta LVd 6,4 0,9 0,8
Passo Fundo LVd 10,5 1,0 0,6
São Jerônimo PVd 8,5 1,6 1,3
Santa Maria Act 12,1 3,4 0,8
Durox LVdf 13,3 1,4 0,8
Vacaria LBc 17,0 1,6 1,0
Santo Ângelo LVdf 8,9 1,7 1,0
Estação LVdf 18,3 6,4 3,0
Ciríaco LVdf 17,7 10,9 2,0
Vila MXo 23,0 15,0 3,1
17.2.3 Suprimento de Ca
230
Fertilidade dos Solos e Manejo da Adubação de Culturas
17.3 Magnésio
231
Carlos Alberto Bissani et al.
17.3.3 Suprimento de Mg
Íons Ca2+ e SO4 2- são, portanto, liberados na solução do solo. Estes íons
podem ser lixiviados pela água de percolação, deslocando-se para camadas
mais profundas do perfil do solo. A presença do ânion SO4 2- favorece a
lixiviação do Ca2+ e de outros cátions (K+ e Mg2+ ).
A velocidade de lixiviação de Ca2+ no solo é, portanto, maior com a
aplicação de gesso do que com a adição de calcário. Na calagem, o ânion
liberado (OH-) é neutralizado pelo H+ ou pelo Al3+ do solo (reação 8.6).
Devido à maior lixiviação do Ca no solo pela aplicação de gesso, este
produto é às vezes erroneamente denominado de “corretivo em
profundidade”. O gesso, entretanto, não é corretivo da acidez do solo, pois
não libera OH-.
A percentagem de saturação da CTC por Ca é também aumentada, com
redução da toxidez de Al3+ para as plantas. Este fato tem maior importância
232
Fertilidade dos Solos e Manejo da Adubação de Culturas
233
Carlos Alberto Bissani et al.
17.6.2 O “ouro-de-tolo”
17.6.3 A “gessagem”
234
18
Micronutrientes
_________________________
s elementos boro, cloro, cobre, ferro, manganês, molibdênio e zinco são
235
Carlos Alberto Bissani et al.
236
Fertilidade dos Solos e Manejo da Adubação de Culturas
FIGURA 18.1
Efeito da aplicação de Zn a um
solo de Goiás no teor de Zn nas
folhas e no rendimento do milho
[18.1].
237
Carlos Alberto Bissani et al.
238
Fertilidade dos Solos e Manejo da Adubação de Culturas
18.3.1 Boro
(18.3)
239
Carlos Alberto Bissani et al.
(18.4)
(18.5)
240
Fertilidade dos Solos e Manejo da Adubação de Culturas
FIGURA 18.2
Relação entre pH e o B
adsorvido nos solos das
unidades de mapeamento Durox (LVdf), Passo Fundo (LVd) e São Gabriel (SXe), do
estado do RS [18.3].
241
Carlos Alberto Bissani et al.
O s resultados
exper imentais
indic a m q u e
aproximadamente 98 a 99% do Cu, 84 a 99% do Mn e até 75% do Zn da
solução dos solos ocorrem na forma de complexos orgânicos. Portanto, a
atividade microbiana no solo favorece a solubilidade desses micronutrientes
pela produção de grande quantidade de compostos orgânicos solúveis.
Os íons Cu2+ , Mn2+ e Zn2+ são adsorvidos às superfícies de óxidos de Fe
e de Al e da matéria orgânica de acordo com a seguinte representação:
(18.6)
(18.7)
242
Fertilidade dos Solos e Manejo da Adubação de Culturas
FIGURA 18.3
Adsorção de Zn num cambissolo (Bom Jesus) após a adição de três níveis de Zn, em
função do pH da solução [18.4].
243
Carlos Alberto Bissani et al.
FIGURA 18.4 Relações entre o Zn adsorvido em pH 5,5 que mantém 0,5 mg/L na
solução e os teores de óxidos de Fe e Al (extraíveis com oxalato de
amônio) (a) e de matéria orgânica (b), em vários solos do RS [18.4].
F I G
UR A
18 .5
E f ei
t o d
o p
H de um solo Latossolo Vermelho amarelo (cerrado) nas concentrações de Mn, Zn,
e Cu em solução de KCl 1 mol/L (dados de Depto de Solos, UFRGS - 1978).
244
Fertilidade dos Solos e Manejo da Adubação de Culturas
18.3.3 Ferro
245
Carlos Alberto Bissani et al.
18.3.4 Molibdênio
(18.10)
246
Fertilidade dos Solos e Manejo da Adubação de Culturas
247
Carlos Alberto Bissani et al.
FIGURA 18.6
Variação na disponibilidade de
micronutrientes para as plantas em
função do pH do solo.
248
Fertilidade dos Solos e Manejo da Adubação de Culturas
FIGURA 18.7
249
Carlos Alberto Bissani et al.
FIGURA 18.8 Teores de Zn e Cu extraídos com HCl 0,05 mol/L + H2SO4 0,0125
mol/L de 708 amostras e B extraído com água quente de 634 amostras
de solos do Estado do RS [18.11; 18.3].
250
Fertilidade dos Solos e Manejo da Adubação de Culturas
Teor do
Fonte Produto Observações
elemento (%)
Solúveis
B H3 BO3 - ácido bórico 1713 -
Na2 B4 O7 - tetraborato de Na (bórax) -
Cu CuSO4 .5H2O - sulfato de Cu 24 11% de S
Zn ZnSO4 .H2 O - sulfato de Zn 20 9% de S
Mn MnSO4 .H2 O - sulfato de Mn 26 16% de S
Fe FeSO4 .H2 O - sulfato ferroso 19 10% de S
Mo Na2 MoO4 .2H2 O - molibdato de sódio 3952 -
(NH4 )6 Mo7 O24 .4H2 O - molibdato de 5-7% de N
amônio
Óxidos
Cu CuO - óxido cúprico 70
Zn ZnO - óxido de Zn 72
Mn MnO - óxido de Mn 50
Quelatos
-1
vários quelatantes (EDTA, DTPA, etc.) variável
-1
vários quelatantes naturais (poliflavonóides) variável
Insolúveis
-2
vários óxidos silicatados provenientes da variável
fusão de sílica com micronutrientes
(1)
Os quelatos devem apresentar os seguintes teores mínimos: 5% de Cu; 5% de Fe; 5% de
Mn; ou 7% de Zn. Cada quelato deve conter apenas um micronutriente.
(2)
Os teores mínimos dos silicatos contendo micronutrientes (fritas) são: 1% de Cu; 2% de
Mn; 2% de Fe; 3% de Zn; 0,1% de Mo; 0,1% de Co e 1% de B. Os produtos devem conter
no mínimo dois micronutrientes.
Observação: as fórmulas NPK com micronutrientes devem conter os teores expressos pelos
respectivas garantias.
251
Carlos Alberto Bissani et al.
18.7.1 O "supermagro"
252
19
Fertilizantes e Formulações
Comerciais
_________________________
m capítulos anteriores foram vistas a composição química e as
253
Carlos Alberto Bissani et al.
254
Fertilidade dos Solos e Manejo da Adubação de Culturas
255
Carlos Alberto Bissani et al.
Teores de nutrientes
Adubo Características
(garantia mínima)
Uréia 45% de N N amídico
Nitrato de sódio 16% de N N nítrico
Nitrato de amônio 32% de N 50% N amoniacal e 50% N nítrico
Sulfato de amônio 20% de N N amoniacal; 22% de S
256
Fertilidade dos Solos e Manejo da Adubação de Culturas
TABELA 19.2 Teores de fósforo total, solúvel em CNA, em ácido cítrico e em água
de alguns fosfatos naturais e parcialmente acidulados
Teor Solúvel em
Fosfatos total de
P2 O5 CNA(1) ácido cítrico(2) água
total
-------------------------------------%----------------------------------
Fosfato de Araxá 36 2 5 0
Fosfato de Patos de Minas 23 2 4 0
Fosfato de Jacupiranga 33 0 2 0
Fosfato de Olinda 26 1 5 0
Escória de desfosforização(3) 19 - 12 0
Fosf. de Gafsa (hiperfosfato) 27 6 13 0
F. de Arad 33 - 9 0
Fosfato natural reativo(3) 27 9 30 -
Fosfato natural
Termofosfato magnesiano 17 13 16 0
(1)
CNA = citrato neutro de amônio;
(2)
a 2% na proporção de 1:100 (adubo:solução);
(3)
Conforme referência [19.1].
257
Carlos Alberto Bissani et al.
como por exemplo: 45% de P2O5 para o superfosfato triplo, 60% de K2O para
o KCl, etc. O valor impressso nas embalagens deve ser utilizado nos cálculos
das formulações. Neste exercício os cálculos são:
1 - cálculo do N (5%):
100 kg de sulfato de amônio....................................20 kg de N
x....................................................................5 kg de N
x = 25,0 kg de sulfato de amônio
2 - cálculo do P2O5 (20%)
100 kg de superfosfato triplo..................................41 kg de P2O5
x................................................................20 kg de P2O5
x = 48,8 kg de superfostato triplo
3 - cálculo do K2 O (10%)
100 kg de cloreto de potássio...................................58 kg de K2 O
x.................................................................10 kg de K2O
x = 17,2 kg de cloreto de potássio
Assim, o total de fertilizantes usados nesta mistura será:
25,0 + 48,8 + 17,2 = 91,0kg
É necessário adicionar 100,0 - 91,0 = 9,0 kg de produto inerte (carga
ou enchimento) para se obter o total de 100 kg de mistura. A composição da
fórmula 5-20-10 será então:
Fertilizante N P2 O5 K2 O
25,0 kg de sulfato de amônio 5,0 - -
48,8 kg de superfosfato triplo - 20,0 -
17,2 kg de cloreto de potássio - - 10,0
9,0 kg de produto inerte (carga) - - -
100,0 kg de mistura 5,0 20,0 10
Pode-se também fazer os cálculos da mistura de tal forma que não seja
necessário usar produtos inertes (enchimentos), embora sua utilização seja
permitida pela legislação que regulamenta o comércio e fiscalização de
fertilizantes.
Para este caso deve-se utilizar fertilizantes que preencham as
proporções desejadas de nutrientes e que ao mesmo tempo possibilitem
completar os 100 quilos da mistura sem a necessidade de enchimento. Em
geral com a utilização de quantidades adequadas de superfosfato simples
(18% de P2O5) e superfosfato triplo (41% de P2O5) consegue-se formular sem
enchimento.
258
Fertilidade dos Solos e Manejo da Adubação de Culturas
Fertilizante N P2 O5 K2 O
25,0 kg de sulfato de amônio 5,0 - -
41,7 kg de superfosfato triplo - 17,1 -
16,1 kg de superfosfato simples - 2,9 -
17,2 kg de cloreto de potássio - - 10,0
100,0 kg de mistura 5,0 20,0 10,0
259
Carlos Alberto Bissani et al.
260
Fertilidade dos Solos e Manejo da Adubação de Culturas
N P2 O5 K2 O
mdc = 10 10 kg/ha 80 kg/ha 40 kg/ha
relação básica 1 8 4
2 - multiplicando a relação básica por fatores (de 2 a 5) encontram-se
as formulações comerciais que atendem às indicações das tabelas
de adubação:
- relação básica x 2: fórmula comercial 2-16-8
- relação básica x 3: fórmula comercial 3-24-12
- relação básica x 4: fórmula comercial 4-32-16
Têm-se assim, para este exemplo, três formulações comerciais
que poderão ser indicadas:
2-16-8 ou 3-24-12 ou 4-32-16
sendo que os números indicam as quantidades de N, P2 O5 e K2 O
em 100 kg de cada fórmula.
3 - a quantidade do fertilizante comercial que deverá ser aplicada por
hectare é obtida dividindo-se a quantidade recomendada de
qualquer um dos nutrientes pelo fator que a relação básica foi
multiplicada (neste exemplo utilizou-se os fatores 2, 3 e 4) .
Assim, para a fórmula 2-16-8, calculando-se pela quantidade
recomendada de N, teremos:
100 kg da formula….....................2 kg de N
x......................................10 kg de N
x = 500 kg/ha da fórmula 2-16-8
pois a aplicação de 500 kg/ha da fórmula 2-16-8 supre também:
5 x 16= 80 kg de P2 O5 /ha e 5 x 8 = 40 kg de K2 O/ha.
261
Carlos Alberto Bissani et al.
262
Fertilidade dos Solos e Manejo da Adubação de Culturas
Q = (x/y) . 100
263
Carlos Alberto Bissani et al.
em que:
Q = quantidade de adubo (fórmula) a aplicar, em kg/ha;
x = somatório dos nutrientes recomendados;
y = somatório dos nutrientes na fórmula.
Neste caso:
264
20
Manejo da Fertilidade do Solo
_________________________
aior eficiência dos fatores de produção agrícola, principalmente de
265
Carlos Alberto Bissani et al.
FIGURA 20.1
Representação gráfica
da utilização do sistema
de recomendação de
adubação de correção
gradual p ara uma
propriedade constituída
por 3 glebas de lavoura
(A, B, C) e 3 cultivos em
sucessão.
266
Fertilidade dos Solos e Manejo da Adubação de Culturas
267
Carlos Alberto Bissani et al.
268
Fertilidade dos Solos e Manejo da Adubação de Culturas
269
Carlos Alberto Bissani et al.
270
Fertilidade dos Solos e Manejo da Adubação de Culturas
FIGURA 20.2 Distribuição dos teores de fósforo e de potássio no perfil do solo após
sete anos de implantação dos sistemas de preparo (PC = preparo
convencional; PD = plantio direto) [20.4].
271
Carlos Alberto Bissani et al.
272
Fertilidade dos Solos e Manejo da Adubação de Culturas
273
Carlos Alberto Bissani et al.
FIGURA 20.3
274
Fertilidade dos Solos e Manejo da Adubação de Culturas
Figura 20.4
275
Carlos Alberto Bissani et al.
276
Fertilidade dos Solos e Manejo da Adubação de Culturas
277
Carlos Alberto Bissani et al.
278
Fertilidade dos Solos e Manejo da Adubação de Culturas
20.5.5 A uréia
279
21
Solos Afetados por Sais
_________________________
s solos salinos e alcalinos são caracterizados pelo acúmulo de sais em
279
Carlos Alberto Bissani et al.
21.2.2 pH do solo
280
Fertilidade dos Solos e Manejo da Adubação de Culturas
Observa-se que para o mesmo teor de Na, tanto maior será a PST
quanto menor a CTC.
281
Carlos Alberto Bissani et al.
282
Fertilidade dos Solos e Manejo da Adubação de Culturas
Alguns íons podem apresentar efeito tóxico pelo acúmulo nos tecidos.
Os principais problemas são devidos aos íons Na+ e Cl-. Como exemplos de
culturas afetadas por íons têm-se:
- Na+ : citrus, videira, pessegueiro, feijão, morango;
- Cl-: abacate, citrus, videira, batata, fumo;
- NO3-: beterraba açucareira.
283
Carlos Alberto Bissani et al.
284
Fertilidade dos Solos e Manejo da Adubação de Culturas
FIGURA 21.1
Efeito do aumento da
porcentagem de Na
trocável (PST) no
rendimento de soja
cultivada em resteva
de arroz irrigado com
água salinizada.
Pelotas , 1989/90
(Bissani, C.A.; não
publicado).
285
Carlos Alberto Bissani et al.
As principais práticas utilizadas para a redução dos efeitos dos sais são:
a) cultivo de espécies tolerantes: deve-se optar por culturas adaptadas
às condições (Tabela 21.2);
b) práticas de adubação: são recomendáveis a adubação orgânica ou
foliar, mantendo-se bom nível de fertilidade; deve-se evitar adubos
muito solúveis e com alto índice salino; e
c) irrigação adequada: deve-se usar água com baixo teor de sais e em
quantidade suficiente para a lixiviação dos mesmos.
(21.2)
286
Fertilidade dos Solos e Manejo da Adubação de Culturas
em que:
NG = necessidade de gesso (t/ha)
D = densidade do solo
PST1 = % de Na trocável inicial
PST2 = % de Na trocável final (desejável)
CTC = capacidade de troca de cátions
p = profundidade da camada corrigida
(equivalente grama do gesso = 86,09g)
Por exemplo, um solo com densidade de 1,2 g/cm3, CTC de 8 cmolc/dm³
e PST inicial de 25% necessitaria da seguinte quantidade de gesso para baixar
a PST a 10% (até 20 cm de profundidade):
287
Carlos Alberto Bissani et al.
288
Fertilidade dos Solos e Manejo da Adubação de Culturas
(21.5)
289
Carlos Alberto Bissani et al.
290
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303
Carlos Alberto Bissani et al.
304
Anexo 01
Classificação dos Solos dos
estados do Rio Grande do Sul
e de Santa Catarina
_________________________
305
Carlos Alberto Bissani et al.
306
Fertilidade dos Solos e Manejo da Adubação de Culturas
307
Carlos Alberto Bissani et al.
308
Fertilidade dos Solos e Manejo da Adubação de Culturas
309
Carlos Alberto Bissani et al.
Perfil Classificação
01 e 14 Neosolo Quartzarênico órtico típico - RQo
08 Neosolo Quartzarênico órtico típico - Rqo
04 Cambissolo Háplico alumínico típico - CXa
09 Cambissolo Háplico Tb distrófico típico - CXbd
30 Cambissolo Háplico alumínico típico - Cxa
43 Cambissolo Húmico alumínico típico - Cha
48 Latossolo Bruno alumínico tício - Lba
33 Cambissolo Húmico alumínico típico - Cha
42 Cambissolo Húmico aluminoférrico típico - Chaf
46 Latossolo Bruno distrófico típico - LBd
63 Latossolo Bruno alumínico húmico câmbico - LBah
38 Cambissolo Háplico alumínico típico - Cxa
17 Cambissolo Háplico Tb distrófico típico - CXbd
19 Cambissolo Háplico Ta eutrófico típico - Cxve
36 Cambissolo Háplico Ta eutrófico gleico - CXve
22 Chernossolo Háplico férrico típico - MXf
58 e 68 Cambissolo Háplico eutroférrico léptico - CXef
41 e 76 Gleissolo Melênico alumínico incéptico - Gma
18 Gleissolo Háplico Tb distrófico típico - GXbd
29 Latossolo Bruno distrófico húmico - LBd
65 Latossolo Bruno distrófico típico - LBd
60 Nitossolo Vermelho eutroférrico latossólico - Nvef
27, 28, 70 e 72 Latossolo Vermelho distrófico húmico - LVd
31 e 47 Latossolo Bruno distrófico húmico - LBd
57 Latossolo Bruno distrófico típico - LBd
21 e 25 Latossolo Vermelho distroférrico típico - LVdf
24 Latossolo Vermelho-Amarelo distroférrico típico - LVAdf
11 Latossolo Amarelo distrófico típico - Lad
78 Latossolo Amarelo distrófico argissólico - Lad
37 Espodossolo Cárbico hidromórfico arênico - EKg
52 Alissolo Hipocrômico órtico típico - APo
74 Alissolo Hiprocrômico argilúvico típico - Apt
03 Nitossolo Háplico distrófico argissólico - NXd
05 Cambissolo Háplico alumínico argissólico - Cxa
06 Alissolo Hipocrômico argilúvico abrúptico - Apt
12 e 20 Argissolo Amarelo distrófico latossólico - Pad
13 e 15 Latossolo Amarelo distrófico típico - LAd
16 Argissolo Amarelo distrófico abrúptico - Pad
39 Latossolo Bruno distrófico típico - LBd
Continua
310
Fertilidade dos Solos e Manejo da Adubação de Culturas
Perfil Classificação
02 Argissolo Vermelho-Amarelo distrófico abrúptico - PVAd
07 Nitossolo Vermelho distroférrico latossólico - NVdf
35 Neossolo Litólico distrófico típico - RLd
50 Neossolo Litólico húmico típico - RLh
10, 23 e 69 Neossolo Regolítico eutrófico típico - Rre
49 Neossolo Litólico eutrófico chernossólico - Rle
50 Neossolo Litólico húmico típico - RLh
51 e 61 Neossolo Regolítico distrófico típico - RRd
44 Neossolo Regolítico eutrófico típico - Rre
40 e 77 Organossolo Mésico hêmico típico - Oyy
34 Argissolo Amarelo distrófico típico - Pad
53 Cambissolo Háplico distrófico típico - CXd
54 e 73 Latossolo Amarelo distroférrico típico - Lad
55 e 56 Latossolo Bruno distrófico típico - LBd Pedras no Perfil 55
64 Nitossolo Háplico alumínico típico - NXa
66 Nitossolo Háplico distrófico típico - NXd
71 Argissolo Amarelo distrófico latossólico - Pad
26 Argissolo Vermelho-Amarelo eutrófico típico - PVAe
45 Nitossolo Vermelho eutroférrico típico - Nvef
59 Alissolo Hipocrômico órtico nitossólico - Apo
67 Argissolo Vermelho eutroférrico típico - Pvef
(1 )
EMBRAPA, CNPS. Sistema Brasileiro de Classificação de solos. Brasília: Embrapa Produção de
Informação; Rio de Janeiro: EMBRAPA Solos, 1999. 412p.
311
Anexo 02
Amostragem para Diagnose Foliar
das Principais Culturas
_________________________
Procedimento de amostragem para a diagnose foliar em culturas
industriais e de grãos e de forrageiras [1.7]
Número de
Parte da Idade, época e folhas ou
Cultura(1) planta posição da folha plantas
Culturas industriais e de grãos
Amendoim Folha com Tufo apical do ramo principal, a 50 plantas
pecíolo partir da base, sem contar os ramos
cotilédones
Arroz Folha bandeira Início do florescimento 50 plantas
Aveia Folha bandeira Início do florescimento 50 plantas
Cana-de-açúcar Folhas Vinte cm centrais da folha +3, 100 plantas
excluída a nervura central, aos 9
meses de idade. Na cana do ano, a
amostragem é feita aos 4-5 meses
de idade
Centeio Folha bandeira Início do florescimento 50 plantas
Cevada Folha bandeira Início do florescimento 50 plantas
Feijoeiro Folhas Terceiras folhas com pecíolo do 30 plantas
terço médio, no florescimento
Fumo Folhas Duas folhas por planta, o 3o par 30 folhas
(uma de cada lado das linhas) a
partir do ápice de ramos frutíferos,
no florescimento
313
Carlos Alberto Bissani et al.
Continuação...
Número de
Parte da Idade, época e folhas ou
Cultura(1) planta posição da folha plantas
Culturas industriais e de grãos
Girassol Folhas do Folha inteira, no início do 30 folhas
terço superior florescimento
Milho Folha Terço central da folha oposta e 30 folhas
abaixo da espiga, na fase do
pendoamento (50% de plantas
pendoadas)
Soja Folha com Terceiras folhas, no florescimento 30 plantas
pecíolo
Sorgo Folha Trinta cm do terço médio da folha 30 plantas
+4,, a partir do ápice, excluída a
nervura central, no florescimento
Tremoço Folhas No florescimento 10 plantas
Trigo Folha bandeira Início do florescimento 50 plantas
Triticale Folha bandeira Início do florescimento 50 plantas
Forrageiras
Gramíneas Folha inteira Recém maduras 30 plantas
Leguminosas Folhas recém- No florescimento 30 plantas
maduras
(1)
Para frutíferas e hortaliças consultar a referência [1.7].
314
Anexo 03
Faixas de Suficiência de Macronu-
trientes para Algumas Culturas
_________________________
Tabela A3.1 Faixas de suficiência de macronutrientes para algumas culturas, em %
(m/m) no material seco [1.7]
(1 )
Cultura N P K Ca Mg S
Industriais e de grãos
Amendoim 3,0-4,5 0,2-0,5 1,7-3,0 1,0-2,0 0,3-0,8 0,2-0,35
Arroz de sequeiro 2,0-3,0 0,25-0,40 1,3-3,0 0,25-1,00 0,15-0,50 0,14-0,30
Arroz irrigado 2,6-4,2 0,25-0,48 1,5-4,0 0,25-0,40 0,15-0,30 0,2-0,3
Aveia 2,0-3,0 0,2-0,5 1,5-3,0 0,25-0,50 0,15-0,50 0,15-0,40
Cana (planta) 1,9-2,1 0,20-0,24 1,1-1,3 0,8-1,0 0,2-0,3 0,2-0,3
Cana (soca) 2,0-2,2 0,18-0,20 1,3-1,5 0,5-0,7 0,2-0,25 0,2-0,3
Centeio 2,5-3,5 0,2-0,5 0,19-0,23 0,25-0,60 0,15-0,50 0,15-0,50
Cevada 1,7-3,0 0,2-0,5 1,5-3,0 0,25-0,60 0,15-0,50 0,15-0,40
Feijão 3,0-5,0 0,2-0,3 2,0-2,5 1,0-2,5 0,25-0,50 0,2-0,3
Fumo 3,5-4,0 0,2-0,5 2,5-4,0 1,5-2,0 0,2-0,65 0,2-0,6
Girassol 3,0-5,0 0,3-0,5 3,0-4,5 0,8-2,2 0,3-0,8 0,15-0,2
Milho 2,7-3,5 0,2-0,4 1,7-3,5 0,2-0,8 0,2-0,5 0,1-0,3
Soja 4,5-5,5 0,26-0,5 1,7-2,5 0,4-2,0 0,3-1,0 0,21-0,4
Sorgo 2,5-3,5 0,2-0,4 1,4-2,5 0,2-0,6 0,15-0,50 0,15-0,3
Trigo 2,0-3,4 0,2-0,3 1,5-3,0 0,25-0,5 0,15-0,4 0,15-0,3
Triticale 2,0-3,4 0,2-0,3 1,5-3,0 0,25-0,5 0,15-0,4 0,15-0,3
Forrageiras
Gramíneas anuais
Azevém 2,5-3,0 0,25-0,35 2,0-2,5
Milheto 2,0-3,5 0,2-0,3 2,5-4,0 0,15-0,2
Sorgo forrageiro 2,0-3,0 0,2-0,3 1,8-2,8
Gramíneas perenes
Braquiária 1,2-2,0 0,1-0,3 1,2-2,5 0,2-0,6 0,15-0,4 0,1-0,25
Capim colonião 1,5-2,5 0,1-0,3 1,5-3,0 0,3-0,8 0,15-0,5 0,1-0,3
Capim elefante 1,5-25 0,1-0,3 1,5-5,0 0,3-0,8 0,15-0,4 0,1-0,3
Pangola 1,5-2,0 0,16-0,25 1,6-2,0 0,15-0,2
Tífton 2,0-2,6 0,15-0,3 1,5-3,0 0,3-0,8 0,15-0,4 0,15-0,3
315
Carlos Alberto Bissani et al.
Cultura (1) N P K Ca Mg S
Leguminosas anuais
Siratro 2,7 0,4 2,7 2,1 0,7 0,1
Stilosantes 2,0-4,0 0,15-0,3 1,0-3,0 0,5-2,0 0,15-0,4 0,15-0,3
Leguminosas perenes
Alfafa 3,4-5,6 0,25-0,5 2,0-3,5 1,0-2,5 0,3-0,8 0,2-0,4
Guandu 2,0-4,0 0,15-0,3 1,2-3,0 0,5-2,0 0,2-0,5 0,15-0,3
Leucena 2,0-4,8 0,15-0,3 1,3-3,0 0,5-2,0 0,2-0,4 0,15-0,3
Soja perene 2,0-4,0 0,15-0,3 1,2-3,0 0,5-2,0 0,2-0,5 0,15-0,3
Essencias florestais
Araucária 1,6-1,7 0,14-0,18 1,3-1,5 0,6-0,8 0,2-0,3 0,1-0,2
Eucalipto 1,3-1,8 0,1-0,13 0,9-1,3 0,6-1,0 0,5-0,8 0,15-0,2
Pinus 1,1-1,3 0,1-0,12 0,6-1,0 0,3-0,5 0,13-0,2 0,13-0,16
(1)
Para frutíferas e hortaliças consultar a referência [1.7].
Para os cereais de inverno, os teores referem-se à folha bandeira ou à folha abaixo dela.
316
Anexo 04
Faixas de Suficiência de Micronu-
trientes para Algumas Culturas
_________________________
Tabela A4.1 Faixas de Suficiência de macronutrientes para algumas culturas, em
mg/kg no material seco [1.7]
Cultura (1) B Cu Fe Mn Mo Zn
Industriais e de grãos
Amendoim 25-60 5-20 50-300 20-350 0,1-5,0 20-60
Arroz de sequeiro 4-25 3-25 70-200 70-400 0,1-0,3 10-50
Arroz irrigado 20-100 5-20 70-300 30-600 0,5-2,0 20-100
Aveia 5-20 5-25 40-150 25-100 0,2-0,3 15-70
Cana-de-açúcar 10-30 6-15 40-250 25-250 0,05-0,2 10-50
Centeio 5-20 5-25 25-200 14-150 0,2-0,3 15-70
Cevada 5-20 5-25 25-100 20-100 0,1-0,2 15-70
Feijão 15-26 4-20 40-140 15-100 0,5-1,5 18-50
Fumo 20-50 5-60 50-200 20-230 - 20-80
Girassol 35-100 25-100 80-120 10-20 - 30-80
Milho 10-25 6-20 30-250 20-200 0,1-0,2 15-100
Soja 21-55 10-30 50-350 20-100 1,0-5,0 20-50
Sorgo 4-20 5-20 65-100 10-19 0,1-0,3 15-50
Trigo 5-20 5-25 10-300 25-150 0,3-0,5 20-70
Triticale 5-20 5-25 15-200 20-150 0,2-0,4 20-70
Forrageiras
Gramíneas perenes
Braquiária 10-25 4-12 50-250 40-250 - 20-50
Capim colonião 10-30 4-14 50-250 40-200 - 20-50
Capim elefante 10-25 4-17 50-200 40-200 - 20-50
Tífton 5-30 4-20 50-200 20-300 - 15-70
317
Carlos Alberto Bissani et al.
Cultura (1) B Cu Fe Mn Mo Zn
Leguminosas anuais
Siratro 25-30 8-10 100-150 60-90 0,2-0,4 25-50
Stilosantes 25-50 6-12 40-250 40-200 - 20-50
Leguminosas perenes
Alfafa 30-60 8-20 40-250 40-100 0,4-2,0 30-50
Guandu 20-50 6-12 40-200 40-200 - 25-50
Leucena 25-50 5-12 40-250 40-150 - 20-50
Soja perene 30-50 5-12 40-250 40-150 - 20-50
Essencias florestais
Araucária 10 3 25 4 - 5
Eucalipto 30-50 7-10 150-200 400-600 0,5-1,0 35-50
Pinus 12-25 4-7 100-200 250-600 - 30-45
(1)
Para frutíferas e hortaliças consultar a referência [1.7].
Para os cereais de inverno, os teores referem-se à folha bandeira ou à folha abaixo dela.
318
Anexo 05
Recomendações de Calagem e de
Adubação para as Culturas de
Trigo, Soja, Milho, Aveia e
Arroz Irrigado
_________________________
Anexo 5.1 Recomendações de calagem e adubação para a cultura do
trigo [1.7]
Calagem
No sistema plantio direto, utilizar as indicações de calagem dadas no
item 9.2 e na Tabela 9.1. No sistema convencional, adicionar a quantidade de
calcário indicada pelo índice SMP para o solo atingir pH 6,0 (Tabela 9.1).
Nitrogênio
Nitrogênio
Teor de matéria Cultura antecedente
orgânica no solo Leguminosa (soja) Gramínea (milho)
(%) ----------------------------- kg de N/ha ----------------------------
#2,5 60 80
2,6 - 5,0 40 60
>5,0 #20 #20
Para a expectativa de rendimento maior do que 2 t/ha, acrescentar aos valores da tabela 20 kg de N/ha
em trigo após leguminosa e 30 kg de N/ha em trigo após gramínea, por tonelada adiconal de grãos a serem
produzidos.
319
Carlos Alberto Bissani et al.
320
Fertilidade dos Solos e Manejo da Adubação de Culturas
Calagem
No sistema plantio direto, utilizar as indicações de calagem dadas no
item 9.2 e na Tabela 9.1. No sistema convencional, adicionar a quantidade de
calcário indicada pelo índice SMP para o solo atingir pH 6,0 (Tabela 9.1).
Condições de pH do solo próximo a 6,0 favorecem o desenvolvimento da
simbiose rizóbio-planta e a fixação da N do ar.
Nitrogênio
A adubação nitrogenada para a cultura da soja não é recomendada
devido à eficiência da fixação biológica de nitrogênio do ar por estirpes de
rizóbio. A inoculação deve ser feita à sombra e o inoculante deve ser mantido
em temperatura menor que 25ºC.
Enxofre
O teor de enxofre no solo deve ser maior que 10 mg/dm3. Se o teor for
inferior, aplicar 20 kg de S/ha.
Micronutrientes
Boas respostas em rendimento de grãos de soja têm sido obtidas pela
aplicação de molibdênio em solos com pH em água inferior a 5,5 e
apresentando deficiência de nitrogênio no início do desenvolvimento da
cultura, constatada pelo amarelecimento generalizado das folhas, devido à
baixa eficiência da fixação biológica do N. As doses a aplicar variam entre 12
e 25 g de Mo/ha, via semente, ou entre 25 e 50 g de Mo/ha, via foliar, sendo
321
Carlos Alberto Bissani et al.
Calagem
No sistema plantio direto, utilizar as indicações de calagem dadas no item 9.2
e na Tabela 9.1. No sistema convencional, adicionar a quantidade de calcário
indicada pelo índice SMP para o solo atingir pH 6,0 (Tabela 6.2).
Nitrogênio
Nitrogênio (base + cobertura)
Teor de matéria Cultura antecedente(1)
orgânica no solo Consorciação
Leguminosa Gramínea
ou pousio
(%) ----------------------------- kg de N/ha ----------------------------
#2,5 70 80 90
2,6 - 5,0 50 60 70
>5,0 <30 #40 <50
(1 )
As quantidades indicadas são para uma estimativa de produção média de massa seca. Em outros casos,
pode-se alterar a dose em até 20 kg/ha: para mais, se a semeadura do milho for após produção alta
de gramínea e para menos, se a semeadura do milho for após leguminosa ou consorciação (ver texto
abaixo).
Para a expectativa de rendimento maior do que 4 t/ha, acrescentar aos valores da tabela 15 kg de N/ha,
por tonelada adicional de grãos a serem produzidos.
322
Fertilidade dos Solos e Manejo da Adubação de Culturas
323
Carlos Alberto Bissani et al.
Calagem
No sistema plantio direto, utilizar as indicações de calagem dadas no
item 9.2 e na Tabela 9.1. No sistema convencional, adicionar a quantidade de
calcário indicada pelo índice SMP para o solo atingir pH 6,0 (Tabela 9.1).
324
Fertilidade dos Solos e Manejo da Adubação de Culturas
Nitrogênio
Nitrogênio
Teor de matéria
Cultura antecedente
orgânica no solo
Leguminosa (soja) Gramínea (milho)
(%) ----------------------------- kg de N/ha ----------------------------
#2,5 40 60
2,6 - 5,0 30 40
>5,0 #20 #20
Para a expectativa de rendimento maior do que 2 t/ha, acrescentar aos valores da tabela 20 kg de N/ha
em cultivo após leguminosa e 30 kg de N/ha em cultivo após gramínea, por tonelada adicional de grãos
a serem produzidos.
Calagem
No sistema plantio direto, utilizar as indicações de calagem dadas no
item 9.2 e na Tabela 9.1. No sistema convencional, adicionar a quantidade de
calcário indicada pelo índice SMP para o solo atingir pH 6,0 (Tabela 9.1).
325
Carlos Alberto Bissani et al.
Nitrogênio
Nitrogênio
Teor de matéria Cultura antecedente
orgânica no solo Leguminosa (soja) Gramínea (milho)
(%) ----------------------------- kg de N/ha ----------------------------
#2,5 40 50
2,6 - 5,0 20 30
>5,0 #10 #10
Para a expectativa de rendimento maior do que 2 t/ha, acrescentar aos valores da tabela 20 kg de N/ha
em cultivo após leguminosa e 30 kg de N/ha em cultivo após gramínea, por tonelada adicional de grãos
a serem produzidos.
Calagem
Nos sistemas de semeadura em solo seco (convencional, cultivo mínimo
e plantio direto), adicionar a quantidade de calcário indicada pelo índice SMP
para elevar o pH do solo a 5,5 (Tabela 9.2). No caso do sistema de cultivo
com sementes pré-germinadas ou com transplante de mudas, a calagem não
é indicada como corretivo da acidez do solo. Porém, se os teores de Ca ou de
Mg trocáveis forem menores ou iguais a 2,0 cmolc/dm3 ou 0,5 cmolc/dm3,
respectivamente, recomenda-se aplicar 1,0 t/ha de calcário dolomítico. Em
alguns solos orgânicos, o calcário pode ser recomendado como corretivo da
326
Fertilidade dos Solos e Manejo da Adubação de Culturas
Adubação
As recomendações de adubação para o arroz irrigado são ajustadas para
o objetivo de máximo retorno econômico por cultivo, pressupondo o seu uso
integrado com a correção da acidez do solo, com as práticas recomendadas
de manejo da cultura e em sintonia com os padrões de aptidão de uso das
terras para fins agrícolas. As mesmas são, no entanto, diferentes para os
estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina: no primeiro, com
predomínio do sistema de semeadura em solo seco, e no segundo, com
praticamente toda a área cultivada no sistema pré-germinado.
No Rio Grande do Sul, considera-se que os diversos fatores
determinantes da produção do arroz, em associação com as características
edafo-climáticas das regiões agroecológicas de cultivo, determinam diferentes
potenciais de rendimento para a cultura, mas com similar aumento de
produtividade pela adubação. Por essa razão, as indicações de adubação são
indicadas para o incremento de rendimento pretendido, a partir do
rendimento médio das diferentes regiões de cultivo.
O rendimento médio de uma determinada região refere-se à
produtividade média atingida pela cultura na ausência de adubação, estando
adequados aos demais fatores que influenciam a produção do arroz (cultivar;
época e densidade de semeadura e práticas de manejo), elevando-se o nível
de expectativa de incremento de rendimento proporcionalmente à sua
adequação.
Em Santa Catarina, as recomendações de adubação para a cultura são
apresentadas para duas faixas de rendimento, também estabelecidas de
acordo com o nível de adequação dos fatores que afetam a produção, sendo:
327
Carlos Alberto Bissani et al.
Nitrogênio
Recomendação para o Rio Grande do Sul
Nitrogênio
Teor de matéria Expectativa de incremento de rendimento(1) (t/ha)
orgânica no solo 2 3 4
(%) ------------------------ kg de N/ha ----------------------------
#2,5 60 90 120
2,6 - 5,0 50 80 110
>5,0 #40 #70 #110
(1)
Valores de incremento em rendimento a serem adicionados sobre o rendimento médio de
uma determinada região, considerando o cultivo sem adubação.
328
Fertilidade dos Solos e Manejo da Adubação de Culturas
Fósforo
Recomendação para o Rio Grande do Sul
Fósforo
Interpretação do teor de P
Expectativa de incremento de rendimento(1) (t/ha)
no solo
2 3 4
------------------------- kg de P2 O5 /ha --------------------------
Baixo 40 50 60
Médio 30 40 50
Alto 20 30 40
Muito Alto #20 #30 #50
(1)
Valores de incremento em rendimento a serem adicionados sobre o rendimento médio de
uma determinada região, considerando o cultivo sem adubação.
329
Carlos Alberto Bissani et al.
Para solos com baixos teores de fósforo (< 3,0 mg/dm3 – método
Mehlich 1), recomenda-se a utilização de fosfatos solúveis. Para solos com
teores maiores que 3,0 mg/dm3 é viável a utilização de outros fosfatos,
isoladamente ou em misturas. Neste caso, recomenda-se a utilização de
fosfatos reativos, sendo a dose calculada considerando-se até o dobro do teor
solúvel em ácido cítrico a 2 % (relação 1:100).
POTÁSSIO
Recomendação para o Rio Grande do Sul
Interpretação Potássio
do teor Expectativa de incremento rendimento(1) (t/ha)
de K no solo CTC pH 7,0 # 15 cmolc /dm3 CTC pH 7,0 # 15 cmolc /dm3
330
Fertilidade dos Solos e Manejo da Adubação de Culturas
Enxofre
Solos intensamente cultivados com arroz irrigado, afastados de regiões
industriais e com baixos teores de matéria orgânica e de argila poderão vir a
apresentar deficiência de enxofre. Em solos com teores de S extraível (com
fosfato de Ca - 500 mg/L) menores que 10 mg de S/dm3, sugere-se utilizar
fontes de nutrientes contendo enxofre (sulfato de amônio, sulfato de potássio,
gesso agrícola e enxofre elementar), aplicando-se aproximadamente 20 kg de
S/ha. Essa aplicação pode ser feita tanto na adubação de base como na
primeira adubação de cobertura de nitrogênio (no estádio V3 /V4 ).
331
Carlos Alberto Bissani et al.
332
Anexo 06
Recomendações de Calagem e de
Adubação para a Ameixeira [1.7]
_________________________
Amostragem de solo
Amostrar o solo para a análise na camada de zero a 20 cm de
profundidade com a devida antecedência. Reamostrar o solo na mesma
camada a cada quatro anos, para verificar a disponibilidade dos nutrientes e
a necessidade de calagem.
Calagem
A calagem deve ser feita no mínimo três meses antes da instalação do
pomar. Adicionar a quantidade de calcário recomendada pelo índice SMP para
elevar o pH do solo a 6,0 (Tabela 9.1), com incorporação na camada de zero
a 20 cm de profundidade. De preferência, utilizar calcário dolomítico.
Fósforo e potássio
Adubação de pré-plantio
Interpretação do Teor de Fósforo Potássio
P ou de K no solo (kg de P2 O5/ha) (kg de K2 O/ha)
Muito baixo 90 100
Baixo 60 70
Médio 30 40
Alto 0 20
Muito alto 0 0
331
Carlos Alberto Bissani et al.
Nitrogênio
Ano g de N/planta Época
1º 10 30 dias após a brotação
10 45 dias após 1ª aplicação
10 60 dias após 2ª aplicação
2º 20 Início da brotação
20 45 dias após 1ª aplicação
20 60 dias após 2ª aplicação
3º 45 Início da brotação
35 45 dias após 1ª aplicação
15 60 dias após 2ª aplicação
Adubação de manutenção
A partir do quarto ano, os nutrientes e as quantidades a serem aplicadas
devem ser indicados pela análise conjunta dos seguintes parâmetros: análise
foliar, análise periódica do solo, idade das plantas, crescimento vegetativo,
adubações anteriores, produção, espaçamento, etc. Alguns critérios utilizados
para as adubações nitrogenada, fosfatada e potássica são dados nas Tabelas
A6.1, A6.2 e A6.3, respectivamente.
Sempre que for recomendada adubação fosfatada e/ou potássica de
manutenção, aplicar os nutrientes no início da brotação. Para a adubação
nitrogenada, aplicar 50% da dose anual recomendada no início da floração,
30% após o raleio dos frutos e 20% após a colheita (aproximadamente um
mês antes da queda normal das folhas). É recomendada a utilização de adubo
orgânico, substituindo-se as quantidades de adubo mineral a aplicar,
conforme os critérios descritos no Capítulo 14. Os adubos devem ser
distribuídos ao redor das plantas, na projeção da copa, formando uma coroa
distanciada 30 cm do tronco.
332
Fertilidade dos Solos e Manejo da Adubação de Culturas
333
Carlos Alberto Bissani et al.
Potássio
Teor de K na folha Produtividae esperada (t/ha)
< 15 15 a 30 > 30
% ---------------------------------- kg de K2 O/ha ---------------------------------
< 0,54 150 150 150
0,54 - 0,92 120 120 150
0,93 - 1,30 80 120 120
1,31 - 1,68 50 70 100
1,69 - 2,06 30 50 70
2,07 - 2,82 0 30 50
> 2,82 0 0 0
334
Anexo 07
Resposta da Aveia a Adubos
Orgânicos e Minerais
_________________________
Objetivos
a) determinar a resposta da aveia à calagem e às adições de adubos
minerais (N, P2O5 e K2O);
b) determinar a absorção de macronutrientes (N, P, K, Ca e Mg) pelas
plantas de aveia;
c) avaliar a eficiência de absorção de nutrientes dos adubos (N, P e K)
pelas plantas de aveia; e
d) estudar a adequação agronômica da composição dos adubos
orgânicos.
Com a finalidade de determinar as curvas de resposta da aveia branca
(cultivar URS 22) à aplicação de adubos orgânicos, foi conduzido um
experimento em vasos, com 5,5 L, no período de maio a setembro de 2003,
utilizando-se o solo da unidade de mapeamento Itapuã (PVd). Os tratamentos
utilizados (em duplicata) são descritos na Tabela A7.2.
Foram utilizados os adubos minerais: uréia (N1=30; N2=60; N3=120 kg
de N/ha); superfosfato triplo (P1=25; P2 =50; P3= 10 kg de P2O5/ha) e KCl
(K1=20; K2=40; K3=80 kg de K2O/ha). A calagem, na quantidade de 800
kg/ha foi feita com CaCO3+MgCO3 (3:1 - produto técnico com PRNT = 100).
Os adubos, corretivos e produtos orgânicos foram misturados com o
solo em 13/05/03, sendo semeada a aveia a seguir. O adubo nitrogenado foi
aplicado em três parcelas: 20% no plantio; 30% em 03/06/03 e 50% em
17/06/03 (em solução). A parte aérea das plantas foi cortada em 05/08/03
(estádio de emborrachamento), deixando-se o rebrote para o 2º corte no
rebrote. Em alguns tratamentos foi feita a determinação de massa de raízes
(em vasos suplementares).
335
Carlos Alberto Bissani et al.
pH em Teor de
Material água C/N N P K Ca Mg umidade
---------------------- % (m/m) ------------------------
Húmus comercial (1) 6,9 40 0,66 0,32 0,27 0,13 0,12 37
Vermicomposto(2) 5,8 25 1,94 0,55 0,9 0,13 0,12 63
Composto de lixo(3) 7,3 9 0,92 0,32 0,88 1,4 0,48 30
Lodo de esgoto(4) 7,3 10 2,3 0,45 0,45 0,84 0,56 87
Cama de aviário(5) 7,7 17 1,8 1,1 1,9 8,1 0,55 13
Res, agroindustria(6) 7,7 45 2,25 0,23 0,26 0,13 0,15 62
1)
( (2)
Adquirido em supermercado em Porto Alegre; Preparado em exercício da disciplina
Biologia do Solo da UFRGS (AGR 03004); (3) Preparado pelo DMLU/POA; (4) obtido na ETE do
(5) (6)
DMAE/POA; Produto comercial; Resíduos compostados de agroindústrias – Montenegro,
RS.
336
Fertilidade dos Solos e Manejo da Adubação de Culturas
Tabela A7.2 Rendimento de matéria seca da parte aérea e raízes da aveia (g/vaso)
1º Corte 2º Corte
Nº Tratamento Parte aérea Raízes Parte aérea Raízes
1 Testemunha 3,64 4,00 1,91 5,70
2 N0 P3 K3 + Ca 7,51 9,46 1,67 7,30
3 N1 P3 K3 + Ca 13,94 - 2,21 -
4 N2 P3 K3 + Ca 19,05 13,63 3,17 13,41
5 N3 P3 K3 + Ca 25,63 15,77 3,56 11,71
6 N3 P0 K3 + Ca 4,06 4,43 4,26 5.07
7 N3 P1 K3 + Ca 20,57 - 4,42 -
8 N3 P2 K3 + Ca 25,55 9,61 2,99 12,59
9 N3 P3 K0 + Ca 21,57 12,88 1,88 9,01
10 N3 P3 K1 + Ca 24,77 - 1,92 -
11 N3 P3 K2 + Ca 25,59 13,63 1,93 9,49
12 N3 P3 K2 24,88 - 2,24 -
13 Húmus comercial 5t/ha 4,61 - 1,53 -
14 Húmus comercial 15t/ha 4,30 5,88 1,43 4,01
15 Húmus comercial 30t/ha 4,12 - 1,95 -
16 H.com.-15h/ha + N0 P3 K3 6,62 - 1,95 -
17 H.com.-15t/ha + N3 P0 K3 7,16 - 6,00 -
18 H.com.-15t/ha + N3 P3 K2 26,20 - 3,81 -
19 Vermicomposto-5t/ha 8,42 - 2,03 -
20 Vermicomposto-15t/ha 16,62 12,62 2,84 9,79
21 Vermicomposto-30t/ha 17,21 - 2,63 -
22 Verm.-15t/ha + N0 P3 K3 16,66 - 2,67 -
23 Verm.-15t/ha + N3 P0 K3 28,63 - 5,10 -
24 Verm.-15t/ha + N3 P3 K3 30,78 - 4,95 -
25 Composto de Lixo 5t/ha 6,39 - 1,5 -
26 Composto de Lixo15t/ha 10,34 12,77 1,73 8,99
27 Composto de Lixo30t/ha 11,40 - 2,80 -
28 Lodo de esgoto 5t/ha 7,36 - 2,83 -
29 Lodo de esgoto 15t/ha 9,81 8,15 3,95 8,63
30 Lodo de esgoto 30t/ha 11,37 - 3,24 -
31 Cama de aviário-2,5t/ha 8,17 - 1,5 -
32 Cama de aviário-5t/ha 12,34 13,57 1,73 8,99
33 Cama de aviário-10t/ha 15,24 - 2,8 -
34 Res. Agroind. 5t/ha(1) 5,85 - - -
35 Res. Agroind. 15t/ha(1) 11,88 6,72 - -
36 Res. Agroind. 30t/ha(1) 13,18 - - -
Coef. de Variação (%) 9,2 16,3 15,8 10,2
DMS (5%) 5,7 7,2 2,1 3,9
(1)
Plantas cortadas aos 100 dias de cultivo (não incluido na análise estatística).
337
Carlos Alberto Bissani et al.
Tabela A7.3 Teores de macronutrientes (em %) na parte aérea (PA) e nas raízes
(R) da aveia, no 1º corte
Nº N P K Ca Mg
trat. PA R PA R PA R PA R PA R
1 1,28 0,70 0,09 0,04 1,78 0,38 0,26 0,12 0,21 0,10
2 0,83 0,59 0,35 0,17 2,02 0,68 0,27 0,21 0,22 0,12
3 0,92 - 0,30 - 1,53 - 0,28 - 0,24 -
4 0,99 0,52 0,24 0,10 1,18 0,29 0,32 0,13 0,28 0,18
5 1,11 0,61 0,19 0,09 0,79 0,35 0,35 0,26 0,29 0,26
6 2,22 1,36 0,13 0,08 3,35 0,94 0,29 0,18 0,23 0,29
7 1,41 - 0,12 - 1,16 - 0,35 - 0,26 -
8 1,19 0,60 0,14 0,06 0,86 0,33 0,33 0,15 0,28 0,09
9 1,29 0,59 0,22 0,08 0,38 0,23 0,48 0,15 0,34 0,14
10 1,30 - 0,28 - 0,49 - 0,34 - 0,26 -
11 1,19 0,56 0,21 0,10 0,57 0,30 0,33 1,43 0,26 0,47
12 1,46 - 0,25 - 0,68 - 0,37 - 0,28 -
13 1,14 - 0,12 - 1,78 - 0,28 - 0,22 -
14 1,07 0,59 0,13 0,08 1,83 0,76 0,26 0,13 0,20 0,21
15 1,03 - 0,13 - 1,63 - 0,3 - 0,21 -
16 0,90 - 0,30 - 2,05 - 0,27 - 0,22 -
17 1,97 - 0,12 - 2,81 - 0,27 - 0,18 -
18 1,32 - 0,18 - 0,86 - 0,30 - 0,23 -
19 0,92 - 0,25 - 1,82 - 0,26 - 0,23 -
20 0,87 0,58 0,36 0,17 2,00 0,68 0,21 1,53 0,22 0,39
21 0,89 - 0,4 - 1,90 - 0,24 - 0,22 -
22 0,88 - 0,41 - 2,36 - 0,21 - 0,19 -
23 1,27 - 0,32 - 1,71 - 0,22 - 0,21 -
24 1,11 - 0,39 - 1,51 - 0,21 - 0,22 -
25 1,01 - 0,21 - 1,69 - 0,30 - 0,23 -
26 0,96 0,50 0,25 0,12 1,99 1,04 0,32 0,52 0,25 0,20
27 0,90 - 0,30 - 2,18 - 0,27 - 0,21 -
28 1,09 - 0,19 - 1,89 - 0,35 - 0,23 -
29 1,17 0,63 0,19 0,10 1,12 0,36 0,50 0,06 0,20 0,14
30 1,33 - 0,20 - 0,82 - 0,42 - 0,13 -
31 0,98 0,52 0,24 0,21 1,76 0,93 0,28 0,09 0,22 0,11
32 0,94 - 0,32 - 1,94 - 0,29 - 0,23 -
33 1,01 - 0,44 - 2,53 - 0,25 - 0,23 -
34 0,99 - 0,13 - 1,82 - 0,16 - 0,12 -
35 0,70 0,81 0,16 0,07 1,42 0,61 0,19 0,57 0,19 0,17
36 0,80 - 0,15 - 1,35 - 1,28 - 0,61 -
338
Fertilidade dos Solos e Manejo da Adubação de Culturas
Nº trat. pH P K Ca Mg M.O.
----- mg/dm3 ----- ---- (cmolc/dm3 ---- %
1 5,3 2 12 0,6 0,3 1
2 6,0 9 16 0,9 0,3 0,8
3 6,1 10 12 1,1 0,4 0,9
4 6,2 9 10 1,0 0,3 0,6
5 6,1 6 11 1,1 0,4 0,7
6 5,9 2 14 0,9 0,3 0,7
7 6,0 3 10 0,9 0,4 0,8
8 6,0 5 11 1,1 0,4 0,8
9 6,0 8 9 1,0 0,4 0,6
10 6,0 8 9 0,9 0,3 0,8
11 6,0 7 11 1,0 0,4 0,9
12 5,2 8 10 0,5 0,2 1,3
13 5,4 3 9 0,5 0,2 0,9
14 5,5 6 10 0,7 0,2 1,1
15 5,8 15 13 0,9 0,2 1,2
16 5,6 19 25 0,7 0,2 0,9
17 5,3 5 13 0,5 0,2 0,7
18 5,4 14 12 0,8 0,2 0,8
19 5,5 4 18 0,7 0,3 1,2
20 5,4 9 22 0,8 0,4 1,3
21 5,6 15 21 1,2 0,4 1,4
22 5,4 25 23 1,0 0,5 1,6
23 5,3 7 17 0,6 0,3 1,2
24 5,5 16 15 1,0 0,4 1,2
25 5,4 3 12 0,6 0,3 0,6
26 5,8 5 14 1,0 0,3 0,8
27 6,2 15 19 1,3 0,4 0,8
28 5,2 5 14 0,5 0,2 0,8
29 5,1 13 16 0,6 0,2 0,9
30 5,0 23 25 0,6 0,1 1,1
31 5,6 3 11 0,7 0,3 0,6
32 5,5 7 20 0,7 0,3 0,7
33 5,6 18 29 0,9 0,4 0,8
34 6,2 4 11 1,2 0,2 0,8
35 6,7 12 38 2,0 0,3 1,3
36 7,2 10 12 2,3 0,3 0,8
(1)
Amostra composta dos 2 vasos
339
Anexo 08
Valores de Saturação por Bases
Adequados para algumas culturas
_________________________
Tabela A8.1 Valores de saturação por bases (V) adequados para calagem de
algumas culturas sugeridos pelo IAC, SP (1)
Cultura V(%) Observações(2)
A- Cereais
Arroz de sequeiro 50 Mg > 0,5; dose máxima: 3 t/ha
Arroz irrigado 50 Mg > 0,5; dose máxima: 3 t/ha
Aveia branca 70 Mg > 0,5; dose máxima: 4 t/ha/ano
Aveia preta e centeio 50 Mg > 0,5; dose máxima: 4 t/ha/ano
Cevada 70 Mg > 0,5; dose máxima: 4 t/ha/ano
Milho(grão, silagem e pipoca) e 70 Mg > 0,5; V=50 em solos com M.O.> 5%
Sorgo
Trigo 70 Mg > 0,5; cultivares tolerantes à acidez:
V=60 dose máxima: 4 t/ha
Triticale 60 Mg > 0,5
B - Leguminosas e oleaginosas
Amendoim e girassol 60
Ervilha e feijão 70 Mg > 0,5
Grão de bico 70 Mg > 0,5
Adubo verde 60 Mg > 0,5
Mamona 60 Mg > 0,5
Soja 60 Mg > 0,5
C - Raízes e tubérculos
Batata e batata doce 60 Mg > 0,8 para batata
Mandioca 50 Mg > 0,5; dose máxima: 2 t/ha
Mandioquinha 80 Mg > 0,8
D- Culturas industriais e estimulantes
Cana de açúcar 60 Mg > 0,5; entre 1 a 5 t/ha
Cacau e café 50 Mg > 0,5
Chá 40 Mg > 0,5
Fumo 50 Mg > 0,5
341
Carlos Alberto Bissani et al.
342