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DISCIPLINA
FUNDAMENTOS DO DIREITO CONSTITUCIONAL
CONTEUDISTA
Demóstenes Carvalho Rolim Cartaxo
FORMATAÇÃO
JOELSON Pimentel da Silva – 1º SGT PM
• 2022 •
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
Atenciosamente
O Conteudísta
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MÓDULO I - CONSTITUCIONALISMO
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Estados Unidos e a Declaração Universal dos Direitos do Homem e do Cidadão.
A Revolução Francesa deu-se entre 1789 a 1799 motivada por insatisfações da
burguesia (na maioria comerciantes) e da própria coletividade, contra os privilégios do Rei
e da Igreja que, por exemplo, não pagavam impostos. Manifestações pacíficas e armadas
levaram ao fim do Governo absoluto, Constituição Francesa de 1791 e fortalecimento da
Democracia. Para aprofundar mais os conhecimentos sobre este tema visite o site:
www.historiadomundo.com.br/idade-moderna/revolucao-francesa.htm
A Constituição dos Estados Unidos da América, datada de 1787 surgiu como
aspecto da independência do País em relação ao Reino Unido – Inglaterra, fato ocorrido
em 14 de julho de 1776, quando as 13 colônias americanas se declaram independentes e
formam assim os Estados Unidos da América. Todo estes fatos tem como fundamento o
desejo de organização política e a maior participação social. Os Estados Unidos ainda
continuam com esta Constituição, a qual, recebeu poucas emendas. Para um maior
aprofundamento acerca da constituição dos EUA, válido visitar o site:
www.infoescola.com/direito/constituicao-americana/
A Declaração Universal dos Direitos do Homem e do Cidadão – Datada de 1789 tem
importância histórica como luta contra os governos autoritários e favorecimento da
Democracia. Este documento foi elaborado na França e cercado das influências da
Revolução Francesa, tendo servido até hoje como inspiração para diversos outros
documentos, legislações, constituições e declarações como a própria Declaração
Universal dos Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas – ONU, lançada em
1948, logo após a Segunda Guerra Mundial ocorrida entre 1939 a 1945. O Artigo 1º da
Declaração Universal dos Direitos do Homem e do Cidadão apresenta: "Os homens
nascem e permanecem livres e iguais em direitos. As distinções sociais só podem fundar-
se na utilidade comum". Percebe-se assim a vontade de alocar Governo e População em
sintonia de direitos e obrigações. Para aprofundar o conhecimento acerca desta
Declaração, visite o site www.historianet.com.br.
Diante de todo o conjunto já visto observa-se que o Constitucionalismo define-se
como instrumento de controle do Poder dos Governantes e Garantia dos Direitos dos
cidadãos, tendo em vista uma sociedade justa e equilibrada.
Para consolidar os conhecimentos observemos o documentário acerca da Revolução
Francesa em www.youtube.com/watch?v=w-w4sC9_NmM. (VÍDEO 1)
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Exercício de Fixação
Explique com suas palavras o que foi a Revolução Francesa, a Independência dos
Estados Unidos e a Declaração Universal dos Direitos do Homem e do Cidadão. Qual a
relação destas com o constitucionalismo? Defina Constitucionalismo.
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Acerca da Constituição o professor constitucionalista José Afonso da Silva diz que:
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Obviamente que não iremos nos ater a comentar todos estes instrumentos
normativos constantes da pirâmide, já que, o objetivo deste estudo é apresentar noções
de Direito Constitucional. O interessante porém é perceber a concepção jurídica da
constituição que a coloca com Lei Superior Hierarquicamente e regra Suprema.
Outro olhar destacado acerca do Direito Constitucional é a observação acerca das
classificações apresentadas pelos estudiosos para as constituições, dentre estas pode-se
citar origem, forma, forma de elaboração, ideologia, estabilidade, conteúdo, eficácia e
muitas outras. Para nosso estudo observaremos três dessas classificações, quais sejam,
quanto a origem, quanto a forma e quanto a estabilidade.
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não podem ser modificados e que constituem as chamadas cláusulas pétreas. Sendo
assim emendas que visem abolir por exemplo o voto livre ou os direitos e garantias
individuais não podem prosperar.
Flexíveis – São as que podem ser modificadas por mera Lei ordinária, isto é, não
necessitam de um processo legislativo complexo para sua alteração. Pode-se tomar como
exemplo a Constituição Brasileira de 1824.
Exercício de Fixação
1 – Defina com suas palavras o que é Direito Constitucional.
2 – Qual a sua definição para Constituição?
3 – Segundo a concepção jurídica em que escala hierárquica aparece a constituição?
4 – Diga com suas palavras o que é uma constituição promulgada.
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O Poder Constituinte Originário cria a Constituição de um Estado, ou seja,
estabelece Carta Política ao novo Estado. Ele é inicial, pois inicia uma nova ordem jurídica
fundamental.
Possui como características o fato de ser ilimitado por não estar conectado a
diretrizes jurídicas anteriores; autônomo, pelo fato de ser livre de qualquer vínculo com
normas anteriores e, finalmente é incondicionado, devido a não ter estrutura
anteriormente estabelecida para sua construção.
Há duas formas de expressão do Poder Constituinte, quais sejam, a Outorga e a
Assembleia Nacional Constituinte. A primeira, caracteriza-se como vimos por imposição
unilateral do agente revolucionário, por exemplo, as de Constituições Brasileiras de 1824,
1937, 1967 e 1969; a segunda, surge da vontade popular, a exemplo das Constituições
Nacionais de 1891, 1934, 1946 e 1988.
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Federal. Esta diretriz encontra-se no Artigo 25 da Constituição Federal Brasileira. O Estado
do Ceará tem sua Constituição datada de 1989, possui 336 artigos e até fevereiro de 2016
já havia recebido mais de 80 emendas.
Interessante observar o vídeo que registra o discurso de promulgação da
constituição de 1988. Naquela ocasião consolidava-se a democracia após um longo
período de ditadura que iniciou-se em 1964 e seguiu até 1985. O vídeo encontra-se em
www.youtue.com/watch?vb =WFoObTqpzjIo (VÍDEO 2)
Exercício de Fixação
1 - Defina com suas Palavras o que é o Poder Constituinte.
2 - De que se trata o Poder Constituinte Originário e quais suas características?
3 - O que você entende por Poder Constituinte Derivado Decorrente?
Constituição de 1824
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Constituição de 1891
Constituição de 1967
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Apresenta a Constituição de 1967, reformulada pela Emenda 1, de 1969, outorgada
pelos Ministros da Marinha de Guerra, do Exército e da Aeronáutica. A Emenda 1, de
1969, equivale a uma nova Constituição pela sua estrutura e pela determinação de quais
dispositivos anteriores continuariam em vigor. Formalmente, porém, continuava em
vigor a Constituição de 1967, com as manutenções e alterações da Emenda 1. Vigoraram
no período os atos institucionais. Primeiro como comandos autônomos de subversão e
corrupção e depois como normas incorporadas à Constituição, no seu art. 182. (Site do
Supremo Tribunal Federal. http://www.stf.jus.br)
Exercício de Fixação
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Como características principais pode-se destacar a Forma Federativa de Estado e
Forma Republicana de Governo, bem como o Sistema Presidencialista de Governo.
Estudamos algumas formas de classificação das Constituições e neste momento é
oportuno reforçar e observar mais detalhadamente a Constituição Cidadã Brasileira, a
qual, classifica-se como sendo Promulgada, Escrita e Rígida, conforme se vê no quadro
abaixo:
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Título I – Princípios Fundamentais – Art. 1º ao 4º
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O Selo é utilizado para autenticar atos oficiais do governo e também diplomas e
certificados emanados de instituições de ensino oficiais.
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Sistema de Governo – Apresenta-se por assim, dizer pela forma como é
“representado e gerido administrativamente” o País. Neste aspecto encontra-se o
Presidencialismo ou Parlamentarismo
No presidencialismo percebemos que a figura do Presidente concentra a
representação do Estado (Representatividade do País junto a Comunidade Internacional)
e a representação do Governo (Aspectos administrativos e gerenciais do País). É o
exemplo do Brasil e dos Estados Unidos da América por exemplo.
No caso do parlamentarismo percebemos que existe uma figura que representa o
Estado e outra que representa o Governo, no caso, da representatividade do Governo
aparece a figura do Primeiro Ministro. A Inglaterra como vimos é uma Monarquia e seu
Sistema de Governo é Parlamentarista.
Exercício de Fixação
1 - Em que ano foi promulgada atual Constituição do Brasil?
2 - Como classifica-se a Constituição Brasileira conforme o conteúdo estudamos?
3 – O que você entende por Soberania e Cidadania?
4 – Quais as Formas de Governo que estudamos?
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MÓDULO V - PARTE II - TÍTULOS IV AO X
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Poder Judiciário - Tem missão primordial de aplicar a Lei, sendo composto pelos
seguintes órgãos: o Supremo Tribunal Federal; o Conselho Nacional de Justiça; o Superior
Tribunal de Justiça; os Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais; os Tribunais e Juízes
do Trabalho; os Tribunais e Juízes Eleitorais; os Tribunais e Juízes Militares; e os Tribunais
e Juízes dos Estados e do Distrito Federal e Territórios.
O Supremo Tribunal Federal é o órgão de maior representatividade do Poder
Judiciário Brasileiro, sendo o último grau de recurso. Segundo o artigo 101 da
Constituição Federal é formado por 11 Ministros que são escolhidos entre brasileiros de
notório saber jurídico e reputação ilibada, devendo ser maiores de 35 anos e menores de
65 anos de idade. São escolhidos e nomeados pelo Presidente da República após
aprovação de maioria absoluta do Senado Federal.
Perceba que o Poder Judiciário só possui órgãos Federais e Estaduais, isto é, não
existe no Brasil Justiça Municipal.
Poder Executivo – Possui como missão principal gerir, governar, administrar visando
o bem comum. No âmbito da União o Chefe do Poder Executivo é o Presidente da
República, nos Estados é o Governador e nos Municípios o Prefeito.
Palácio do Planalto - Sede do Governo Federal-Brasília-DF Granja do Torto – Brasília – DF - Residência Oficial do Presidente
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A Capital Brasileira é a Cidade de Brasília, a qual foi fundada em 21 de abril de 1960,
quando da gestão do então Presidente da República Juscelino Kubitschek. Este gestor
teve o propósito de criar na Região Central do Brasil o Distrito Federal onde estaria
sediada a nova Capital Nacional, Brasília, estimulando o desenvolvimento daquela Região.
Os principais prédios públicos de Brasília como os ilustrados acima são criações do
renomado arquiteto Oscar Niemeyer, que com seus traços marcantes, fez nascer uma das
mais prestigiadas Capitais do Mundo.
Ainda neste Título da Constituição encontram-se as chamadas Funções Essenciais à
Justiça, quais sejam o Ministério Público (Promotores de Justiça), a Advocacia Pública
(Procuradores de Estado – Advogados da União, etc), Advocacia (Advogados particulares)
e finalmente a Defensoria Pública (Defensores Públicos).
Acerca destes destacamos o Ministério Público que possui dentre as suas funções
institucionais elencadas no artigo 129 da CF, a atribuição de ser o titular da Ação Penal
Pública (inciso I) e exercer o controle externo da atividade policial (inciso VII).
A Defensoria Pública está prevista no artigo 134 da CF e tem dentre suas atribuições
a defesa em todos os graus, de forma gratuita, dos direitos individuais e coletivos dos
necessitados.
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A disciplina reforça o aspecto da obediência aos ditames legais, fazendo com que
cada um dos integrantes cumpra rigorosamente suas obrigações funcionais.
Devido a importância fundamental destas Instituições, seus integrantes, chamados
de forma geral de militares, tem sobre sí a proibição de sindicalização e greve, consoante
o artigo 142, inciso IV da CF.
A Constituição apresenta no Título VI aspectos voltados para a Tributação e o
Orçamento, previstos nos artigos 145 a 169, para nosso estudo interessante saber que a
União, os Estados e os Municípios podem instituir tributos, por meio dos quais, garante-
se os investimentos nas diversas áreas sociais como educação, transporte, saúde,
segurança, enfim, os serviços púbicos em geral.
O Título VII volta-se para a Ordem Econômica e Financeira, disciplinados nos artigos
170 a 192. Nestes artigos observam-se como princípios a função social da propriedade, a
livre concorrência, defesa do consumidor, redução das desigualdades regionais/sociais.
Encontramos no Título VIII dispositivos acerca da Ordem Social, disciplinada entre os
artigos 193 a 232. Conforme artigo 193 a Ordem Social tem como base a valorização do
trabalho e como objetivos o bem estar e a justiça social. Neste Título é que estão
localizados aspectos como a família, educação, desporto e seguridade social, por meio da
qual, apresentam-se diretrizes voltadas para saúde, previdência e assistência social. Aqui
aparecem pontos importantes como aposentadoria, benefícios sociais e atendimento de
saúde que conforme o artigo 196 e direito de todos e dever do Estado.
O Título IX trata das Disposições Constitucionais Gerais, estabelecidas entre os
artigos 233 e 250. Estas abordam questões diversas como a criação de novos estados por
exemplo.
Finalmente temos o Título X que trata dos Atos das Disposições Constitucionais
Transitórias. Este Título apresenta como particularidade ser apresentado em pouco mais
de 100 artigos separados e que voltam-se para medidas que ao tempo deveriam ser
adotadas para que as normas se adequassem ao novo texto constitucional. Assim previu-
se plebiscito de 1993 para que via voto se escolhesse a Forma Governo (república ou
monarquia constitucional) e o Sistema de Governo (parlamentarismo ou
presidencialismo) que deveriam vigorar no País. Também foi criado o Estado de Tocantins
conforme o artigo 13 deste título.
Vimos até aqui um apanhado histórico, doutrinário e social acerca do
constitucionalismo, do Direito Constitucional e de forma especial estudamos a
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Constituição Federal de 1988. A seguir iremos observar pontos dos direitos individuais e
coletivos diretamente ligados a segurança pública e trabalho policial.
Exercício de Fixação
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza,
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do
direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos se
guintes:
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I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta
Constituição;
O caput do Artigo 5ª e seu inciso I fazem menção ao Princípio da Igualdade, por meio
do qual, busca-se a maximização da democracia em sua plenitude, ou seja, busca-se fazer
com que o Ser Humano independente de estado social, raça, sexo, cor e religião, seja
portador dos mesmos direitos e obrigações. Destaca-se que na busca por esta igualdade,
deve-se obervar certas particularidades para que se igualem as situações diferenciadas.
Neste sentido é que se concebe por exemplo: aposentadoria com menor decurso de anos
para os policiais; licença maternidade maior com lapso temporal maior para as mães do
que para os pais; reserva de vagas em concursos públicos para portadores de
necessidades especiais (deficientes); etc.
Para os servidores públicos em geral e, os policiais estão inclusos obviamente, deve-
se observar o cumprimento da Lei de forma igualitária consoante diz a constituição, ou
seja, de forma legítima, mantendo o respeito, a cortesia e a postura devidos.
Este inciso retrata o Princípio da Legalidade. Pode ser observado também de certa
forma no Artigo 1º do Código Penal Brasileiro - Decreto Lei Nº 2.848, de 7 de fevereiro de
1940 que diz: Não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem prévia
cominação legal.
Para o operador de Segurança Pública fica claro que só pode agir diante e com
arrimo da Lei, nada, absolutamente nada fora dela.
Atos administrativos, prisões, operações e abordagens por exemplo para serem
determinadas, cumpridas e obedecidas, devem guardar sempre o caráter da legalidade.
Aqui destaca-se de forma bastante clara a materialização dos Direitos Humanos que
na realidade são a expressão da luta contínua pelo respeito a essência do Ser Humano em
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seu mais sublime sentido.
O policial tem não apenas o dever de não utilizar estas práticas, mas também de
impedí-las quando possível, sob pena inclusive de ser responsabilizado por omissão.
Neste contexto válido observar a Lei Federal Nº 9.455, de 7 de abril de 1997 que define o
Crime de Tortura e dá várias providências a este respeito. (Vide no Anexo I desta Apostila)
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Delegacia de Polícia para o procedimento devido, ou seja, por exemplo um Termo
Circunstanciado de Ocorrência - TCO.
Este inciso tem conexão com o Princípio da Presunção de Inocência, mais claramente
apresentado no inciso LVII.
Diante do conteúdo deste inciso e do Princípio a ele atrelado o operador de
segurança pública deve ter muito zelo, cuidado e respeito pela honra e imagem das
pessoas com que tem contato profissional, inclusive o preso. Infelizmente, em alguns
casos se expõe a figura do preso como se troféu fosse e sem qualquer finalidade
justificável alguma a não ser promoção particular ou institucional e/ou atendimento a
solicitação de parte da mídia que preocupa-se meramente com a audiência independente
da repercussão e tragédia social .
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Nos casos de flagrante delito - Artigo 302 do Código de Processo Penal Brasileiro:
”...o agente está cometendo a infração penal, ou acaba de cometê-la, e é perseguido, logo
após, pela autoridade, pelo ofendido, ou por qualquer pessoa, em situação que faça
presumir ser o autor da infração, ou quando é encontrado, logo depois, com instrumentos,
armas, objetos ou papéis que façam presumir ser o sujeito ativo.”
Nos casos de desastre – Acidente grave, sinistro, desgraça, fatalidade, que justifique
a entrada na casa
Para prestar socorro – Caso em que alguém encontra-se necessitando de uma
atenção de saúde ou proteção imediata.
Independente de consentimento do morador e mediante mandado Judicial – Apenas
durante o dia, destacando-se que não existe definição precisa do horário de início do dia
e da noite, porém, uma margem de segurança plausível e aceitável é que o dia estende-se
das 06h até as 18h).
Em caso alguma saia das hipóteses legais, pois, no caso de violação você poderá
responder administrativamente, penalmente e civilmente. Ou seja, o único caminho é o
melhor caminho, ou seja, agir dentro da legalidade. Leia também o Art. 150 do Código
Penal Brasileiro (violação de domicílio).
No caso deste inciso é importante o policial saber que em períodos normais não
existe Lei que determine toque de recolher em determinado horário. Logo, qualquer
pessoa capaz pode ficar até a hora que quiser na rua.
O que o policial pode fazer é do ponto de vista legal, solicitar a identificação para os
que ficam até altas horas em espaços públicos e ambientes ermos por exemplo. No caso
de recusa de identificação pode-se valer da Lei de Contravenções Penais, mais
precisamente o artigo 68: “Recusar à autoridade, quando por esta, justificadamente
solicitados ou exigidos, dados ou indicações concernentes à própria identidade, estado,
profissão, domicílio e residência.”
No mesmo sentido, caso sejam crianças (até 12 anos de idade) ou adolescentes (até
18 anos de idade) pode além de solicitar a identificação, orientar para que sigam para
casa e em caso contrário buscar contato com os pais ou instituições responsáveis como o
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Juizado da Criança e do Adolescente.
Em consonância com os princípios do Estatuto da Criança e do Adolescente, juízes
tem decretado toque de recolher para crianças e adolescentes, em alguns casos para as
crianças até às 20h e para os adolescentes até às 22h. Ressalvas acontecem obviamente
quando estão acompanhadas dos pais ou responsáveis.
Neste inciso serve as colocações feitas quando da identificação das pessoas pela
polícia e também é de destacar a necessidade de aviso prévio para eventos em espaços
abertos ao público como praças, parques, etc. O aviso é muito importante principalmente
nos períodos eleitorais (comícios, passeatas, carreatas, etc). A ideia é que a polícia em
sendo avisada possa agir preventivamente e se programe para acompanhar o Evento
garantindo a segurança devida aos participantes e ao púbico em geral.
XXXVIII - é reconhecida a instituição do júri, com a organização que lhe der a lei,
assegurados:
a) a plenitude de defesa;
b) o sigilo das votações;
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c) a soberania dos veredictos;
d) a competência para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida;
Exercício de Fixação
Vimos até este momento uma série de incisos do artigo 5º que possuem alguma
pertinência para a atuação do profissional de segurança pública. Na mesma linha
metodológica iremos continuar obervando os demais incisos deste vasto artigo.
XXXIX - não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia
cominação legal;
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XL - a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu;
Em relação a este inciso e pertinente saber diferenciar a injúria racial que acha-se no
artigo 140 § 3º do Código Penal Brasileiro do Crime de Racismo que encontra-se tipificado
no artigo 20 da Lei Federal Nº 7.716/89.
A Injúria real implica em ofender a honra de alguém com a utilização de elementos
referentes à raça, cor, etnia, religião ou origem.
No caso do crime de racismo, volta-se para condutas discriminatórias dirigidas a
determinado grupo, coletividade ou mesmo pessoa, porém, dando ênfase na negativa de
algum direito em função de suas características de cor, raça, gênero,etc.
Veja no anexo a Lei Federal supra citada que trata dos crimes de preconceito de raça
e cor.
a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX;
b) de caráter perpétuo;
c) de trabalhos forçados;
d) de banimento;
e) cruéis;
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No Brasil, consoante o disposto neste inciso não se admite pena de prisão perpétua,
de trabalhos forçados, de banimento (expulsar do país) e cruéis.
A hipótese de pena de morte dar-se em caso de guerra declarada cosoante o artigo
84 inciso XIX que coloca dentre as atribuições privativas do Presidente da Repúbica: XIX -
declarar guerra, no caso de agressão estrangeira, autorizado pelo Congresso Nacional
ou referendado por ele, quando ocorrida no intervalo das sessões legislativas, e, nas
mesmas condições, decretar, total ou parcialmente, a mobilização nacional.
Observe que a pena de morte e exceção e volta-se para crimes cometidos alguns
crimes cometidos durante guerra declarada e previstos no Código Penal Militar como por
exemplo traição, saques, motim, etc. Alguns destes crimes podem ser praticados também
por pessoas comuns.
Alguns países como por exemplo os Estados Unidos da América – EUA, possuem a
prisão perpétua e a pena de morte nos seus ordenamentos jurídicos. Nos EUA, por
exemplo, há estados que aplicam estas penas e outros não.
LIV - ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo
legal;
Estes dois incisos evocam o princípio da Legalidade, destacados na necessidade de
autoridade legalmente constituída para sentenciar, no caso, o Juiz de Direito. Ademais
reforça questão do Devido Processo Legal, ou seja, conjunto de ações voltadas para
garantias diversas como por exemplo a garantia de ampla defesa e contraditório.
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LVI - são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos;
LXI - ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e
fundamentada de autoridade judiciária competente, salvo nos casos de transgressão
militar ou crime propriamente militar, definidos em lei;
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LXII - a prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados
imediatamente ao juiz competente e à família do preso ou à pessoa por ele indicada;
Ao prender uma pessoa o policial militar deve levá-lo imediatamente até a presença
do Delegado de Polícia e este, como dito, tomará as providências legais cabíveis dentro
de seu livre convencimento jurídico fundamentado, podendo então dentre outras
medidas: Lavrar o Flagrante Delito – Lavrar o Termo Circunstanciado de Ocorrência –
Registrar um Boletim de Ocorrência – Colher depoimentos – Apreender Objetos – Fazer
Representações junto ao Poder Judiciário – Arbitrar Fiança, etc.
Dentre estas providências obriga-se a fazer a comunicação da lavratura do auto de
prisão em flagrante ao Juiz, ao familiar do preso ou pessoa por ele indicada, ao Ministério
Público e a Defensoria Pública nos casos em que o acusado não possui advogado nem
condição de pagá-lo.
LXIV - o preso tem direito à identificação dos responsáveis por sua prisão ou por
seu interrogatório policial;
Estes incisos já foram contemplados em explanações anteriores, devendo-se
destacar que a identificação dos responsáveis e bem como a motivação da prisão são
constantes da Nota de Culpa – Documento Elaborado na Delegacia de Polícia e entregue
ao Preso.
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LXVI - ninguém será levado à prisão ou nela mantido, quando a lei admitir a
liberdade provisória, com ou sem fiança;
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Exercício de Fixação
1 - De que e trata a Irretroatividade da Lei Penal?
2 – O que é o Princípio da Presunção de Inocência?
3 - Quais as duas hipóteses legais em que uma pessoa pode ser presa?
4 – Que Direito protege o Habeas Corpus?
Segurança Pública
Defesa Social
Defesa Civil
Pode ser concebida como conjunto de medidas que visam prevenir e atuar, em
situações diversas onde haja riscos e/ou perdas a que estão sujeitas as pessoas e os bens,
seja por interferência da conduta humana seja em conseqüência de calamidades e
desastres da naturais.
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Polícia Civil
Polícia Militar
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§ 1º A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, organizado e
mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se a:" (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 19, de 1998)
I - apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de
bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas
públicas, assim como outras infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou
internacional e exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei;
II - prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o
contrabando e o descaminho, sem prejuízo da ação fazendária e de outros órgãos
públicos nas respectivas áreas de competência;
III - exercer as funções de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras; (Redação
dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
IV - exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União.
§ 2º A polícia rodoviária federal, órgão permanente, organizado e mantido pela
União e estruturado em carreira, destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo
das rodovias federais. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
§ 3º A polícia ferroviária federal, órgão permanente, organizado e mantido pela
União e estruturado em carreira, destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo
das ferrovias federais. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
§ 4º Às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem,
ressalvada a competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de
infrações penais, exceto as militares.
§ 5º Às polícias militares cabem a polícia ostensiva e a preservação da ordem
pública; aos corpos de bombeiros militares, além das atribuições definidas em lei,
incumbe a execução de atividades de defesa civil.
§ 6º As polícias militares e corpos de bombeiros militares, forças auxiliares e reserva
do Exército, subordinam-se, juntamente com as polícias civis, aos Governadores dos
Estados, do Distrito Federal e dos Territórios.
§ 7º A lei disciplinará a organização e o funcionamento dos órgãos responsáveis pela
segurança pública, de maneira a garantir a eficiência de suas atividades.
§ 8º Os Municípios poderão constituir guardas municipais destinadas à proteção de
seus bens, serviços e instalações, conforme dispuser a lei.
§ 9º A remuneração dos servidores policiais integrantes dos órgãos relacionados
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neste artigo será fixada na forma do § 4º do art. 39. (Incluído pela Emenda Constitucional
nº 19, de 1998)
§ 10. A segurança viária, exercida para a preservação da ordem pública e da
incolumidade das pessoas e do seu patrimônio nas vias públicas: (Incluído pela Emenda
Constitucional nº 82, de 2014)
I - compreende a educação, engenharia e fiscalização de trânsito, além de outras
atividades previstas em lei, que assegurem ao cidadão o direito à mobilidade urbana
eficiente; e (Incluído pela Emenda Constitucional nº 82, de 2014)
II - compete, no âmbito dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, aos
respectivos órgãos ou entidades executivos e seus agentes de trânsito, estruturados em
Carreira, na forma da lei. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 82, de 2014)
Exercício de Fixação
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MÓDULO VIII – A SEGURANÇA PÚBLICA NA CONSTITUIÇÃO DO
ESTADO DO CEARÁ E O ATUAL MODELO ESTRUTURAL DA
SEGURANÇA PÚBLICA CEARENSE
Vimos na aula anterior uma visão Sistêmica da Segurança Pública segundo que
preceitua o Artigo 144 da Constituição Federal Brasileira. Neste momento, iremos
observar aspectos da Constituição do Estado do Ceará e também a atual Estrutura
Organizacional da Segurança Pública deste Estado.
Inicialmente faz-se interessante observar os artigos 178 e 179 da Constituição do
Estado do Ceará de 1989.
Art. 178. A segurança pública e a defesa civil são cumpridas pelo Estado do
Ceará para proveito geral, com responsabilidade cívica de todos na preservação
da ordem coletiva, e com direito que a cada pessoa assiste de receber legítima
proteção para sua incolumidade e socorro, em casos de infortúnio ou de
calamidade, e garantia ao patrimônio público ou privado e à tranqüilidade geral
da sociedade, mediante sistema assim constituído:
I - Polícia Civil;
II - Organizações Militares:
a) Polícia Militar;
b) Corpo de Bombeiros.
Parágrafo único. Todos os órgãos que integram o sistema de segurança pública
e defesa civil estão identificados pelo comum objetivo de proteger a pessoa
humana e combater os atos atentatórios aos seus direitos, adotando as
medidas legais adequadas à contenção de danos físicos e patrimoniais, velando
pela paz social, prestando recíproca colaboração à salvaguarda dos postulados
do Estado Democrático de Direito.
Art. 179. A atividade policial é submetida ao controle externo do Ministério
Público, deste devendo atender às notificações, requisições de diligências
investigatórias e instauração de inquéritos, em estrita observância dos
disciplinamentos constitucionais e processuais.
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Polícia Militar do Ceará – Policiamento Ostensivo e Preventivo,
Corpo de Bombeiros Militar do Ceará- Busca/Salvamento e Defesa Civil
Polícia Civil do Estado do Ceará – Polícia Judiciária Estadual
Perícia Forense do Estado do Ceará – “Polícia Científica”
Academia Estadual de Segurança Pública do Ceara – Ensino em Segurança
Pública.
O fato é que a Perícia desvinculou-se da Polícia Civil e fez surgir a Perícia Forense do
Estado do Ceará - PEFOCE. No mesmo caminho as unidades de ensino anteriores foram
extintas dando espaço para a Academia Estadual de Segurança Pública do Estado do Ceará
– AESP/CE. Destaque também para a Controladoria Geral dos Órgãos de Segurança
Pública e Sistema Penitenciário – CGD, órgão autônomo e independente responsável
dentre outras atribuições pela apuração de desvios de conduta dos profissionais da
Segurança Pública e do Sistema Penitenciário. A CGD substituiu as antigas corregedorias
e, não esqueça que CGD, não faz parte da estrutura da Secretaria de Segurança Pública.
Vamos observar um pouco mais da SSPDS/CE e da PM/CE.
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Criação de uma corregedoria única para o sistema de segurança pública,
subordinada diretamente ao Secretário da Pasta; (Destaca-se que hoje a
corregedoria que era subordinada ao Secretário de Segurança Pública,
transformou-se em Secretaria da Controladoria Geral dos Órgãos de
Segurança Pública e Sistema Penitenciário – Trata-se de Secretaria
independente e com autonomia administrativa e financeira);
Implantação da Coordenadoria Integrada de Operações de Segurança (CIOPS),
seguramente o mais moderno centro de comunicações policiais do País
(central unificada de despacho de viaturas, composta de policiais civis e
militares, bombeiros e peritos dos institutos de polícia científica);
Implantação da Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas (CIOPAER),
possuindo helicópteros modernos e com pessoal especializado formado por
policiais militares e civis e por bombeiros militares;
Instalação da Formação Inicial e Continuada de forma integrada por meio da
Academia Estadual de Segurança Pública do Ceará – AESP/CE.
Estas inovações apontam para políticas públicas consistentes como por exemplo, o
Batalhão do Ronda do Quarteirão da Polícia Militar, a criação da Divisão de Homicídios da
Polícia Civil, a criação da Perícia Forense do Estado do Ceará, a criação da Academia
Estadual de Segurança Pública e muitos outros equipamentos e estruturas que buscam
não só combater a criminalidade e reduzir a violência, mas sobretudo, promover a paz e
o exercício da cidadania.
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19/01/1839.
Tendo no policiamento ostensivo a sua atividade fim, a Instituição está presente em
todo o Estado com seus Batalhões Regionais.
No organograma, a Polícia Militar é comandada por um oficial superior do posto de
coronel e é denominado comandante-geral.
AGRADECIMENTOS
Pensamos que com o conteúdo visto você teve condição de viajar e conhecer
importantes fundamentos de Direito Constitucional. Estes irão ajudá-lo na vida pessoal e
profissional.
Sendo assim somos gratos pela sua companhia e sugerimos que continue firme nos
estudos para avançar cada vez mais nos vossos conhecimentos.
Desejando as bênçãos dividas agradeço a companhia e rogo para que seja sempre
muito feliz.
O conteudísta.
Exercício de Fixação
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BIBLIOGRAFIA
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