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TOTAL 09 FOLHAS

(INCLUSO CAPA)

00 RS TAMJ TAMJ 29/05/19 EMISSÃO INICIAL


Rev. Elaborado Verificado Aprovado Data Descrição
É vedada a reprodução ou utilização total ou Cliente: BIOSEV CRESCIUMAL
parcial deste documento sem prévia
Local: LEME/SP
autorização. Sendo proibido seu uso para fins
contrários aos interesses de seu proprietário. Encomenda: 3.1.4657 (original)
Título Referência: CALDEIRA AT-200
Grupo Escala
RECOMENDAÇÃO PARA INSPEÇÃO
ANUAL EM CALDEIRAS ----//---- ----//----

Código Rev.
Projeção 1ª Diedro Peso (kg)
3.1.4657-41/01
00
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ÍNDICE

DADOS DA CALDEIRA.......................................................................................................................3
LOCALIZAÇÃO DA INSTALAÇÃO.......................................................................................................3
INTRODUÇÃO...................................................................................................................................4
INSPEÇÃO VISUAL NA CALDEIRA.....................................................................................................4
MEDIÇÃO DE ESPESSURA POR AMOSTRAGEM E ENSAIO ÍRIS........................................................8

DEDINI S/A Indústrias de Base


Piracicaba – SP – Rod. Piracicaba/Rio Claro, Km 26,3 – CEP 13412-900 – Fone: (0xx19) 3403-3222 – Fax: (0xx19) 3403-3388
Maceió – AL – Av. Fernandes de Lima, 4789 – Bloco I – CEP 57057-000 – Fone/Fax: (0xx82) 338.1800
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DADOS DA CALDEIRA

Caldeira - Modelo................................................. AT-200


Categoria da Caldeira .......................................... "A"
Número do Registro............................................. 1599
Ano de Fabricação................................................ 2002
Fabricante............................................................ Dedini S/A Indústrias de Base
Produção de Vapor.............................................. 200.000 kg/h
Pressão de Operação........................................... 66,8 kgf/cm² man.
Pressão de Projeto............................................... 78,0 kgf/cm² man.
Temperatura do Vapor........................................ 515 °C
Pressão de Teste Hidrostático............................. 117,0 kgf/cm² man.
Temperatura da água de alimentação................. 115 °C
Combustível......................................................... Bagaço de Cana
Superfície Total de Aquecimento........................ 5.586 m²
Volume Total da Fornalha.................................... 1.411 m³

LOCALIZAÇÃO DA INSTALAÇÃO

Cliente.................................................................. Biosev Cresciumal


Endereço.............................................................. Estr. Vicinal José de Souza Queiroz Filho, km 12
CEP....................................................................... 13610-970
Cidade.................................................................. Leme/SP

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INTRODUÇÃO

Por razões de segurança, as caldeiras devem ser inspecionadas com regularidade. Deve ser
elaborado e mantido pelo proprietário da caldeira um relatório de inspeção, o qual deve ser
continuamente revisado e atualizado, levando em consideração novas observações e
experiências.

Quando das inspeções, quaisquer anomalias já conhecidas pelo proprietário da caldeira devem
ser reportadas ao inspetor comissionado para os trabalhos.
As inspeções devem ser constituídas de exames interno, externo e testes complementares.
Cabe ao inspetor utilizar sua experiência e conhecimento para determinar a extensão,
abrangência e detalhamento das verificações e ensaios a serem aplicados. É necessário que
sejam gerados relatórios escritos conclusivos sobre os exames realizados e recomendações
deles resultantes.

INSPEÇÃO VISUAL NA CALDEIRA

Antes da limpeza da caldeira, recomenda-se realizar inspeção interna para verificação de


possíveis pontos com incrustações e obstruções.

Refratários
 Refratários de um modo geral devem ser avaliados quanto a desgastes e deterioração.

Sistema de Alimentação de Combustível


 Internamente a fornalha, dutos de combustível e bandejas devem ser inspecionados quanto
a possíveis deformações.
 Verificar o funcionamento das bandejas.
 Inspecionar os dutos de combustível e carcaças dos dosadores visando verificar pontos de
corrosão, desgastes e vazamentos.

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 Verificar os pinos dos eixos dos dosadores de bagaço quanto ao desalinhamento, desgaste
e/ou quebra.

Portas de Inspeção e Visores


 Verificar os refratários de recobrimento das tampas.
 Verificar os cordões de vedação das tampas.

Grelha Resfriada (Pin-Hole)


 Verificar alinhamento e desgastes dos bicos de sopragem de vapor.
 Verificar os barrotes quanto a quebras, desgastes e deformações.

Grelha Basculante
 Verificar alinhamento dos barrotes.
 Verificar os barrotes, suportes longitudinais e transversais quanto a quebras, desgastes e
deformações.
 Verificar possíveis deformações nos eixos de sustentação dos barrotes e hastes de
acionamento.
 Verificar as moegas quanto a deformações e vazamentos.

Paredes de Água da Fornalha


 Inspecionar as tubulações visando verificar pontos de incrustação, abrasão e deformação,
principalmente na região do sistema de ar tangencial.
 Inspecionar as aberturas dos espargedores visando verificar pontos de abrasão em função
do contato com o bagaço.
 Inspecionar os bocais insufladores de ar visando verificar abrasão e/ou deformação.
 Chapas de vedação (selagem) e invólucros, quando soldados nas aletas, tubulações e/ou
coletores devem ser examinadas quanto a possíveis trincas, as quais podem se propagar.
 Os flanges dos coletores devem ser retirados para verificação quanto a depósitos de
materiais.

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Serpentinas do Superaquecedor de Vapor


 Inspecionar as tubulações visando verificar pontos de incrustação, abrasão, deformação e
desalinhamento abrasão (principalmente na região das lanças sopradoras).
 Inspecionar os suportes (travamentos) quanto ao desalinhamento e deformação.

Feixe de Convecção
 Inspecionar as tubulações visando verificar pontos de incrustação, abrasão (principalmente
na região das lanças sopradoras), deformação e desalinhamento.

Lanças dos Sopradores de Fuligem


 Na região do feixe de convecção, verificar o alinhamento e possível existência de trincas
e/ou corrosão nas lanças.
 Verificar o estado das caixas de selagem dos sopradores.
 Para os sopradores retráteis na região do superaquecedor, recomenda-se realizar o teste "a
seco", observando o curso da lança, empenamento e descentralização.

Tambores de Água e Vapor


 Verificar se há depósito de materiais, incrustação, corrosão e/ou pitting.
 Incluir na inspeção, se necessário, ensaios não destrutivos.

Internos do Tambor de Vapor


 Os internos do tambor de vapor (chevrons, suportes dos chevrons e chapas defletoras),
devem ser verificados quanto fixação e ao seu estado geral.
 Tubulações de alimentação de água, descarga contínua e de dosagem de produtos químicos,
devem ser verificados quanto a fixação e ao seu estado geral.
 Verificar a linha de água no costado do tambor, a qual poderá fornecer indícios de arraste e
controle de nível.

Pré-Aquecedor de Ar
 Nas regiões do espelho, entrada e saída do lado gás, inspecionar as extremidades dos tubos
para verificar se há corrosão.

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 Na região de entrada do ar (lado ar), inspecionar as tubulações para verificar se há corrosão.


Recomendamos fazer o teste do "martelo" para verificar a consistência dos tubos.
 Recomenda-se realizar o teste de pressurização para verificar a passagem de ar para o lado
gás e detectar possíveis tubos furados.

Economizador
 Nas regiões de entrada e saída (lado gás), inspecionar as tubulações e aletas visando
verificar corrosão e incrustação.

Dutos de Gás e Ar
 Pelo lado interno aos dutos, verificar possíveis pontos de vazamentos.
 Verificar a integridade dos reforços internos dos dutos.
 Verificar integridade das juntas de dilatação.

Lavador de Gases
 Inspecionar as chapas do costado verificando possíveis pontos de vazamento e corrosão.
 Verificar a incidência de corrosão e incrustação no corpo do venturi, suportes das tubulações
de água e bicos de limpeza.

Ventiladores
 Verificar pontos de corrosão na carcaça, damper e rotor.

Escadas e Plataformas
 Verificar possíveis pontos de corrosão nos pisos, guarda-corpos e estruturas.

Isolamentos e Invólucros
 Verificar se há regiões sem isolamentos e/ou com isolamentos danificados.

Buckstays (Vigas de Amarração) e Tirantes


 Devem ser verificados pontos de corrosão e/ou danos aparentes.

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MEDIÇÃO DE ESPESSURA POR AMOSTRAGEM E ENSAIO ÍRIS

Recomenda-se realizar anualmente medições espessura a fim de controlar a vida útil dos tubos
e detectar desgastes anormais.

Fornalha
As medições devem ser realizadas nas 04 (quatro) paredes de água (frontal, laterais e traseira),
considerando 05 (cinco) níveis, sendo que cada nível deverá ser considerado 01 (um) tubo a
cada 05 (cinco).

As tubulações das aberturas dos espargedores que estão mais expostas devem ser medidas em
03 (três) pontos da semicircunferência do tubo.

Realizar medição de espessura na região do nariz do "screen" e pelo menos 01 (um) ponto no
trecho reto, considerando 01 (um) tubo a cada 05 (cinco).

Recomenda-se realizar medição de espessura em partes dos coletores que estão protegidos por
refratários.

Superaquecedor de Vapor
Em função do acesso, as medições devem ser realizadas na curva inferior das serpentinas
primária (último loop) e na curva inferior das serpentinas secundárias (primeiro loop),
considerando 01 (um) tubo a cada 05 (cinco).

No trecho reto, realizar as medições logo acima das curvas e próximo a região das lanças dos
sopradores de fuligem, considerando 01 (um) tubo a cada 05 (cinco).

Recomenda-se realizar medição de espessura em partes dos coletores que estão protegidos por
isolamentos.

Feixe de Convecção
Recomenda-se realizar a medição através da técnica IRIS (Internal Rotary Inspection System), a
qual permite a localização e dimensionamento preciso das áreas e pontos com perdas de
espessura.

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Tambores de Vapor e Água


As medições devem ser realizadas internamente em cada virola, considerando 03 (três) pontos.

Nos tampos, as medições devem ser realizadas em 04 (quatro) pontos (0°-90°-180°-270°).

Economizador
Por ser tubos aletados, não há espaço para realizar as medições de espessura.

Recomenda-se realizar medição de espessura em algumas curvas e em partes dos coletores que
estão protegidos por isolamentos.

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