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2
1 MATRIZES E DETERMINANTES
Neste bloco, estudaremos as definições de Matrizes e Determinantes, passando pelas
operações que envolvem Matrizes e propriedades dos Determinantes.
1.1 Matrizes
Por definição: Sendo m e n números naturais não nulos, chama-se matriz retangular m
x n uma tabela formada por m x n números dispostos em m linhas e n colunas.
A aij mxn
3
Determine os valores de x e y, sendo A e B matrizes iguais.
x 1
A
9 3
3 1
B
y 3 x=3ey=9
2 1 5
A
Sendo 4 7 9 , apresente a matriz transposta de A
2 4
A 1 7
t
5 9
Matrizes quadradas
Matrizes Identidade
4
1 0 0 ... 0
0 1 0 ... 0
In
... ...... ......
0 0 ... 1
2 1 2
A 3 5 8
4 7 9
Dada a matriz , apresente:
a) diagonal principal;
Resposta:
2
5
9
b) diagonal secundária;
Resposta:
2
5
4
Resposta:
2
5
9
tr(A) = 2 + 5 + 9 = 16
5
Adição e Subtração de Matrizes
Am x n e Bm x n
m = m (linhas)
n = n (colunas)
Exemplos:
1 2 3 3 7 0
Sendo A = 0 5 8 e B = 0 4 9 , calcule:
a) A + B
Resolução:
b) A – B
Resolução
6
Multiplicação de matriz por um escalar
a b c ak bk ck
k.
d e f dk ek fk
Am x n por Br x s, onde n = r
Número de colunas da primeira matriz tem que ser igual ao número de linhas da
segunda matriz. Caso contrário não é possível a operação.
Exemplos:
a)
7
b)
1 2
7 8
9 0. 3 4
5 6
1.2 – Determinantes I
8
Determinante de ordem 1
Dada uma matriz quadrada de ordem 1, seu determinante é igual ao único elemento
da matriz.
Determinante de ordem 2
Dada uma matriz quadrada de ordem 2, seu determinante é igual ao produto dos
elementos da diagonal principal menos o produto dos elementos da diagonal
secundária.
a b
A det A a.d b.c
c d
Exemplo:
2 4
A det A 2.7 4.3 14 12 2
3 7
Determinante de ordem 3
9
Exemplo: Calcule o determinante da matriz A:
1.3 – Determinantes II
10
1 3
A22 (1) 2 2 . (1).(5 12) 7
4 5
1 2
A23 (1) 23 . (1).(1 8) 7
4 1
11
Regra de Chiò
aij 1
Seja .
aij
.
De cada elemento restante k, subtraímos o produto daqueles dois elementos que se
encontram nos pés das perpendiculares baixadas de k sobre a linha e a coluna
suprimidas, obtendo um determinante D’.
12
Conclusão
Espero que você tenha compreendido os tópicos apresentados. Como dica, recomendo
refazer cada exemplo sem observar as resoluções para, posteriormente, conseguir
fazer a devida comparação.
Tudo de bom!
Referências
BARROSO, L. C.; BARROSO, M.M. A.; FREDERICO, F.C.F.; CARVALHO, M. L. B.; MAIA,
M. L. Cálculo Numérico. São Paulo: Harbra, 1987.
IEZZI, G.; DOLCE, O.; TEIXEIRA, J. C.; MACHADO, N. J.; GOULART, M. C.; CASTRO, L.
R. S.; MACHADO, A. S. Matemática. São Paulo: Atual, 1995.
13
2 SISTEMAS LINEARES I
Neste bloco, estudaremos os Sistemas Lineares, onde conheceremos as equações
lineares para ser possível compreender sua definição. Ainda teremos a oportunidade
de estudar as caraterísticas dos sistemas lineares como sistema possível e
determinado, ou ainda, sistema possível, indeterminado e sistema impossível. Para
concluir, conheceremos o sistema homogêneo.
Bons estudos!
Por uma equação linear sobre o corpo real R, entendemos uma expressão da seguinte
forma:
14
x1 k1
x2 k 2
x3 k 3
x4 k 4
xn k n
Podemos afirmar que esse conjunto definido por k1 , k 2, k 3 , k 4 ,..., k n é a solução para a
equação linear: a1 .x1 a2 .x2 a3 .x3 a4 .x5 ... an .xn b , onde é possível obter:
Dessa forma, está correto afirmar que S = k1 , k 2, k 3 , k 4 ,..., k n é o conjunto solução ou
Conforme definição de equação linear, uma equação só pode ser classificada como
equação linear se o expoente da incógnita for exatamente o valor 1. Caso contrário, a
equação não é uma equação linear.
a) 7 x 2 y 4 z 9 0
b) x 2 x2 4 x3 5x4 3x5 12
15
As incógnitas são x1 , x2, x3 , x4 e x5 , onde todas estão elevadas ao expoente 1.
c) x x² 3 y 6
Nesse caso não temos uma equação linear, pois a incógnita x está elevada ao expoente
2 no segundo termo.
d) x 4y t 3
Nesse outro caso, a equação não é linear porque a incógnita x é radicando de uma raiz
quadrada, onde x está elevado ao expoente ½ .
e) x.y + 3z + 4 t + 7w = 13
Neste novo exemplo a equação não é linear, pois existe a multiplicação das incógnitas
x e y, e assim, a equação apresentada não é linear.
16
Equação Linear
17
Forma Matricial de um sistema linear
18
a11x1 a12 x2 a13 x3 a1n xn b1
a x a x a x a x b
21 1 22 2 23 3 2n n 2
Sistema homogêneo
bi 0.
Denomina-se sistema linear homogêneo quando
19
Qualquer sistema linear homogêneo possui a solução (0, 0, 0, 0, ..., 0), porém nem
sempre será a única solução. O sistema será sempre possível, mas pode ser
determinado ou indeterminado.
Exemplo:
x 2 y 4 z 5w 0
S 2 x y 3 z 5w 0
3x 4 y z w 0
Demonstração
x 2 y 4 z 5w 0 x 2 y 4 z 5w 0 x 2 y 4 z 5w 0
S 2 x y 3 z 5w 0 S 5 y 5 z 5w 0 S yzw0
3x 4 y z w 0 2 y 13z 14w 0 2 y 13z 14w 0
x 2 y 4 z 5w 0 x 2 y 4 z 5w 0
S yzw0 S yzw0
11z 12w 0 11z 12w 0
12w
11z 12w 0 z
11
20
Conclusão
Tudo de bom!
Referências
BARROSO, L. C.; BARROSO, M.M. A.; FREDERICO, F.C.F.; CARVALHO, M. L. B.; MAIA, M.
L. Cálculo Numérico. São Paulo: Harbra, 1987.
IEZZI, G.; DOLCE, O.; TEIXEIRA, J. C.; MACHADO, N. J.; GOULART, M. C.; CASTRO, L. R. S.;
MACHADO, A. S. Matemática. São Paulo: Atual, 1995.
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3 SISTEMAS LINEARES II
Neste bloco, estudaremos três métodos para solucionar um sistema linear. Teremos a
oportunidade de estudar a Regra de Cramer, uma ferramenta que trabalha com o
cálculo de determinantes, depois o Método de Gauss e, para finalizar, o Método de
Jordan.
Bons estudos.
Nesse momento vamos estudar um método para solucionar um sistema linear quando
o mesmo for um sistema possível e determinado.
a Regra de Cramer:
Sendo o det B ≠ 0, logo o sistema é spd e com isso será possível encontrar o valor de
det Bi
cada incógnita desenvolvendo o seguinte cálculo: xi .
det B
Exemplo 1
3x y z 1
2x y z 5
x 3 y 2z 2
Resolução:
22
No primeiro momento montamos a matriz B, sendo uma matriz incompleta formada
pelos coeficientes das incógnitas do sistema dado.
3 1 1
B 2 1 1
1 3 2
det B = -11
1 1 1
Temos a matriz B x 5 1 1 , onde a coluna dos coeficientes de x foi substituída
2 3 2
pelos termos independentes do sistema.
det Bx 22
3 1 1
Nesse caso, temos a matriz B y 2 5 1 , sendo a coluna dos coeficientes de y
1 2 2
substituída pelos termos independentes do sistema.
det B y 22
3 1 1
Agora, vamos trabalhar com a matriz B z 2 1 5 , onde a coluna dos coeficientes
1 3 2
de z foi substituída pelos termos independentes do sistema.
det B y 33
23
Para concluir, vamos determinar o valor de cada incógnita:
det Bx 22
x 2
det B 11
det B y 22
y 2
det B 11
det Bz 33
z 3
det B 11
Exemplo 2
x y z 1
2 x y 3z 6
mx y 5 z 9
Resolução:
1 1 1
B2 1 3
m 1 5
24
1 1 1 1 1
B2 1 3 2 1
m 1 5 m 1
det B = 5 – 3m – 2 + 10 – 3 + m ≠ 0
- 2m + 10 ≠ 0
m≠5
Dessa forma, temos que m pode assumir qualquer valor real, exceto o 5, para que o
sistema linear apresentado seja possível e determinado.
Como objetivos desse tópico, vamos compreender e aplicar o Método de Gauss para
solucionar sistemas lineares.
Exemplo:
25
Essa é a tabela para trabalhar com o Método de Gauss
26
27
Após operações envolvendo os coeficientes das incógnitas e os termos independentes,
voltamos para o sistema:
28
4 y – 10 z = - 25
4 y – 10 . 0,5 = - 25
4 y – 5 = - 25
4 y = - 25 + 5
y = - 20 / 4
y=-5
x – y + 4z = 7
x –(-5) + 4.0,5 = 7
x+5+2=7
x+7=7
x=7–7
x=0
S 0 5 0,5
t
29
Preenchemos a tabela com os valores dados no sistema:
30
31
32
Voltamos para o sistema:
33
Conclusão
Referências
BARROSO, L. C.; BARROSO, M.M. A.; FREDERICO, F.C.F.; CARVALHO, M. L. B.; MAIA, M.
L. Cálculo Numérico. São Paulo: Harbra, 1987.
IEZZI, G.; DOLCE, O.; TEIXEIRA, J. C.; MACHADO, N. J.; GOULART, M. C.; CASTRO, L. R. S.;
MACHADO, A. S. Matemática. São Paulo: Atual, 1995.
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4 EQUAÇÕES ALGÉBRICAS E TRANSCENDENTES
Neste bloco, estudaremos as Equações Algébricas e Transcendentes. Será possível
conhecer métodos para solucionar Equações Algébricas, como Algoritmo de Briot-
Ruffini, as Relações de Girard e o Método de Newton-Raphson.
Aproveite esse momento para complementar seus estudos realizando uma breve
pesquisa sobre os nomes desses grandes ícones da Matemática.
Bons estudos!
Temos que:
35
a) 3x + 5 = 0 (grau 1)
b) 5x² - 9x + 1 = 0 (grau 2)
c) x³ + 12 x² - 5x + 2 = 0 (grau 3)
d) x 7 2 x 3 5x 9 0 (grau 7)
Isolamento de Raízes
I) Isolar a raiz, ou seja, achar um intervalo [a, b], o menor possível, que contenha uma
e somente uma raiz da equação f(x) = 0.
II) Melhorar o valor da raiz aproximada, isto é, refiná-la até o grau de exatidão
requerido.
Teorema: Se uma função contínua f(x) assume valores de sinais opostos nos pontos
extremos do intervalo [a, b], isto é f(a) . f(b) < 0, então o intervalo conterá, no mínimo,
uma raiz da equação f(x) = 0, ou seja, λ ϵ [a, b] onde f(λ) = 0.
Ilustração do teorema:
36
f(a) . f(b) < 0
Como toda equação algébrica e grau n (n ≥ 1) admite pelo menos uma raiz complexa,
temos que:
P( x) ( x 1 ).Q( x) 0
a constante Qn é a n e, então:
Resolução:
P(x) = x. (2x² - 5x + 3)
3
P( x) x. 2.x 1. x
2
3
P( x) 2 x.x 1. x
2
Relações de Girard
Em 1629 o matemático Albert Girard (1590 – 1633) obteve informações gerais sobre as
raízes de uma equação algébrica ao relacioná-las com os seus coeficientes.
Equação do 2° grau
ax ² bx c 0 a0
raízes 1 e 2
b
1) 1 2
a
c
2) 1 2
a
Equação do 3° grau
38
ax ³ bx ² cx d 0 a0
raízes 1 , 2 e 3
b
1) 1 2 3
a
c
2) 1 2 1 3 2 3
a
d
3) 1 2 3
a
Equação do 4° grau
ax 4 bx 3 cx 2 dx e 0 a0
raízes 1 , 2 , 3 e 4
b
1) 1 2 3 4
a
c
2) 1 2 1 3 1 4 2 3 2 4 31 4
a
d
3) 1 2 3 1 2 4 1 3 4 2 3 4
a
e
4) 1 2 3 4
a
39
4.2 Equações Transcendentes
Nesse tópico temos como objetivos compreender e aplicar métodos para resolver
equações algébricas.
Algoritmo de Briot-Ruffini
Exemplo:
40
Raízes Racionais
Nesse momento vamos estudar que nas equações algébricas com coeficientes inteiros
é possível descobrir as raízes racionais se elas existirem.
Exemplo:
41
Método de Newton-Raphson
Resolução
g(x) = x³
h(x) = 6
42
43
5. Verifique a tolerância determinada.
є ≤ 0,001
Encontramos:
0,001 ≤ 0,166667
44
Novamente realizamos os cálculos:
45
Conclusão
Referências
BARROSO, L. C.; BARROSO, M.M. A.; FREDERICO, F.C.F.; CARVALHO, M. L. B.; MAIA, M.
L. Cálculo Numérico. São Paulo: Harbra, 1987.
IEZZI, G.; DOLCE, O.; TEIXEIRA, J. C.; MACHADO, N. J.; GOULART, M. C.; CASTRO, L. R. S.;
MACHADO, A. S. Matemática. São Paulo: Atual, 1995.
46
5 INTERPOLAÇÃO POLINOMIAL
Neste bloco, estudaremos a Interpolação Polinomial, estudando sua definição e
passando pela Interpolação Linear, Interpolação Quadrática e Outras Formas de
Polinômio de Interpolação.
Bons estudos!
I. Quando não conhecemos a expressão analítica de f(x), isto é, sabemos apenas seu
x0 , x1 , x2 ,..., xn
valor em alguns pontos distintos:
II. Sendo f(x) uma função extremamente complicada e de difícil manejo. Trocando
dessa forma a precisão pela simplificação dos cálculos.
Pn ( f ; x) ou Pn ( x)
47
Exemplo:
48
Interpolação Linear
y f ( x) : ( x0 , y0 ) e ( x1 , y1 )
Dados dois pontos distintos de uma função
( x0 , y0 ) e ( x1 , y1 )
geramos uma reta que passa pelos dois pontos, onde P1 é uma
reta que está se aproximando da função original f(x).
P1 ( x) a1 x a0
Exemplo:
Seja a função y = f(x) definida pelos pontos (0,00; 1,35) e (1; 2,94). Determine o valor
aproximado para f(0,73).
49
Resolução:
Erro de Truncamento
Fórmula:
f ' ' ( )
ET ( x) x x0 .( x x1 ).
2
x0 , x1
50
Exemplo:
Resolução:
51
5.2 Interpolação Quadrática
Sendo assim, se de uma função, são conhecidos três pontos distintos, então o
polinômio interpolador será:
P2 ( x) a2 x 2 a1 x a0
Resolvendo o sistema gerado pela substituição das coordenadas dos pontos distintos
( x0 ; y0 ), ( x1 ; y1 ), ( x2 ; y 2 ) na função, encontramos os valores de
a0 , a1 e a2 .
a 2 x0 2 a1 x0 a 0 y 0
a 2 x1 a1 x1 a 0 y1
2
a x 2 a x a y
2 2 1 2 0 2
Exemplo 1:
52
x y = f(x)
0 0
π/6 0,328
π/4 0,560
Resolução:
a 2 .0 a1 .0 a 0 0
2 a0 0
a0 0
2 2
a 2 . a1 . a 0 0,328 a 2 . a1 . 0,328 a1 0,452
6 2 6 6 2 6 a 0,333
2
a 2 . a1 . a 0 0,560 a 2 . a1 . 0,560
4 6 4 6
P2 ( x) 0,333.x 2 0,452.x
Exemplo 2:
53
x y = f(x)
0,5 0,25
0,3 0,49
0,1 0,81
Resolução:
geramos o sistema:
Portanto, o valor aproximado para f (0,2) definido pela interpolação quadrática é 0,64.
Ótima leitura.
Conclusão
54
Referências
BARROSO, L. C.; BARROSO, M.M. A.; FREDERICO, F.C.F.; CARVALHO, M. L. B.; MAIA, M.
L. Cálculo Numérico. São Paulo: Harbra, 1987.
IEZZI, G.; DOLCE, O.; TEIXEIRA, J. C.; MACHADO, N. J.; GOULART, M. C.; CASTRO, L. R. S.;
MACHADO, A. S. Matemática. São Paulo: Atual, 1995.
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6 RESOLUÇÕES NUMÉRICAS
Chegamos ao último bloco, no qual estudaremos as Resoluções Numéricas, passando
pelo Método dos Mínimos Quadrados, depois Resolução Numérica de Integrais e
Resolução Numérica com Equações Diferenciais.
O Método dos Mínimos Quadrados trabalha com aproximação de funções tendo como
base a projeção ortogonal de um vetor sobre um subespaço. Dessa forma, esse
método consiste em aproximar uma função f(x) de E por uma função F(x) de E’ tal que
a distância de f(x) a E’ seja mínima.
Para aproximar f(x) ϵ C [a, b] por um polinômio Pm(x) de grau no máximo m, basta
determinar a projeção ortogonal de f(x) sobre Km(x), o qual é gerado por
{1, x, x 2 , x3 ,..., x m }
56
(1,1) ( x,1) ... ( x m ,1) a0 ( f ,1)
(1, x) ( x, x) ... ( x m , x) a1 ( f , x)
... ... . ... ...
(1, x m ) ( x, x m ) ... ( x m , x m ) a ( f , x m )
m
Usando dessa forma o produto escalar usual de C[a, b], isto é, para f, g Є C[a, b]:
b
( f , g ) f ( x).g ( x).dx
a
Exemplo:
57
58
6.2 Resolução Numérica de Integrais
b
a
f ( x)dx F (b) F (a) , onde F’(x) = f(x).
Porém, existem casos onde não é possível determinar a função ou até mesmo sua
primitiva para calcular a integral definida.
Dessa forma, para se calcular o valor da integral definida de f(x) quando não
conhecemos a função torna-se necessário trabalhar com métodos numéricos.
59
Regra dos Trapézios
b
( x1 x0 )
I f ( x)dx I . y 0 y1 , onde x0 a e x1 b.
a
2
Exemplo:
3, 6
dx
Calcule, pela Regra dos Trapézios, o valor de 3
x
.
Resolução:
b
( x1 x0 )
Para integrar utilizando a Regra dos Trapézios I f ( x)dx I . y 0 y1 :
a
2
1
f ( x)
x
1 1
y0 y0
x0 3
1 1
y1 y1
x1 3,6
(3,6 3) 1 1
3, 6
1
I x .dx I
3
2
. I 0,18333
3 3,6
60
3, 6
dx
Agora resolvendo o cálculo de 3
x
, sem utilizar a Regra dos Trapézios, temos:
3, 6
dx
I I ln( x) 3 I ln(3,6) ln(3) 0,18232
3, 6
3
x
Fórmula Composta
Uma forma que se tem de melhorar o resultado obtido utilizando-se a Regra dos
Trapézios é substituindo o intervalo [a, b] em n subintervalos de amplitude h e a cada
subintervalo aplicar a Regra dos Trapézios.
b
. y 0 y1 . y1 y 2 . y 2 y 3 ... . y n 1 yn
h h h h
I f ( x)dx I
a
2 2 2 2
ba
. y 0 2 y1 2 y 2 2 y 3 ... 2 y n 1 2 y n ,
h
I sendo h
2 n
61
Exemplo:
3, 6
dx
Calcule a integral 3
x
, utilizando a Regra dos Trapézios composta e subdividindo o
intervalo em 6 subintervalos.
Resolução
3,6 3 0,6
h 0,1
6 6
i xi yi
0 3,0 0,333333
1 3,1 0,322581
2 3,2 0,312500
3 3,3 0,303030
4 3,4 0,294118
5 3,5 0,285714
6 3,6 0,277778
62
ba
. y 0 2 y1 2 y 2 2 y 3 ... 2 y n 1 2 y n ,
h
I sendo h
2 n
0,1
I .(0,333333 2.0,322581 2.0,312500 2.0,303030 2.0,294118 2.0,285714 2.0,277778)
2
I 0,182350
3, 6
dx
Portanto, o valor aproximado para
3
x
utilizando a Rega dos Trapézios Compostos é
0,182350.
Para uma melhor compreensão do conteúdo é recomendado realizar essa leitura, que
irá explicar a Solução Numérica de Equações Diferenciais, apresentando o Método de
Taylor d Ordem q, o Erro de Truncamento Local e Métodos Lineares de Passo Múltiplo.
Ótima leitura.
Conclusão
63
Referências
BARROSO, L. C.; BARROSO, M.M. A.; FREDERICO, F.C.F.; CARVALHO, M. L. B.; MAIA, M.
L. Cálculo Numérico. São Paulo: Harbra, 1987.
IEZZI, G.; DOLCE, O.; TEIXEIRA, J. C.; MACHADO, N. J.; GOULART, M. C.; CASTRO, L. R. S.;
MACHADO, A. S. Matemática. São Paulo: Atual, 1995.
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