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Concordância verbal e nominal é a parte da gramática que estuda a conformidade estabelecida entre cada componente
da oração.
Enquanto a concordância verbal se ocupa da relação entre sujeito e verbo, a concordância nominal se ocupa da relação
entre as classes de palavras:
Ao concordar o sujeito (nós) com o verbo (estudaremos), estamos diante de um caso de concordância verbal.
Já, quando os substantivos (regras e exemplos) concordam com o adjetivo (complicados), estamos diante de um caso de
concordância nominal.
Concordância Verbal
1. Sujeito composto antes do verbo
Quando o sujeito é composto e vem antes do verbo, esse verbo deve estar sempre no plural.
Exemplo:
Maria e José conversaram até de madrugada.
2. Sujeito composto depois do verbo
Quando o sujeito composto vem depois do verbo, o verbo tanto pode ficar no plural como pode concordar com o sujeito
mais próximo.
Exemplos:
Discursaram diretor e professores.
Discursou diretor e professores.
3. Sujeito formado por pessoas gramaticais diferentes
Quando o sujeito é composto, mas as pessoas gramaticais são diferentes, o verbo também deve ficar no plural. No
entanto, ele concordará com a pessoa que, a nível gramatical, tem prioridade.
Isso quer dizer que 1.ª pessoa (eu, nós) tem prioridade em relação à 2.ª (tu, vós) e a 2.ª tem prioridade em relação à 3.ª
(ele, eles).
Exemplos:
Nós, vós e eles vamos à festa.
Tu e ele falais outra língua?
Veja também:
Concordância Nominal
1. Adjetivos e um substantivo
Quando há mais do que um adjetivo para um substantivo, os adjetivos devem concordar em gênero e número com o
substantivo.
Exemplo:
Adorava comida salgada e gordurosa.
2. Substantivos e um adjetivo
EREFEM SOFIA FEIJÓ SAMPAIO
No caso inverso, ou seja, quando há mais do que um substantivo e apenas um adjetivo, há duas formas de concordar:
2.1. Quando o adjetivo vem antes dos substantivos, o adjetivo deve concordar com o substantivo mais próximo.
Exemplo:
Linda filha e bebê.
2.2. Quando o adjetivo vem depois dos substantivos, o adjetivo deve concordar com o substantivo mais próximo ou com
todos os substantivos.
A concordância verbal ocorre quando o verbo de flexiona para concordar com o sujeito gramatical. Essa flexão verbal é
feita em número (singular ou plural) e em pessoa (1.ª, 2.ª ou 3.ª pessoa).
A concordância nominal ocorre quando há flexão de um termo (artigo, adjetivo, pronome,…) para concordar com um
substantivo. Essa flexão é feita em gênero (masculino ou feminino) e em número (plural ou singular).
• Eu aprendi;
• Ele aprendeu;
• Nós aprendemos;
• Eles aprenderam.
• O amigo verdadeiro;
• A amiga verdadeira;
• Os amigos verdadeiros;
• As amigas verdadeiras.
Apesar dessas regras básicas, existem casos específicos de concordância verbal e de concordância nominal.
Os verbos impessoais, como não apresentem sujeito, são conjugados sempre na 3.ª pessoa do singular:
Com a partícula apassivadora se, o objeto direto assume a função de sujeito paciente. Assim, o verbo estabelece
concordância em número com o objeto direto:
• Vende-se casa.
• Vendem-se casas.
Quando a partícula se atua como indeterminadora do sujeito, o verbo fica sempre conjugado na 3.ª pessoa do singular:
EREFEM SOFIA FEIJÓ SAMPAIO
• Precisa-se de empregado.
• Precisa-se de empregados.
Com essas expressões, o verbo fica conjugado, preferencialmente, na 3.ª pessoa do singular. Contudo, já se considera
aceitável o uso da 3.ª pessoa do plural:
O verbo concorda com o termo antecedente ao pronome relativo quem ou fica conjugado na 3.ª pessoa do singular:
O infinitivo é flexionado, principalmente, quando se pretende definir o sujeito e quando o sujeito da segunda oração é
diferente do da primeira:
• Isto é brincadeira!
• Isto são brincadeiras!
EREFEM SOFIA FEIJÓ SAMPAIO
Concordância verbal com um dos que
Com a expressão um dos que, o verbo fica sempre na 3.ª pessoa do plural:
• Ele é falador.
• Ela é faladora.
• Eles são faladores.
• Elas são faladoras.
O adjetivo concorda em gênero e número com o substantivo mais próximo ou assume a forma no masculino plural:
O substantivo fica no singular quando há vários adjetivos no singular que se encontram determinados por artigos. Sem a
presença de artigos, o substantivo fica no plural:
Concordância nominal com bastante, muito, pouco, meio, caro, barato, longe
As palavras bastante, muito, pouco, meio, caro, barato e longe, enquanto adjetivos, concordam em gênero e número com
o substantivo:
• muitas joias;
• bastantes joias;
• poucas joias;
• joias caras;
• joias baratas.
EREFEM SOFIA FEIJÓ SAMPAIO
Nota: Essas palavras permanecem invariáveis apenas quando assumem a função de advérbios, modificando um verbo.
Com estas expressões, o adjetivo varia em gênero e número quando houver a presença de um artigo determinando o
substantivo. Quando não houver artigo, o adjetivo permanece invariável no masculino singular:
Nota: Essa mesma regra de concordância é também aplicada às expressões: é necessário, é preciso, é bom.
As palavras mesmo e próprio estabelecem concordância em gênero e número com o substantivo quando atuam como
adjetivo:
• na mesma função;
• no mesmo trabalho;
• nas mesmas funções;
• nos mesmos trabalhos;
• na própria casa;
• no próprio escritório;
• nas próprias casas;
• nos próprios escritórios.
Nota: Esta regra de concordância estende-se também às palavras obrigado, quite, anexo e incluso.
• menos alegria;
• menos alegrias;
• menos problema;
• menos problemas.