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PROPÓSITO
Reconhecer que, na vida cot idiana, muit as quant idades dependem de uma ou mais variáveis; port ant o, o
conceit o de gráfico das funções t orna-se essencial ao profissional, pois os gráficos fazem part e da
comunicação cot idiana e conseguem, muit as vezes, passar informações independent ement e de idiomas
locais.
PREPARAÇÃO
Est e t ema t em como pré-requisit o o ent endiment o das operações com números. Ant es de iniciar seus
est udos, t enha em mãos uma calculadora cient ífica ou use a calculadora de seu smartphone ou
computador.
CALCULADORA DE SEU SMARTPHONE OU
COMPUTADOR
Exist em vários aplicat ivos disponíveis. Um exemplo desses aplicat ivos é o Geogebra.
OBJETIVOS
MÓDULO 1
MÓDULO 2
MÓDULO 3
MÓDULO 4
MÓDULO 1
Interpretar os conceitos básicos de intervalo
RECONHECIMENTO E CONTEXTO
Est e Módulo ficará mais fácil e int eressant e se você começar assist indo o present e vídeo.
INTRODUÇÃO
No decorrer dest e t ema, os int ervalos merecem dest aque. Será necessário que você analise sit uações
gráficas e localize os melhores moment os – os int ervalos – para possíveis int ervenções.
Quando consideramos o int ervalo das 9 às 11 horas, t emos t odos os minut os, segundos e qualquer
subdivisão de t empo compreendida nesse período.
No cont ext o mat emát ico, os int ervalos são subconjunt os do conjunt o dos números reais R.
EXEMPLO
Ist o significa, por exemplo, que o número irracional π, que é aproximadament e 3,14, pert ence a est e
int ervalo, bem como o número 4, pois eles são maiores que 3 e menores que 5.
É claro que você pode usar a Língua Port uguesa para descrever t ais conjunt os, mas a Mat emát ica
t ambém é uma linguagem com caract eríst icas próprias, que serão abordadas ao longo dest e t ema.
CONCEITOS
Int uit ivament e, ao pensar em números reais, você deve imaginar uma ret a infinit a, onde cada pont o dela é
um número real. Esse objet o será chamado de Reta Real e admit e o símbolo R. Essa ret a é organizada de
forma crescent e do menos infinit o ( - ∞ ) ao mais infinit o ( + ∞ ).
Ret a Real.
Para uma represent ação gráfica desse conceit o, adot aremos a seguint e not ação:
A bola fechada indica que o ext remo do int ervalo está contido no conjunt o.
A bola aberta indica, em nossa represent ação, que o ext remo do int ervalo não está contido no
conjunto.
Port ant o:
TRANSFERINDO A LINGUAGEM
Quando t rat armos do conjunt o dos números reais, os símbolos:
EXEMPLO
Se x ∈ R e - 4 ≤ x ≤ 2, isso significa que x pode ser maior que -4 ou igual a -4 e menor que 2 ou igual a 2;
port ant o, dent ro do int ervalo.
Sobre a not ação de conjunt os, podemos represent ar t al int ervalo da seguint e forma:
Atenção! Para visualização complet a da equação ut ilize a rolagem horizont al
Ou seja, t odos os números reais a partir do número -4 at é o número 2. Um int ervalo que possui as
ext remidades é chamado de int ervalo fechado.
EXEMPLO
Se x ∈ R e - 4 < , x pode ser maior que -4 e menor que 2. Port ant o, os ext remos não fazem part e do
conjunt o.
Sobre a not ação de conjunt os, podemos represent ar t al int ervalo da seguint e forma:
(−4,2)={X∈R;−4<X<2}
Atenção! Para visualização complet a da equação ut ilize a rolagem horizont al
Ou seja, t odos os números reais depois do número -4 ant eriores ao número 2. Um int ervalo que não possui
as ext remidades é chamado de int ervalo abert o.
Amplit ude=LS−LI
Onde:
Portanto, nos casos anteriores, podemos calcular a amplitude do int ervalo subt raindo a ext remidade
mais à direit a da ext remidade mais à esquerda:
2−(-4)=6
A resposta é sim!
Isso acont ece porque, mesmo nos int ervalos abert os, é possível pensar que podemos ficar bem pert o do
limit e abert o. Na verdade, podemos ficar “infinit ament e” pert o de um limit e abert o. Logo, a amplit ude
(t ambém t raduzida na figura como o compriment o do t recho da ret a) será igual se o limit e for fechado ou
abert o.
EXEMPLO
x∈R e x≥6, x pode ser maior que 6 ou igual a 6 e, port ant o, est ará dent ro do int ervalo (dest acado em
vermelho).
Sobre a not ação de conjunt os, podemos represent ar t al int ervalo da seguint e forma:
[6,∞)={X∈R;X≥6}
Atenção! Para visualização complet a da equação ut ilize a rolagem horizont al
x∈R e x<6, ist o significa que x pode ser apenas menor que 6, e nunca igual a 6; port ant o, 6 não est á dent ro
do int ervalo.
Sobre a not ação de conjunt os, podemos represent ar t al int ervalo da seguint e forma:
(−∞,6)={X∈R;X<6}
Atenção! Para visualização complet a da equação ut ilize a rolagem horizont al
Designaremos os valores de 1 at é 12 como os meses do ano, 1 para janeiro, 2 para fevereiro, e assim por
diant e, at é chegarmos a 12 para dezembro.
RESPOSTA
O segundo t rimest re de um ano cont ém os meses de abril, maio e junho. No gráfico da ret a que t emos,
consideramos 1 para janeiro, 2 para fevereiro, e assim em diant e. Assim, podemos seguir a lógica de 1 para
janeiro; 2 para fevereiro; 3 para março; 4 para abril; 5 para maio; 6 para junho; 7 para julho; ....; 12 para dezembro.
Logo, o segundo t rimest re seria o int ervalo dos números que represent am os meses de abril, maio e junho, que
seriam 4, 5 e 6. Port ant o, o int ervalo do segundo t rimest re seria [4, 6]. Represent ado pela figura:
VERIFICANDO O APRENDIZADO
I.
II.
A) x∈R;-1<x≤5 e x∈R;0,5<x<3,14
B) x∈R;-1<x≤5 e x∈R;0,5≤x<3,14
C) x∈R;-1≤x≤5 e x∈R;0,5<x<3,14
D) x∈R;-1≤x≤5 e x∈R;0,5≤x≤3,14
E) x∈R;-1<x<5 e x∈R;0,5<x<3,14
A) [ 50 , 80 ].
B) [ 30 , 100 ].
C) [ 0, 50 ) e ( 80 , 100 ].
D) ( 59, 61 ).
E) [ 50 , ∞ ).
GABARITO
I.
II.
A at ividade em quest ão t em o propósit o das associações, ist o é, > , < bola abert a e ≥, ≤ bola fechada.
Assim, devemos procurar a alt ernat iva que cont enha abert o em -1, fechado em 5, fechado em 0,5 e
abert o em 3,14. A única alt ernat iva com exat ament e essa combinação é a let ra b.
Vamos apresent ar algumas soluções aceit áveis para cada uma das represent ações.
a. x∈R;-1<x≤5 ou os números reais maiores que -1 e menores ou iguais a 5 ou os números reais ent re -1 e
5, incluindo o número 5 ou (-1, 5].
b. x∈R;0,5≤x<3,14 ou os números reais maiores ou iguais a 0,5 e menores que 3,14 ou os números reais
ent re 0,5 e 3,14, incluindo o número 0,5 ou ( 0,5 , 3,14 ].
2. Veja, a seguir, o desempenho de um corredor durante uma competição dos 100 metros rasos. A
reta em questão mostra a marcação da distância na pista e, a cada 10 metros, é apresentado o
desempenho do corredor em comparação à sua velocidade máxima.
Em qual dos intervalos a seguir o corredor manteve a sua velocidade maior ou igual à de 99% de
sua capacidade máxima.
A palavra maior ou igual presume que est amos considerando o valor de 99% em nossa análise. Sendo
assim, o int ervalo que corresponde ao que foi pedido é a let ra A.
MÓDULO 2
INTRODUÇÃO
Na vida cot idiana, muit as quant idades mensuráveis dependem de uma ou mais variáveis. Por exemplo: o
cresciment o das plant as depende da luz solar e das chuvas; a velocidade depende da dist ância percorrida
e do t empo gast o; a t ensão elét rica depende da corrent e e resist ência.
Nest e módulo, apresent aremos algumas ideias de como podemos fazer uso dessa ferrament a.
CONCEITOS
O plano cart esiano apresent a duas linhas numéricas: uma horizont al, da esquerda para a direit a, e out ra
vert ical, de baixo para cima.
Ut iliza-se a let ra x para simbolizar os valores sobre a ret a horizont al e a let ra y para simbolizar os valores
sobre a ret a vert ical.
Observe que:
À medida que x aumenta, o ponto se move mais para a direita. Quando x diminui, o ponto se
move mais para a esquerda.
À medida que y aumenta, o ponto se move mais para cima. Quando y diminui, o ponto se move
mais para baixo.
ATENÇÃO
As ret as horizont al e vert ical t ambém são chamadas, respect ivament e, de "abscissa" e "ordenada”. O
pont o ( 0,0 ) é chamado de “origem”.
As coordenadas são sempre escrit as em det erminada ordem. A coordenada horizont al vem primeiro.
Ent ão, em seguida, vem a coordenada vert ical. Isso é chamado de par ordenado.
PAR ORDENADO
Par de números em uma ordem especial.
VEJAMOS UM EXEMPLO:
Vamos marcar os pontos no plano cartesiano: (1,-2); (2, 4); (-3,0);(-1,-2); (0, 5). Em primeiro lugar,
precisamos mont ar uma t abela com os pont os dados:
x y
1 -2
2 4
-3 0
-1 -2
0 5
Atenção! Para visualização complet a da t abela ut ilize a rolagem horizont al
ATENÇÃO
Percebeu que a not ação se parece com a de int ervalo abert o que aprendemos no Módulo 1? Port ant o,
você deve se mant er at ent o ao que é pedido no enunciado de cada quest ão.
Agora, marcaremos as coordenadas no plano cart esiano. Sendo a primeira na ret a horizont al, abscissa, e a
segunda na vert ical, ordenada.
RESPOSTA
O pont o moveria duas unidades na ret a da variável y para cima. Logo, parou em 4,4.
O pont o moveria 3 unidades para a esquerda, parando em 1,2 e, depois, foi deslocado duas unidades para
baixo, parando em 1,0.
SAIBA MAIS
Pesquise calculadoras e aplicat ivos na Int ernet para represent ar os pont os no plano cart esiano. O
GeoGebra é um exemplo de ferrament a disponível na int ernet .
Um gráfico, nessas condições, é uma est rut ura mat emát ica bem definida. Em t odos os exemplos e nas
at ividades, vimos que podemos represent ar pont os em uma t abela e as t abelas no plano cart esiano. Essa
associação ent re as t abelas e os pont os no plano cart esiano forma a ideia cent ral do módulo 3.
VERIFICANDO O APRENDIZADO
A) ( 3 , C ).
B) ( 4 , C ).
C) ( 4 , D ).
D) ( 4 , E ).
E) ( 5 , C ).
2. A TABELA A SEGUIR APRESENTA A RELAÇÃO ENTRE AS IDADES E AS ALTURAS
DE UMA FAMÍLIA. JÁ A FIGURA REPRESENTA GRAFICAMENTE A TABELA.
DANIELLE 45 1,80
BERNARDO 12 1,50
RODRIGO 50 2,05
ADEMIR 82 1,76
MARCELO 38 1,86
GUARA 72 1,60
YASMIN 5 1,00
ATENÇÃO! PARA VISUALIZAÇÃO COMPLETA DA TABELA UTILIZE A ROLAGEM
HORIZONTAL
NOMES LETRAS
DANIELLE D
BERNARDO E
RODRIGO C
NOMES LETRAS
ADEMIR F
MARCELO E
GUARA B
YASMIN G
ATENÇÃO! PARA VISUALIZAÇÃO COMPLETA DA TABELA UTILIZE A ROLAGEM
HORIZONTAL
NOMES LETRAS
DANIELLE D
BERNARDO F
RODRIGO G
ADEMIR A
MARCELO E
GUARA B
YASMIN G
ATENÇÃO! PARA VISUALIZAÇÃO COMPLETA DA TABELA UTILIZE A ROLAGEM
HORIZONTAL
B
NOMES LETRAS
DANIELLE D
BERNARDO F
RODRIGO C
ADEMIR A
MARCELO E
GUARA D
YASMIN G
ATENÇÃO! PARA VISUALIZAÇÃO COMPLETA DA TABELA UTILIZE A ROLAGEM
HORIZONTAL
NOMES LETRAS
DANIELLE D
BERNARDO E
RODRIGO C
ADEMIR A
NOMES LETRAS
MARCELO F
GUARA B
YASMIN G
ATENÇÃO! PARA VISUALIZAÇÃO COMPLETA DA TABELA UTILIZE A ROLAGEM
HORIZONTAL
NOMES LETRAS
DANIELLE D
BERNARDO F
RODRIGO C
ADEMIR A
MARCELO E
GUARA B
YASMIN G
ATENÇÃO! PARA VISUALIZAÇÃO COMPLETA DA TABELA UTILIZE A ROLAGEM
HORIZONTAL
B) B
C) C
D) D
E) E
GABARITO
1. (ENEM 2016) Uma família resolveu comprar um imóvel em um bairro cujas ruas estão
representadas na figura. As ruas com nomes de letras são paralelas entre si e perpendiculares às
ruas identificadas com números. Todos os quarteirões são quadrados, com as mesmas medidas, e
todas as ruas têm a mesma largura, permitindo caminhar somente nas direções vertical e
horizontal. Desconsidere a largura das ruas.
A família deseja que esse imóvel tenha a mesma distância de percurso até o local de trabalho da
mãe, localizado na rua 6 com a rua E, 6,E; o consultório do pai, na rua 2 com a rua E, 2,E; e a escola
das crianças, na rua 4 com a rua A, 4,A.
Com base nesses dados, o imóvel que atende às pretensões da família deverá ser localizado no
encontro das ruas:
Deve-se not ar que podemos caminhar apenas pelas ruas; dessa forma, procuramos o pont o que t enha
exat ament e a mesma dist ância dos pont os 6,E; 4,A e 2,E. A part ir da figura, podemos perceber que a
família pret ende morar em 4,D. Not e que o pont o só poderia est ar no int erior de um t riângulo, onde
soment e é possível a locomoção pelas ruas. Dest a forma, a figura a seguir ilust ra a nossa conclusão.
2. A tabela a seguir apresenta a relação entre as idades e as alturas de uma família. Já a figura
representa graficamente a tabela.
Danielle 45 1,80
Bernardo 12 1,50
Nomes Idades (anos) Alturas (metros)
Rodrigo 50 2,05
Ademir 82 1,76
Marcelo 38 1,86
Guara 72 1,60
Yasmin 5 1,00
Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal
Nomes Letras
Danielle D
Bernardo E
Rodrigo C
Ademir F
Marcelo E
Guara B
Yasmin G
Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal
A
Nomes Letras
Danielle D
Bernardo F
Rodrigo G
Ademir A
Marcelo E
Guara B
Yasmin G
Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal
Nomes Letras
Danielle D
Bernardo F
Rodrigo C
Ademir A
Marcelo E
Guara D
Yasmin G
Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal
Nomes Letras
Danielle D
Bernardo E
Rodrigo C
Ademir A
Marcelo F
Guara B
Yasmin G
Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal
Nomes Letras
Danielle D
Bernardo F
Rodrigo C
Ademir A
Marcelo E
Guara B
Nomes Letras
Yasmin G
Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal
Podemos perceber que as idades de t odos os membros da família são diferent es. Logo, as let ras est ão
em ordem decrescent es das idades.
Nomes Letras
Danielle D
Bernardo F
Rodrigo C
Ademir A
Marcelo E
Guara B
Yasmin G
Atenção! Para visualização complet a da t abela ut ilize a rolagem horizont al
MÓDULO 3
INTRODUÇÃO
Nest e módulo, você será apresent ado ao conceit o de função. O objet ivo é fazer com que você perceba o
quant o essas ideias est ão à nossa volt a, mesmo que não sejam percebidas.
O QUE É FUNÇÃO?
A palavra função apareceu pela primeira vez em um art igo de Gottfried Leibniz, em 1692. Ele chamou de
função as quantidades geométricas variáveis relacionadas a uma curva. No ent ant o, foi Daniel
Bernoulli, em 1718, que definiu o conceit o de função de maneira formal pela primeira vez, e se t rat ava de
algo bem diferent e do que conhecemos hoje em dia.
Imagem: Wikipedia
GOTTFRIED LEIBNIZ (1646 – 1716)
Filósofo alemão e figura cent ral na hist ória da Mat emát ica e da Filosofia.
Imagem: Wikipedia
SAIBA MAIS
Para conhecer mais sobre a hist ória e a formalização do conceit o de função, leia o livro História da
Matemática: uma visão crítica, desfazendo mitos e lendas.
PODEMOS PERCEBER O CONCEITO DE FUNÇÃO QUANDO
TEMOS DUAS QUANTIDADES ("VARIÁVEIS") E OBSERVAMOS
QUE HÁ UMA RELAÇÃO ENTRE ELAS. SE ACHARMOS QUE,
PARA CADA VALOR DA PRIMEIRA VARIÁVEL, EXISTE APENAS
UM VALOR DA SEGUNDA VARIÁVEL, DIZEMOS QUE A SEGUNDA
VARIÁVEL É UMA FUNÇÃO DA PRIMEIRA VARIÁVEL.
No módulo ant erior, vimos que podemos represent ar t abelas ut ilizando o plano cart esiano, no qual uma
função não é nada além de uma t abela em que t odos os valores da primeira coluna est ão relacionados aos
valores da segunda coluna, sem ambiguidades ent re os valores da primeira coluna e os da segunda. É claro
que est a não é a definição formal de função, mas, na prát ica, é o que se deseja.
1) Vamos fazer uma t abela com a seguint e relação: a cada número real x, associamos o seu valor ao
quadrado (x⋅x=x²). A seguir, podemos acompanhar o que ocorre com est a t abela de forma associada ao
plano cart esiano.
-2 4
-1 1
0 0
1 1
2 4
Atenção! Para visualização complet a da t abela ut ilize a rolagem horizont al
Os valores da primeira coluna da t abela dependem explicit ament e dos valores da segunda.
Devido à nossa experiência com o Ensino Médio, é possível ligar os pont os azuis, t endo, assim, melhor
compreensão do t odo que a t abela poderia nos dar.
2) Dest a vez, faremos uma t abela com a seguint e relação: a cada número real x, associamos sua raiz
quadrada x.
-1 i∉R
0 0
1 1
2 2
3 3
4 2
Atenção! Para visualização complet a da t abela ut ilize a rolagem horizont al
Percebemos que -1, em part icular, não gera valores em nossa t abela, pois est amos t rabalhando
apenas com números reais.
Not e que t odo valor maior ou igual a zero possui um lugar em nossa t abela. O caso é que os valores
menores que zero não fazem part e dela.
3) Qual é o cust o de azulejar qualquer parede quadrada, com azulejos quadrados de 10cm (0,1m) de lado,
sabendo que cada 1m² dos azulejos é vendido a R$32 nas Casas Pit ágoras?
SOLUÇÃO:
Temos de analisar o problema e ent ender as suas variáveis. Primeirament e, devemos perceber que o
met ro quadrado depende do compriment o lado do quadrado. Assim, podemos fazer uma primeira t abela:
1 1 100
Lado da parede quadrada Parede em m² Quantidade de azulejos
2 4 400
3 9 900
x x2 100⋅x²
Atenção! Para visualização complet a da t abela ut ilize a rolagem horizont al
Para preencher a últ ima coluna, bast a ent endermos quant os azulejos de 0,1m de lado são necessários
para preenchermos um met ro quadrado. A figura a seguir ilust ra a ideia de um met ro quadrado dividido em
azulejos de 10cm de lado e, como podemos ver, são necessários 100 azulejos.
Podemos perceber que a quant idade 100 represent a o número necessário de azulejos para preencher um
met ro quadrado de azulejos, que cust a R$32 nas Casas Pit ágoras. Sendo assim, exist e uma relação de
100 → R$32. Concluímos, ent ão, que a t abela final relaciona a met ragem da parede com o cust o em
azulejos.
1 32
2 32⋅4
Lado da parede quadrada Custo em azulejos $
3 32⋅9
x 32⋅x2
Atenção! Para visualização complet a da t abela ut ilize a rolagem horizont al
Daí, a relação que expressa o cust o e a met ragem da parede é Cx=32⋅x² reais.
AMBIGUIDADE
Um conceit o import ant e sobre a const rução da relação ent re uma t abela e a sua represent ação gráfica é
que ela não pode ser ambígua, ist o é, os valores do que est amos caract erizando por variável
dependent e não devem gerar duas possibilidades.
0 0
1 1 ou -1
2 2 ou -2
3 3 ou -3
4 2 ou -2
Atenção! Para visualização complet a da t abela ut ilize a rolagem horizont al
Nest e exemplo, fica clara a ambiguidade pela não unicidade das soluções do problema, deixando-nos o
dilema em cada pont o, se est amos considerando a part e posit iva ou negat iva.
QUANDO ESSE TIPO DE FENÔMENO OCORRER, DIREMOS QUE
A RELAÇÃO ESTABELECIDA NÃO É UMA FUNÇÃO.
Port ant o,
Sendo f uma função, o domínio de f é: o conjunt o de t odos os x, para o qual exist a um y, t al que o par (x,y)
est eja na t abela f.
VEJA OS EXEMPLOS:
Não é função
Não é função
É função
ATENÇÃO
Você já deve t er not ado que sempre associamos as t abelas a uma figura no plano cart esiano, que
represent a t odos os pont os possíveis das t abelas em quest ão.
Essas figuras são chamadas de gráficos. Quando as t abelas represent arem, de fat o, uma função, a
imagem será chamada de gráfico de função.
RECONHECIMENTO E CONTEXTO
Agora, apresent aremos uma série de exemplos a fim de que você possa ent ender que nem sempre
podemos, de forma explícit a, const ruir a t abela, embora a relação com o gráfico ainda se faça present e.
QUESTÃO 1
Quais diferent es medidas podemos ver em função do t empo associadas à ilust ração?
RESPOSTA
A alt ura do homem em relação ao solo e sua velocidade variam em função do t empo.
QUESTÃO 2
Agora, com uma canet a e um papel, t ent e desenhar o gráfico da altura do homem em função do tempo.
RESPOSTA
Observe o gráfico da altura do homem em função do tempo.
QUESTÃO 1
Quais diferent es variáveis podemos ver em função do t empo associadas à ilust ração?
Escreva a sua resposta aqui
RESPOSTA
A quant idade de lit ros de água que est á dent ro do recipient e e a velocidade em que o recipient e fica cheio
variam em função do t empo.
QUESTÃO 2
Agora, com uma canet a e um papel, t ent e desenhar o gráfico da quantidade de litros de água no
recipient e em função do tempo.
RESPOSTA
Ao analisarmos a ilust ração com cuidado, percebemos que já havia água no balde; depois, ele recebe mais
um lit ro de água, além do que já est ava ent rando, fazendo com que o fluxo de água fosse maior nesse
int ervalo de t empo, ret ornando, mais t arde, à vazão nat ural. Obt emos assim:
Geralment e, na escola, est udamos funções como fórmulas pré-est abelecidas. No ent ant o, como vimos
nos exemplos ant eriores, essa ideia não é complet a. Devemos ser capazes de enxergar o conceit o de
função na diversidade à nossa volt a, conforme os exemplos a seguir:
A imagem most ra um gráfico do desempenho do corredor Usain Bolt ao conquist ar o recorde mundial dos
100 met ros rasos, no campeonat o mundial de at let ismo.
A ret a vert ical apresent a a velocidade do corredor em met ros por segundo (m/s), e a ret a horizont al
most ra a dist ância percorrida em met ros.
O gráfico é uma função que mede a velocidade do corredor em cada moment o da t rajet ória.
2)
Já est a imagem most ra o cresciment o do PIB argent ino, do início dos anos 1960 at é a década de 2010.
O gráfico apresent a o hist órico do desenvolviment o econômico argent ino. A part ir dele, podemos
apresent ar uma t endência, auxiliando um fut uro invest idor.
VERIFICANDO O APRENDIZADO
A) A
B) B
C) C
D) D
E) E
C) Em t odos os cenários, em junho, na Inglat erra, serão necessários 150 leit os de UTI a cada 100 mil
habit ant es.
GABARITO
Os it ens A, B e D são funções, e o it em C não é uma função, de acordo com o que foi vist o nest e módulo,
pois a ret a vert ical t oca o gráfico em mais de um pont o.
Em relação à alt ernat iva E, o pont o é que, na “t abela” que apresent a o gráfico, o que ocorreu foi que ela
pulou alguns valores. De acordo com a definição de função, podemos ent ender que, em moment o algum, é
relat ado que não é possível pularmos valores. Sendo assim, o it em E não cont radiz em nada a definição de
função. Logo, t ambém se t rat a de um gráfico de função.
2. Em 2020, houve uma pandemia global provocada pelo vírus SAR-CoV-2. Tal pandemia trouxe
danos incalculáveis às economias globais e provocou milhares de mortes pelo mundo inteiro. O
estudo do epidemiologista Neil Ferguson, do Imperial College, apresentou um gráfico mostrando
requisitos de leito de cuidados intensivos (UTI) por 100 mil habitantes EM DIFERENTES CENÁRIOS:
Mostra o número de leitos de UTI por 100 mil habitantes que a Inglaterra possuía em 2019,
antes do surto.
A let ra A é falsa, pois não há ambiguidade nos pont os, port ant o t odos os cenários são funções.
Para responder se o it em B é verdadeiro ou falso, t emos duas opções: fazer o recort e do mês de maio ou
fazer o recort e dos picos. O mesmo vale pra avaliarmos o it em E.
Opt amos por fazer o recort e dos picos, como ilust ra a figura:
O gráfico deixa claro que os picos se concent ram durant e os meses de maio e junho é não só em maio ou
só em junho.
No caso do it em C, percebemos que o cenário amarelo e azul não chegam aos 150 leit os de UTI por 100
mil habit ant es.
Esse raciocínio evidencia que a respost a é a let ra D. O recort e a seguir deixa claro que em t odos os
cenários o sist ema de saúde inglês volt a a normalidade no mês de agost o.
MÓDULO 4
Est e Módulo ficará mais fácil e int eressant e se você começar assist indo o present e vídeo.
INTRODUÇÃO
Est amos chegando ao final dest e t ema. Dessa forma, é sempre bom ent endermos o que aprendemos at é
aqui. Já sabemos como definir int ervalos e marcar pont os no plano cart esiano, ident ificar gráficos de
funções e, a part ir da nossa observação, t ermos uma ideia de qual t ipo de gráfico det erminado fenômeno
est á produzindo.
O int uit o dest e últ imo módulo é ident ificar pont os especiais nos gráficos de função com o objet ivo de
balizar o processo de t omada de decisão.
RAÍZES OU ZEROS
As raízes ou zeros de uma função f serão os valores no eixo OX, que t ambém fazem part e da sua
função/t abela ( x , y ), onde y = f(x). Ist o é, correspondem aos valores x que são associados ao valor zero, (
x , 0 ).
Você, provavelment e, encont rará a seguint e represent ação nos livros de cálculo:
1) Descreveremos o conjunt o das raízes apresent ados no gráfico das funções a seguir.
Nest e gráfico, podemos perceber que o gráfico da função nunca t oca o eixo OX.
Este tipo de gráfico é comumente conhecido como gráfico de uma função constante.
2) As raízes de uma função são os valores da primeira coordenada, cujo gráfico da função f est á sobre o
eixo OX. Nest e caso, t emos uma única raiz, x=1.
RESPOSTA
Podemos ver os valores na ret a horizont al que são t ocados pelo gráfico da função, ist o é, {-1,0,1,2}.
RESPOSTA
Os valores no eixo OX fazem part e da sua t abela/ gráfico da função. Nest e sent ido, podemos ver o valor x=0 e
x=4.
O caso aqui é que t odos os valores de x maiores que 4 fazem part e da nossa t abela e est ão sobre o eixo
horizont al. Port ant o, as raízes da função dada pelo gráfico são 4 e [4,∞). Ou seja, a função pode t er uma
infinidade de raízes.
Muit as vezes, podemos nos confundir com o que o problema pede quando essas ideias não est ão claras.
EXEMPLO
VERIFICANDO O APRENDIZADO
A) Janeiro e dezembro.
B) Fevereiro e novembro.
E) Janeiro e agost o.
GABARITO
A t axa mais alt a do gráfico é 6,2%, ou seja, pont o mais alt o do gráfico. Port ant o o maior índice de
desemprego ocorre no mês de junho, e o menor índice, em dezembro, onde se encont ra o pont o mais
baixo do gráfico, 4,5%.
O mês de fevereiro t eve o maior volume de chuvas. Além disso, podemos perceber que, em novembro,
choveu mais que em set embro.
CONCLUSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A Mat emát ica é, a rigor, uma linguagem que permit e analisar e descrever diversas sit uações. Como t oda
língua, ela possui seus conceit os mais element ares, que abrem caminho para t oda a beleza, cult ura e os
mist érios que circundam civilizações ant igas e as mais modernas t ecnologias.
Est e t ema buscou apresent ar as funções a part ir de conceit os element ares, como int ervalos e o plano
cart esiano, e desmist ificar o ent endiment o das funções, correlacionando-as a uma list a ou t abela onde o
plano cart esiano não é nada além do objet o de manifest ação gráfica de seus result ados.
AVALIAÇÃO DO TEMA:
REFERÊNCIAS
CONNALLY, E. et al. Functions Modeling Change: A Preparat ion for Calculus. Nova York: Wiler, 2010.
ROQUE, T. História da Matemática: uma visão crít ica, desfazendo mit os e lendas. Rio de Janeiro: Zahar,
2012.
EXPLORE+
Para conhecer mais sobre a hist ória e a formalização do conceit o de função, leia o livro História da
Matemática: uma visão crítica, desfazendo mitos e lendas, de Tat iana Roque.
Pesquisa na Int ernet o projet o Um livro aberto, que cont a com a colaboração de professores
universit ários de t odo o Brasil.
Pesquise sites e aplicat ivos de calculadoras cient íficas e aplicat ivos que ajudem a fazer cont as.
Procure na Int ernet o livro Biomechanic of sprinting.
Consult e o Port al do Saber, da Olimpíada Brasileira de Mat emát ica das Escolas Públicas.
CONTEUDISTA
Marcelo Leonardo dos Sant os Rainha
CURRÍCULO LATTES