Você está na página 1de 63

DESCRIÇÃO

Int erpret ação de gráficos e seus principais pont os.

PROPÓSITO
Reconhecer que, na vida cot idiana, muit as quant idades dependem de uma ou mais variáveis; port ant o, o
conceit o de gráfico das funções t orna-se essencial ao profissional, pois os gráficos fazem part e da
comunicação cot idiana e conseguem, muit as vezes, passar informações independent ement e de idiomas
locais.

PREPARAÇÃO
Est e t ema t em como pré-requisit o o ent endiment o das operações com números. Ant es de iniciar seus
est udos, t enha em mãos uma calculadora cient ífica ou use a calculadora de seu smartphone ou
computador.
CALCULADORA DE SEU SMARTPHONE OU
COMPUTADOR
Exist em vários aplicat ivos disponíveis. Um exemplo desses aplicat ivos é o Geogebra.

OBJETIVOS

MÓDULO 1

Int erpret ar os conceit os básicos de int ervalo

MÓDULO 2

Ident ificar pont os no plano

MÓDULO 3

Int erpret ar as informações cont idas em um gráfico

MÓDULO 4

Ident ificar pont os not áveis de um gráfico


Assist a o porquê desse Tema ser fundament al para você.

MÓDULO 1


Interpretar os conceitos básicos de intervalo

RECONHECIMENTO E CONTEXTO
Est e Módulo ficará mais fácil e int eressant e se você começar assist indo o present e vídeo.

INTRODUÇÃO
No decorrer dest e t ema, os int ervalos merecem dest aque. Será necessário que você analise sit uações
gráficas e localize os melhores moment os – os int ervalos – para possíveis int ervenções.

A PALAVRA INTERVALO NOS REMETE A UMA FORMA DE


MEDIR.

Quando consideramos o int ervalo das 9 às 11 horas, t emos t odos os minut os, segundos e qualquer
subdivisão de t empo compreendida nesse período.
No cont ext o mat emát ico, os int ervalos são subconjunt os do conjunt o dos números reais R.

 EXEMPLO

Todos os valores ent re 3 e 5.

Ist o significa, por exemplo, que o número irracional π, que é aproximadament e 3,14, pert ence a est e
int ervalo, bem como o número 4, pois eles são maiores que 3 e menores que 5.

É claro que você pode usar a Língua Port uguesa para descrever t ais conjunt os, mas a Mat emát ica
t ambém é uma linguagem com caract eríst icas próprias, que serão abordadas ao longo dest e t ema.

CONCEITOS
Int uit ivament e, ao pensar em números reais, você deve imaginar uma ret a infinit a, onde cada pont o dela é
um número real. Esse objet o será chamado de Reta Real e admit e o símbolo R. Essa ret a é organizada de
forma crescent e do menos infinit o ( - ∞ ) ao mais infinit o ( + ∞ ).

 Ret a Real.

UM INTERVALO É UM SUBCONJUNTO DOS NÚMEROS REAIS.

Para uma represent ação gráfica desse conceit o, adot aremos a seguint e not ação:

A bola fechada indica que o ext remo do int ervalo está contido no conjunt o.

A bola aberta indica, em nossa represent ação, que o ext remo do int ervalo não está contido no
conjunto.

Port ant o:

TRANSFERINDO A LINGUAGEM
Quando t rat armos do conjunt o dos números reais, os símbolos:

A bola fechada é represent ada por:

≥ (maior ou igual) e ≤ (menor ou igual) ou [ ] (colchet es)

EXEMPLO
Se x ∈ R e - 4 ≤ x ≤ 2, isso significa que x pode ser maior que -4 ou igual a -4 e menor que 2 ou igual a 2;
port ant o, dent ro do int ervalo.

Sobre a not ação de conjunt os, podemos represent ar t al int ervalo da seguint e forma:

[ −4,2] = {X∈R; −4≤X≤2}


Atenção! Para visualização complet a da equação ut ilize a rolagem horizont al

Ou seja, t odos os números reais a partir do número -4 at é o número 2. Um int ervalo que possui as
ext remidades é chamado de int ervalo fechado.

A bola abert a é represent ada por:

> (maior) e < (menor) ou ( ) (parênt eses) ou ] colchet es [

EXEMPLO
Se x ∈ R e - 4 <   , x pode ser maior que -4 e menor que 2. Port ant o, os ext remos não fazem part e do
conjunt o.

Sobre a not ação de conjunt os, podemos represent ar t al int ervalo da seguint e forma:

(−4,2)={X∈R;−4<X<2}


Atenção! Para visualização complet a da equação ut ilize a rolagem horizont al

Ou seja, t odos os números reais depois do número -4 ant eriores ao número 2. Um int ervalo que não possui
as ext remidades é chamado de int ervalo abert o.

A amplit ude de um int ervalo é sempre definida por:

Amplit ude=LS−LI

Onde:

LS = Limit e superior do int ervalo

LI – Limit e inferior do int ervalo

Portanto, nos casos anteriores, podemos calcular a amplitude do int ervalo subt raindo a ext remidade
mais à direit a da ext remidade mais à esquerda:

2−(-4)=6

Isto é, nos dois casos, o intervalo possui a amplitude de 6 unidades.

Você deve est ar se pergunt ando:

MESMO COM OS INTERVALOS ABERTOS, ONDE AS


EXTREMIDADES NÃO ESTÃO INCLUÍDAS, A AMPLITUDE É A
MESMA DOS INTERVALOS FECHADOS?

A resposta é sim!
Isso acont ece porque, mesmo nos int ervalos abert os, é possível pensar que podemos ficar bem pert o do
limit e abert o. Na verdade, podemos ficar “infinit ament e” pert o de um limit e abert o. Logo, a amplit ude
(t ambém t raduzida na figura como o compriment o do t recho da ret a) será igual se o limit e for fechado ou
abert o.

Agora, vamos ent ender as semirret as.

 EXEMPLO

x∈R e x≥6, x pode ser maior que 6 ou igual a 6 e, port ant o, est ará dent ro do int ervalo (dest acado em
vermelho).

Sobre a not ação de conjunt os, podemos represent ar t al int ervalo da seguint e forma:

[6,∞)={X∈R;X≥6}


Atenção! Para visualização complet a da equação ut ilize a rolagem horizont al

OU SEJA, TODOS OS NÚMEROS REAIS A PARTIR DO NÚMERO


6. NOTE QUE UMA SEMIRRETA PODE POSSUIR, NO MÁXIMO,
UMA EXTREMIDADE E, NESTE CASO, DIREMOS QUE A
SEMIRRETA É FECHADA.
 EXEMPLO

x∈R e x<6, ist o significa que x pode ser apenas menor que 6, e nunca igual a 6; port ant o, 6 não est á dent ro
do int ervalo.

Sobre a not ação de conjunt os, podemos represent ar t al int ervalo da seguint e forma:

(−∞,6)={X∈R;X<6}


Atenção! Para visualização complet a da equação ut ilize a rolagem horizont al

OU SEJA, TODOS OS NÚMEROS REAIS ANTES DO NÚMERO 6. A


SEMIRRETA QUE NÃO POSSUI A SUA EXTREMIDADE É
DENOMINADA SEMIRRETA ABERTA.

NOTE QUE UMA SEMIRRETA TEM A AMPLITUDE INFINITA.


Imagem: Shut t erst ock.com

VAMOS APLICAR O QUE ESTUDAMOS ATÉ AGORA?

Designaremos os valores de 1 at é 12 como os meses do ano, 1 para janeiro, 2 para fevereiro, e assim por
diant e, at é chegarmos a 12 para dezembro.

CARACTERIZE POR INTERVALOS O SEGUNDO


TRIMESTRE DO ANO:
Escreva a sua resposta aqui

RESPOSTA
O segundo t rimest re de um ano cont ém os meses de abril, maio e junho. No gráfico da ret a que t emos,
consideramos 1 para janeiro, 2 para fevereiro, e assim em diant e. Assim, podemos seguir a lógica de 1 para
janeiro; 2 para fevereiro; 3 para março; 4 para abril; 5 para maio; 6 para junho; 7 para julho; ....; 12 para dezembro.

Logo, o segundo t rimest re seria o int ervalo dos números que represent am os meses de abril, maio e junho, que
seriam 4, 5 e 6. Port ant o, o int ervalo do segundo t rimest re seria [4, 6]. Represent ado pela figura:

VERIFICANDO O APRENDIZADO

1. CONSIDERE OS INTERVALOS A SEGUIR:

I.

II.

A) x∈R;-1<x≤5 e x∈R;0,5<x<3,14

B) x∈R;-1<x≤5 e x∈R;0,5≤x<3,14
C) x∈R;-1≤x≤5 e x∈R;0,5<x<3,14

D) x∈R;-1≤x≤5 e x∈R;0,5≤x≤3,14

E) x∈R;-1<x<5 e x∈R;0,5<x<3,14

2. VEJA, A SEGUIR, O DESEMPENHO DE UM CORREDOR DURANTE UMA


COMPETIÇÃO DOS 100 METROS RASOS. A RETA EM QUESTÃO MOSTRA A
MARCAÇÃO DA DISTÂNCIA NA PISTA E, A CADA 10 METROS, É APRESENTADO O
DESEMPENHO DO CORREDOR EM COMPARAÇÃO À SUA VELOCIDADE MÁXIMA.

EM QUAL DOS INTERVALOS A SEGUIR O CORREDOR MANTEVE A SUA VELOCIDADE


MAIOR OU IGUAL À DE 99% DE SUA CAPACIDADE MÁXIMA.

A) [ 50 , 80 ].

B) [ 30 , 100 ].

C) [ 0, 50 ) e ( 80 , 100 ].

D) ( 59, 61 ).

E) [ 50 , ∞ ).

GABARITO

1. Considere os intervalos a seguir:

I.

II.

A alt ernat iva "B " est á corret a.


A at ividade em quest ão t em o propósit o das associações, ist o é, > , < bola abert a e ≥, ≤ bola fechada.
Assim, devemos procurar a alt ernat iva que cont enha abert o em -1, fechado em 5, fechado em 0,5 e
abert o em 3,14. A única alt ernat iva com exat ament e essa combinação é a let ra b.

Vamos apresent ar algumas soluções aceit áveis para cada uma das represent ações.

a. x∈R;-1<x≤5 ou os números reais maiores que -1 e menores ou iguais a 5 ou os números reais ent re -1 e
5, incluindo o número 5 ou (-1, 5].

b. x∈R;0,5≤x<3,14 ou os números reais maiores ou iguais a 0,5 e menores que 3,14 ou os números reais
ent re 0,5 e 3,14, incluindo o número 0,5 ou ( 0,5 , 3,14 ].

2. Veja, a seguir, o desempenho de um corredor durante uma competição dos 100 metros rasos. A
reta em questão mostra a marcação da distância na pista e, a cada 10 metros, é apresentado o
desempenho do corredor em comparação à sua velocidade máxima.

Em qual dos intervalos a seguir o corredor manteve a sua velocidade maior ou igual à de 99% de
sua capacidade máxima.

A alt ernat iva "A " est á corret a.

A palavra maior ou igual presume que est amos considerando o valor de 99% em nossa análise. Sendo
assim, o int ervalo que corresponde ao que foi pedido é a let ra A.

MÓDULO 2

 Identificar pontos no plano


Est e Módulo ficará mais fácil e int eressant e se você começar assist indo o present e vídeo.

INTRODUÇÃO
Na vida cot idiana, muit as quant idades mensuráveis dependem de uma ou mais variáveis. Por exemplo: o
cresciment o das plant as depende da luz solar e das chuvas; a velocidade depende da dist ância percorrida
e do t empo gast o; a t ensão elét rica depende da corrent e e resist ência.

O PLANO CARTESIANO É UMA DAS FORMAS MAIS EFICIENTES


PARA REPRESENTAR O RELACIONAMENTO ENTRE DUAS OU
MAIS VARIÁVEIS.
PLANO CARTESIANO
O plano cart esiano foi criado com o objet ivo inicial de marcar pont os no plano pelo mat emát ico e
filósofo René Descart es (1596-1650).

Nest e módulo, apresent aremos algumas ideias de como podemos fazer uso dessa ferrament a.

Imagem: Shut t erst ock.com

CONCEITOS
O plano cart esiano apresent a duas linhas numéricas: uma horizont al, da esquerda para a direit a, e out ra
vert ical, de baixo para cima.

 Exemplo de plano cart esiano.

Ut iliza-se a let ra x para simbolizar os valores sobre a ret a horizont al e a let ra y para simbolizar os valores
sobre a ret a vert ical.

Observe que:

À medida que x aumenta, o ponto se move mais para a direita. Quando x diminui, o ponto se
move mais para a esquerda.

À medida que y aumenta, o ponto se move mais para cima. Quando y diminui, o ponto se move
mais para baixo.

 ATENÇÃO

As ret as horizont al e vert ical t ambém são chamadas, respect ivament e, de "abscissa" e "ordenada”. O
pont o ( 0,0 ) é chamado de “origem”.

As coordenadas são sempre escrit as em det erminada ordem. A coordenada horizont al vem primeiro.
Ent ão, em seguida, vem a coordenada vert ical. Isso é chamado de par ordenado.

PAR ORDENADO
Par de números em uma ordem especial.

OS NÚMEROS SÃO SEPARADOS POR VÍRGULA E, EM TORNO


DELES, FICAM OS PARÊNTESES.

VEJAMOS UM EXEMPLO:
Vamos marcar os pontos no plano cartesiano: (1,-2); (2, 4); (-3,0);(-1,-2); (0, 5). Em primeiro lugar,
precisamos mont ar uma t abela com os pont os dados:

x y

1 -2

2 4

-3 0

-1 -2

0 5


Atenção! Para visualização complet a da t abela ut ilize a rolagem horizont al

 ATENÇÃO

Percebeu que a not ação se parece com a de int ervalo abert o que aprendemos no Módulo 1? Port ant o,
você deve se mant er at ent o ao que é pedido no enunciado de cada quest ão.

Agora, marcaremos as coordenadas no plano cart esiano. Sendo a primeira na ret a horizont al, abscissa, e a
segunda na vert ical, ordenada.

VAMOS VERIFICAR SE VOCÊ ENTENDEU?

Na figura a seguir, vemos o pont o (4,2).

DIGA O QUE OCORRE SE MOVIMENTÁSSEMOS O PONTO:


1. Duas unidades para cima.

2. Três unidades para a esquerda e, depois, duas unidades para baixo.

Escreva a sua resposta aqui

RESPOSTA

O pont o moveria duas unidades na ret a da variável y para cima. Logo, parou em 4,4.

O pont o moveria 3 unidades para a esquerda, parando em 1,2 e, depois, foi deslocado duas unidades para
baixo, parando em 1,0.

 SAIBA MAIS

Pesquise calculadoras e aplicat ivos na Int ernet para represent ar os pont os no plano cart esiano. O
GeoGebra é um exemplo de ferrament a disponível na int ernet .

Imagem: Shut t erst ock.com


Acabamos de vislumbrar o plano cart esiano como forma de represent ação gráfica de uma t abela,
ilust rando a relação de dois ou mais objet os ou grandezas.

Um gráfico, nessas condições, é uma est rut ura mat emát ica bem definida. Em t odos os exemplos e nas
at ividades, vimos que podemos represent ar pont os em uma t abela e as t abelas no plano cart esiano. Essa
associação ent re as t abelas e os pont os no plano cart esiano forma a ideia cent ral do módulo 3.

VERIFICANDO O APRENDIZADO

1. (ENEM 2016) UMA FAMÍLIA RESOLVEU COMPRAR UM IMÓVEL EM UM BAIRRO


CUJAS RUAS ESTÃO REPRESENTADAS NA FIGURA. AS RUAS COM NOMES DE
LETRAS SÃO PARALELAS ENTRE SI E PERPENDICULARES ÀS RUAS IDENTIFICADAS
COM NÚMEROS. TODOS OS QUARTEIRÕES SÃO QUADRADOS, COM AS MESMAS
MEDIDAS, E TODAS AS RUAS TÊM A MESMA LARGURA, PERMITINDO CAMINHAR
SOMENTE NAS DIREÇÕES VERTICAL E HORIZONTAL. DESCONSIDERE A LARGURA
DAS RUAS.

A FAMÍLIA DESEJA QUE ESSE IMÓVEL TENHA A MESMA DISTÂNCIA DE PERCURSO


ATÉ O LOCAL DE TRABALHO DA MÃE, LOCALIZADO NA RUA 6 COM A RUA E, 6,E; O
CONSULTÓRIO DO PAI, NA RUA 2 COM A RUA E, 2,E; E A ESCOLA DAS CRIANÇAS,
NA RUA 4 COM A RUA A, 4,A.

COM BASE NESSES DADOS, O IMÓVEL QUE ATENDE ÀS PRETENSÕES DA FAMÍLIA


DEVERÁ SER LOCALIZADO NO ENCONTRO DAS RUAS:

A) ( 3 , C ).

B) ( 4 , C ).

C) ( 4 , D ).

D) ( 4 , E ).

E) ( 5 , C ).
2. A TABELA A SEGUIR APRESENTA A RELAÇÃO ENTRE AS IDADES E AS ALTURAS
DE UMA FAMÍLIA. JÁ A FIGURA REPRESENTA GRAFICAMENTE A TABELA.

NOMES IDADES (ANOS) ALTURAS (METROS)

DANIELLE 45 1,80

BERNARDO 12 1,50

RODRIGO 50 2,05

ADEMIR 82 1,76

MARCELO 38 1,86

GUARA 72 1,60

YASMIN 5 1,00


ATENÇÃO! PARA VISUALIZAÇÃO COMPLETA DA TABELA UTILIZE A ROLAGEM
HORIZONTAL

ASSOCIE CADA PONTO À PESSOA CORRESPONDENTE NA TABELA.

NOMES LETRAS

DANIELLE D

BERNARDO E

RODRIGO C
NOMES LETRAS

ADEMIR F

MARCELO E

GUARA B

YASMIN G


ATENÇÃO! PARA VISUALIZAÇÃO COMPLETA DA TABELA UTILIZE A ROLAGEM
HORIZONTAL

NOMES LETRAS

DANIELLE D

BERNARDO F

RODRIGO G

ADEMIR A

MARCELO E

GUARA B

YASMIN G


ATENÇÃO! PARA VISUALIZAÇÃO COMPLETA DA TABELA UTILIZE A ROLAGEM
HORIZONTAL
B

NOMES LETRAS

DANIELLE D

BERNARDO F

RODRIGO C

ADEMIR A

MARCELO E

GUARA D

YASMIN G


ATENÇÃO! PARA VISUALIZAÇÃO COMPLETA DA TABELA UTILIZE A ROLAGEM
HORIZONTAL

NOMES LETRAS

DANIELLE D

BERNARDO E

RODRIGO C

ADEMIR A
NOMES LETRAS

MARCELO F

GUARA B

YASMIN G


ATENÇÃO! PARA VISUALIZAÇÃO COMPLETA DA TABELA UTILIZE A ROLAGEM
HORIZONTAL

NOMES LETRAS

DANIELLE D

BERNARDO F

RODRIGO C

ADEMIR A

MARCELO E

GUARA B

YASMIN G


ATENÇÃO! PARA VISUALIZAÇÃO COMPLETA DA TABELA UTILIZE A ROLAGEM
HORIZONTAL

AGORA MARQUE A ALTERNATIVA CORRETA:


A) A

B) B

C) C

D) D

E) E

GABARITO

1. (ENEM 2016) Uma família resolveu comprar um imóvel em um bairro cujas ruas estão
representadas na figura. As ruas com nomes de letras são paralelas entre si e perpendiculares às
ruas identificadas com números. Todos os quarteirões são quadrados, com as mesmas medidas, e
todas as ruas têm a mesma largura, permitindo caminhar somente nas direções vertical e
horizontal. Desconsidere a largura das ruas.

A família deseja que esse imóvel tenha a mesma distância de percurso até o local de trabalho da
mãe, localizado na rua 6 com a rua E, 6,E; o consultório do pai, na rua 2 com a rua E, 2,E; e a escola
das crianças, na rua 4 com a rua A, 4,A.

Com base nesses dados, o imóvel que atende às pretensões da família deverá ser localizado no
encontro das ruas:

A alt ernat iva "C " est á corret a.

Deve-se not ar que podemos caminhar apenas pelas ruas; dessa forma, procuramos o pont o que t enha
exat ament e a mesma dist ância dos pont os 6,E; 4,A e 2,E. A part ir da figura, podemos perceber que a
família pret ende morar em 4,D. Not e que o pont o só poderia est ar no int erior de um t riângulo, onde
soment e é possível a locomoção pelas ruas. Dest a forma, a figura a seguir ilust ra a nossa conclusão.

2. A tabela a seguir apresenta a relação entre as idades e as alturas de uma família. Já a figura
representa graficamente a tabela.

Nomes Idades (anos) Alturas (metros)

Danielle 45 1,80

Bernardo 12 1,50
Nomes Idades (anos) Alturas (metros)

Rodrigo 50 2,05

Ademir 82 1,76

Marcelo 38 1,86

Guara 72 1,60

Yasmin 5 1,00


Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal

Associe cada ponto à pessoa correspondente na tabela.

Nomes Letras

Danielle D

Bernardo E

Rodrigo C

Ademir F

Marcelo E

Guara B

Yasmin G


Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal

A
Nomes Letras

Danielle D

Bernardo F

Rodrigo G

Ademir A

Marcelo E

Guara B

Yasmin G


Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal

Nomes Letras

Danielle D

Bernardo F

Rodrigo C

Ademir A

Marcelo E

Guara D

Yasmin G

Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal

Nomes Letras

Danielle D

Bernardo E

Rodrigo C

Ademir A

Marcelo F

Guara B

Yasmin G


Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal

Nomes Letras

Danielle D

Bernardo F

Rodrigo C

Ademir A

Marcelo E

Guara B
Nomes Letras

Yasmin G


Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal

Agora marque a alternativa correta:

A alt ernat iva "E " est á corret a.

Podemos perceber que as idades de t odos os membros da família são diferent es. Logo, as let ras est ão
em ordem decrescent es das idades.

Nomes Letras

Danielle D

Bernardo F

Rodrigo C

Ademir A

Marcelo E

Guara B

Yasmin G


Atenção! Para visualização complet a da t abela ut ilize a rolagem horizont al

MÓDULO 3

 Interpretar as informações contidas em um gráfico


Est e Módulo ficará mais fácil e int eressant e se você começar assist indo o present e vídeo.

INTRODUÇÃO
Nest e módulo, você será apresent ado ao conceit o de função. O objet ivo é fazer com que você perceba o
quant o essas ideias est ão à nossa volt a, mesmo que não sejam percebidas.

Imagem: Shut t erst ock.com

O QUE É FUNÇÃO?
A palavra função apareceu pela primeira vez em um art igo de Gottfried Leibniz, em 1692. Ele chamou de
função as quantidades geométricas variáveis relacionadas a uma curva. No ent ant o, foi Daniel
Bernoulli, em 1718, que definiu o conceit o de função de maneira formal pela primeira vez, e se t rat ava de
algo bem diferent e do que conhecemos hoje em dia.

Imagem: Wikipedia
GOTTFRIED LEIBNIZ (1646 – 1716)
Filósofo alemão e figura cent ral na hist ória da Mat emát ica e da Filosofia.

Imagem: Wikipedia

DANIEL BERNOULLI (1700 – 1782)


Mat emát ico suíço, lembrado por suas aplicações da Mat emát ica à Mecânica.

 SAIBA MAIS

Para conhecer mais sobre a hist ória e a formalização do conceit o de função, leia o livro História da
Matemática: uma visão crítica, desfazendo mitos e lendas.
PODEMOS PERCEBER O CONCEITO DE FUNÇÃO QUANDO
TEMOS DUAS QUANTIDADES ("VARIÁVEIS") E OBSERVAMOS
QUE HÁ UMA RELAÇÃO ENTRE ELAS. SE ACHARMOS QUE,
PARA CADA VALOR DA PRIMEIRA VARIÁVEL, EXISTE APENAS
UM VALOR DA SEGUNDA VARIÁVEL, DIZEMOS QUE A SEGUNDA
VARIÁVEL É UMA FUNÇÃO DA PRIMEIRA VARIÁVEL.

No módulo ant erior, vimos que podemos represent ar t abelas ut ilizando o plano cart esiano, no qual uma
função não é nada além de uma t abela em que t odos os valores da primeira coluna est ão relacionados aos
valores da segunda coluna, sem ambiguidades ent re os valores da primeira coluna e os da segunda. É claro
que est a não é a definição formal de função, mas, na prát ica, é o que se deseja.

VEJAMOS ALGUNS EXEMPLOS DE FUNÇÃO:

1) Vamos fazer uma t abela com a seguint e relação: a cada número real x, associamos o seu valor ao
quadrado (x⋅x=x²). A seguir, podemos acompanhar o que ocorre com est a t abela de forma associada ao
plano cart esiano.

Valor de x Valor de y=x²

-2 4

-1 1

0 0

1 1

2 4


Atenção! Para visualização complet a da t abela ut ilize a rolagem horizont al

Os valores da primeira coluna da t abela dependem explicit ament e dos valores da segunda.
Devido à nossa experiência com o Ensino Médio, é possível ligar os pont os azuis, t endo, assim, melhor
compreensão do t odo que a t abela poderia nos dar.

2) Dest a vez, faremos uma t abela com a seguint e relação: a cada número real x, associamos sua raiz
quadrada x.

Valor de x Valor de y=x

-1 i∉R

0 0

1 1

2 2

3 3

4 2


Atenção! Para visualização complet a da t abela ut ilize a rolagem horizont al

Percebemos que -1, em part icular, não gera valores em nossa t abela, pois est amos t rabalhando
apenas com números reais.

Not e que t odo valor maior ou igual a zero possui um lugar em nossa t abela. O caso é que os valores
menores que zero não fazem part e dela.

O MAIOR CONJUNTO DE VALORES ADMISSÍVEIS DE UMA


FUNÇÃO, EM ANALOGIA À PRIMEIRA COLUNA DE NOSSAS
TABELAS, É CONHECIDO COMO DOMÍNIO DA FUNÇÃO.

3) Qual é o cust o de azulejar qualquer parede quadrada, com azulejos quadrados de 10cm (0,1m) de lado,
sabendo que cada 1m² dos azulejos é vendido a R$32 nas Casas Pit ágoras?

SOLUÇÃO:

Temos de analisar o problema e ent ender as suas variáveis. Primeirament e, devemos perceber que o
met ro quadrado depende do compriment o lado do quadrado. Assim, podemos fazer uma primeira t abela:

Lado da parede quadrada Parede em m² Quantidade de azulejos

1 1 100
Lado da parede quadrada Parede em m² Quantidade de azulejos

2 4 400

3 9 900

x x2 100⋅x²


Atenção! Para visualização complet a da t abela ut ilize a rolagem horizont al

Para preencher a últ ima coluna, bast a ent endermos quant os azulejos de 0,1m de lado são necessários
para preenchermos um met ro quadrado. A figura a seguir ilust ra a ideia de um met ro quadrado dividido em
azulejos de 10cm de lado e, como podemos ver, são necessários 100 azulejos.

Podemos perceber que a quant idade 100 represent a o número necessário de azulejos para preencher um
met ro quadrado de azulejos, que cust a R$32 nas Casas Pit ágoras. Sendo assim, exist e uma relação de
100 → R$32. Concluímos, ent ão, que a t abela final relaciona a met ragem da parede com o cust o em
azulejos.

Lado da parede quadrada Custo em azulejos $

1 32

2 32⋅4
Lado da parede quadrada Custo em azulejos $

3 32⋅9

x 32⋅x2


Atenção! Para visualização complet a da t abela ut ilize a rolagem horizont al

Daí, a relação que expressa o cust o e a met ragem da parede é Cx=32⋅x² reais.

AMBIGUIDADE
Um conceit o import ant e sobre a const rução da relação ent re uma t abela e a sua represent ação gráfica é
que ela não pode ser ambígua, ist o é, os valores do que est amos caract erizando por variável
dependent e não devem gerar duas possibilidades.

VAMOS ENTENDER MELHOR A QUESTÃO DA AMBIGUIDADE E


POR QUE ELA NÃO É UMA FUNÇÃO:
EXEMPLO:

Veja uma t abela com as soluções da equação y²=x, onde x ∈ [ 0 , ∞ ).

Valores de x Solução de y²=x

0 0

1 1 ou -1

2 2 ou -2

3 3 ou -3

4 2 ou -2


Atenção! Para visualização complet a da t abela ut ilize a rolagem horizont al

Nest e exemplo, fica clara a ambiguidade pela não unicidade das soluções do problema, deixando-nos o
dilema em cada pont o, se est amos considerando a part e posit iva ou negat iva.
QUANDO ESSE TIPO DE FENÔMENO OCORRER, DIREMOS QUE
A RELAÇÃO ESTABELECIDA NÃO É UMA FUNÇÃO.

Port ant o,

uma função f é uma t abela de pares ordenados com a seguint e propriedade:

se (x,y) e (x,b) est iverem na mesma t abela, ent ão b = y.

EM OUTRAS PALAVRAS, UMA TABELA NÃO PODE CONTER


PARES ORDENADOS DISTINTOS QUE POSSUAM O MESMO
PRIMEIRO ELEMENTO.

Sendo f uma função, o domínio de f é: o conjunt o de t odos os x, para o qual exist a um y, t al que o par (x,y)
est eja na t abela f.

DESTA FORMA, AO OBSERVARMOS UM GRÁFICO NO PLANO


CARTESIANO, O QUE DEVEMOS PERCEBER, A FIM DE
ENTENDER SE ELE REPRESENTA UMA FUNÇÃO, É SE AS RETAS
VERTICAIS O TOCAM EM UM ÚNICO PONTO.

VEJA OS EXEMPLOS:

Não é função

Não é função

É função

 ATENÇÃO

Você já deve t er not ado que sempre associamos as t abelas a uma figura no plano cart esiano, que
represent a t odos os pont os possíveis das t abelas em quest ão.

Essas figuras são chamadas de gráficos. Quando as t abelas represent arem, de fat o, uma função, a
imagem será chamada de gráfico de função.

Imagem: Shut t erst ock.com

RECONHECIMENTO E CONTEXTO
Agora, apresent aremos uma série de exemplos a fim de que você possa ent ender que nem sempre
podemos, de forma explícit a, const ruir a t abela, embora a relação com o gráfico ainda se faça present e.

1) A ilust ração a seguir most ra um homem andando por um brinquedo em um parque:

QUESTÃO 1

Quais diferent es medidas podemos ver em função do t empo associadas à ilust ração?

Escreva a sua resposta aqui

RESPOSTA

A alt ura do homem em relação ao solo e sua velocidade variam em função do t empo.
QUESTÃO 2

Agora, com uma canet a e um papel, t ent e desenhar o gráfico da altura do homem em função do tempo.

RESPOSTA
Observe o gráfico da altura do homem em função do tempo.

2) A ilust ração a seguir apresent a um recipient e sendo cheio por água.

QUESTÃO 1

Quais diferent es variáveis podemos ver em função do t empo associadas à ilust ração?
Escreva a sua resposta aqui

RESPOSTA

A quant idade de lit ros de água que est á dent ro do recipient e e a velocidade em que o recipient e fica cheio
variam em função do t empo.

QUESTÃO 2

Agora, com uma canet a e um papel, t ent e desenhar o gráfico da quantidade de litros de água no
recipient e em função do tempo.

RESPOSTA
Ao analisarmos a ilust ração com cuidado, percebemos que já havia água no balde; depois, ele recebe mais
um lit ro de água, além do que já est ava ent rando, fazendo com que o fluxo de água fosse maior nesse
int ervalo de t empo, ret ornando, mais t arde, à vazão nat ural. Obt emos assim:

OS GRÁFICOS DOS EXEMPLOS QUE ACABAMOS DE VER


REPRESENTAM UMA TABELA EM QUE A QUANTIDADE DE
ÁGUA NO RECIPIENTE OU A ALTURA DA CABEÇA DO HOMEM
VARIAM SEM AMBIGUIDADE EM FUNÇÃO DO TEMPO,
APRESENTANDO, ASSIM, O CONCEITO DE FUNÇÃO.

Geralment e, na escola, est udamos funções como fórmulas pré-est abelecidas. No ent ant o, como vimos
nos exemplos ant eriores, essa ideia não é complet a. Devemos ser capazes de enxergar o conceit o de
função na diversidade à nossa volt a, conforme os exemplos a seguir:

Imagem: Biomechanic blog


1)

A imagem most ra um gráfico do desempenho do corredor Usain Bolt ao conquist ar o recorde mundial dos
100 met ros rasos, no campeonat o mundial de at let ismo.

A ret a vert ical apresent a a velocidade do corredor em met ros por segundo (m/s), e a ret a horizont al
most ra a dist ância percorrida em met ros.

O gráfico é uma função que mede a velocidade do corredor em cada moment o da t rajet ória.

Imagem: Act ualit ix

2)

Já est a imagem most ra o cresciment o do PIB argent ino, do início dos anos 1960 at é a década de 2010.

O gráfico apresent a o hist órico do desenvolviment o econômico argent ino. A part ir dele, podemos
apresent ar uma t endência, auxiliando um fut uro invest idor.

VERIFICANDO O APRENDIZADO

1. QUAL DAS OPÇÕES A SEGUIR NÃO APRESENTA UM GRÁFICO DE FUNÇÃO?


A

MARQUE A OPÇÃO CORRETA:

A) A

B) B

C) C

D) D

E) E

2. EM 2020, HOUVE UMA PANDEMIA GLOBAL PROVOCADA PELO VÍRUS SAR-COV-2.


TAL PANDEMIA TROUXE DANOS INCALCULÁVEIS ÀS ECONOMIAS GLOBAIS E
PROVOCOU MILHARES DE MORTES PELO MUNDO INTEIRO. O ESTUDO DO
EPIDEMIOLOGISTA NEIL FERGUSON, DO IMPERIAL COLLEGE, APRESENTOU UM
GRÁFICO MOSTRANDO REQUISITOS DE LEITO DE CUIDADOS INTENSIVOS (UTI)
POR 100 MIL HABITANTES EM DIFERENTES CENÁRIOS:

MOSTRA O NÚMERO DE LEITOS DE UTI POR 100 MIL HABITANTES QUE A


INGLATERRA POSSUÍA EM 2019, ANTES DO SURTO.

MOSTRA A EPIDEMIA NÃO MITIGADA.

MOSTRA O ISOLAMENTO DO CASO.

MOSTRA O ISOLAMENTO DOS CASOS E A QUARENTENA DAS FAMÍLIAS.

MOSTRA UMA ESTRATÉGIA DE MITIGAÇÃO COM O FECHAMENTO DE


ESCOLAS E UNIVERSIDADES.

MOSTRA O ISOLAMENTO DE CASOS, A QUARENTENA DOMÉSTICA E O


DISTANCIAMENTO SOCIAL DAS PESSOAS COM MAIS DE 70 ANOS.

ASSINALE A ALTERNATIVA CORRETA:

A) Nenhum dos gráficos apresent ados nas figuras são funções.

B) Os picos em t odos os cenários ocorrem em maio.

C) Em t odos os cenários, em junho, na Inglat erra, serão necessários 150 leit os de UTI a cada 100 mil
habit ant es.

D) O sist ema de saúde inglês volt a ao normal em t odos os cenários em agost o.

E) Os picos de t odos os cenários na Grã-Bret anha ocorrem no mês de junho.

GABARITO

1. Qual das opções a seguir não apresenta um gráfico de função?


A

Marque a opção correta:

A alt ernat iva "C " est á corret a.

Os it ens A, B e D são funções, e o it em C não é uma função, de acordo com o que foi vist o nest e módulo,
pois a ret a vert ical t oca o gráfico em mais de um pont o.
Em relação à alt ernat iva E, o pont o é que, na “t abela” que apresent a o gráfico, o que ocorreu foi que ela
pulou alguns valores. De acordo com a definição de função, podemos ent ender que, em moment o algum, é
relat ado que não é possível pularmos valores. Sendo assim, o it em E não cont radiz em nada a definição de
função. Logo, t ambém se t rat a de um gráfico de função.

2. Em 2020, houve uma pandemia global provocada pelo vírus SAR-CoV-2. Tal pandemia trouxe
danos incalculáveis às economias globais e provocou milhares de mortes pelo mundo inteiro. O
estudo do epidemiologista Neil Ferguson, do Imperial College, apresentou um gráfico mostrando
requisitos de leito de cuidados intensivos (UTI) por 100 mil habitantes EM DIFERENTES CENÁRIOS:

Mostra o número de leitos de UTI por 100 mil habitantes que a Inglaterra possuía em 2019,
antes do surto.

Mostra a epidemia não mitigada.

Mostra o isolamento do caso.

Mostra o isolamento dos casos e a quarentena das famílias.

Mostra uma estratégia de mitigação com o fechamento de escolas e universidades.

Mostra o isolamento de casos, a quarentena doméstica e o distanciamento social das


pessoas com mais de 70 anos.

Assinale a alternativa correta:

A alt ernat iva "D " est á corret a.

A let ra A é falsa, pois não há ambiguidade nos pont os, port ant o t odos os cenários são funções.

Para responder se o it em B é verdadeiro ou falso, t emos duas opções: fazer o recort e do mês de maio ou
fazer o recort e dos picos. O mesmo vale pra avaliarmos o it em E.

Opt amos por fazer o recort e dos picos, como ilust ra a figura:

O gráfico deixa claro que os picos se concent ram durant e os meses de maio e junho é não só em maio ou
só em junho.
No caso do it em C, percebemos que o cenário amarelo e azul não chegam aos 150 leit os de UTI por 100
mil habit ant es.

Esse raciocínio evidencia que a respost a é a let ra D. O recort e a seguir deixa claro que em t odos os
cenários o sist ema de saúde inglês volt a a normalidade no mês de agost o.

MÓDULO 4

 Identificar pontos notáveis de um gráfico

Est e Módulo ficará mais fácil e int eressant e se você começar assist indo o present e vídeo.
INTRODUÇÃO
Est amos chegando ao final dest e t ema. Dessa forma, é sempre bom ent endermos o que aprendemos at é
aqui. Já sabemos como definir int ervalos e marcar pont os no plano cart esiano, ident ificar gráficos de
funções e, a part ir da nossa observação, t ermos uma ideia de qual t ipo de gráfico det erminado fenômeno
est á produzindo.

O int uit o dest e últ imo módulo é ident ificar pont os especiais nos gráficos de função com o objet ivo de
balizar o processo de t omada de decisão.

Imagem: Shut t erst ock.com

RAÍZES OU ZEROS
As raízes ou zeros de uma função f serão os valores no eixo OX, que t ambém fazem part e da sua
função/t abela ( x , y ), onde y = f(x). Ist o é, correspondem aos valores x que são associados ao valor zero, (
x , 0 ).

Você, provavelment e, encont rará a seguint e represent ação nos livros de cálculo:

SÃO OS VALORES DE X TAIS QUE FX = 0.

GRAFICAMENTE, SÃO OS VALORES DA FUNÇÃO QUE SE


ENCONTRAM SOBRE A RETA HORIZONTAL (EIXO OX ).
VAMOS VER ALGUNS EXEMPLOS:

1) Descreveremos o conjunt o das raízes apresent ados no gráfico das funções a seguir.

O gráfico das funções a serem consideradas est á em roxo.

Nest e gráfico, podemos perceber que o gráfico da função nunca t oca o eixo OX.

Este tipo de gráfico é comumente conhecido como gráfico de uma função constante.

Sendo assim, o conjunt o de t odas as suas raízes é vazio.

2) As raízes de uma função são os valores da primeira coordenada, cujo gráfico da função f est á sobre o
eixo OX. Nest e caso, t emos uma única raiz, x=1.

AGORA É COM VOCÊ!

Analise os gráficos a seguir e responda:

QUAIS SÃO AS RAÍZES DAS FUNÇÕES A SEGUIR?

Escreva a sua resposta aqui

RESPOSTA

Podemos ver os valores na ret a horizont al que são t ocados pelo gráfico da função, ist o é, {-1,0,1,2}.

Dest a forma, t emos que a função em quest ão possui 4 raízes.

Escreva a sua resposta aqui

RESPOSTA
Os valores no eixo OX fazem part e da sua t abela/ gráfico da função. Nest e sent ido, podemos ver o valor x=0 e
x=4.

O caso aqui é que t odos os valores de x maiores que 4 fazem part e da nossa t abela e est ão sobre o eixo
horizont al. Port ant o, as raízes da função dada pelo gráfico são 4 e [4,∞). Ou seja, a função pode t er uma
infinidade de raízes.

MÁXIMOS E MÍNIMOS DE UM GRÁFICO


Devemos sempre t er em ment e que, quando falamos em pont o de máximo ou mínimo de um gráfico, est e
é um par ordenado, um element o da nossa t abela, e, por isso, possui dois valores associados.

O valor de x é o que geralmente chamamos na literatura de máximo ou mínimo.

O valor de y = f ( x ) é o valor máximo ou valor mínimo.

Muit as vezes, podemos nos confundir com o que o problema pede quando essas ideias não est ão claras.

 EXEMPLO

Temos na imagem a seguir que:

O máximo da função ocorre em x = -0.45, e o seu valor máximo é y = f (-0.45) = 1.65.

O mínimo ocorre em x = 1.4, e o seu valor mínimo é y = f (1.4) = -1.21.


TRATA-SE DO QUE CHAMAMOS NA LITERATURA DE MÁXIMOS


E MÍNIMOS GLOBAIS.

DADO O GRÁFICO DE UMA FUNÇÃO F, O PONTO DE MÁXIMO


(OU MÍNIMO) (X , F(X)) TEM A PROPRIEDADE DE SER O PONTO
MAIS ALTO (OU MAIS BAIXO) DO GRÁFICO. EM LINGUAGEM
MATEMÁTICA, É O PONTO (X0, F (X0) TAL QUE
F (X0) ≥ F(X) (F(X0) ≤ F(X) ) PARA TODO X ADMISSÍVEL.

VERIFICANDO O APRENDIZADO

1. O GRÁFICO ABAIXO APRESENTA A TAXA DE DESEMPREGO DE 2013.

EM QUAIS MESES HÁ O MAIOR ÍNDICE DE DESEMPREGO E O MENOR ÍNDICE?

A) Maior índice: dezembro; Menor índice: junho.

B) Maior índice: junho; Menor índice: dezembro.

C) Maior índice: agost o; Menor índice: set embro.

D) Maior índice: janeiro; Menor índice: set embro.

2. O GRÁFICO A SEGUIR MOSTRA O NÍVEL DE ÁGUA EM UM RESERVATÓRIO


DURANTE O ANO DE 2015.

SE OS NÍVEIS DE ÁGUA NO RESERVATÓRIO DEPENDEM DOS NÍVEIS DE CHUVA NA


REGIÃO, ASSINALE, RESPECTIVAMENTE, OS MESES DO ANO EM QUE MAIS
CHOVEU E EM QUE MENOS CHOVEU NO ANO DE 2015.

A) Janeiro e dezembro.

B) Fevereiro e novembro.

C) Março e out ubro.

D) Fevereiro e set embro.

E) Janeiro e agost o.

GABARITO

1. O gráfico abaixo apresenta a taxa de desemprego de 2013.


Em quais meses há o maior índice de desemprego e o menor índice?

A alt ernat iva "B " est á corret a.

A t axa mais alt a do gráfico é 6,2%, ou seja, pont o mais alt o do gráfico. Port ant o o maior índice de
desemprego ocorre no mês de junho, e o menor índice, em dezembro, onde se encont ra o pont o mais
baixo do gráfico, 4,5%.

2. O gráfico a seguir mostra o nível de água em um reservatório durante o ano de 2015.

Se os níveis de água no reservatório dependem dos níveis de chuva na região, assinale,


respectivamente, os meses do ano em que mais choveu e em que menos choveu no ano de 2015.

A alt ernat iva "D " est á corret a.

O mês de fevereiro t eve o maior volume de chuvas. Além disso, podemos perceber que, em novembro,
choveu mais que em set embro.

CONCLUSÃO

CONSIDERAÇÕES FINAIS
A Mat emát ica é, a rigor, uma linguagem que permit e analisar e descrever diversas sit uações. Como t oda
língua, ela possui seus conceit os mais element ares, que abrem caminho para t oda a beleza, cult ura e os
mist érios que circundam civilizações ant igas e as mais modernas t ecnologias.

Est e t ema buscou apresent ar as funções a part ir de conceit os element ares, como int ervalos e o plano
cart esiano, e desmist ificar o ent endiment o das funções, correlacionando-as a uma list a ou t abela onde o
plano cart esiano não é nada além do objet o de manifest ação gráfica de seus result ados.
AVALIAÇÃO DO TEMA:

REFERÊNCIAS
CONNALLY, E. et al. Functions Modeling Change: A Preparat ion for Calculus. Nova York: Wiler, 2010.

FOMIN, D. Círculos matemáticos. Rio de Janeiro: IMPA, 2010. IEZZI, G..

MURAKAMI, C. Fundamentos de Matemática Elementar I. São Paulo: At ual, 2013.

LIMA, E. L. Curso de Análise – Volume 1. Rio de janeiro: IMPA, 2008.

ROQUE, T. História da Matemática: uma visão crít ica, desfazendo mit os e lendas. Rio de Janeiro: Zahar,
2012.

SPIVAK, M. Calculus: cálculo infinit esimal. Barcelona: Revert é, 1970.

EXPLORE+

Para conhecer mais sobre a hist ória e a formalização do conceit o de função, leia o livro História da
Matemática: uma visão crítica, desfazendo mitos e lendas, de Tat iana Roque.

Pesquisa na Int ernet o projet o Um livro aberto, que cont a com a colaboração de professores
universit ários de t odo o Brasil.

Pesquise sites e aplicat ivos de calculadoras cient íficas e aplicat ivos que ajudem a fazer cont as.
Procure na Int ernet o livro Biomechanic of sprinting.

Consult e o Port al do Saber, da Olimpíada Brasileira de Mat emát ica das Escolas Públicas.

CONTEUDISTA
Marcelo Leonardo dos Sant os Rainha

 CURRÍCULO LATTES

Você também pode gostar