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O uso de fungos

PESQUISA
entomopatogênicos no Brasil
Situação atual e perspectivas

s primeiros testes com o ingrediente ativo dos micoinseticidas


fungos que infectam inse- (Figura 2).
tos, também chamados de No último ano agrícola, as quatro
fungos entomopatogêni- maiores empresas brasileiras do setor
cos, foram realizados pelo processaram algo em torno de 155
russo Metschnikoff no final do século toneladas de arroz. Na tabela 1, tem-se
XIX, quando avaliou o potencial de uma estimativa da área tratada para o
Metarhizium anisopliae para o contro- controle de diferentes insetos-praga.
le de uma espécie de besouro. Somen- Além disso, universidades, institutos
te um século depois os primeiros resul- de pesquisa e algumas usinas de cana-
tados práticos começaram a surgir, de-açúcar e fazendas produtoras de
havendo atualmente vários inseticidas látex - neste caso para consumo pró-
biológicos à base de fungos (micoinse- prio - também produzem os fungos M.
ticidas) em comercialização em dife- anisopliae e Sporothrix insectorum,
rentes países. No Brasil, a produção sendo o volume de arroz processado
massal de fungos entomopatogênicos ao ano estimado em 23 toneladas (Al-
é tradicionalmente realizada com o ves & Pereira 1998). É provável que o

Tabela 1. Área tratada com fungos entomopatogênicos produzidos pelas quatro maiores
empresas brasileiras do setor
Cultura Praga Fungo Área (1000 ha)
Pastagens Cigarrinhas Metarhizium anisopliae 86,5
Cana-de-açúcar Cigarrinhas Metarhizium anisopliae 12,9
Mamão Ácaros Beauveria bassiana 4,9
Café Broca-do-café Beauveria bassiana 1,1
Citrus Cochonilha ortézia Beauveria bassiana 0,6
Horticultura Diversas Beauveria bassiana 0,3
Seringueira Percevejo-de-renda Sporothrix insectorum 1,6
TOTAL 107,9

emprego de arroz cozido como subs- volume de micoinseticidas em comer-


Marcos Rodrigues de Faria trato. Após a colonização do arroz pelo cialização em nosso país, consideran-
Pesquisador da Embrapa Recursos
Genéticos e Biotecnologia microrganismo, a mistura “arroz + fun- do ainda as produções de empresas de
Parque Estação Biológica - Brasília-DF go” é triturada e comercializada na menor porte, resulte no tratamento
faria@cenargen.embrapa.br forma de pó-molhável. Alternativamen- anual de 120, 150 mil hectares. Os
te, a mistura “arroz + fungo” é vendida números são bastante modestos, so-
Bonifácio Peixoto Magalhães sem trituração, ficando a cargo dos bretudo quando comparados com in-
Pesquisador da Embrapa Recursos produtores rurais a tarefa de lavar o seticidas químicos ou mesmo com pro-
Genéticos e Biotecnologia
Parque Estação Biológica - Brasília-DF substrato com água para remoção dos dutos biológicos como o Dipel e Thu-
esporos (Figura 1). Os esporos são ricid (constituídos de esporos e toxinas
“sementes” do fungo que funcionam da bactéria Bacillus thuringiensis como
como unidades infectivas e constituem ingredientes ativos e destinados exclu-

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sivamente ao controle de lagar- volvimento de metodologias
tas), mas o contexto atual mos- de aplicação de maior pratici-
tra-se favorável ao crescimento dade. Apresenta ainda poten-
do mercado de micoinseticidas. cial para o controle de pragas
O caso mais conhecido é o como o moleque-da-bananei-
emprego, na região Nordeste, ra e a mosca branca. Para o
do fungo M. anisopliae para o moleque-da-bananeira, os es-
controle da cigarrinha-da-folha poros do fungo podem ser
da cana-de-açúcar, Mahanarva associados a iscas à base de
posticata. A cana-de-açúcar ocu- pseudocaule da bananeira para
pa, na região, cerca de 1 milhão uso em pequenas proprieda-
de hectares e o momento favorá- des, como já ocorre no estado
vel vivido pelo setor sucro-alco- de São Paulo.
oleiro poderá impulsionar a uti- Outro caso interessante é o
lização de micoinseticidas. Tem- emprego do fungo S. insecto-
se observado nessa lavoura, no rum para combate de ninfas e
estado de São Paulo, onde a área adultos do percevejo-de-renda
dos canaviais ultrapassa 2 mi- da seringueira, Leptopharsa
lhões de hectares, uma maior heveae. Empresas produtoras
incidência da cigarrinha-da-raiz.. de látex no estado de Mato
O referido estado já tem hoje Grosso vêm usando o fungo S.
cerca de 600 colheitadeiras em insectorum desde a década de
ação, muito embora apenas 25% 80. As percentagens de morta-
dos canaviais paulistas estejam lidade observadas sob condi-
sendo abrangidos pela colheita ções de campo são variáveis,
mecanizada da cana crua (Be- superior a 90% no estado do
zerra & Guimarães, 2001). Como Amazonas e de 80% no estado
no último caso não se faz a de São Paulo (Junqueira et al.,
Figura 1. Micoinseticidas: (a) pó-molhável,
queimada, os problemas causa- 1999). Com as dosagens
triturado antes da comercialização; (b) arroz
dos pela cigarrinha-da-raiz ten- 2,5x1011 e 6,5x1011 esporos/ha,
puro (esquerda) e mistura “arroz + fungo” em
dem a agravar-se à medida que a eficiência de controle, obser-
os bóias-frias sejam substituídos
grãos de arroz (direita), a qual deve ter os vada aproximadamente 30 dias
por máquinas. Tem-se sugerido esporos separados do arroz antes de adiciona- após a aplicação, variou de
a adoção de 5 ninfas desse inse- dos ao tanque do pulverizador. (Fotos de Cláudio 49% a 55% em ensaio realizado
Bezerra)
to por metro linear como nível em Mato Grosso (Tanzini &
de controle (J.E.M. Almeida, co- Alves, 2001). É provável que o
mun. pessoal). Em ensaio de campo, emprego de dosagens maiores
aplicações de, aproximadamente, registrados em pastagens de alguns associadas a formulações adequadas
2,0x1012 esporos do M. anisopliae por estados brasileiros, o que pode aumen- possam aumentar o nível de controle
hectare, nos meses de novembro, de- tar ainda mais a procura por micoinse- em regiões ou períodos do ano com
zembro e janeiro, mantiveram a popu- ticidas nesses agroecossistemas. O in- menor umidade relativa. O fungo Hir-
lação de ninfas abaixo daquele limiar teresse recente pela pecuária orgânica, sutella verticillioides é outro patógeno
(Batista Filho et al., 2001). No mesmo explicado em parte pelo pavor da empregado por esse setor para comba-
teste, o número de cigarrinhas-da-raiz população européia com o mal da vaca ter o percevejo-de-renda, com índices
na testemunha chegou a 14,5 ninfas louca e da febre aftosa, também aponta de controle atingindo 75% (Junqueira
por metro linear. para uma maior demanda de fungos et al., 1999). Conforme salientado pe-
A demanda por parte de pecuaris- para emprego no manejo das pragas los autores, existe dúvida quanto à
tas tecnificados da região Centro-Oeste das pastagens. correta identidade dessa espécie, já
por micoinseticidas à base do fungo M. O fungo Beauveria bassiana é que o mesmo isolado foi identificado
anisopliae para o controle da cigarri- empregado em escala comercial em por outro especialista como sendo Ver-
nha-das-pastagens é uma realidade. A alguns países, entre eles os Estados ticillium lecanii. Alega-se ainda que o
região dos Cerrados apresenta cerca de Unidos e o México. Volumes conside- S. insectorum utilizado no combate ao
48 milhões de hectares de pastagens ráveis desse fungo foram comercializa- percevejo-de-renda seria, na realida-
(Macedo, 1995), mais da metade ocu- dos no Brasil para o controle de ácaros de, o fungo Aphanocladium album
pados por Brachiaria decumbens, al- do mamão e da broca-do-café, além de (Croisfelt et al., 2001). Tais fatos de-
tamente susceptível a esse grupo de um volume menor ter sido destinado monstram a necessidade de estudos de
insetos. Mais de 80% das vendas de ao controle de cochonilhas (ver Tabela caracterização molecular para a preci-
micoinseticidas no Brasil, são destina- 1). Esse fungo tem-se mostrado igual- sa diferenciação entre isolados fúngi-
das ao controle dessas pragas. Vale a mente eficiente no controle de cupins, cos pertencentes a espécies taxonomi-
pena ressaltar que ataques da cigarri- muito embora, do ponto de vista co- camente próximas, assim como de iso-
nha-da-raiz M. fimbriolata têm sido mercial, ainda seja desejável o desen- lados dentro de uma mesma espécie.

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O fungo Cladosporium cladospori- poderão desenvolver um papel de des-
oides é produzido em pequena escala taque.
para o combate a pulgões. Uma empre- Quanto aos métodos de produção
sa do setor tabagista chegou a produzir de fungos entomopatogênicos comer-
esse fungo para o controle de pulgões cializados ou em vias de ser comerci-
do gênero Myzus, que atacam o fumo alizados no Brasil, foram desenvolvi-
em cerca de 9 mil hectares ao ano. Esse dos no início do século passado e aqui
programa foi recentemente desativado introduzidos na década de 60, basean-
em função do estabelecimento do fun- do-se no emprego de arroz ou outros
go nas áreas tratadas e de novos paco- cereais como substrato. Nos Estados
tes agrícolas em lavouras de fumo que Unidos, a empresa Emerald BioAgri-
minimizam o ataque de pulgões. Tal culture – antiga Mycotech - tem capa-
fungo é também oferecido por uma cidade instalada para uma produção
biofábrica de pequeno porte para o anual de 5,0x1018 esporos do fungo B.
controle da mosca branca Bemisia ta- bassiana (Lord, 1997), suficiente para
baci, embora não existam trabalhos o tratamento anual de 1 milhão de
científicos atestando a eficiência do hectares se considerada uma razão de
isolado empregado e da dosagem re- 5,0x1012 unidades infectivas/ha. A pro-
comendada. dução é obtida através de fermentação
Após sete anos de pesquisas, a bifásica, onde o inóculo produzido em
Embrapa Recursos Genéticos e Biotec- meio líquido é transferido para uma
nologia e a Embrapa Cerrados encon- cama de substrato semi-sólido, rica em
Figura 2. Ramificação do fungo
tram-se num estágio bastante avança- amido. Com cinco vezes mais funcio-
Beauveria bassiana, mostrando
do visando à utilização do fungo Meta- nários que uma similar brasileira, a
rhizium anisopliae, variedade acri- um conjunto de esporos. Estes, empresa americana produzia, até há
dum, como bioregulador de popula- ao entrarem em contato com a pouco tempo, um volume de fungo
ções de gafanhotos-praga. Taxas de superfície corporal do inseto 100 vezes maior, demonstrando que as
redução populacional de bandos de dão início ao processo infeccio- empresas nacionais podem evoluir
ninfas do gafanhoto Rhammatocerus so que resulta na sua morte. bastante em termos de eficiência.
schistocercoides superiores a 80% têm Aumento de aprox. 60.000 Micoinseticidas à base de M. aniso-
sido obtidas sob condições de campo vezes (Foto cedida pelos autores) pliae e B. bassiana produzidos no
(Magalhães et al., 2000). Embora desde Brasil, quando não subsidiados, são
1992 o gafanhoto do Mato Grosso não normalmente vendidos ao preço mé-
tenha causado grandes preocupações mente observados no Rio Grande do dio de R$ 40,00 a R$ 50,00 por hectare.
aos agricultores, existe a possibilidade Norte. Ainda falta aos micoinseticidas brasi-
de que, no futuro, novos surtos ocor- Na América do Norte e Europa, leiros maior padronização quanto à
ram. Se isso acontecer, as ninfas pode- fungos como Paecilomyces fumosoro- quantidade de esporos. Por exemplo,
rão ser combatidas de forma biológica, seus e Verticillium lecanii são empre- para o controle de cigarrinhas, a quan-
o que é muito importante, consideran- gados em escala comercial em cultivos tidade de esporos recomendada pelas
do-se que essa praga ocorre numa protegidos, esses em franca expansão empresas varia de aprox. 2,0x1011 a
região sensível do ponto de vista ambi- em nosso país. Juntamente com B. 5,0x1012 esporos/ha. Isso significa que
ental, com a presença de inúmeras bassiana, são registrados para o com- algumas biofábricas recomendam a apli-
reservas indígenas. bate em casa-de-vegetação de insetos- cação de 500g da mistura “arroz +
Plantações de caju poderão ser tra- praga como as moscas brancas (Bemi- esporos” por hectare, ao passo que
tadas com micoinseticidas à base do M. sia tabaci e Trialeurodes vaporario- outras recomendam até 10kg. Obvia-
anisoplie var. acridum para combate rum), pulgões, tripes e cochonilhas da mente que parte dessa diferença pode-
ao gafanhoto Stiphra robusta, também família Pseudococcidae. ria ser atribuída à virulência dos ingre-
conhecido como mané-magro, confor- Em um futuro próximo espera-se dientes ativos, mas, na maioria dos
me estudos realizados por Vicentini uma verdadeira explosão da agricultu- casos, não foram realizados testes cri-
(1999). Com respeito a essa cultura, a ra alternativa nos países em desenvol- teriosos em laboratório e em campo
área plantada no Brasil é superior a vimento. Atualmente, a área cultivada para a determinação das dosagens ade-
650.000 hectares, destacando-se a re- com agricultura orgânica na Europa é quadas para cada um dos modelos
gião Nordeste, responsável por 99% da superior a 2 milhões de hectares, ao ingrediente ativo-praga.
produção nacional de castanha de caju, passo que, no Brasil, esse número é de A qualidade dos micoinseticidas
em sua maioria exportada. No estado apenas 100 mil hectares (Darolt, 2001). disponíveis no Brasil pode ser incre-
de Minas Gerais, tem-se observado um Embora os problemas com pragas em mentada de forma considerável, já que
ataque de diversas espécies de gafa- ambientes orgânicos costumem ser não são formulados, ou seja, são ven-
nhotos em milhares de hectares de menos intensos, aquelas que surgem didos tal qual são produzidos, sem
pastagens, bem como em bananais no durante o período de conversão e após nenhum tratamento posterior ou adi-
período seco do ano. Surtos recentes este devem ser controladas com méto- ção de substâncias que lhes assegurem
de gafanhotos em bananais foram igual- dos naturais, onde os bioinseticidas melhorias na eficiência de controle,

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inertes, principalmente quando são em- 223. Poços de Caldas, UFL/Embrapa,
pregados baixos volumes de aplica- 2001.
ção. Outro problema com os micoinse- BEZERRA, J.A. & GUIMARÃES, O.
ticidas nacionais diz respeito à peque- Bola na rede. Globo Rural, 188: 40-46,
na sobrevida, devendo ser usados em, 2001.
no máximo, 30 dias após produzidos, CROISFELTS, P.; CORREIRA, A.C.
quando armazenados à temperatura do B. & C. PANIZZI. Crescimento mi-
ambiente e em local sombreado. Isso celial, esporulação e viabilidade dos
faz com que as vendas ocorram quase conídios de Aphanocladium album
que, exclusivamente, sob encomenda, patógeno do percevejo-de-renda da
restringindo de forma considerável seu seringueira, em meios de cultura. In:
potencial mercadológico. Por sua vez, Livro de resumos do Simpósio de
os bons micoinseticidas sob comercia- Controle Biológico, p. 152. Poços de
lização em outros países apresentam Caldas, UFL/Embrapa, 2001.
maior concentração de ingrediente ati- DAROLT, M.R. Estado e caracterís-
vo, maior sobrevida (alguns produtos tica atual da agricultura orgânica no
podem ser armazenados por mais de 8 mundo. Revista Brasileira de Agro-
meses à temperatura ambiente) e pra- pecuária, 9: 44-48, 2001.
ticidade (são formulados na forma de JUNQUEIRA, N.T.V.; PINHEIRO, E.;
GDA - grânulos dispersíveis em água – ALVES, R.T.; CELESTINO FILHO, P.;
ou de óleos emulsionáveis, por exem- PEREIRA, A.V.; OLIVEIRA, M.A.S.; FIA-
plo, podendo ser adicionados direta- LHO, J.F. & GASPAROTTO, L. Controle
mente ao tanque do pulverizador, não biológico do percevejo-de-renda (Lep-
havendo necessidade de lavagem pré- topharsa heveae Drake & Poor) em
via ou riscos de entupimento dos bi- seringais de cultivo. Circular Técnica
cos) (Figura 3). nº 3, 30p. Planaltina, Embrapa Cerra-
Avanços na qualidade dos micoin- dos, 1999.
seticidas abrirão nichos antes não vis- LORD, J. Mycotech receives EPA
lumbrados. A pressão crescente da registration of improved Beauveria bas-
sociedade por alimentos mais saudá- siana products. SIP Newsletter, 29:
veis, a conscientização de profissionais 19-20, 1997.
do setor agropecuário brasileiro quan- MACEDO, M.C.M. Pastagens no
Figura 3. Micoinseticidas to às adversidades causadas pelo uso ecossistema Cerrados: pesquisas para
comercializados em outros abusivo de agrotóxicos e quanto à desenvolvimento sustentado. In: Anais
países para uso em casa-de- necessidade de inclusão do controle do Simpósio sobre Pastagens nos
vegetação: (a) Mycotal, à base biológico em estratégias de manejo de Ecossistemas Brasileiros: pesquisas
de blastosporos do fungo resistência de insetos-praga, a implan- para o desenvolvimento sustentá-
Verticillium lecanii, é tação de legislações cada vez mais vel, p. 21-62. Brasília, Sociedade Bra-
comercializado para o controle restritivas ao emprego de produtos sileira de Zootecnia, 1995.
de ninfas de moscas brancas e químicos, a expansão da agricultura MAGALHÃES, B.P; LECOQ, M.; FA-
tripes, sendo recomendada a sua orgânica e do cultivo protegido, entre RIA, M.R. de; SCHMIDT, F.G.V. &
associação com óleo outros fatores, traduzir-se-ão, nos pró- GUERRA, W.D. Field trial with the
emulsionável (ver galão); (b) ximos anos, em demanda considera- entomopathogenic fungus Metarhi-
PFR-97, à base de blastosporos velmente maior à atualmente observa- zium anisopliae var. acridum against
de Paecilomyces fumosoroseus, é da. Resta às biofábricas investir na bands of the grasshopper Rhammato-
comercializado na forma de constante melhoria de seus produtos. cerus schistocercoides in Brazil. Bio-
grânulos dispersíveis em água, control Science and Technology,
sendo também indicado para o Referências bibliográficas 10: 427-441, 2000.
TANZINI, M.R. & ALVES, S.B. Utili-
controle de moscas brancas.
(Fotos de Cláudio Bezerra) ALVES, S.B. & PEREIRA, R.M. Pro- zação de fungos entomopatogênicos
dução de fungos entomopatogênicos. para o controle de Leptopharsa heveae
In: S.B. Alves (ed.), Controle Micro- (Hem.: Tingidae) na cultura da serin-
biano de Insetos, 2ª ed., p. 845-869. gueira. In: Livro de resumos do Sim-
capacidade de armazenamento ou pra- Piracicaba, FEALQ, 1998. pósio de Controle Biológico, p. 442.
ticidade de manuseio, ou de qualquer BATISTA FILHO, A.; ALMEIDA, Poços de Caldas, UFL/Embrapa, 2001.
outro critério que resulte em vantagem J.E.M.; SANTOS, A.S., MACHADO, L.A. VICENTINI, S. Ecologia do gafa-
em relação ao produto bruto. Os pro- & ALVES, S.B. Eficiência de isolados de nhoto Stiphra robusta (Orthoptera:
dutos são ainda rústicos, pouco práti- Metarhizium anisopliae no controle Proscopiidae) e seu controle biológico
cos em alguns casos (ex: exigência de de cigarrinha-da-raiz da cana-de-açú- com o fungo entomopatogênico Meta-
lavagem) e em outros podendo causar car Mahanarva fimbriolata (Hom.: Cer- rhizium flavoviride (Hyphomycetes).
o entupimento de bicos dos pulveriza- copidae). In: Livro de resumos do Tese de Doutorado, Universidade de
dores devido à elevada proporção de Simpósio de Controle Biológico, p. Brasília, 138p. 1999.
Biotecnologia Ciência & Desenvolvimento - nº 22- setembro/outubro 2001 21

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