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Na comunicação de baixo para cima, acontece a mesma coisa por razões diferentes. Os
gerentes médios não passam as informações irrelevantes (e principalmente aquelas que
vão de encontro com os seus interesses) aos superiores, para evitarem que estes fiquem
sobrecarregados com informações desnecessárias.
A rede de boatos é outro tipo de comunicação informal. A rede de boatos são os vários
caminhos através dos quais as comunicações informais atravessam uma organização: os 4
tipos são linha única, fofoca, probabilidade e a cadeia do grupo.
O processo funciona como um "efeito cascata", isto é, o primeiro elemento interfere e/ou
influencia no segundo, o segundo no terceiro, e assim sucessivamente. Acreditava-se que o mundo
era dividido em coisas e processos, e que um independia do outro. Mas com a Revolução da
Filosofia, esta crença foi desmentida com duas explicações:
Obs: dentre os vários modelos estudados, este é o que atende com maior simplicidade e perfeição o estudo do
processo da comunicação.
A importância da comunicação
1. A comunicação é o processo através do qual os administradores realizam as funções de
planejamento, organização, liderança e controle.
2. A comunicação é uma atividade à qual os administradores dedicam a maioria do seu
tempo.
Comunicação interpessoal
O processo de Comunicação: elementos essenciais
Em sua forma mais simples, a comunicação pode ser representada pelo seguinte modelo:
1. Elementos e Estruturas: os símbolos são elementos, e o conjunto dos elementos formam diversas
estruturas.
2. Nível do debate: o nível de análise varia segundo o objetivo. Ex: numa palavra as letras são os
elementos e a junção delas, a estrutura. Já numa frase as palavras serão os elementos, e a frase em si,
será a estrutura.
3. Código da mensagem: é qualquer grupo de símbolos capaz de ser estruturado de maneira a ter
significado para alguém.
4. Conteúdo da mensagem: é uma forma lógica de apresentar diversas idéias e/ou informações.
5. Tratamento da mensagem: são as decisões que a fonte toma para selecionar e dispor tanto o código
como o conteúdo. Ex: resumo, texto em forma de tópicos etc.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Mesmo com todo esse conceito de sociedade concentrada e difratada, não encontra-se nenhuma
com molde único e exemplar. Devido a isso, Riggs decidiu implementar um modelo de sociedade
intermediária, a Sociedade Prismática.
Para um melhor estudo desta Teoria, Riggs a comparou com a sociedade difratada, isto é,
altamente qualificada nos diversos ramos e setores que a compõe, ao contrário das sociedades
concentradas ou não difratadas, onde as especializações são baixas e concentradas, sendo
totalmente desaconselhável para as sociedades em desenvolvimento.
O formalismo constitui um problema de alta relevância dentro das sociedades em crescimento, isto
devido ao seu pequeno grau de substantividade e de realidade, existindo assim uma grande lacuna
entre a teoria e a prática. Nos países subdesenvolvidos encontra-se o formalismo de forma atuante
e devido às cópias de condutas de outras sociedades mais desenvolvidas, isto seria válido se não
existisse o "fator humano" neste processo. Um modelo de cultura ou até mesmo de TQC podem
ser eficazes em uma determinada sociedade, porém em outras não, devido a fatores relacionados
às pessoas que irão viver esta nova realidade.
As técnicas de TQC deveriam ser elaboradas e desenvolvidas nos meios onde fossem colocadas
em prática, pois as mimeses podem estar sendo de certa forma um bloqueio nesse novo avanço de
estudo estratégico da TQC, sendo ainda que não sabemos por quanto tempo sobrevive uma técnica
deste tipo em uma sociedade que não poderá lhe dar os suportes para proporcionar a sua existência
com eficácia.
O grande problema do formalismo está na falta de capacidade para se traduzir e transferir para a
realidade da sociedade as leis, técnicas de qualidade, inovações, aperfeiçoamentos tecnológicos,
etc.
Essa falta de harmonia entre teoria e prática vem se arrastando por vários anos e tornando-se cada
vez mais um dos problemas administrativos nos países em processo de desenvolvimento.
Sabe-se que o número de empresas brasileiras que atingiram a qualidade a nível ISO 9.000,
cresceu muito em pouco tempo. Isto parece uma contradição já que a população não está satisfeita
com os serviços que lhes são oferecidos, principalmente, os públicos. Esta contradição se
comprova também pelo fato de que a única preocupação das empresas privadas ou públicas que
oferecem produtos e serviços não é com a qualidade e sim com a máxima redução dos custos com
a produção, refletindo-se numa má qualidade da prestação de serviços e/ou dos produtos
oferecidos no mercado. Em face disto, conclui-se que a priore, o retorno dos dividendos e o lucro
final do produto elaborado já estão garantidos. É importante destacarmos, ainda, as críticas que
são feitas por especialistas no processo de implementação do controle de Qualidade Total, em
consoante aos órgãos que tratam da certificação da qualidade; a inspeção superficial pela qual é
submetida a empresa gera contrastes que denigrem a imagem das outras concorrentes, visto que a
grosso modo esta inspeção não faz referência a eficácia e eficiência da organização.
Todavia, se torna necessário um redimensionamento profundo nas linhas de produção, para que
desta maneira possamos obter um padrão de produtos elaborados que visem a perfeição, evitando
com isso o desperdício, causador de malefícios que por si só acarreta investimentos da empresa
para torná-lo nulo.
Porém, a partir da década de 60, o mercado começa a sofrer modificações devido à intensificação
da competição internacional, tanto em relação aos preços como em quantidade de produtos
diferenciados. Assim, qualidade passa a ser a condição que a empresa deve possuir para
sobreviver neste meio, e se direciona desde o projeto da produção (onde há prevenção de falhas)
até o primeiro uso e assistência do pós venda.
Hoje, a Qualidade Total nas empresas enfatiza as necessidades dos consumidores. Ela deve ser
administrada, controlada e inspecionada sempre, e as pessoas envolvidas na produção devem estar
sempre motivadas. Torna-se, então, condição essencial para que uma empresa permaneça no
mercado.
Contudo, as empresas ainda estão com os requisitos de qualidade para seus produtos e serviços
insuficientes.