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Agrupamento de Escolas de Ovar Sul

Sede: Escola Secundária Júlio Dinis

Física e Química A – 11.º CTA

Ficha de trabalho 3

Tema: Energia e movimentos 10.º ano Ano letivo 21/22


_______________________________________________________________________________________________

Grupo I
Numa aula laboratorial, estudou-se o movimento vertical de queda e de ressalto de
diversas bolas, em condições em que a resistência do ar pode ser considerada
desprezável.
Na atividade realizada, utilizou-se um sensor de posição ligado a um sistema de
aquisição automática de dados. Em cada ensaio realizado, abandonou-se uma das bolas
de uma posição situada sob o sensor, como representado na figura (que não está à escala),
à direita.
A figura seguinte apresenta o gráfico da distância do centro de massa de uma das bolas
ao sensor, em função do tempo, obtido num dos ensaios realizados.

Considere o nível do centro de massa da bola ao bater no solo como referência da energia potencial gravítica.
1. Determine a percentagem de energia mecânica dissipada na primeira colisão com o solo.
Apresente todos os cálculos efetuados.
2. Indique, para o segundo ressalto, em que instante a energia potencial gravítica do sistema bola + Terra é máxima?
3. Considere o movimento da bola entre duas quaisquer posições a uma mesma altura.
O trabalho realizado pela força gravítica que atuou na bola no seu deslocamento entre duas posições a uma mesma
altura ___________ do número de colisões da bola com o solo e ___________ da altura considerada.
(A) depende … depende (B) não depende … depende
(C) depende … não depende (D) não depende … não depende
4. No terceiro ressalto, a bola atingiu uma altura máxima de 0,37 m.
Qual terá sido o módulo da velocidade com que a bola abandonou o solo, nesse ressalto?
(A) 2,7 m s−1 (B) 1,9 m s−1 (C) 1,4 m s−1 (D) 3,8 m s−1
5. Explique, com base em considerações energéticas, porque é que a altura máxima atingida pela bola nos sucessivos
ressaltos será cada vez menor.
Apresente, num texto estruturado e com linguagem científica adequada, a explicação solicitada.
Grupo II
1. Na figura seguinte (que não se encontra à escala), está representado um carrinho de brincar, de massa 𝑚, que é
largado da posição A, sobre um plano inclinado. O carrinho desce esse plano, passa nas posições B e C e inverte o
sentido do movimento na posição D.

Admita que a intensidade da resultante das forças de atrito que atuam no carrinho se mantém constante nos
percursos entre as posições A e B e entre as posições C e D. Entre as posições B e C, as forças dissipativas que atuam
no carrinho são desprezáveis.
Considere desprezável a resistência do ar e considere que o carrinho pode ser representado pelo seu centro de
massa (modelo da partícula material).
1.1. Na descida do plano AB, qual dos esboços de gráfico pode representar a energia cinética, 𝐸c , do carrinho em
função da sua altura, ℎ, em relação ao nível da posição B?
(A) (B) (C) (D)

1.2. Desde a posição A até à posição D, a diminuição da energia potencial gravítica do sistema carrinho + Terra é
igual a __________, sendo o trabalho realizado pela força gravítica que atua no carrinho igual a __________.
𝑚𝑔ℎ0 𝑚𝑔ℎ0 𝑚𝑔ℎ0 𝑚𝑔ℎ0 2𝑚𝑔ℎ0 𝑚𝑔ℎ0 2𝑚𝑔ℎ0 2𝑚𝑔ℎ0
(A) ... (B) ... (C) ... (D) ...
3 3 3 3 3 3 3 3

1.3. Compare, fundamentando, a soma dos trabalhos realizados pelas forças que atuam no carrinho entre as
posições A e B com a soma dos trabalhos realizados pelas forças que atuam no carrinho entre as posições C e
D. Apresente, num texto estruturado e com linguagem científica adequada, a fundamentação solicitada.
1.4. Considere que o carrinho, de massa 100 g, ao descer o plano inclinado, parte de A, a uma altura ℎ0 de 40 cm,
atingindo B com velocidade de módulo 2,0 m s−1 .
Determine a intensidade da resultante das forças de atrito que atuam no carrinho no percurso de A para B.
Apresente todos os cálculos efetuados.
2. Galileu idealizou uma experiência na qual uma esfera, largada sempre de uma mesma altura ℎ sobre um plano
inclinado, subiria, na ausência de forças de atrito, um segundo plano inclinado até à altura da qual tinha sido
largada, qualquer que fosse a inclinação 𝜃 do segundo plano. Esta situação está representada na figura seguinte.

Considere que a esfera pode ser representada pelo seu centro de massa (modelo da partícula material).
2.1. Na subida do segundo plano, desde a posição P até à posição de altura ℎ
(A) a resultante das forças que atuam na esfera não depende de 𝜃.
(B) a soma dos trabalhos realizados pelas forças que atuam na esfera depende de 𝜃.
(C) o trabalho realizado pela força gravítica que atua na esfera não depende de 𝜃.
(D) a intensidade da força gravítica que atua na esfera depende de 𝜃.
2.2. O que se poderia afirmar sobre o módulo da velocidade da esfera a partir da posição P, se a amplitude do
ângulo 𝜃 fosse 0°?

Grupo III
A 14 de outubro de 2012, Felix Baumgartner (FB), um paraquedista austríaco, subiu num balão de hélio até à
estratosfera. A partir desse balão, FB realizou um salto até à superfície da Terra.
Considere que a queda de FB em direção à Terra foi aproximadamente vertical.
Na figura seguinte, apresentam-se, para os primeiros 100 s de queda, os gráficos do módulo da velocidade, 𝑣FB , e da
altitude, ℎ, de FB, em função do tempo, 𝑡. Na figura, está também representada uma linha a tracejado, que traduz o
modo como variou o módulo da velocidade do som, 𝑣som , ao longo da trajetória percorrida, durante aquele intervalo
de tempo.

Considere que o conjunto FB + equipamento, de massa 118 kg, pode ser representado pelo seu centro de massa
(modelo da partícula material) e que a variação da aceleração gravítica com a altitude é desprezável.
1. Conclua, fundamentando, se a força de resistência do ar, nos primeiros 20 s de queda, é, ou não, desprezável.
Mostre como chegou à conclusão solicitada.

2. Um veículo move-se a 126 km/h.


Que massa deveria ter esse veículo para que a sua energia cinética fosse igual à energia cinética máxima do
conjunto FB + equipamento?
(A) 3,6 × 102 kg (B) 1,1 × 103 kg (C) 1,3 × 103 kg (D) 1,4 × 104 kg
3. Qual foi o trabalho realizado pela força gravítica que atuou no conjunto FB + equipamento, no intervalo de tempo
em que o módulo da sua velocidade aumentou?
(A) 1180 × 11 × 103 J (B) 590 × 3802 J (C) 1180 × 28 × 103 J (D) 590 × 2972 J

4. A soma dos trabalhos realizados pelas forças que atuaram no conjunto FB + equipamento no intervalo de tempo
__________, e a resultante das forças que, nesse intervalo, atuaram neste conjunto __________ sentido.
(A) [10, 40] s é positiva … inverte o
(B) [10, 40] s é negativa … mantém o mesmo
(C) [40, 70] s é positiva … mantém o mesmo
(D) [40, 70] s é negativa … inverte o

5. No intervalo de tempo [50, 100] s, a energia potencial gravítica do sistema FB + equipamento + Terra __________, e a
energia cinética de FB __________.
(A) aumentou ... diminuiu
(B) aumentou ... aumentou
(C) diminuiu ... diminuiu
(D) diminuiu ... aumentou

6. Considere o solo como nível de referência da energia potencial gravítica.


Qual dos esboços de gráfico pode representar a energia mecânica, 𝐸m , do sistema FB + equipamento +
+ Terra em função da altitude, ℎ, de FB, nos primeiros 100 s de queda?
(A) (B) (C) (D)

7. Determine o trabalho realizado pela força de resistência do ar que atuou no conjunto FB + equipamento, no intervalo de
tempo em que este se moveu com velocidade superior à velocidade do som.
Apresente todos os cálculos efetuados.

Fim
Proposta de resolução

Grupo I

1. Desde que é abandonada até colidir com o solo, a bola percorre (1,30−0,20) m=1,10 m. Após a primeira colisão com
o solo, a bola atinge uma altura máxima de (1,30−0,55) m=0,75 m (altura máxima no primeiro ressalto).

A dissipação de energia ocorre na colisão da bola com o solo. Como a resistência do ar é desprezável, a energia
mecânica, 𝐸m, i=𝐸p, i, na posição de largada, e a energia mecânica, 𝐸m, f=𝐸p, f, na posição de altura máxima, no
primeiro ressalto, são iguais às energias mecânicas imediatamente antes e após a primeira colisão, respetivamente. A
variação de energia mecânica na colisão é: ∆𝐸m=𝐸p, f−𝐸p, i=𝑚𝑔(ℎf−ℎi)=𝑚𝑔×(0,75−1,10)

Assim, em termos relativos, a energia mecânica dissipada na primeira colisão com o solo é:

𝑚𝑔×(1,10−0,75)𝑚𝑔×1,10=0,32=32%

2. No segundo ressalto, a energia potencial gravítica é máxima no instante 𝑡=1,65 s. (Ocorre no instante em que a bola,
após a 2.ª colisão com o solo, se aproxima mais do sensor, atingindo a altura máxima; nesse instante, a bola está a
cerca de 0,80 m do sensor.)

3. (D) (Como a força gravítica é conservativa, o trabalho realizado pela força gravítica que atua na bola não depende
do que sucedeu à bola (número de colisões) entre essas posições. O trabalho realizado pela força gravítica entre duas
posições depende do desnível entre essas posições. Como a altura da bola é a mesma nas duas posições, o desnível é
sempre o mesmo, neste caso, nulo. Assim, o trabalho não depende da altura considerada, sendo sempre o mesmo,
neste caso, nulo.)

4. (A) (Durante a subida apenas atua a força gravítica, havendo conservação da energia mecânica: assim a energia
cinética da bola ao abandonar o solo será igual à energia potencial gravítica do sistema bola + Terra ao atingir a altura
máxima nesse ressalto:

12𝑚𝑣2=𝑚𝑔×0,37 ⟹ 𝑣=√2×10×0,37 m s−1=2,7 m s−1)

5. Nas posições de altura máxima, a energia cinética da bola é nula. Assim, em cada ressalto, a energia mecânica, 𝐸m,
do sistema bola + Terra (soma das energias cinética e potencial) é igual à energia potencial gravítica, 𝐸p, na posição
de altura máxima, ℎmáx, desse ressalto: 𝐸m=𝐸p=𝑚𝑔 ℎmáx (𝑚 representa a massa da bola e 𝑔 o módulo da aceleração
gravítica).

Durante a queda da bola, a energia mecânica é conservada e a energia potencial vai-se transformando em energia
cinética. No instante em que embate no solo, a energia potencial é nula, tendo-se toda transformado em energia
cinética. Durante o choque com o solo parte da energia é transferida para a vizinhança, e quando começa o movimento
ascendente a energia cinética é menor do que a energia cinética imediatamente antes de embater no solo.

Como na colisão com o solo há diminuição da energia mecânica, conclui-se que, nos sucessivos ressaltos, será cada
vez menor a energia potencial gravítica na posição de altura máxima. Assim, a altura máxima atingida pela bola nos
sucessivos ressaltos será cada vez menor.

Grupo II

1.

1.1. (A) (Na descida do plano, a energia cinética do carrinho aumenta, portanto, a uma menor altura corresponde uma
maior energia cinética, o que exclui as opções (B) e (D). Como a resultante das forças que atuam no carrinho é
constante (a força gravítica e a resultante das forças de atrito são constantes), a energia cinética do carrinho varia
linearmente com a distância percorrida:

𝑊𝐹⃗ R=∆𝐸c ⟺ 𝐹⃗R𝑑cos0°=𝐸c−0 ⟺ 𝐸c=𝐹⃗R𝑑


Como, por outro lado, a altura se relaciona também linearmente com a distância percorrida (ℎ=ℎ0−𝑑sin20°
⟺𝑑=ℎ0−ℎsin20°), conclui-se que 𝐸c(ℎ) é uma função linear: 𝐸c=𝐹⃗R(ℎ0−ℎ)sin20°.)

1.2. (D) (A variação de energia potencial gravítica entre A e D é dada por:

Δ𝐸p=𝐸p,D−𝐸p,A=𝑚𝑔ℎ03−𝑚𝑔ℎ0=𝑚𝑔ℎ0(13−1)=−23𝑚𝑔ℎ0

ou seja, a energia potencial diminui 23𝑚𝑔ℎ0. O trabalho realizado pela força gravítica que atua no carrinho é o
simétrico da variação de energia potencial gravítica (𝑊𝐹⃗ g=−Δ𝐸p). Assim, entre A e D, é dado por 23𝑚𝑔ℎ0.)

1.3. A soma dos trabalhos das forças que atuam sobre o carrinho entre duas posições é igual à variação de energia
cinética entre essas duas mesmas posições.

A variação de energia cinética do carrinho na descida é igual à sua energia cinética em B, dado que o carrinho parte
do repouso em A (∆𝐸c, A⟶B=𝐸c, B−0).

Na subida, a variação de energia cinética do carrinho é simétrica da sua energia cinética em C, pois a velocidade do
carrinho em D é nula (posição em que há inversão do sentido do movimento) (∆𝐸c, C⟶D=0−𝐸c, C).

Dado que, entre B e C, as únicas forças que atuam no carrinho são a força gravítica e a força normal, ambas
perpendiculares ao deslocamento (cos90°=0), a soma dos trabalhos das forças que atuam sobre o carrinho entre B e
C é nula. Assim, a velocidade em C é igual à velocidade em B (as energias cinéticas do carrinho em B e em C são iguais).

Conclui-se que a soma dos trabalhos realizados pelas forças que atuam no carrinho na descida (entre A e B) é simétrica
da soma dos trabalhos realizados pelas forças que atuam no carrinho na subida (entre C e D).

1.4. Na descida, o trabalho da resultante das forças é:

𝑊𝐹⃗ R=∆𝐸c ⟺ 𝐹⃗R𝑑cos0°=𝐸c−0 ⟺ 𝐹⃗R𝑑=𝐸c=12𝑚 𝑣B2=12×0,1× 22 J=0,2 J

Como a altura se relaciona com a distância percorrida 𝑑=ℎ0sin20°=0,40 msin20°=0,438 m, segue-se 𝐹⃗R=0,2 J0,438
m=0,46 N.

2.

2.1. (C) (Na esfera atuam a força normal, que realiza um trabalho nulo, por ser perpendicular ao deslocamento, e a
força gravítica. A resultante das forças que atuam na esfera é a componente da força gravítica na direção do plano, de
módulo 𝑚𝑔sinθ, portanto, depende da inclinação θ do plano. A soma dos trabalhos realizados pelas forças que atuam
na esfera é o trabalho realizado

pela força gravítica que, na subida, é −𝑚𝑔ℎ (𝑊𝐹⃗ g=−∆𝐸p=−(𝑚𝑔ℎ−0)), não dependendo da inclinação θ do plano.)

2.2. A velocidade da esfera seria constante. (Se o ângulo θ for nulo, então, a partir do ponto P, a esfera desloca-se na
horizontal. No seu deslocamento, a esfera está somente sujeita à força gravítica e à força normal, perpendicular ao
deslocamento. Como a esfera se desloca horizontalmente, a força gravítica é também perpendicular ao deslocamento.
Assim, a soma dos trabalhos realizados pelas forças que atuam na esfera, igual à variação de energia cinética, é nula
(cos90°=0). Sendo a energia cinética constante, conclui-se que o módulo da velocidade da esfera é constante.)

Grupo III

1. Se a força de resistência for desprezável no intervalo de tempo [0, 20] s, haverá conservação da energia mecânica
nesse intervalo, logo,

∆𝐸c=−∆𝐸pg⇔12𝑚𝑣f2=−𝑚𝑔∆ℎ⇒∆ℎ=−𝑣f22𝑔=−20022×10m=−2,0 km

Como ℎ(0)=39,0 km e ℎ(20)=37,0 km, verifica-se que, nos primeiros 20 s, a altura de FB diminui 2,0 km, o que, sendo
consistente com a conservação de energia mecânica, implica que a resistência do ar seja desprezável.

2. (D) (𝐸c, v=𝐸c, FB (máx) ⟺ 12𝑚v(126×103 m60×60 s)2= 12×118 kg×(380 m s−1)2
⟹ 𝑚v=118 kg×(380 m s−135 m s−1)2=1,4×104 kg)

3. (A) (De acordo com o gráfico 𝑣(𝑡), o módulo da velocidade de FB aumenta no intervalo de tempo [0, 50] s. Com base
no gráfico ℎ(𝑡), verifica-se que, nesse intervalo de tempo, a variação de altitude de FB é (28,0−39,0) km = −11,0 km.
Assim, o trabalho realizado pela força gravítica que atuou no conjunto FB + equipamento, no intervalo de tempo em
que o módulo da sua velocidade aumentou, é:

𝑊𝐹⃗ g=−∆𝐸p=−𝑚𝑔∆ℎ=−118 kg×10 m s−2×(−11×103 m)=1180×11×103 J)

4. (D) (No intervalo de tempo [10, 40] s, a velocidade de FB aumenta. Assim, a soma dos trabalhos realizados pelas
forças que atuaram no conjunto FB + equipamento é positiva (a energia cinética do conjunto aumenta) e a resultante
das forças mantém sempre o mesmo sentido, o do movimento. A velocidade de FB, no instante 𝑡=70 s, é inferior à sua
velocidade, no instante 𝑡=40 s, logo, a soma dos trabalhos realizados pelas forças que atuaram no conjunto FB +
equipamento, no intervalo de tempo [40, 70] s, é negativa (a energia cinética do conjunto diminui). Nesse intervalo, a
velocidade aumenta até ao instante 𝑡=50 s, diminuindo a partir desse instante, o que mostra que a resultante das
forças que atuaram naquele conjunto muda de sentido.]

5. (C) (Como FB desce, a energia potencial gravítica, 𝐸p=𝑚𝑔ℎ, do sistema FB + equipamento + Terra diminui (a altitude
ℎ de FB diminui). No intervalo de tempo [50, 100] s, a velocidade de FB diminui, portanto, a sua energia cinética,
𝐸c=12𝑚𝑣2, também diminui.)

6. (D) (Na descida, a energia mecânica do sistema FB + equipamento + Terra diminui, uma vez que há resistência do ar
(força dissipativa). Assim, a uma maior altura corresponde uma maior energia mecânica (o que exclui as opções (A) e
(C)).

No início da queda (altitude maior), o efeito da força de resistência do ar é praticamente desprezável, logo, para
maiores altitudes, a energia mecânica deve ser praticamente constante.)

7. De acordo com o gráfico 𝑣FB(𝑡), FB move-se com velocidade superior à do som no intervalo de tempo [34, 64] s. No
instante 𝑡 = 34 s, a altitude de FB é 33,5 km e o módulo da sua velocidade é 310 m s−1, e, no instante 𝑡 = 64 s, a sua
altitude é 23,0 km e o módulo da sua velocidade é 290 m s−1. O trabalho realizado pela força de resistência do ar,
𝑊𝐹⃗ ar, que atuou no conjunto FB + equipamento é igual à variação da energia mecânica do sistema FB + equipamento
+ Terra: 𝑊𝐹⃗ ar=∆𝐸m=∆𝐸c+∆𝐸p

No intervalo de tempo [34, 64] s, a variação de energia cinética é:

∆𝐸c=12𝑚(𝑣f2−𝑣i2)=12×118 kg×(2902−3102) m2 s−2 =−7,08×105 J

e a variação de energia potencial gravítica é:

∆𝐸p=𝑚𝑔(ℎf−ℎi)=118 kg×10 m s−2×(23,0−33,5)×103 m =−1,24×107 J

Assim, conclui-se que 𝑊𝐹⃗ ar=−7,08×105 J+(−1,24×107 J)=−1,3×107 J.

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