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AEMS, 2021
INTRODUÇÃO
AEMS, 2021
ETIOLOGIA
Bacilo gram +, esporulado, semelhante a um alfinete
Estritamente anaeróbio
Sobrevive no meio ambiente sob a forma de esporos
extremamente resistentes.
Disseminados no solo, local com fezes de animais ou humanas,
águas putrefeitas, espinhos de arbustos, pregos ou latas
enferrujadas, agulhas de injeção mal esterilizadas e instrumentos
de lavoura.
AEMS, 2021
EPIDEMIOLOGIA
Distribuição universal,
maior ocorrência encontra-se nas áreas de baixa
cobertura vacinal e de deficiência dos serviços de saúde.
Problema de saúde pública
AEMS, 2021
AEMS, 2021
AEMS, 2021
EXOTOXINAS
NEUROTOXINA NÃO CONVULSIVANTE;
TETANOLISINA:
tem atividade hemolítica e cardiotóxica “in vitro” e
em animais de laboratório;
principal função esteja relacionada com seu poder
antifagocitário,.
AEMS, 2021
EXOTOXINAS
TETANOSPASMINA:
termolábil
segunda toxina mais potente que se conhece
A dose letal mínima para o homem é de 0,1 a 0,25
mg.
Não é absorvida pelo tubo digestivo e é destruída
pelos sucos digestivos.
AEMS, 2021
PATOGENIA
AEMS, 2021
QUADRO CLÍNICO
Generalizado Localizado
Neonatal
AEMS, 2021
QUADRO CLÍNICO
Generalizado
AEMS, 2021
AEMS, 2021
QUADRO CLÍNICO
Generalizado
AEMS, 2021
Óleo sobre tela, Opistótono, 1809; Charles Bell; Colégio de Cirurgiões de
Edimburgo (Escócia).
AEMS, 2021
Risus sardonicus
AEMS, 2021
QUADRO CLÍNICO
LOCALIZADO
Hipertonia se inicia em determinado grupo muscular e aí permanece, delimitada,
sem generalização, ou com propagação discreta para a musculatura vizinha.
TÉTANO CEFÁLICO:
ferimento cefálico(em geral, zona temporonasorbitária),
paralisia facial no mesmo lado do foco,
trismo,
rigidez de nuca,
disfagia e hipertonia da musculatura da mímica.
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QUADRO CLÍNICO
Neonatal ou Umbilical
AEMS, 2021
Diagnóstico
Clínico-epidemiológico,
Não necessita de confirmação
laboratorial
AEMS, 2021
Diagnóstico diferencial
Processos inflamatórios da região buco-tonsila-
faríngea
Meningites
Intoxicação por estricnina
Tetania
Raiva
Histeria- Síndrome conversiva
AVC
Paralisia de Bell
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Tratamento
MOV
Sedativos
Miorelaxantes de ação central ou periférica
Benzodiazepinicos; clorpromazina.
Soro antitetânico
Antibióticos (penicilina)
Soroterapia específica
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5 mg/ml
Amp 2ml
5 mg/ml
AEMS, 2021
AEMS, 2021
PROFILAXIA
Vacinação
AEMS, 2021
PROFILAXIA
Vacinação
Conduta frente a ferimento suspeitos
AEMS, 2021
AEMS, 2021
Raiva
◼ Zoonose;
◼ Todos animais de sangue quente;
◼ Amplamente distribuída;
◼ Geralmente fatal;
◼ Atinge SNC;
◼ Transmissão MORDIDAS
Aérea Transplantes !!
AEMS, 2021
Raiva - o vírus
◼ Membro do gênero Lyssavirus, família Rhabdoviridae.
◼ RNA fs envelopado; forma de bala de revólver
característica com espículas de 6-7 nm (glicoproteína, ou
“G”).
◼ RNA de polaridade negativo, codifica 5 proteínas: G, M,
N, L, S
◼ Amplitude de hospedeiros .
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EPIDEMIOLOGIA
◼ Ciclo urbano;
AEMS, 2021
AEMS, 2021
REPLICAÇÃO VÍRUS RNA FITA SIMPLES (fs), NEGATIVA
Adsorção Brotamento/
envelopamento
Receptores
Penetração
Desmontagem Membrana
RNA (-)
Replicação
Montagem
RNA (+) (inclusão? )
Síntese Núcleo
RNA (+) Proteínas
AEMS, 2021
Patogenia
◼ inoculação,
◼ multiplica no músculo estriado ou tecido conjuntivo
no sítio
◼ penetra nos nervos periféricos através da junção
neuro-muscular.
◼ segue ao SNC via movimento axonal retrógrado.
◼ dissemina de forma centrífuga para os órgãos do corpo.
◼ causa pouca destruição neuronal.
AEMS, 2021
Diagnóstico laboratorial de raiva
◼ Imunofluorescência direta IFD
◼ ou “direct fluorescent antibody test (DFAT)
AEMS, 2021
Diagnóstico de Raiva
IFD
AEMS, 2021
Diagnóstico de raiva
◼ Presentemente, para determinação da
origem da amostras de vírus isoladas:
◼ Exames complementares:
◼ Análises com anticorpos monoclonais;
◼ Amplificação genômica por RT-PCR:
◼ Análise com enzimas de restrição, ou:
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MANIFESTAÇÕES CLINICAS
AEMS, 2021
FASE PRODROMICA
◼ Febre moderada
◼ Cefaleia
◼ Mialgia
◼ Parestesia assimétrica → evolui para paresia
◼ Prurido
◼ Odinofagia / disfagia / sialorreia / diarreia
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FASE NEUROLOGICA
◼ Duração 2 a 7 dias
◼ Hidro/foto/aerofobia
◼ Agitação/insônia/agressividade/alteração do
comportamento/ depressão
◼ Exacerbação do sentidos
◼ Crise convulsivas → topor → coma → morte
◼ Duração: 2 a 7 dias (em cuidados intensivos
→133 dias)
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CLASSIFICAÇÃO DOS ACIDENTES
AEMS, 2021
Acidente leve
Acidente grave
AEMS, 2021
Qual a classificação de cada acidente?
AEMS, 2021
ESQUEMA VACINAL
1- Esquema de profilaxia da raiva pós-exposição pela via
intramuscular (IM) 4 doses da vacina raiva (inativada).
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ESQUEMA VACINAL
2- Esquema de profilaxia da raiva pós-exposição pela via
intramuscular (IM) com uso de soro antirrábico (SAR) ou
imunoglobulina antirrábica (IGAR).
✓ 4 doses da vacina raiva (inativada). Dias de aplicação: 0, 3, 7, 14.
Via de administração intramuscular profunda utilizando dose
completa, no músculo deltoide ou vasto lateral da coxa. Não
aplicar no glúteo.
✓ O SAR deve ser administrado uma única vez e o quanto antes. A
infiltração deve ser executada ao redor da lesão (ou lesões).
Quando não for possível infiltrar toda a dose, aplicar o máximo
possível. A quantidade restante, a menor possível, aplicar pela via
intramuscular, podendo ser utilizada a região glútea.
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Qual o erro?
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ESQUEMA VACINAL
AEMS, 2021
ESQUEMA VACINAL
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LINK PARA BAIXAR O GUIA DE BOLSO DE DOENÇAS
INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS DO MS PROTOCOLO DE
TRATAMENTO DA RAIVA HUMANA
http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2014/janeiro/23/doen-
infecciosas-guia-bolso-8ed.pdf
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/protocolo_tratament
o_raiva_humana.pdf
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EXTRAS
AEMS, 2021
ACIDENTES COM SERPENTES
◼ GENEROS:
◼ Botrópico
◼ Crotálico
◼ Elapídico
◼ laquético
AEMS, 2021
COMPARATIVO
◼ BOTRÓPICO ◼ CROTÁLICO
◼ Dor forte local ◼ Dor leve local
◼ Edema local grande e ◼ Pouco ou nenhum
crescente edema
◼ Efusao de sangue no local ◼ Sem efusão do sangue
◼ Presença de equimose no no local.
local ◼ Ausência de equimose
◼ Sem alteração neurológica ◼ Presença de alteração
neurológica
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COMPARATIVO
◼ ELAPÍDICO ◼ LAQUÉTICO
◼ Dor local leve ◼ Dor local forte
◼ Sem edema local ◼ Presença de edema
◼ Sem efusao de sangue no ◼ Com efusão do sangue
local no local.
◼ Sem equimose no local ◼ Presença de equimose
◼ Com alteração neurológica ◼ Pouca ou nenhuma de
alteração neurológica
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TRATAMENTO
◼ MOV
◼ Aplicar soro especifico se conhecer a serpente. Se
não conhecer a serpente ou duvida aplicar o soro
polivalente. (de 4 a 12 ampolas)
◼ Exames laboratório: coagulograma, função renal,
hemograma, EAS.
◼ Manter membro elevado em 30 graus
◼ Limpeza do local
◼ Antibioticoterapia.
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Hipótese do tipo de acidente?
AEMS, 2021
Hipótese do tipo de acidente?
AEMS, 2021
ACIDENTES ESCORPIÔNICOS
AEMS, 2021
Classificação dos acidentes
◼ maioria dos casos tem curso benigno.
◼ Letalidade é de 0,58%, os óbitos maior frequência, a acidentes
causados por Tityus serrulatus, em crianças menores de 14
anos.
AEMS, 2021
Classificação dos acidentes
◼ Leve
◼ Dor local
◼ Parestesia local
◼ Edema local discreto
◼ Sudorese local discreta
AEMS, 2021
Classificação dos acidentes
◼ Moderado
◼ Dor local
◼ Parestesia local
◼ Edema local discreto
◼ Sudorese local discreta/ sistêmica
◼ Nauseas / vômitos ocasionais
◼ Agitação
◼ Sialorreia
◼ Taquipneia AEMS, 2021
Classificação dos acidentes
◼ Grave
◼ Dor local e/ou parestesia local
◼ Sudorese sistêmica / Sialorreia
◼ Nauseas / vômitos incoerciveis
◼ Agitação ou prostação / confusão mental/
convulsao
◼ Taquicardia/ dispneia/ arritmias/ EAP/ IC/ choque
◼ Coma ( morte)
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Conduta
◼ Exames:
◼ ECG
◼ Glicemia capilar
◼ Hemograma/ potássio/ troponina/ CPK/
TGO/TGP/ LDH/ FA/ amilase/lipase
◼ EAS
◼ Ureia e creatinina
◼ Rx torax
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Tratamento
◼ Leve
◼ Bloqueio com lindocaina sem vaso e
observação por 6 horas
◼ Moderado
◼ Bloqueio com lindocaina sem vaso,
◼ Observação por 6 hporas
◼ 4 ampolas de soro ACM
AEMS, 2021
Tratamento
◼ Grave
◼ MOV
◼ Laboratório
◼ 4 a 8 ampolas de soro
◼ Se evoluir para IC – usar aminas
vasoativas (dobutamina / noradrenalina)
AEMS, 2021
Aranhas, abelhas,lacraias
◼ Aranhas
◼ Dificil identificar: dor local, edema,
necrose?
◼ Abelhas
◼ Somente retirar os ferroes com um objeto
cortante (faca bem afiada raspando) nunca
utilize pinças
◼ Sintomaticos: anti histamínicos, corticoides,
analgésicos
AEMS, 2021
Aranhas, abelhas,lacraias
◼ Lacraias
◼ dor local,
◼ Sintomaticos: anti histamínicos, corticoides,
analgésicos
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Is finish!! Câmbio!!
AEMS, 2021
Obrigado!
AEMS, 2021
Bibliografia
◼ NOTA INFORMATIVA Nº 26-SEI/2017-CGPNI/DEVIT/SVS/MS
◼ Raiva – Ministerio da Saúde- 2017
AEMS, 2021