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FACULDADE DE ENGENHARIA
SISTEMA DE PRODUÇÃO
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Discente:
1. INTRODUÇÃO.................................................................................................................................2
2. APRESENTAÇÃO DA FÁBRICA...................................................................................................3
2.1. Descrição Sumária.....................................................................................................................4
2.2. Localização.................................................................................................................................4
3. APRESENTAÇÃO DO PRODUTO.................................................................................................5
3.1. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS DO PRODUTO..................................................................6
3.2. DESENHO DO PRODUTO..........................................................................................................7
3.3. Fonte da matéria-prima e subsidiária......................................................................................7
3.3.1. Material Primário..............................................................................................................7
3.3.2. Material Subsidiário..........................................................................................................8
3.4. Mercado..................................................................................................................................8
4. ESTUDO DOS FLUXOS..................................................................................................................8
4.1. Gráfico de Fluxo de Processos Tipo-Esboço............................................................................8
4.2. Gráfico de fluxo do processo Tipo -Material em anexo (E2)..................................................9
5. Equipamentos Para a produção....................................................................................................9
5.1. Escolha das máquinas e Equipamento Auxiliar....................................................................10
5.2. Equipamento Auxiliar.............................................................................................................10
5.3. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS DAS MÁQUINAS E DOS EQUIPAMENTOS..............10
5.3.1. Equipamento Principal........................................................................................................10
Tabela 2: Características técnicas de um Engenho de furar..................................................................13
5.3.2. Equipamento Auxiliar.........................................................................................................17
6. BALANCEAMENTO DAS CARGAS DOS EQUIPAMENTOS.................................................18
6.1. Descrição sumária das principais operações..........................................................................18
6.1.2. Corte...........................................................................................................................................19
6.1.3. Estampagem...............................................................................................................................19
6.1.5. Montagem da Estrutura (Soldadura).......................................................................................19
6.1.6. Limpeza......................................................................................................................................19
6.1.7. Pintura........................................................................................................................................20
6.1.8. Montagem das Rodas usando soldadura..............................................................................20
6.1.9. Inspecção....................................................................................................................................20
6.2. Cálculo do número de máquinas e equipamentos auxiliares....................................................20
1
7. CÁLCULO DAS SUPERFÍCIES...................................................................................................23
7.1. Para as máquinas e bancadas......................................................................................................23
8. LAYOUT..........................................................................................................................................25
8.1. Descrição Sumaria........................................................................................................................25
8.2. Pré-planta......................................................................................................................................26
9. MOVIMENTAÇÃO E TRANSPORTES..........................................................................................29
9.1. Descrição dos meios de Transporte.............................................................................................30
9.2. Vias de circulação interna............................................................................................................30
9.3. Esquema das Vias de circulação internas...................................................................................31
10. INSTALAÇÕES...........................................................................................................................32
10.1. Armazenagem.............................................................................................................................32
11. CARACTERÍSTICAS DOS EDIFÍCIOS..................................................................................35
11.1 Estrutura......................................................................................................................................35
11.1.1. Tipo de estrutura.............................................................................................................35
11.1.2. Forma da Estrutura.........................................................................................................36
11.2. Coberturas............................................................................................................................37
11.3. Revestimentos laterais e divisórias.....................................................................................38
11. 4. Pavimento...................................................................................................................................39
11.5. Arquitecturas..............................................................................................................................39
12. CONDIÇÕES AMBIENTAIS.....................................................................................................40
12.1. Iluminação............................................................................................................................40
12.2. Ventilação.............................................................................................................................42
12.3. Climatização.........................................................................................................................43
12.4. Acústica................................................................................................................................43
12.5. Higiene e Segurança.............................................................................................................44
13. CONSIDERAÇÕES FINAIS E RECOMENDAÇÕES.............................................................45
2
1. INTRODUÇÃO
A parte textual está constituída por capítulos que expressam a sequência das etapas até a
obtenção do produto acabado sendo: apresentação da fábrica, apresentação do produto, estudo
dos fluxos, equipamentos para a produção, balanceamento das cargas dos equipamentos, cálculos
das superfícies, “layout” da fábrica, movimentação e transporte, instalações, características dos
edifícios e condições ambientais.
A parte gráfica é definida por desenhos e esquemas. Contém a planta da fábrica, alçados,
gráficos de fluxos de processos e desenhos do produto acabado e dos elementos constituintes.
O relatório foi elaborado com base nos conhecimentos adquiridos em distintas disciplinas do
curso de Engenharia mecânica com particular destaque para a cadeira de Sistemas de Produção.
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2. APRESENTAÇÃO DA FÁBRICA
Para além deste produto, a fábrica terá que produzir os componentes necessários que formarão o
carrinho, a plataforma feita a partir da estampagem de chapas de aço, as barras de suporte que
virão do processamento e conformação do aço, os tubos rectangulares. Outros componentes não
produzidos na fábrica, como as rodas, a bomba hidráulica e parafusos serão adquiridos no
mercado.
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2.2. Localização
Sendo assim, a fábrica estará localizada no parque Industrial da Matola, na província de Maputo,
por esta apresentar excelentes condições tais como:
Em síntese, a escolha da Província de Maputo para a instalação da fábrica deve-se ao facto de,
nesta parcela do país, haver condições benéficas tanto para a aquisição da matéria prima, sua
transformação em produto acabado por um pessoal qualificado, disponibilidade de recursos
energéticos assim como para a venda dos produtos finais o que não é garantido pelas outras
províncias do país.
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3. APRESENTAÇÃO DO PRODUTO
Componentes do artigo
1- Base;
2- Travesso 1;
3- Tubo rectangular vertical 1;
4- Travesso 2
5- Veio;
6- Tubo rectangular vertical 2
7- Barreiro;
8- Suporte das rodas;
9- Pegas guias;
10- Suporte rotativo;
11- Rodas;
12- Pistão;
13- Bomba hidráulica;
14- Borracha;
15- Tubo de óleo
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3.1. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS DO PRODUTO
Comprimento 1200 mm
Altura máxima 2520 mm
Largura máxima 1000 mm
Chapa de Aço de2450x1450x1.6
Fácil mobilidade
Melhor segurança para operador
Suporta, relativamente um grande peso na plataforma (80-240kg.)
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3.3. Fonte da matéria-prima e subsidiária
Rodas: Errols Tyres, que produz rodas de policarbonato resistente, geralmente utilizados em
Carrinhos de Transporte, cada par de Rodas vem acompanhado com anilhas e porcas.
3.4. Mercado
Nos últimos anos o mercado Moçambicano tem vindo aumentar o número de Armazéns e
Indústrias de pequeno, médio e grande porte. E como consequência a necessidade e demanda de
Carrinhos de Transporte tem vindo aumentar drasticamente, no entanto torna-se muito caro ter
que importar. A implementação da produção nacional de Carrinhos pode aumentar o PIB do País
assim como permitir o mercado interno ter acesso a este tipo de Carrinhos de Transporte a um
preço relativamente reduzido sem grandes períodos de espera para obtenção do produto.
Este tipo de produto também será transportado para Revendedores nas cidades do pais, e mais
tarde para países vizinhos.
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4. ESTUDO DOS FLUXOS
É usado com o objectivo de dar uma rápida sequência de uma série de processos que os
elementos do produto sofrem.
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4.2. Gráfico de fluxo do processo Tipo -Material em anexo
Serra de disco;
Quinadeira;
Engenho de furar;
Prensa hidráulica;
Máquina de Soldar;
Esmeriladora.
Carrinhos-de-Mão
Empalhadeira
Compressor
Bancada para Limpeza
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5.3. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS DAS MÁQUINAS E DOS
EQUIPAMENTOS
Serra de Disco
Tabela 1: Características técnicas de uma Serra de Disco.
Engenho de furar
A máquina de furar é usada para abertura de furos nos tubos; para colocar o veio.
M t × nm 2,67 × 400
N m > N c= = =0,12 kW ;
9550 9550
mm
Sv =0,275 0,275=0,2
v
11
C v =7,0 ;q v =0,4 ; y v =0,7 ; m=0,2 ; K av =0,75 ; X v=0
K mv =C m ( 750/550 )nn
( )
0,9
750
K mv =1 =0,76
550
T=50 min
qv
C v × Df
V c= m xv yv
×Kv
T × t × S vm
7 × 600,4
V c= 0,2 0 0,7
×0,57=29 m/min
50 ×5 ×0,2
1000 ×V c 1000× 29
nc= = =154 rpm
π × Df π × 60
Momento de torção
qm xm ym
M t =Cm × D f ×t × S vm × K mp × K ap × K df
0,75
K mp =( 550/750 ) =0,79 ; K df =1,6
12
2 0 0,8
M t =0,345× 60 ×5 ×0,2 × 0,79× 1,33× 1,6=576 Nm
Potência de corte
M t ×n m 576 ×170
N c= = =10,25 kW ;
9550 9550
Potência de máquina
N m ×η=10,25 ×0,7=7,18 kW
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Gama de velocidade da árvore 120-1,810 rpm
Diâmetro da coluna 92 mm
Dimensões (C x L x A) 860x480x1,720 mm
Peso 135 kg
Prensa hidráulica
Será usada para estampar chapa de aço nas extremidades dos perfis de secção meio circular. O
equipamento para a prensa é escolhido do catálogo LISUAN (catálogo para equipamento para
prensas e estampagem).
Modelo HD-4-E
Força 250 kN
Potência 11 kN
Altura da mesa 1000 mm
Altura da Máq. 2100 mm
Largura da base 1330 mm
Largura Total 1750 mm
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Será usada para soldar chapas de aço nas extremidades dos perfis de secção rectangular. O
equipamento para a soldadura é escolhido do catálogo ESAB (catálogo para equipamento para
soldagem e corte).
Transformador
Alimentador incorporado;
Possui porta-tochas e compartimento porta-ferramentas na lateral;
Construído em chapa electro galvanizada que não enferruja nem arranha.
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Diâmetro do arrame sólido 0,6-1,0 mm
Massa 5 kg
Comprimento 20 m
Norma EN ISO 14341-A −¿
Quinadeira
Força de dobramento:
l⋅δ 2⋅σ r . . k
P= N
B
2
40⋅3 ⋅600⋅1,2
P= =54 kN .
4.8
16
Modelo 37200
Força de origem 200 ton
Potência do motor 15 kW
Comprimento de quinagem (A) 3700 mm
Distância entre colunas (B) 3100 mm
Comprimento 4900 mm
Velocidade de aproximação 100 mm/seg
Velocidade de trabalho 1020 7 mm/seg
Velocidade de retorno 73 mm/seg
Abertura (D) 445 mm
Largura da mesa (G) 104 mm
Abertura da mesa (F) 858 mm
Curso (C) 210 mm
Cava (E) 350 mm
Velocidade do top posterior 80 mm/seg
Percurso do top posterior 620 mm
Largura (W) 1800 mm
Altura (H) 2780
Empilhadora
Compressor
Serve para fornecer ar comprimido às máquinas cujo funcionamento requer ar comprimido,
como a prensa.
Dimensões 1000 x 600 x 750 mm
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Potência 5 kW
Pressão máxima de serviço 3,5 bar
Caudal volumétrico - 25 L/min
Tensão 380V
Bancada de soldadura
A bancada de soldadura deve contemplar a superfície necessária para os trabalhos de soldadura.
Dimensões de gabarito 4000 x 2400 x 1100 mm
Bancada de Limpeza
A bancada deve contemplar superfície necessária para poder ser realizado a limpeza usando os
Compressor de ar e a remoção de qualquer excesso resultante da Soldadura usando instrumentos
de serralharia. Ambas podem ser feitas na mesma bancada, deforma a reduzir o espaço
6.1.2. Corte
Após a medição e traçagem da fase inicial, segue-se ao corte das peças brutas, de forma a
obterem-se as peças componentes para a fase de processamento e união das mesmas. Nesta fase,
primeiro faz-se a preparação das peças e das máquinas, para logo ser feito o corte do material.
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Durante esta fase faz-se o corte dos tubos Seccionados e Varrão de Aço, usando a Serrote de
Disco, e o corte das chapas de aço será feito na prensa hidráulica.
6.1.3. Estampagem
6.1.4.Furação
Esta operação serve para a obtenção dos furos onde será inserido o veio
6.1.6. Limpeza
Esta operação consiste na limpeza da estrutura para prepará-la para a pintura. Retira-se a
gordura, a poeira, etc.
6.1.7. Pintura
Operação que consiste em pintar a estrutura para protege-la da corrosão e para o embelezamento.
Constitui operação final antes da última inspecção e Armazenamento do Produto Final.
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6.1.8. Montagem das Rodas usando soldadura
Durante esta operação, os operários unem as rodas a base do carrinho, através da soldadura.
6.1.9. Inspecção
A inspecção constitui a última operação a ser realizada sobre o carrinho, faz-se a Inspecção
visual e ultra-sónica das zonas soldadas.
A fábrica deverá ser construída tendo em conta ao gabarito dos carrinhos de transporte. Assim as
dimensões das bancadas e certos factores como o número de moldes dos carrinhos a ser feitos
para produzir os carrinhos.
P Anual 40000
P Diaria = = =157,48 ≈ 158 Carrinhos/dia
N ° de dias uteis 305
Tempo útil de trabalho por dia por Turnos: 8 horas/dia x 60 minutos/hora =480 minutos/turno.
A Produção é de Série Grande, então para tal trabalha-se com 2 Turnos diários
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Assim em cada turno devem ser elaboradas cerca de 79 Carrinhos de transporte por turno. Então
o tempo Disponível para a Produção de um único Carrinho é de:
T D / P 480
T c= = =2,404 minutos /unidades
P rd/ P 158
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Tabela 8: Produtos fabricados
Designação Operação
B Soldar
C Furar
D Dobrar
E Corte na prensa
F Montagem do Varrão
G Limpeza
H Pintura
I Montagem de bomba
K Montagem de pistão
L Montagem da borracha
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Tabela 9: Sequência de intervenção dos postos de trabalho na fabricação.
Este cálculo será feito com base nas características técnicas das máquinas e equipamentos
apresentados no capítulo 5. A superfície total necessária para cada unidade de produção ( Sτ ) é
dada por:
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A superfície total necessária para cada unidade de produção será:
ST =Ss × ( 1+ N ) x ( 1+ K ) ,
Onde
Onde:
4,3
K= =0,511
2 x 4,2
Como o K=0,82 significa que estamos perante a uma Indústria Grande e Pesada
24
Tabela 11:Superfície total para cada máquina.
Máquina Ss [m2] Quant. n N K S T =S s (1+N )(1+K ) [m2
8. LAYOUT
O “layout” para a presente fábrica de Carrinhos, é realizado tendo em conta a disposição e ordem
que intervêm as operações das Máquinas e Posto de Trabalho para poder obter-se o Produto
acabado. A implantação correcta é imprescindível para garantir um funcionamento optimizador,
assim escolheu-se para o presente caso um “Layout” Misto ou em Grupo.
Este tipo de implantação seria o mais vantajoso visto que os componentes dos Carrinhos podem
ser produzidas em grupo, tendo o seu próprio fluxo e direcção. Irão existir 4 grupos onde irão ser
produzidos todas as componentes e um último grupo que ira agir como uma implantação-
Produto, onde realiza-se uma grande Linha de Montagem das componentes que irá englobar
maior parte do processamento, de maneira a garantir maior eficiência, aproveitamento de espaço
e menor movimentação.
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1- Secção de Produção de Plataforma, que inclui os Processos de Medição e Traçagem, de
Corte, de Estampagem e Furacão para serem rebitadas
2- Secção de Produção Da Moldura, onde ocorre a medição e Traçagem, o corte e Soldadura
das cantoneiras de aço para se obter a Moldura.
3- Secção de Produção dos Puxadores de carrinhos utilizando varão de aço , onde ocorre a
Medição, Corte, dobragem, e a Soldadura.
4- Secção de Montagem em Linha de Produção, esta secção terá um “layout” de Fluxo de
linha, em todas as componentes irão ser levadas para serem unidas, incluindo os
Processos de Rebitagem, Soldadura, a montagem das Rodas e a Pintura.
5- Secção de Inspecção e Controlo de Qualidade
8.2. Pré-planta
Como foi visto no capítulo anterior (7) a Área total da Zona de Fabrico para o presente caso tem
ST = 684,24 m2.
Para a elaboração da pré-planta deve-se ter em conta a largura e comprimento da mesma fábrica
de forma a poder ter as dimensões da Pré-Planta, assim:
C
≥ 1.5, Onde C= 1.5xL
1
A área necessária para a zona de Fabrico pode ser calculada da seguinte relação:
Donde;
L=
√ √ A
1.5
=
684,24
1,5
=21,36 m ≈ 22 m
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C= 1,5 x L = 1,5 x 22 = 33 m
Estas são as Dimensões da Área usada para o Fabrico, elas são obtidas através do somatório da
Superfície total (St) que cada máquina ocupa na sua devida Secção.
A área da Secção 1
116,05 116,04
A1 = + 26,11 + 20,04 + =104,17 m
4 4
A área da Secção 2
A área da Secção 3
A área da Secção 4
A área da Secção 5
A5 = SSt- (A1+A2+A3+A4+A5)
↔ A 5=1175,43− (104,17+ 130,55+116,04+171,71+67 ) ↔ A 5=515,67
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8.3. Esboço da Pré-planta
As áreas de outros sectores necessários tais como Armazéns, escritórios, parques etc., são:
De Matéria-prima 100
De Equipamentos 35
28
Armazéns De produtos Acabados 1350
Casa de Banho 60
Outros Enfermaria 25
Total 5882
9. MOVIMENTAÇÃO E TRANSPORTES
Considera-se que existe movimentação, sempre que se desloque materiais ou produtos, sem
acrescentar nada ao seu valor e sem modificar a sua natureza.
Na indústria as movimentações encontram-se por toda parte e tem uma grande importância, pois
são uma causa de fadiga, de perigo e de aumento de custos de fabricação.
Descarregamento e recepção
Armazenagem de matéria-prima
Encaminhamento para os lugares de transformação;
Manipulação, em cada posto de trabalho;
Transferência dum posto de trabalho para outro;
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Evacuação dos produtos acabados e dos desperdícios de fabricação;
Armazenagem dos produtos acabados;
Carregamento para expedição.
Para o presente caso irão ser usados os seguintes meios de transporte internos na Fábrica.
Carrinhos-de-mão
Estes meios serão usados para o transporte de pequenas quantidades de materiais, e terá como
dimensões (CxL) 1000 x500 mm.
Empalhadeiras
Para o carregamento e descarregamento de matéria-prima e produto acabado, e terá como
dimensões (C x L) 2500 x1200 mm.
As vias de circulação da presente fábrica deverão ser projectadas de forma a garantir a circulação
nos corredores de passagem de pessoas, de material e pessoas a transportar materiais e peças,
claro tendo em conta o uso da largura de veículos de transportes de transporte tal como
Empalhadeiras e os carrinhos-de-mão.
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9.3. Esquema das Vias de circulação internas
Circulação de pessoas
40 x 0,18
LP = =0,6697 m=669,7 mm
21,5 x 0,5
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Cruzamento de veículos de transporte
10. INSTALAÇÕES
10.1. Armazenagem
Para garantir a grande produção contínua de carrinhos de transporte pela empresa deve-se
garantir que esta tenha sempre disponibilidade de matéria-prima, mesmo quando exista escassez
no mercado. Logo é importante que a fábrica disponha de “stocks” de materiais armazenados.
Para o presente projecto é usada armazenagem centralizada pois esta influi na melhoria da
disponibilidade de controlo, utilização e economia de pessoal.
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Os três primeiros armazéns indicados estarão no mesmo local, cada um com o seu comprimento,
e estarão localizados o mais próximo possível um de outro das Secções de Trabalho, para
economia dos custos de transporte.
Armazém de matéria-prima.
Este armazém de 160 m2 fica situado na parte lateral da Fábrica com uma via de acesso detrás
para camiões para o descarregamento do material a sua chegada. Este armazém tem vias de
acesso a cada um dos 5 grupos de Secções de Produção, com ligação a cada uma destas secções,
de forma a reduzir a distância de transporte de material, transportando-o para a devida área de
produção.
O armazém está dividido em 2 partes. Uma que tem as chapas de Aço e parafusos e rebites de
dimensões de 11,3 x 6,3 m. E a outra parte maior que tem tubos de aço MN1520 de grande
gabarito, este armazém tem 15 x 6,3 m.
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Armazém de produtos acabados
Este armazém, de 1350 m2 (de 27 x49 m), está localizado no lado esquerdo da Fabrica, e terá
também uma via de acesso que leva a parte detrás do mesmo donde os camiões irão fazer o
carregamento do produto acabado. O Armazém terá uma ligação com a Secção 6 (Linha de
Montagem) onde o produto final irá passar pela inspecção final e irá para o Armazém.
A disposição das portas de entradas e de saída do produto no armazém permite que o produto
posto a mais tempo seja o primeiro a ser retirado, de forma a garantir que não exista produto
armazenado por longos períodos de tempo.
Abastecimento de água
A fonte de água será de rede local, concretamente do Município da Matola. A água a ser usada
nos sanitários nas Casas de banho, para os lavatórios, para uso na Cozinha, Refeitório, para rega
das zonas verdes e para limpeza em todos os sectores. A disponibilidade da água devera ser
suficiente para outras necessidades tais como o combate a incêndios. Por isso prevê-se seis
reservatórios de 500 litros que deverão ser suspensos no topo de uma torre de água. Esta opção
garante uma pressão hidrostática mínima suficiente para o bom funcionamento de todos os
sistemas.
Fontes de energia
A fonte de energia será de rede nacional, neste caso concreto, a Electricidade de Moçambique-
EDM, com a qual se deve firmar um contracto de fornecimento de energia. A energia será
necessária para alimentar todas as máquinas na Fábrica e no Edifício Administrativo, para
garantir uma climatização adequada no bloco administrativo pelo Ar-condicionado Central, para
garantir a iluminação dos edifícios e do recinto da fábrica.
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Na presente instalação haverá um PT, capaz de alimentar todas as necessidades da fábrica, e um
gerador de segurança para prever períodos longos sem energia, ficarão na parte traseira da
fábrica, distanciado um de outro.
No geral os edifícios serve para proteger as instalações que desde os vários equipamentos da
unidade fabril até a matéria-prima e acessórios dos vários factores adversos do ambiente (chuvas,
tempestades e outros). Protegem também os operadores e suportam as instalações fabris e
transmitem ao solo cargas devido as vibrações dos equipamentos e máquinas e cargas devido a
matéria-prima e operadores.
11.1 Estrutura
A estrutura dos edifícios fabris tem de estar de acordo com o tipo de indústria e com as
conveniências do local de implantação. Os tipos de estruturas mais comuns são: a estrutura de
betão armado, a estrutura em aço, em madeira e a estrutura em alumínio.
Para o presente projecto a estrutura da instalação fabril será em Betão Armado, sendo que este e
o mais adequado, por tratar-se que esta é uma unidade fabril Metalo-mecânica. As vantagens do
uso de estruturas são:
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Baixo custo de Manutenção (ao contrário do Aço)
Maior segurança contra incêndios
Boa resistência mecânica
Protecção dos equipamentos e dos operadores contra os factores externos muito comuns
em Maputo: humidade, corrosão e raios solares.
A estrutura do edifício deverá ter uma altura de 10 metros para a parte mais alta da cobertura. A
menor altura da cobertura é de 7,5 metros. A altura evitará maior aquecimento. Para evitar o
gasto de energia com as lâmpadas, as janelas grandes deverão situar-se a uma altura de cerca de
7metros, para o aproveitamento da iluminação natural.
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De notar que o Armazém terá uma cobertura em forma de arco, com 12 metros de altura.
11.2. Coberturas
A cobertura dos edifícios industriais constitui a parte superior do edifício que protege contra
as precipitações e os restantes excessos atmosféricos (vento, frio, sol, etc.,). O baixo peso
próprio, a resistência aos ácidos e aos vapores, a fácil manutenção e a fácil limpeza, são
aspectos de primordial importância na determinação da cobertura dos edifícios industriais.
Para o presente projecto a Secção fabril será coberta por chapas translucidas de plástico
laminado. A escolha deste material para a cobertura de edifícios fabris tem conta os seguintes
factores:
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Dado que estas chapas são mau isolamento térmico, prevê-se o uso de tecto falso e para melhorar
a sua relativa baixa resistência à corrosão, serão pintadas.
Incombustibilidade;
Baixo peso próprio em relação ao fibrocimento;
Razoável resistência a corrosão.
O tipo de revestimento lateral e divisória deve estar em conformidade com certo aspecto como, a
protecção das máquinas, equipamentos, instalações e operadores, ventilação e iluminação
naturais, resistência a corrosão, isolamento térmico e acústico, impermeabilidade, peso e
resistência mecânica.
Tendo em conta os factores que ditam a escolha do tipo de paredes dos edifícios industriais, e
obedecendo os critérios técnicos e económicos, escolhe-se no presente projecto, uma fábrica com
paredes exteriores de Alvenaria de tijolos.
Para paredes exteriores usa-se alvenaria de tijolos de solos estabilizados para melhorar a
capacidade dos solos de modo a aumentar a resistência dos tijolos.
Para as Paredes Interiores e divisórias da Secção Fabril utilizam-se chapas metálicas para
garantir resistência as vibrações causadas pelas máquinas, equipamentos, pessoal e materiais;
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Para as Paredes e Divisórias da Secção Administrativa utilizam-se Painéis de madeira
prensada e Fiada de Chapa de Plástico, que são mais baratas, fáceis de colocar e o transporte
é leve.
11. 4. Pavimento
Para esta unidade fabril em projecção, nas zonas onde existem máquinas, escolhe-se um
pavimento rígido de betão, com previsão de juntas de dilatação e agregados metálicos para
garantir ao piso uma boa resistência mecânica. A principal razão para a escolha deste tipo de
pavimento é a necessidade de resistência às vibrações transmitidas pelas máquinas ferramentas
pelo facto de este pavimento ser rígido o suficiente para suportar tais vibrações sem ceder.
Para aumentar a sua resistência aos ácidos e aos óleos serão adicionados aditivos junto a
argamassa. Como tratamento superficial do betão, para garantir uma boa resistência à abrasão,
boa protecção anti-derrapante e resistência a altas temperaturas, serão adicionados a este,
agregados abrasivos de grande dureza na base de quartzo e óxido de alumínio.
Para os sectores administrativos e comercial, onde não existem máquinas, aplica-se sobre a base
rígida de betão um revestimento semi-flexível com blocos de madeira.
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11.5. Arquitecturas
12.1. Iluminação
Iluminação natural
Iluminação artificial
A unidade fabril terá iluminação natural proporcionada pela área translucida da cobertura do tipo
“shed”e pelas janelas localizadas a 7 metros de altura nos sectores fabris. O tipo de cobertura
também intensifica a iluminação natural por se tratar de tecto plano com faixas translucidas
contínuas que tem uma área de 1/3 da área do piso.
Para a área administrativa, para garantir melhor iluminação natural, são colocadas em toda parte
posterior do edifício, vidros reflectores temperados de cor Azul de 10000 x 1000 mm de
dimensionamento. Estas permitem a entrada de luz em todo o sector administrativo e refeitório, e
este reflecte grande parte de calor, reduzindo o calor a entrar, comparado com vidros normais.
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No geral a iluminação no interior da fábrica vária de 500 1000 lux sendo os valores maiores para
gabinete técnico ou sectores de processos de fabricação, tais como no Sector de Rebitagem,
montagem das rodas e na secção de produção da moldura.
100 Balneários
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12.2. Ventilação
Para a comodidade e bem-estar dos operários na secção fabril é necessário que a ventilação seja
eficaz. Para uma ventilação eficiente e económica prevê-se o uso de ventilação natural e
artificial.
A ventilação artificial, é realizada por meio de equipamentos mecânicos dado que a estrutura
proporciona uma ventilação deficiente. Para aumentar a eliminação do ar contaminado vai-se
recorrer à ventilação forcada por insuflação do ar devidamente filtrado, e será dada especial
atenção ao sector de pintura.
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12.3. Climatização
12.4. Acústica
O ruído produzido durante o processo produtivo esta dentro do limite máximo admissível de
80dB (sendo que 90 dB torna-se muito prejudicial para a saúde do operário) por isso, o processo
produtivo não produzira ruído que mereça um tratamento cuidadoso. Mesmo assim o material
das paredes exteriores é tijolo que garante protecção satisfatória no que concerne a acústica.
Para evitar que haja desconforto causado por ruídos indesejáveis para a saúde dos trabalhadores,
a fábrica deve ter as seguintes medidas de segurança:
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12.5. Higiene e Segurança
Aos trabalhadores da fábrica, recomenda-se que todos estejam devidamente equipados por
dispositivos de protecção individual como botas apropriadas, uniformes ou batas, óculos, luvas
(para a secção de Soldadura). Deve-se indicar saídas de emergência e os lugares de concentração
no caso de incêndio, deve ter extintores contra incêndio operacionais.
A fábrica ira ter um posto de Primeiros Socorros com devidos “kits” de primeiros socorros em
caso de acidentes de trabalhadores durante a realização de trabalho.
Nenhum trabalhador ou visitante devera ser permitido sua entrada as instalações da fábrica sem
equipamento de protecção e segurança apropriado ou distribuído pela fábrica, pois esta devera
dispor de todo equipamento de protecção individual ou colectiva, tais como:
Uniformes (fato-macaco);
Capacetes;
Sapatos fechados ou botas de segurança;
Mascara respiratória (na área de pintura);
Luvas.
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13. CONSIDERAÇÕES FINAIS E RECOMENDAÇÕES
Os objectivos deste projecto foram alcançados atendendo que foi possível compreender a técnica
de elaboração de projectos de implementação de uma fábrica com base em consultas de variada
documentação técnica da área.
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