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RACIOCÍNIO LÓGICO

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SUMÁRIO
AULA 01 - PROPOSIÇÃO...................................................................................................................................................... 2
AULA 02 - TABELA VERDADE ............................................................................................................................................. 4
AULA 03 - LEITURA E INTERPRETAÇÃO DE DADOS ..................................................................................................... 6
AULA 04 - NEGAÇÕES ......................................................................................................................................................... 11
AULA 05 – EQUIVALÊNCIAS .............................................................................................................................................. 15
AULA 06 – ANALÍSE DE PROPOSIÇÕES ......................................................................................................................... 17
AULA 07– DIAGRAMAS LÓGICOS E SILOGISMO .......................................................................................................... 19
AULA 08 – ANALÍSE COMBINATÓRIA.............................................................................................................................. 23
AULA 09 – NOÇÕES DE PROBALIDADE ......................................................................................................................... 25
AULA 10 - ORDENAÇÃO LÓGICA ..................................................................................................................................... 27
AULA 11 - ASSOCIAÇÃO LÓGICA ..................................................................................................................................... 29
AULA 12 - VERDADES E MENTIRAS................................................................................................................................. 30
AULA 13 – CONJUNTOS...................................................................................................................................................... 31
AULA 14 - PROBLEMAS GEOMÉTRICOS ........................................................................................................................ 34
AULA 15 - NOÇÕES DE ESTATÍSTICA ............................................................................................................................. 41
AULA 16 - PROBLEMAS ARITMÉTICOS........................................................................................................................... 44

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AULA 01 - PROPOSIÇÃO

Proposição
É toda sentença declarativa, onde conseguimos atribuir um valor lógico, (V) ou (F).

Exemplos
Natal é a capital do Rio Grande do Norte.
Beatriz é inteligente.
Rafael não gosta de estudar.
O 2 é o único número par primo.

Sentença Aberta
É toda sentença, onde não conseguimos atribuir um valor lógico, (V) ou (F).

Exemplos
Que dia hoje?
Boa prova.
Que belo dia!
Ele é um advogado muito competente.
X + 15 = 56.

Não são proposições

Frases interrogativas (?) e exclamativas (!)


Frases imperativas (ordem)
Sentenças com ausência de verbo
Sentenças com: isso, isto, aquilo, ele, ela...
Desejos
Sentenças matemáticas sem conclusão
x + 3 = 12 y – 4 ≥ 13

Importante
Ele é um excelente profissional.
Como não sabemos quem é ”ele”, trata-se de uma sentença aberta.
Se Marcos passar no concurso, então ele ficará feliz.
Nesse caso, por sabermos quem é ele (Marcos), trata-se de uma proposição.

Importante
Uma proposição também pode ser falsa.

Exemplos
Um dia tem 10 horas.
Icó é a capital da Itália.
35 + 22 = 62.

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2021 é um ano bissexto.

Todas são proposições.

Princípios Fundamentais da Lógica


Princípio do 3º excluído
Uma proposição só pode ser (V) ou (F), não há uma terceira opção.
Princípio da não contradição
Uma proposição não pode ser (V) e (F), ao mesmo tempo.
Princípio da Identidade
Uma proposição (V) é (V), e uma proposição (F) é (F).

Proposição Simples
É aquela que apresenta:
1 só ideia
Ela não apresenta conectivo
Exemplos:
Caio gosta de estudar.
Daniel não é médico.

Proposição Composta
É aquela que apresenta:
+ 1 ideia
Ela apresenta conectivo

Exemplos
Arthur é rico e Gabriela é pobre.
Se Marcos receber dinheiro, então sairá com os seus amigos mais tarde.

Alguns pontos importantes


• Uma proposição também pode ser chamada de sentença fechada.
• A lógica bivalente, obedece aos três princípios fundamentais da lógica.
• O “e”, nem sempre será um conectivo.
Exemplo:
Ana é rica e Bia é pobre. (Conectivo)
Carlos e Bia são amigos. (Não é conectivo)

Importante
Antes de classificarmos uma proposição, primeiro verificamos se a sentença é ou não
uma proposição!
Exemplo:
Ele é inteligente e ela não é legal.
Não sabemos quem é “ele”, e quem é “ela”, portanto trata-se de uma sentença aberta.

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AULA 02 - TABELA VERDADE

TABELA

CONJUNÇÃO (E)

A conjunção só será verdadeira, se as 2 premissas forem verdadeiras.

DISJUNÇÃO NÃO EXCLUDENTE (OU)

A Disjunção não excludente será verdadeira, se pelo menos uma das premissas for verdadeira.

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DISJUNÇÃO EXCLUDENTE (OU...OU)

A Disjunção excludente será verdadeira, se apenas uma das premissas for verdadeira.

CONDICIONAL (SE ... ENTÃO)

Só existe uma possibilidade da Condicional ser falsa, se a primeira premissa for (V) e a segunda
for (F).

BICONDICIONAL (SE E SOMENTE SE)

A Bicondicional será verdadeira, se as premissas possuírem os mesmos valores lógicos.

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TABELA VERDADE SIMPLIFICADA

Nº DE LINHAS DE UMA TABELA VERDADE


Determinamos o número de linhas de uma tabela verdade através da operação
, onde n representa o número de proposições simples (ideias) diferentes ou número de letras di-
ferentes.
Exemplo 1: (p ∧ q) → (r ∧ ~q)
Como são 3 letras diferentes: p, q e r, 2 elevado a 3, teremos 8 linhas.
Exemplo 2: Caio é fiel ou Nilo é leal.
Como são 2 ideias diferentes: 2 elevado a 2, teremos 4 linhas.

Importante
Existem casos, em que o conectivo “ou”, é um “ou...ou”, disfarçado.
Ou (Pode ser os 2 ao mesmo tempo)
Exemplo: Ana é rica ou inteligente.
Ou...ou (Só pode ser 1)
Exemplo: Carlos é cearense ou gaúcho.

ALGUNS PONTOS IMPORTANTES


É muito comum o “então”, não aparecer (ele está oculto).
A Condicional é a única das proposições compostas, onde a ordem importa.
Disjunção não excludente pode ser chamada de Disjunção inclusiva.
Disjunção excludente pode ser chamada de Disjunção excludente.
Condicional pode ser chamada de Implicação.
Bicondicional pode ser chamada de Bi-implicação.

AULA 03 - LEITURA E INTERPRETAÇÃO DE DADOS

GRÁFICOS
Gráficos são representações visuais utilizadas para exibir dados, sejam eles, sobre deter-
minada informação, ou valores numéricos.
Geralmente, são utilizados para demostrar padrões, tendências e ainda, comparar infor-
mações qualitativas e quantitativas num determinado espaço de tempo.

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São ferramentas utilizadas em diversas áreas de estudo (matemática, estatística, geogra-
fia, economia, história, etc.) para facilitar a visualização de alguns dados, bem como para tornar
os dados mais claros e informativos.
Dessa forma, o uso de gráficos torna a interpretação e/ou análise mais rápida e objetiva.

ELEMENTOS DOS GRÁFICOS

Alguns elementos importantes que estão incluídos nos gráficos são:


-Título: geralmente possuem um título a respeito da informação que será apresentada.
-Fonte: muitos gráficos, sobretudo os da área de estatística, apresentam a fonte, ou seja, de onde
as informações foram retiradas. Também podem apresentar o ano de publicação da fonte referida.
-Números: estes são essenciais para comparar as informações dadas pelos gráficos. A maior
parte deles utilizam números, seja para indicar quantidade ou tempo (mês, ano, trimestre).
-Legendas: grande parte dos gráficos apresentam legendas que auxiliam na leitura das informa-
ções apresentadas. Junto a ela, cores que destacam diferentes informações, dados ou períodos,
são utilizadas.

GRÁFICO DE LINHAS

Usamos o gráfico em linhas para enfatizar valores


contínuos. Recomendamos usar gráficos em linha ape-
nas quando se tratar de uma tendência importante, es-
pecialmente quando seu eixo horizontal for uma série
temporal (dias, meses, etc.).

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GRÁFICO DE LINHAS

GRÁFICO DE BARRAS

O gráfico em barras é usado para comparar valores em di-


ferentes categorias, ou alterações ao longo do tempo em
uma mesma categoria. Quando as barras são verticais, o
chamamos de gráfico de colunas, que são menos usados
para séries temporais. Esse tipo de gráfico é ideal para
comparar um número limitado de categorias, e enfatizar
suas diferenças.

GRÁFICO DE BARRAS

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GRÁFICO DE PIZZA (SETORES)

Usado para visualizar a relação entre a parte


e o todo, com cada fatia representando uma cate-
goria de dados. Os gráficos em pizza são trai-
çoeiros, então use-os apenas quando cumprirem
os critérios abaixo:
* Poucas fatias a serem exibidas.
* Há uma diferença considerável entre os tamanhos
das fatias.
Do contrário, recomendamos apresentar
seus dados usando um gráfico em barras.

GRÁFICO DE PIZZA (SETORES)

INFOGRÁFICO
De acordo com o Oxford English Dictionary, um infográfico (ou gráfico de informações) é
“uma representação visual de informações ou dados”.
Mas o significado de um infográfico é algo muito mais específico.
Um infográfico é uma coleção de imagens, gráficos e mínimo de texto que fornece uma
visão geral e fácil de entender a respeito de um assunto.
Os infográficos usam recursos visuais impressionantes e envolventes para comunicar infor-
mações de maneira rápida e clara.

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TABELAS
As tabelas são usadas para organizar algumas informações ou dados. Da mesma forma
que os gráficos, elas facilitam o entendimento, por meio de linhas e colunas que separam os dados.

Exemplo de Tabela

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Sendo assim, são usadas para melhor visualização de informações em diversas áreas do co-
nhecimento.

AULA 04 - NEGAÇÕES

NEGAÇÕES (~) OU ()

TABELA VERDADE

A ~A
V F
F V

LEIS DE AUGUSTUS DE MORGAN (NEGAÇÕES DAS PROPOSIÇÕES COMPOSTAS)

Todas as propriedades a seguir podem ser verificadas com a construção das tabelas verdades.

~ (p  q) = ~p  ~q

p q pq ~ (p  q) ~p ~q ~p  ~q
V V V F F F F
V F F V F V V
F V F V V F V
F F F V V V V

~ (p  q) = ~p  ~q

p q pq ~ (p  q) ~p ~q ~p  ~q
V V V F F F F
V F V F F V F
F V V F V F F
F F F V V V V

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~ (p  q) = p  ~q

p q ~q p  ~q p  q ~ (p  q)
V V F F V F
V F V V F V
F V F F V F
F F V F V F

~ (p  q) = p ↔ q

p q pq ~ (p  q) p↔q
V V F V V
V F V F F
F V V F F
F F F V V

~ (p ↔ q) = p  q

p q p↔q ~ (p ↔ q) pq
V V V F F
V F F V V
F V F V V
F F V F F

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Quando na sentença aparecer “Não é verdade que”, negamos o que vem depois
dele!

A negação de uma negação é uma afirmação →~(~p) = p.

p: “Paula é inteligente”.

~p: “Paula não é inteligente”.

~(~p): “Não é verdade que Paula não é inteligente”. = É verdade que Paula é inteligente.

NEGAÇÃO DO TODO A É B.

Algum

Pelo menos um Repete 1º Nega 2º

Existe

Exemplo: Negação de Todo cientista é inteligente.

Algum cientista não é inteligente.

Pelo menos um cientista não é inteligente.

Existe cientista que não é inteligente.

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NEGAÇÃO DO NENHUM A É B.

Algum

Pelo menos um Repete 1º Repete 2º

Existe

Exemplo: Negação de Nenhum professor é rico.

Algum professor é rico.

Pelo menos um professor é rico.

Existe professor que é rico.

NEGAÇÃO DO ALGUM A É B.

Todo Repete 1º Nega 2º

Nenhum Repete 1º Repete 2º

Exemplo: Negação de Algum estrangeiro é tímido.

Todo estrangeiro não é tímido.

Nenhum estrangeiro é tímido.

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Negamos da mesma forma do Algum A é B.

A única diferença é que podemos negar o existe, com não existe.

Exemplo: Negação de Existe mulher que não é vaidosa.

Toda mulher é vaidosa.

Nenhuma mulher não é vaidosa.

Não existe mulher que não é vaidosa.

OUTRAS NEGAÇÕES

Negação do > é ( ≤ )

Negação do < é ( ≥ )

Negação do ≤ é ( > )

Negação do ≥ é ( < )

Negação do = é ( ≠ )

Negação do ≠ é ( = )

Exemplos:

Negação de x ≤ 4 é x > 4.

Negação de y < 3 é y ≥ 3.

AULA 05 – EQUIVALÊNCIAS

EQUIVALÊNCIAS
Duas proposições são equivalentes quando possuem os mesmos valores lógicos na tabela ver-
dade, ou ainda, quando podem substituir uma à outra sem perda do sentido lógico.

Ser equivalente é:

Ter os mesmos valores lógicos

Ter a mesma tabela verdade

Ter as mesmas valorações

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Principais equivalências

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Exemplos:
~ (p → q) = p ∧ ~ q
~ (p ∨ q) = ~ p ∧ ~ q
~ (p ∧ q) = ~ p ∨ ~ q

Equivalência do Todo pelo Nenhum

Troca um pelo outro Repete a 1º Nega 2º

Exemplo: Equivalência do: Todo homem é batalhador.

Exemplo: Equivalência do: Nenhuma mulher é vaidosa.

Condição Suficiente e Condição Necessária

Em uma condicional p → q, dizemos que p é condição suficiente para q, e também dizemos que
q é condição necessária para p.
Ex: Se Ana receber dinheiro, então comprará uma sapato novo.
Na contrapositiva: ~q → ~p, a primeira parte continua sendo condição suficiente e a segunda
parte continua sendo a condição necessária.

Ex: Se Ana não comprou um sapato novo, então não recebeu dinheiro.

Condição Suficiente e Condição Necessária


Em uma bicondicional p ↔ q, dizemos que p é condição necessária e suficiente para q, e vice-
versa.
Ex: Bia se casará com Carlos se, e somente se, Carlos passar no concurso.

Importante

Nem sempre resolvemos questões de equivalências pelo método direto(bizus). Em alguns


casos, temos que recorrer a tabela verdade.
p → ( q ∧ p ) é equivalente a p → q?

AULA 06 – ANALÍSE DE PROPOSIÇÕES

Análise de Proposições

1º passo: Iniciamos, quando houver, pela proposição simples (Ideia única). Ela será considerada
uma informação verdadeira.
2º passo: Buscamos uma informação semelhante a ela (P.S.). Pode ser a sua repetição ou a sua
negação.
3º passo: As proposições compostas do enunciado, a princípio, são verdadeiras. Fazemos os
devidos ajustes, para que isso aconteça. (Utilizar as regras da Tabela Verdade)

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Exemplo 1:

Caso ou compro uma bicicleta.


Viajo ou não caso.
Vou morar em Pasárgada ou não compro uma bicicleta.
Ora, não vou morar em Pasárgada. Assim,
a) não viajo e caso.
b) viajo e caso.
c) não vou morar em Pasárgada e não viajo.
d) compro uma bicicleta e não viajo.
e) compro uma bicicleta e viajo.

Exemplo 2: – Se Paulo é médico, então Sandra não é estudante.


– Se Sandra não é estudante, então Ana é secretária.
– Ou Ana não é secretária, ou Marina é enfermeira.
– Marina não é enfermeira.
Logo, pode-se concluir que:
a) Paulo é médico ou Ana é secretária
b) Sandra é estudante e Paulo é médico
c) Ana não é secretária e Sandra não é estudante.
d) Paulo é médico ou Ana não é secretária.
e) Sandra não é estudante e Paulo é médico.

Existem casos em que não há a proposição simples


Caso 1: Quando aparece o conectivo “e”
− Se o dia está quente, então estou de camiseta.
− Ou estou de camiseta ou estou de meia.
− Se estou de meia, então estou de gravata.
− O dia está quente se, e somente se, não estou de sapato.
− O dia não está quente e não estou de gravata.

Existem casos em que não há a proposição simples


Caso 2: Quando não aparece o conectivo “e”
− Se não corro, então pulo.
− Se estou tranquilo, então corro.
− Se corro, então não estou tranquilo.
− Se não estou tranquilo, então não pulo.

Casos em que há proposição indeterminada


Exemplo 1:
− Daniel não bebe cerveja.
− Se André prefere doces, então Bernardo bebe água.
− Se Caio gosta de feijoada, então Daniel bebe cerveja.

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− Bernardo bebe água ou Caio gosta de feijoada.

Casos em que há proposição indeterminada


Exemplo 2:
− Se Maria é bonita, então Carlos é rico.
− Se Ana é feliz, então José é um herói.
− Maria é bonita e Ana não é feliz.

AULA 07– DIAGRAMAS LÓGICOS E SILOGISMO

DIAGRAMAS LÓGICOS
NENHUM
Não existe interseção entre os conjuntos.
Exemplo:

“Nenhum soldado é covarde”

DIAGRAMAS LÓGICOS
ALGUM
Existe pelo menos um elemento na interseção entre os conjuntos, mas nem todos.
Exemplo:
“Alguns soldados são covardes”

DIAGRAMAS LÓGICOS
TODO

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Um dos conjuntos é subconjunto do outro.
Exemplo:
“Todos os soldados são covardes”

SILOGISMO
É um modelo de raciocínio baseado na ideia da dedução, composto por duas premis-
sas que geram uma conclusão. O precursor desta linha de pensamento lógico foi o filósofo
grego Aristóteles, conhecido por ser um dos primeiros pensadores e filósofos de todos os tem-
pos.

Exemplo:
Todos os homens são mortais. (Premissa 1)
Antônio é homem. (Premissa 2)
Logo, Antônio é mortal. (Conclusão)

TERMO MÉDIO
É o termo que se repete nas premissas.

Exemplo:
Todos os homens são mortais. (Premissa 1)
Antônio é homem. (Premissa 2)
Logo, Antônio é mortal. (Conclusão)
O termo semelhante nas premissas (termo médio) desaparece, restando na conclusão os
termos restantes das premissas.

IMPORTANTE
Os diagramas lógicos, ajudam muito na resolução das questões de silogismos.
Na maioria das questões de silogismos, há mais de um desenho.
Para a conclusão ser considerada correta, deve ser verificada com todos os desenhos.
Caso não dê certo com um deles, a conclusão está incorreta.

Exemplo 1
Se as afirmações “Alguma figura geométrica é circular" e “Nenhum polígono é circular" são ver-
dadeiras, necessariamente é também verdade que:

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a) alguma figura geométrica não é polígono.
b) algum polígono é figura geométrica.
c) alguma figura geométrica é polígono.
d) nenhum polígono é figura geométrica.
e) nenhuma figura geométrica é polígono.

Exemplo 2
Em uma orquestra sinfônica, todos os pianistas tocam violino. Alguns coristas são pianistas.
Diante do exposto, é possível afirmar que alguns pianistas são coristas.

Certo ou Errado?

Argumento
Argumentar é apresentar uma proposição como sendo uma consequência de uma ou mais propo-
sições.

Exemplo 1
Todos os paranaenses são brasileiros (Premissa 1)
Anselmo é paranaense (Premissa 2)
Anselmo é brasileiro (Conclusão)

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Temos um argumento válido, com conteúdo verdadeiro.

Exemplo 2
Todos os paranaenses são pessimistas (Premissa 1)
Anselmo é paranaense (Premissa 2)
Anselmo é pessimista (Conclusão)

Temos um argumento verdadeiro, com conteúdo falso.

Exemplo 3
Todos os paranaenses são brasileiros
Existem brasileiros pessimistas
Existem paranaenses pessimistas

A conclusão nesse caso, não é necessariamente verdadeira.

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Temos assim, um argumento inválido (Sofisma ou Falácia).

AULA 08 – ANALÍSE COMBINATÓRIA

PRINCÍPIO FUNDAMENTAL DA CONTAGEM


Se um acontecimento pode ocorrer por várias etapas sucessivas e independentes de
tal modo que:
Então: P1 ∙ P2 ∙ ... ∙ PK é o número total de possibilidades de o acontecimento ocorrer.

Você deve multiplicar o número de possibilidades de cada evento obtendo o número


de resultados distintos do experimento composto.

Exemplo 1: Uma moça possui 5 blusas e 4 calças diferentes. De quantas maneiras diferentes,
ela pode se vestir?
Exemplo 2: Quantos números com 3 algarismos distintos existem?

FATORIAL

O produto fatorial vai nos auxiliar na solução de problemas de uma forma abreviada,
será muito importante para compreensão de outros conteúdos também.
Seja n um número natural, com n ≥ 2, indicamos por n! como o produto de n pelos
números naturais positivos menores que n, isto é:

Ex.:

2! = 2.1 = 2
3! = 3.2.1 = 6
4! = 4.3.2.1 = 24

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PERMUTAÇÃO SIMPLES
Permutação é o tipo de agrupamento ordenado no qual, em cada grupo, entram todos os elemen-
tos. (Troca de posição)

Fórmula das permutações simples

Fórmula das permutações com elementos repetidos

n!
Pn 
!
Permutação circular

Exemplo 1: De quantas maneiras diferentes, 5 pessoas podem formar uma fila?


Exemplo 2: Quantos anagramas possui a palavra Amor?
Exemplo 3: De quantas maneiras diferentes, 4 pessoas podem se sentar ao redor de uma mesa
circular?

ARRANJOS SIMPLES
A ordem importa

Ex: De quantas maneiras diferentes, 3 pessoas podem se sentar em 5 cadeiras?

Ex: Numa corrida com 6 atletas, de quantas maneiras diferentes podemos premiar os 2 primeiros
colocados?

COMBINAÇÃO SIMPLES
A ordem não importa

Ex: Um professor quer escolher 3 dentre 5 alunos. De quantas maneiras diferentes ele pode fazer
essa escolha?

Ex: Uma moça comprou 6 frutas diferentes e quer fazer uma vitamina utilizando apenas duas
delas. Quantas vitaminas diferentes ela pode fazer?

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Princípio da casa dos pombos
Esse princípio também é conhecido como princípio da gavetas.
Se n + 1 pombos forem distribuídos em n casas, então pelo menos uma delas conterá pelo menos
2 pombos.

Princípio da casa dos pombos

Ex: Qual o número mínimo de pessoas que devemos reunir para que tenhamos certeza de que
duas entre elas fazem aniversário no mesmo mês?

Ex: Uma caixa contém 3 tipos de bolas (azuis, verdes, amarelas). Qual o número mínimo de bolas
que devemos retirar da caixa para garantirmos que temos duas bolas da mesma cor?

AULA 09 – NOÇÕES DE PROBALIDADE

INTRODUÇÃO

Experimentos que, ao serem realizados repetidas vezes, nas mesmas condições, apresen-
tarem resultados variados, não sendo possível, portanto, a previsão lógica dos resultados, são
denominados experimentos aleatórios.
Espaço amostral — é o conjunto de todos os resultados possíveis de um experimento ale-
atório. Indicaremos o espaço amostral por U.

Exemplo: Um dado é lançado duas vezes sucessivamente e é observada a sequência das


faces obtidas. Usando o PFC (princípio fundamental da contagem), o número de resultados pos-
síveis de ocorrer nesse experimento é = 36. Veja, a seguir, uma forma de representar os 36 pares
ordenados:

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Assim, U = {(1, 1), (1, 2),..., (2,1),.... (3,1),.... (4,1),..., (5, 1),..., (6,1),..., (6, 6)}. Cada par ordenado
corresponde a um ponto amostral.

DEFINIÇÃO
Seja U um espaço amostral equiprovável e A um de seus eventos.
Denomina-se probabilidade do evento A o número P(A) tal que:

Em que:
n(A) = n° de elementos do evento A.
n(U) = n° de elementos do espaço amostral.

PROBABILIDADE DO EVENTO COMPLEMENTAR

Sejam:

A = evento de um espaço amostral U.

A = evento complementar de A.

Então: P(A)  P(A)  1

Regra do “e”
P(x) e P(y) = P(x) . P(y)

Regra do “ou”
P(x) ou P(y) = P(x) + P(y)

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Exemplo 1: Qual é a probabilidade de sair um “três” ao retirar, ao acaso, uma carta de um baralho
de 52 cartas?

Exemplo 2: Um saco contém 12 bolas verdes e 8 bolas amarelas. Quantas bolas azuis devem ser
colocadas no saco, de modo que a probabilidade de retirarmos do mesmo, aleatoriamente, uma
bola azul seja 2/3?

Exemplo 3: Numa caixa estão 12 lâmpadas coloridas. Três delas estão queimadas. Escolhendo
duas ao acaso, qual é a probabilidade de a primeira estar queimada e a segunda estar boa?

Exemplo 4: Um número é escolhido ao acaso entre 20 inteiros, de 1 a 20. Qual a probabilidade


de o número escolhido ser primo ou quadrado perfeito?

Exemplo 5: A probabilidade de Arthur ser aprovado na EBSERH é de 90%. Qual a probabilidade


de Arthur não ser aprovado na EBSERH?

AULA 10 - ORDENAÇÃO LÓGICA

Ordenação Lógica
Esse tipo de questão dá apenas informações verdadeiras, que nos permite colocar em ordem
pessoas, objetos, datas, idades, cores, figuras ou qualquer outra coisa, mediante pistas que devem
ser seguidas. O fato de colocar os dados fornecidos na ordem desejada permitirá identificar o item
correto a ser marcado.

EXEMPLO 1:
Aline é mais velha que Bruna, que é mais nova que Carol, mas esta não é a mais velha de todas.
Sejam A, B e C as respectivas idades de Aline, Bruna e Carol, defina a ordem das idades.

Sejam A, B e C as respectivas idades de Aline, Bruna e Carol, então:


A > B (Aline é mais velha que Bruna)
C > B (Bruna é mais nova que Carol)

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Como “Carol não é a mais velha”, podemos ordenar as idades das meninas da seguinte forma:
A>C>B

EXEMPLO 2:
João é mais velho do que Pedro, que é mais novo do que Carlos; Antônio é mais velho do que
Carlos, que é mais novo do que João. Antônio não é mais novo do que João e todos os quatro
meninos têm idades diferentes. O mais jovem deles é:
a) João
b) Antônio
c) Pedro
d) Carlos
Como a questão quer o que tem a menor idade, eliminamos todos que aparecem com idade maior.
Sendo assim, descartamos João, Carlos e Antônio. Por eliminação concluímos que quem tem
menos idade é Pedro.
Item C

Geralmente nas questões de ordenação lógica, ele pede o menor ou o maior de todos. Uma dica
importante:
• Quando se pedir o menor deles, eliminamos todos que aparecem maior que alguém!
• Quando se pedir o maior deles, eliminamos todos que aparecem menor que alguém!

Exercício 1
João e Maria estão em uma fila e Maria está à frente de João. Há 8 pessoas à frente de Maria, e
14 pessoas atrás dela. Há 7 pessoas atrás de João. O número de pessoas que está à frente de
João é:
a) 13
b) 14
c) 15
d) 16
e) 17

Exercício 2
Quatro meninas possuem idades diferentes. Rosa é mais nova que Cíntia. Cíntia não é a mais
velha. Sandra é mais nova que Cíntia e que Madalena. Madalena tem mais idade que Rosa. Assim,
a menina com maior idade é:
a) Madalena
b) Sandra
c) Cíntia
d) Rosa

Exercício 3
Marina, Kátia, Carolina e Joana se sentam em uma mesa hexagonal (seis assentos), conforme
indica a figura.

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Sabe-se que Carolina se senta imediatamente à direita de Marina e em frente à Kátia; e que
Joana não se senta em frente a um lugar vazio. Dessa forma, é correto afirmar que, necessaria-
mente:

a) Kátia se senta imediatamente ao lado de dois lugares vazios.


b) Joana se senta imediatamente ao lado de Kátia.
c) Marina se senta em frente à Kátia.
d) Carolina se senta imediatamente ao lado de dois lugares vazios.
e) Carolina está tão distante de Kátia na mesa quanto está de Marina.

Exercício 4
Cinco times: Antares, Bilbao, Cascais, Deli e Elite, disputam um campeonato de basquete e, no
momento, ocupam as cinco primeiras posições na classificação geral. Sabe-se que:
• Antares está em um primeiro lugar e Bilbao está em quinto;
• Cascais está exatamente na posição intermediária entre Antares e Bilbao;
• Deli está à frente do Bilbao, enquanto que o Elite está imediatamente atrás do Cascais.
Nessas condições, é correto afirmar que:
a) Cascais está em segundo lugar.
b) Deli está em quarto lugar.
c) Deli está em segundo lugar.
d) Elite está em segundo lugar.
e) Elite está em terceiro lugar.

AULA 11 - ASSOCIAÇÃO LÓGICA

Associação Lógica
Como todas as informações dadas são verdadeiras, o que será importante é saber organizar as
informações em uma tabela para cruzar os dados. Por exemplo, cada coluna trata das informações
de uma determinada pessoa e as linhas tratam das características dessas pessoas. O que deve-
mos fazer é preencher a tabela cruzando as informações de cada uma das pessoas, iniciando
pelas informações diretas e posteriormente deduzindo as outras.

Dicas importantes:
• No enunciado, geralmente no final, a questão dá algumas dicas. De onde partirem essas
dicas, colocamos na tabela vertical, as demais partes na horizontal.

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• Lembrar que sempre que colocarmos o “sim”, devemos completar com “não”, para cada
parte. Fazemos isso, para que ao final apareçam as “partes em branco”, para que completemos a
tabela mais facilmente.

Exemplo 1: Três amigos foram juntos a uma loja. O vendedor notou que um era paulista, o outro
carioca e o outro, mineiro. Ele sabia que o nome deles eram Breno, Elias e Silvio e que cada um
deles gostava de um dos brinquedos: carrinho, bola e videogame. Sabemos das seguintes infor-
mações:
O paulista: “Não gosto de bola nem de videogame”.
O carioca: “Meu nome não é Elias nem Silvio”.
O mineiro: “Nem eu, nem Elias gostamos de bola”.
Podemos concluir que: “O paulista é Elias e ele gosta de carrinho”.

Exemplo 2: Ana, Maria e Severina são amigas e trabalham juntas. Uma delas é médica, outra
enfermeira e a outra psicóloga. Cada uma delas viajou para uma cidade diferente: uma foi para o
Rio de Janeiro, outra foi para Salvador e a outra foi para São Luís. Considere as afirmações a
seguir: A médica: não viajei pra Salvador nem para São Luís. A enfermeira: meu nome não é
Maria e nem Severina. A psicóloga: nem eu nem Maria viajamos para Salvador. De acordo com
as afirmações anteriores pode-se concluir que: “A médica é Maria e viajou para o Rio de Janeiro”.

Exemplo 3: Gabriel, Lucas e Mateus trabalham na mesma empresa em Maceió, mas cada um
nasceu em uma cidade diferente. Um nasceu em Atalaia, outro em Coruripe e outro em Penedo.
Sabe-se que Gabriel não nasceu em Penedo e Mateus nasceu em Coruripe. Podemos concluir
que: “Lucas nasceu em Atalaia”.

AULA 12 - VERDADES E MENTIRAS

Verdades e Mentiras
Esse caso requer maior atenção, pois existem verdades e mentiras envolvidas no enunciado e
através da análise das hipóteses chegaremos às devidas conclusões. Por exemplo, quando um
delegado procurar descobrir quem é o verdadeiro culpado entre três suspeitos, ele lança mão de
hipóteses, ou seja, ele vai supondo que cada um deles seja o culpado e vai analisando a veraci-
dade de informação que ele possui, a fim de confirmar ou rejeitar a hipótese.

Exemplo 1: Aline, Bruna e Carol são suspeitas de ter comido a última fatia do bolo da vovó.
Quando perguntadas sobre o fato, declararam o seguinte:
– ALINE: “Foi a Bruna que comeu”
– BRUNA: “Aline está mentindo”
– CAROL: “Não fui eu”
Sabendo que apenas uma delas está dizendo a verdade e que apenas uma delas comeu o bolo,
descubra quem comeu o bolo.

30
Exemplo 2: Chico, Serafim, Juvenal e Dirceu trabalham juntos e, em certo momento, Dirceu per-
gunta: Que dia do mês é hoje? As respostas dos outros três foram: Chico: hoje não é dia 15.
Serafim: ontem foi dia 13. Juvenal: hoje é dia 15. Sabe-se que um deles mentiu e os outros disse-
ram a verdade. O dia em que Dirceu fez a pergunta foi dia:
a) 13
b) 14
c) 15
d) 16
e) 17

Exemplo 3: Maria disse que sua família possui um único carro. Se Maria mentiu, então a sua
família:
a) não possui carro, ou possui mais de um carro.
b) não possui carro.
c) possui outro tipo de veículo.
d) não gosta de carros.
e) possui mais de um carro.

Exemplo 4: Roberto, Sérgio e Tiago estão com bonés de cores diferentes: azul, vermelho e ama-
relo, não necessariamente nessa ordem. Das afirmativas a seguir, somente uma é verdadeira.
• O boné de Roberto é azul.
• O boné de Sérgio não é azul.
• O boné de Tiago não é vermelho.

As cores dos bonés de Roberto, Sérgio e Tiago são, respectivamente:


a) vermelho, amarelo e azul.
b) vermelho, azul e amarelo.
c) amarelo, vermelho e azul.
d) amarelo, azul e vermelho.
e) azul, amarelo e vermelho.

AULA 13 – CONJUNTOS

Conjuntos Numéricos
Conjunto dos Números Naturais
N = {0, 1, 2, 3, 4, ...}
Conjunto dos Números Naturais Não-Nulos
N* = N – {0} = {0, 1, 2, 3, 4,...}
Conjunto dos Números Inteiros
Z = {..., -3, -2, -1, 0, 1, 2, 3,...}
Conjunto dos Números Inteiros Não-Nulos
Z* = Z – {0} = {..., –3, –2, –1, 1, 2, 3, ...}

31
Conjunto dos Números Racionais
É formado pelos números que podem ser escritos em forma de fração.
São racionais:
Naturais
Inteiros
Frações
Números decimais

Dízimas periódicas
Números infinitos que apresentam elemento se repetindo.
Exemplos:
3,454545...
8,213333...
4,765222...

Conjunto dos Números Irracionais


É formado pelas dízimas não periódicas raízes inexatas.

Dízimas não periódicas


Números infinitos que não apresentam elemento se repetindo.
Exemplos:
2,345678...
1,976354...

As raízes inexatas originam dízimas não periódicas.


Exemplos: √7, √11

Conjunto dos Números Reais

R  Q Q

32
OPERAÇÕES COM CONJUNTOS

Diferença de conjuntos
Dados dois conjuntos A e B chama-se conjunto diferença ou diferença entre A e B o conjunto
formado pelos elementos de A que não pertencem a B. O conjunto diferença é representado por
A – B.
Exemplo:
Sejam os conjuntos A = {1,2,3,4,5} e B = {4,5,6,7,8}.
A – B = {1,2,3}
B – A = {6,7,8}

Intersecção
Os elementos que fazem parte do conjunto interseção são os elementos comuns aos conjuntos
relacionados.
Exemplo:
Sejam os conjuntos A = {1,2,3,4,5} e B = {4,5,6,7,8}.
A ∩ B = {4,5}
Em matemática, dois conjuntos são ditos disjuntos se não tiverem nenhum elemento em comum.
Em outras palavras, dois conjuntos são disjuntos se sua interseção for o conjunto vazio.

União
Conjunto união são todos os elementos dos conjuntos relacionados. (Não repetimos elemento)
Exemplo:
Sejam os conjuntos A = {1,2,3,4,5} e B = {4,5,6,7,8}.
A ∪ B = {1,2,3,4,5,6,7,8}

Relação de pertinência
A relação entre um elemento e um conjunto é denominado de relação de pertinência.
Exemplo:
Seja o conjunto A = {1,3,5,7,9,11}
9 ∈ A (9 pertence a A)
10 ∉ A (10 não pertence a A)

Relação de inclusão
A relação entre conjuntos é denominado relação de inclusão. Essa relação é indicada pelos se-
guintes símbolos:
⊂ → lê-se: está contido ⊃ → lê-se: contém
⊄ → lê-se: não está contido ⊅ → lê-se: não contém

Exemplos:
N ⊂ Z (O conjunto dos números naturais está contido no conjunto dos inteiros).

33
Q ⊄ I (O conjunto dos números racionais não está contido no conjunto dos números irracionais).
R ⊃ Q (O conjunto dos números reais contém o conjunto dos números racionais).

Subconjuntos
Um conjunto A é subconjunto de um conjunto B se todo elemento de A é também elemento de B.
Número de subconjuntos = 2𝑛º 𝑑𝑒 𝑒𝑙𝑒𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜𝑠 𝑑𝑜 𝑐𝑜𝑛𝑗𝑢𝑛𝑡𝑜
Exemplo: Seja o conjunto A = {2,4,6}.
Nº sub. = 23 = 8 subconjuntos.
{ } : Subconjunto de todos os conjuntos.
{2} , {4} , {6} : Subconjuntos com 1 elemento.
{2,4} , {2,6} , {4,6} : Subconjuntos com 2 elementos.
{2,4,6} : Subconjuntos com 3 elementos.

Tabela de dupla entrada


Exemplo
Dos 36 funcionários de uma Agência de um Banco, sabe-se que: apenas 7 são fumantes, 22 são
do sexo masculino e 11 são mulheres que não fumam.

Diagrama de Venn

Basicamente nesse tipo de problemas fazemos:


• Iniciamos pela intersecção.
• Separamos as 4 partes.
• Somamos as 4 partes e igualamos ao total.

AULA 14 - PROBLEMAS GEOMÉTRICOS

PERÍMETRO
O perímetro é a medida do contorno de uma figura geométrica e pode ser obtido pela soma dos
lados de um polígono ou, no caso dos círculos, por meio de uma fórmula.

34
Exemplo 1
Um jardineiro cercou um canteiro triangular com cada lado medindo 3,60 m com dois fios horizon-
tais de arame em volta dele.

O jardineiro tinha um rolo com 25 m de arame para fazer o cercado. Depois de realizado o trabalho
a quantidade de arame que sobrou foi de:
a) 2,60 m
b) 2,80 m
c) 3,00 m
d) 3,20 m
e) 3,40 m

Exemplo 2
A figura a seguir mostra um salão poligonal ABCDEF, onde os ângulos internos nos vértices A, B,
C, D e F são retos e as medidas indicadas estão em metros.

O perímetro desse salão, é:


a) 105 m
b) 44 m
c) 120 m
d) 36 m
e) 120 m

35
ÁREAS DAS FIGURAS PLANAS
A área de um polígono é o número que expressa a medida da superfície dessa figura numa certa
unidade.

I – Área do Retângulo

A = b.h

II – Área do Quadrado

A=l.l

36
37
Exemplo 2
A figura a seguir mostra um salão em forma de L. As medidas indicadas estão expressas em
metros.

A área desse salão, em metros quadrados, é de:

38
a) 24
b) 30
c) 33
d) 38
e) 40

Exemplo 3
Um triângulo e um quadrado têm perímetros iguais. Os lados do triângulo medem 7,3 m, 7,2 m e
5,5 m. A área do quadrado, em 𝑚2 , é:
a) 20,00
b) 22,50
c) 25,00
d) 25,60
e) 26,01

39
Exemplo 1
Considere o cubo representado na figura a seguir:

Se o perímetro do quadrado ABCD é 20, então o volume do cubo é:


a) 100
b) 125
c) 150
d) 175
e) 200

Exemplo 2
Certa piscina tem 12 m de comprimento, 6 m de largura e 1,5 m de profundidade. Sabe-se que,
com a piscina cheia, deve-se colocar 4 g de cloro para cada 1000 litros de água. A quantidade de
cloro que deve ser colocada nessa piscina cheia é de:
a) 282 g
b) 362 g
c) 432 g
d) 502 g
e) 622 g

40
Exemplo:
Um triângulo apresenta 10 cm e 15 cm como medida de dois de seus lados. Se o lado que falta é
o maior lado desse triângulo, qual o maior valor que ele pode assumir?
a) 26 cm
b) 25 cm
c) 24 cm
d) 23 cm
e) 22 cm

AULA 15 - NOÇÕES DE ESTATÍSTICA

O que é Estatística?
A realização de uma pesquisa envolve muitas etapas, como a escolha da amostra, a coleta e
organização dos dados (informações), o resumo desses dados (em tabelas, gráficos, etc.) e a
interpretação dos resultados.
A parte da Matemática que trata desses assuntos é a ESTATÍSTICA.
Como uma primeira ideia, podemos entender a estatística como sendo um método de estudo de
comportamentos coletivos cujas conclusões são traduzidas em resultados numéricos.

População
Conjunto de tudo o que interessa ao estudo de um problema de pesquisa, segundo alguma ca-
racterística pré-selecionada.

Amostra
Qualquer subconjunto não vazio de uma população, ou seja, qualquer parte não vazia de uma
população.

Fases de uma pesquisa estatística


Definição do problema: é o tema que vai nortear a pesquisa.

41
Formulação de um plano de coleta de dados: permite definir qual o melhor instrumento para
coletar os dados da pesquisa.
Coleta dos dados: é a execução do plano de coleta de dados com o uso do instrumento pro-
posto.
Análise dos dados coletados: permite organizar e analisar os dados coletados.
Apresentação dos dados coletados: forma de expor os resultados da pesquisa.

Medidas de Tendência Central


Média Aritmética
Os conteúdos de 4 baldes de água são: 3l, 5l, 2l e 1l. Se toda essa água fosse distribuída
igualmente entre esses baldes, com quantos litros de água ficaria cada um?
A quantidade de água de cada um seria razão da quantidade total de água para o numero
de baldes, isto é:
O resultado 2,75l é chamado de média aritmética dos valores 3l, 5l, 2l e 1l.
Podemos entender a média aritmética de duas ou mais quantidades como sendo o valor
que cada uma delas teria se, mantendo-se a soma delas, todas fossem iguais.
A média aritmética dos números x1, x2, x3, ..., xn, que se indica por , é dada por:

Média Aritmética ponderada


Exemplo
Marta participou de um concurso público, onde foram realizadas provas de Português, Matemática,
Ciências e História. Essas provas tinham os pesos: 3, 3, 2 e 2; respectivamente. Sabendo que
Joaquim tirou 9,0 em Português; 8,0 em Matemática; 6,0 em Ciências e 5,0 em História, qual foi a
média que ele obteve?

A média aritmética ponderada dos números x1, x2, x3, ... , xn, com pesos, p1, p2, p3, ..., pn,
respectivamente, é o número tal que:

42
Moda
É o valor mais frequente de um conjunto de dados.
Ex: Ao analisarmos a imagem com o time de futebol poderemos notar que a Moda corresponde à
altura 1,66 metro que é a mais comum no grupo de 11 jogadores apresentados.

Mediana
Depois de ordenados os valores por ordem crescente ou decrescente, a mediana é:
– o valor que ocupa a posição central, se a quantidade desses valores for ímpar.

– a média dos dois valores centrais, se a quantidade desses valores for par.

Em outras palavras mediana: é o valor intermediário que separa a metade superior da me-
tade inferior do conjunto de dados.

Exemplo 1: O conjunto de notas dos alunos de uma determinada prova é: {10, 5, 3, 4, 5, 10, 3, 8,
9, 3}. Assim, podemos dizer que a moda, média e mediana deste conjunto são, respectivamente:
a) 3, 6 e 5
b) 3, 4 e 5
c) 10, 6 e 5
d) 5, 4 e 3
e) 3, 6 e 10

43
Exemplo 2: A média das idades dos cinco jogadores mais velhos de um time de futebol é 34 anos.
A média das idades dos seis jogadores mais velhos desse mesmo time é 33 anos. A idade, em
anos, do sexto jogador mais velho desse time é:
a) 33
b) 32
c) 30
d) 28
e) 26

Exemplo 3: Qual são, respectivamente, os valores da mediana e da moda no seguinte conjunto


de dados (1; 3; 22; 23; 5; 3; 6; 3; 2; 8; 8; 19)?
a) 5,5 e 3
b) 8 e 3
c) 3 e 3
d) 3 e 5,6
e) 8 e 5,5

Exemplo 4: A média de cinco números de uma lista é 19. A média dos dois primeiros números da
lista é 16. A média dos outros três números da lista é:
a) 13
b) 15
c) 17
d) 19
e) 21

AULA 16 - PROBLEMAS ARITMÉTICOS

Problemas com Idades (I)


Daqui a 12 anos, Darlene terá o dobro da idade que tinha há 4 anos. Daqui a 6 anos, a idade de
Darlene será:
a) 18 anos
b) 22 anos
c) 26 anos
d) 28 anos
e) 30 anos

Problemas com Idades (II)


Há 10 anos, a soma das idades de Fernanda e de sua filha Isadora era 40 anos. Daqui a 10 anos,
a soma das idades delas será:
a) 50 anos
b) 60 anos
c) 70 anos

44
d) 80 anos
e) 90 anos

Problemas com Médias (I)


Um casal pesou suas quatro malas no aeroporto para o embarque. As três primeiras malas pesa-
ram 8 kg, 12 kg e 9 kg. Sabe-se que a média dos pesos das quatro malas foi de 11 kg. O peso da
quarta mala é:
a) 12 kg
b) 13 kg
c) 14 kg
d) 15 kg
e) 16 kg

Problemas com Médias (II)


A média de dez números diferentes é 8. A média dos quatro menores desses números é 5. A
média dos seis maiores daqueles dez números é:
a) 12
b) 11
c) 10
d) 9
e) 8

Porcentagem (I)
Na promoção: “Leve 16 e pague 15”. O desconto percentual equivalente, é:
a) 5,75%
b) 6,25%
c) 6,67%
d) 6,75%
e) 7,33%

Porcentagem (II)
Juliana pagou em um restaurante, pelo seu almoço e pelos 10% de gorjeta para o garçom, o total
de R$ 27,50. Assinale a opção que indica o valor da gorjeta do garçom.
a) R$ 2,75
b) R$ 2,70
c) R$ 2,65
d) R$ 2,55
e) R$ 2,50

Proporcionalidade (I)
Uma árvore é 4 m mais alta do que outra árvore. As alturas das duas árvores estão na razão 2/3.
A árvore mais alta mede:
a) 6 m
b) 8 m

45
c) 9 m
d) 12 m
e) 15 m

Proporcionalidade (II)
Um carro faz 66 km com 12 litros de combustível. Mantida a proporção do consumo, quantos litros
de combustível serão necessários para percorrer 27,5 km?
a) 4,5
b) 5
c) 6
d) 5,5
e) 6,5

Equação do 1º grau (I)


Duas caixas d'água iguais, posicionadas uma ao lado da outra, possuem, cada uma, capacidade
de 900 litros, sendo que a primeira está cheia e a segunda, vazia.

A primeira caixa possui uma torneira que consegue esvaziá-la com vazão de 10 litros por hora e
a segunda caixa possui uma torneira que consegue enchê-la com vazão de 15 litros por hora.
Abrindo as duas torneiras simultaneamente, o tempo que deve decorrer até que os níveis da água
nas duas caixas estejam na mesma altura é de:
a) 18 h
b) 25 h
c) 30 h
d) 36 h
e) 45 h

Equação do 1º grau (II)


As meninas Alice, Beatriz e Celia brincam na balança. Alice e Beatriz juntas pesam 100 kg, Alice
e Celia juntas pesam 96 kg e Beatriz e Celia juntas pesam 108 kg. Beatriz pesa:
a) 48 kg
b) 50 kg
c) 52 kg
d) 54 kg
e) 56 kg

Frações (I)
Marlene comeu, inicialmente, um quarto da barra de chocolate que comprou. Depois, comeu um
terço do que tinha sobrado. A fração da barra de chocolate que Marlene ainda tem para comer é:
a) 1/2
b) 1/3
c) 1/4

46
d) 3/4
e) 1/12

Frações (II)
José recebeu uma herança em dinheiro. Desse valor, a quinta parte foi utilizada para o pagamento
do advogado e de impostos, e a terça parte do restante foi utilizada para o pagamento de dívidas.
A fração do total que restou foi:
a) 3/5
b) 7/10
c) 7/15
d) 8/15
e) 8/10

47

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