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Trabalho-II
Geografia na Antiguidade
Código: 708212690
1º Ano 2022
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Recomendações de melhoria:
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Índice
1. Introdução ..................................................................................................................... 4
3. Conclusão .................................................................................................................... 10
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1. Introdução
O presente trabalho tem como objectivo apresentar uma abordagem relacionado sobre a
geografia na antiguidade, o estudo da geografia utilizava-se de observações astronômicas e
estudos filosóficos, desde a antiguidade o homem vem se preocupando em estudar o espaço em
que vive. Entre os povos primitivos, aqueles que viveram na pré-história mesmo sem
conhecimentos da escrita já eram ideias geográficas. Transmitiam os conhecimentos através da
oralidade e dos manuscritos em rochas, demonstrando ter uma concepção de mundo,
Aristóteles, que foi o primogênito a classificar o planeta terra como uma esfera, a geografia
familiariza-nos com os ocupantes da terra e dos oceanos, com a vegetação, os frutos e
peculiaridades dos vários quadrantes da terra, o homem que a cultiva é um homem
profundamente interessado nos grandes problemas da vida e da felicidade.
Na conformidade de Andrade (1992), ressalta que o homem através das suas experiências,
desenvolviam ideologias de ordem geográfica e lançavam as sementes que no futuro seriam
desenvolvidas com caráter científico, vivendo da caça, da pesca e da agricultura primitiva
tinham contacto com o meio natural e dele retiravam o seu sustento.
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1.1. Objectivos
Para o alcance do foco do nosso trabalho de pesquisa foram elaborados seguintes objectivosː
A metodologia desta abordagem tem como base a pesquisa bibliográfica utilizado como
procedimento, a pesquisa exploratória, segundo Gil (2007), tem o objectivo de possibilitar um
maior conhecimento com o problema estudado, deixando-o mais claro ou construindo
hipóteses. De acordo com Lakatos e Markoni (2010, p. 142), a pesquisa bibliográfica é um
apanhado geral sobre os principais trabalhos já realizados, revestidos de importância, por serem
capazes de fornecer dados actuais e relevantes relacionados com o tema.
No âmbito geral, o presente trabalho esta estruturado em quatro (IV) fases, na fase apresenta
introdução, onde se aborda o panorama geral do trabalho, da qual se faz uma breve apresentação
dos objetivos em estudo, na segunda fase disserta a revisão da literatura, consistindo assim a
busca de informações ligadas à abordagem em estudo; na terceira apresentam-se as conclusões
e finalmente a quarta fase dá as referências bibliográficas.
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2. A Geografia na Antiguidade
No contexto original dos tempos mais remotos no período da Antiguidade os povos viviam em
grupos os quais se deslocavam em busca de meios de subsistência e assim conheciam o espaço
em que viviam. Desde a antiguidade o homem vem se preocupando em estudar o espaço em
que vive. Entre os povos primitivos, aqueles que viveram na pré-história mesmo sem
conhecimentos da escrita já eram ideias geográficas.
A originalidade da palavra geografia vem do grego da Antiguidade, a mais de 2000 anos, que
significa: Geo (Terra) + grafia (descrição) = descrição da Terra, é um ramo da ciência tão
antigo quanto a abordagem da sua história do homem na Terra.
Desde os tempos mais remotos, no período da Antiguidade, os povos viviam em grupos os quais
se deslocavam em busca de meios de subsistência e assim conheciam o espaço em que viviam.
Tinham conhecimento do mecanismo das estações do ano e, através dessas migrações, novos
caminhos eram percorridos. A partir daí, os primeiros esboços com representações da superfície
terrestre eram construídos, surgindo os primeiros mapas.
O primeiro mapa grego de que se tem notícia foi elaborado por Anaximandro de Mileto (650-
615 a.c), que viajou e escreveu relatos das suas viagens. Discípulo de Tales de Mileto, é
provável que Anaximandro de Mileto tenha sido o inventor do gnómon, instrumento que serve
para medir a altura do Sol.
Geografia a Geral;
Geografia a Regional.
Geográfos romanos
Estrabão (64 a.C-20 d.c), grande enciclopedista destaca o caráter filosófico e transdisciplinar
da Geografia. Em sua obra, afirmava que o amplo conhecimento, necessário ao
empreendimento de qualquer trabalho geográfico, deve estar relacionado tanto com as coisas
humanas como divinas, conhecimento que constitui a Filosofia.
Cláudio Ptolomeu (90-168 d.c), é o último grande geógrafo da antiguidade, foi também
astrônomo e matemático. Interessou-se pelas técnicas de projeção cartográfica e elaboração de
mapas. Em sua obra Geographia, de 8 volumes, traz os princípios de construção de globos e
projeções de mapas, indica os princípios da Geografia, Matemática e da cartografia, além de
organizar um grande vocabulário com todos os nomes de 8000 lugares que conhecia,
localizando-os por meio da latitude e da longitude.
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De acordo com Hiparco (190-125 a.n.e), o maior astrónomo da antiguidade, sucessor de
Eratóstenes, deu um contributo excelente ao desenvolvimento da geografia inventou os
primeiros elementos da Geometria da esfera, descobriu a resolução de triângulos esféricos pela
trigonometria, que também inventou, imaginando para as cartas um sistema de projecção,
chamada actualmente projecção estereográfica e inventou uma rede de coordenada terrestres
com meridianos e paralelos, (MORAES,2002).
Estrabão mostra a gênese da criação da geografia, seus entes e a natureza dos princípios que a
norteiam . A ênfase dada ao homem, a felicidade e a Terra entrelaçados com o tempo e a forma
de agir, caracterizam a geografia até os dias actuais.
Antiguidade clássica
Idade média
Na línea do raciocínio de Ferreira e Simões (1994), exorta que na Idade Média a reorganização
do espaço vem com a queda do Império Romano no Ocidente, já que mudanças territoriais
foram ocorrendo, pois por meio das invasões bárbaras, guerras foram acontecendo e novas
fronteiras foram sendo consolidadas.
As formas de construção social que triunfaram na Idade Média assentam em relações pessoais
é através de notáveis locais que o poder se exerce a distância, como tal, não é necessário
formalizar o saber geográfico nesta sociedade o conhecimento das pessoas é suficiente.
Idade moderna
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De acordo com Campos (2001), a Geografia de Kant é uma ciência não apenas ideográfica e
empírica, mas também descritiva, tendo como objectivo determinar uma visão de conjunto da
superfície terrestre. Kant substitui a superfície terrestre pelo conceito do espaço como referência
da geografia, produzindo uma ruptura entre a superfície terrestre e espaço na sequência da
tradição que até hoje tem seus efeitos, a geografia regida pelo espaço, e a história, regida pelo
tempo, conjuntamente constituem o estudo da relação do homem com a natureza (MOREIRA,
2008, p. 18-19).
De acordo com Andrade (1992), deve-se ressaltar a importante contribuição de Aristóteles para
o desenvolvimento do conhecimento geográfico. Este filósofo admitiu a esfericidade da Terra,
mas não apenas tratou deste tema, fez também relações aos aspectos físicos e humanos, como
a variação do clima com a latitude e a relação entre as raças humanas.
Na perspectiva de Gomes (2007), esta revolução científica do século XVIII tinha uma busca
epistemológica, substituindo uma visão metafísica. Nela continha o uso do método e uma
organização lógica do saber, sendo assim, duas tendências são discutidas: o humanismo e o
racionalismo.
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3. Conclusão
Diante do exposto o trabalho permitiu-nos concluir que ao explanamos que na Antiguidade com
a expansão política, comercial e marítima no Mediterrâneo, aconteceu a construção de mapas
marítimos contendo a descrição de lugares e de seus habitantes e na Idade Média a
reorganização do espaço vem com a queda do Império Romano no Ocidente é de total
relevância pois, mesmo sem a sistematização da Geografia como ciência, o pensamento
geográfico estava inserido nestas transformações, pois o espaço geográfico estava sendo alvo
de debate.
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4. Referências bibliográficas
1. Andrade, Manuel Correia de (2006). Geografia: ciência da sociedade. Recife: Editora
Universitária/ UFPE;
2. Ferreira, Conceição; Simões, Natércia. (1994). A evolução do pensamento geográfico.
8.ed. Lisboa: Gradiva;
3. Gomes, Paulo César da Costa. (2007). Geografia e Modernidade. 6.ed. Rio de Janeiro:
Bertrand Brasil,
4. Moraes, António Carlos Robert (1992). Geografia Pequena História Crítica. 11.ed.São
Paulo: Hucitec;
5. Moreira, Ruy. (2006). Para onde vai o pensamento geográfico? Por uma epistemologia
crítica. São Paulo: Contexto;
6. Santos, Milton (2002). O país distorcido. São Paulo: Publifolha, pp. 82.
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