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Código: 708212690
1º Ano 2021
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Recomendações de melhoria:
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Índice
1. Introdução ..................................................................................................................... 4
3. Conclusão .................................................................................................................... 12
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1. Introdução
A presente abordagem é atribuída pelo docente da cadeira de Geologia Geral para fins
avaliativos na UCM-IED e subordina-se fundamentalmente ao estudo dos grandes tipos de
rochas que será apresentada de forma questionária, sistematizada e percetível. As rochas são os
materiais naturalmente mais antigos utilizados pelo homem, não obstante, as rochas são
constituídas por grãos minerais sólidos interligados e por descontinuidades ou vazios existentes
entre esses grãos, um material consolidado composto por um conjunto de minerais resultantes
de um processo geológico determinado. Esta abordagem enfoca as principais características
geológicas, as propriedades, tipos rochosos métodos de assentamento e possíveis patologias
que podem ocorrer no emprego das rochas, rocha traz consigo resultante de sua formação
geológica os requisitos de resistência e durabilidade, insuperáveis por muitos materiais desde
que sejam atendidas as condições em que deve ser aplicada.
1.1. Objectivos
Neste propósito, a presente abordagem em termos estruturais está organizado em (IV) fases, a
primeira fase apresenta introdução onde se aborda o panorama geral do trabalho da qual se faz
uma breve apresentação dos objetivos em estudo, na segunda fase disserta a fundamentação
teórica consistindo assim a busca de informações ligadas à abordagem em causa; na terceira, já
apresentam-se as conclusões e finalmente a ultima fase dá menção as referências bibliográficas.
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2. Os grandes tipos de rochas
As rochas são empregadas na construção desde a mais remota antiguidade. É um material que
para as aplicações que lhe são peculiares, a natureza oferece pronto e pode-se contar com muitas
variedades, cores e texturas o comportamento que uma rocha apresenta em uma obra está
intimamente relacionado com as suas propriedades composição mineralógica, textura e
estrutura, (CAVALCANTI, 1951).
De acordo com Isaia (2007), estabelece termos referentes ao estudo das rochas e solos,
apresentando classificações quanto à origem, forma de ocorrência e propriedades destes
materiais. As rochas classificam-se em três grandes grupos:
Como ressalta Frazão (2002), aponta que o magma em determinadas circunstâncias emerge na
superfície terrestre na forma de lava. Após esta lava ser expelida na superfície ela se solidifica
e formam-se assim as rochas. As rochas resultantes são denominadas vulcânicas ou extrusivas.
Ex: granitos, gabros, sienitos, dioritos e outros. As rochas vulcânicas ou extrusivas são
formadas na superfície terrestre ou nas suas proximidades pelo extravasamento
explosivo ou não, de lava por orifícios vulcânicos.
II. Rochas sedimentares
No entender de Isaia (2007), as rochas sedimentares são aquelas formadas por meio da erosão,
transporte (fluvial, marítimo ou eólico) e deposição de sedimentos (clastos ou detritos)
derivados da desagregação e decomposição de rochas na superfície terrestre da precipitação
química ou, ainda, do acúmulo de fragmentos orgânicos.
Como enfatiza Magalhães (2011), rochas metamórficas são derivações de rochas preexistentes.
Não obstante são consequências das mudanças químicas e estruturais das rochas no estado
sólido devido às alterações nas condições de ordem física e química abaixo da superfície
terrestre.
Na perspectiva de Isaia (2007), rocha é definida como um corpo sólido natural resultante de um
processo geológico determinado, formado por agregados de um ou mais minerais arranjados
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segundo as condições de temperatura e pressão existentes durante sua formação. Também,
podem ser corpos de material mineral não cristalino, como o vidro vulcânico e materiais sólidos
orgânicos, como o carvão.
Para Lamaguti (2001), é a forma cristalina da sílica (SiO2) é transparente tem grande
estabilidade química (dificilmente se decompõe) é o mais duro dos minerais essenciais das
rochas.
São minerais quimicamente semelhante aos piroxénios mas possuem água na sua constituição.
Tal como os piroxénios são muito alteráveis nas condições de clima tropical, (UNESP, 2013).
c. Feldspato
De acordo com Rebouças (2013), os minerais essenciais mais importantes das rochas ígneas e
metamórficas. Quando transformado pela alteração entra sob forma de argila, na constituição
das rochas sedimentares. São silicatos de alumínio com algum tipo de metal alcalino ou alcalino
terroso eles são muito utilizado como acréscimo na fabricação de tintas, plásticos e borrachas.
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d. Piroxénio:
e. Olivina:
Como ressalta Lamaguti (2001), olivina é um mineral silicático com Fe e Mg. É sensível a
ácidos, além de se alterar facilmente em condições de clima tropical.
As rochas metamórficas podem ser formadas a partir de rochas ígneas, sedimentares ou mesmo
metamórficas, preexistentes, submetidas a novas condições de pressão e temperatura. Quando
as rochas através de processos geológicos são submetidas a condições diferentes (temperatura
e pressão) das quais foram formadas, ocorrem modificações denominadas de metamorfismo. O
efeito do metamorfismo progressivo é a geração de foliações, recristalização dos minerais e em
condições extremas, a fusão dos constituintes, (RODRIGUES, 2013).
Caracteriza-se por uma estrutura plano-paralela muito intensa e cerrada (foliação), feição típica
dos esforços orientados que atuam no metamorfismo regional, mas faltam no metamorfismo de
contato.
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b. Xisto e filito: ausência de bandamento e presença de finas lâminas ao longo da qual a
rocha pode ser quebrada mais facilmente. Em geral, sua utilização é limitada como
agregado;
c. Ardósia: rocha de granulação extremamente fina com boa clivagem, normalmente
utilizada na construção civil como revestimento;
d. Mármore: calcário metamórfico, amplamente utilizado como rocha ornamental;
e. Quartzito: derivada do metamorfismo do arenito, formada quase exclusivamente de
quartzo.
Pressão litostática / tensão litostática / tensão confinante: resulta do peso das camadas
superiores de material, explicando o aumento da pressão com a profundidade.
A tensão a que as rochas na litosfera estão sujeitas é provocada pela carga da massa rochosa
suprajacente, ou seja, é um tipo de pressão que actua em todos os sentidos.
Pressão confinada, também designada pressão geostática, que é a pressão que se distribui
igualmente por toda a superfície do corpo que se encontra situado a maior ou menor
profundidade. Um mineral que tenha cristalizado em condições de alta pressão tende a ocupar
menos espaço que os minerais que não tenham sido formados nessas condições. A densidade
dos minerais está relacionada com a pressão.
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Fluidos tempo: as alterações metamórficas que ocorrem quando as temperaturas e pressões se
elevam são muito facilitadas se estiverem presentes fluidos de circulação. Estes fluidos,
reagindo com os minerais que formam a rocha, podem dar origem a minerais de composição
diferente por remoção ou introdução de determinados componentes químicos o que provoca
alterações importantes ao nível da composição química e mineralógica da rocha inicial.
Todo processo que leva a mudanças, no estado sólido, na mineralogia e/ou textura de uma
rocha. Estas mudanças acontecem devido à variação das condições de pressão e temperatura
actuantes sobre a rocha. Os processos intempéricos que ocorrem na superfície e em ambiente
sub-atmosférico ou em baixas profundidades e os processos diagenéticos responsáveis pela
litificação das rochas sedimentares, não são considerados como metamórficos,
(CARVALHO,1996).
a. Metamorfismo regional:
As rochas pré-existentes não são modificadas por um aumento de pressão superior ao aumento
de temperatura e de tensões não-litostáticas. O metamorfismo regional está relacionado com
limites convergentes, onde se verificam altas temperaturas e pressões.
Está diretamente relacionado com as intrusões magmáticas. Como estão a temperaturas muito
elevadas, causam uma instabilidade nos minerais das rochas envolventes à inclusão magmática.
Essa instabilidade vai levar ao rearranjo estrutural dos minerais, formando novas ligações
químicas, formando novos minerais.
Ex: milonito Metamorfismo por soterramento está geralmente associado com bacias
sedimentares formadas na margem de distensão das placas.
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d. Metamorfismo hidrotermal:
e. Metamorfismo de impacto:
Na conformidade de Press et al., (2013), propõe que o ciclo das rochas relaciona os processos
geológicos para a formação de cada um dos três tipos de rocha a partir dos outros. O processo
pode ser analisado a partir de qualquer ponto do ciclo. Inicia-se com a formação das rochas
ígneas pela cristalização do magma no interior da terra. As rochas ígneas são, então, soerguidas
para a superfície no processo de formação de montanhas.
Os sedimentos são levados para as bacias sedimentares através soterramento e litificam para
formar uma rocha sedimentar. Quando o soterramento ocorre em ambientes onde apresentam
elevadas taxas de temperatura e pressão, ocorre o metamorfismo ou fusão e, nesse ponto, o ciclo
recomeça. A tectônica de placas é o mecanismo que faz o ciclo das rochas operar.
Como realça Carneiro et al. (2003), a relação dinâmica entre os agentes e as configurações da
parte mais externa do planeta, interligadas naturalmente à Tectônica Global, constitui o motor
do Ciclo das Rochas. A meteorização, a alteração e a erosão são processos que fazem parte do
ciclo geológico, na sua parte superficial geodinâmica externa e que são responsáveis por dar
forma à superfície da terra e alterar os materiais rochosos transformando rochas ígneas,
sedimentares e metamórficas em sedimentos ou formando solos.
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3. Conclusão
Pelo exposto na presente abordagem, verifica-se que através do conhecimento da origem e
forma de ocorrência da rocha é possível classifica-la em ígnea, sedimentar e metamórfica. Estes
critérios, por sua vez, são importantes para avaliar, dentre outros aspectos, a resistência e
durabilidade das mesmas por exemplo, rochas ígneas possuem alta resistência e durabilidade.
Não obstante, o ciclo geológico pode sofrer alterações se for levado a situações extremas de
pressão e temperatura com a transformação de uma rocha metamórfica num magma,
reiniciando-se o ciclo. Aliás, é frequentemente na história geológica de uma região existirem
sequências por atalhos e uma rocha metamórfica passar a sedimentar, ou uma ígnea passar
directamente a metamórfica.
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4. Referência Bibliográficas
1. Carvalho, A. M. G. (1996). Geologia - Morfogénese e Sedimentogénese; Universidade
Aberta; Lisboa;
2. Cavalcanti, Antônio Manoel de Siqueira (1951). Tecnologia da pedra. [s.l.]: Pongetti,
pp.309;
3. Chiodi Filho, Cid; Rodrigues, Eleno de Paula (2009). Guia de aplicação de rochas em
revestimentos. São Paulo: Abirochas;
4. Frazão, Ely Borges (2002). Associação Brasileira de Geologia de Engenharia e
Ambiental. Tecnologia de rochas na construção civil. São Paulo: ABGE, pp. 132;
5. Isaia, Geraldo Cechella (2007). Materiais de construção civil e princípios de ciência e
engenharia de materiais. São Paulo: IBRACON;
6. Magalhães, Fábio Costa (2011). Rochas, madeiras e materiais cerâmicos. Definições
e propriedades. Rio Grande do Sul: Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia.
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