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PRIMEIROS SOCORROS
A grande maioria dos acidentes poderia ser evitada, porém, quando eles ocorrem, alguns
conhecimentos simples podem diminuir o sofrimento, evitar complicações futuras e até mesmo
salvar vidas.
O artigo 135 do Código Penal Brasileiro é bem claro: deixar de prestar socorro
à vítima de acidentes ou pessoas em perigo eminente, podendo fazê-lo, é crime.
Como o próprio nome sugere, são os procedimentos de emergência que devem ser aplicados
à uma pessoa em perigo de vida, visando manter os sinais vitais e evitando o agravamento, até
que ela receba assistência definitiva.
As fases do socorro
1 - AVALIAÇÃO DO AMBIENTE
A primeira atitude a ser tomada no local do acidente é avaliar os riscos que possam colocar em
perigo a pessoa prestadora dos primeiros socorros. Se houver algum perigo em potencial, deve-se
aguardar a chegada do socorro especializado. Nesta fase, verifica-se também a provável causa do
acidente, o número de vítimas e a gravidade das mesmas e todas as outras informações que
possam ser úteis para a notificação do acidente. Proceda da seguinte forma:
a. Mantenha a vítima deitada, em posição confortável, até certificar-se de que a lesão não tem
gravidade;
b. Investigue particularmente a existência de hemorragia, envenenamento, parada
respiratória, ferimentos, queimaduras e fraturas;
c. Dê prioridade ao atendimento dos casos de hemorragia abundante, inconsciência, parada
cardiorrespiratória, estado de choque e envenenamento, pois EXIGEM SOCORRO
IMEDIATO.
d. Verifique se há lesão na cabeça, quando o acidentado estiver inconsciente ou
semiconsciente. Havendo hemorragia por um ou ambos os ouvidos, ou pelo nariz, PENSE
em fratura de crânio;
e. Não dê líquidos a pessoas inconscientes;
f. Recolha, em caso de amputação, a parte seccionada, envolva-a em um pano limpo para
entrega IMEDIATA ao médico;
g. Certifique-se de que qualquer providência a ser tomada não venha a agravar o estado da
vítima;
h. Chame o médico ou transporte a vítima, SE NECESSÁRIO. Forneça as seguintes
informações:
2 - SOLICITAÇÃO DE AUXíLIO
Solicite se possível a outra pessoa que peça auxílio chamando o socorro especializado
comunicando a provável causa do acidente, o número de vítimas, a gravidade das mesmas e
todas as outras informações que ele precisar. Estas informações você terá obtido anteriormente,
durante a fase de avaliação do ambiente.
3 - SINALIZAÇÃO
Efetuar, sempre que necessário, a sinalização do local para evitar a ocorrência de novos
acidentes. Pode ser feita com cones, fita zebrada, ou qualquer objeto que chame a atenção de
outras pessoas para o cuidado com o local, na falta destes recursos, pode-se pedir para que uma
pessoa fique sinalizando a uma certa distância.
4 - ATENDIMENTO
Ao iniciar o atendimento, deve-se ter em mente o que fazer e o que não fazer. Manter o
autocontrole é imprescindível nesta fase. Não minta para a vítima. Procure expressar segurança e
confiança no que faz.
Educação Física
Fratura
É a quebra de um osso causada por uma pancada muito forte, uma queda ou esmagamento.
Há dois tipos de fraturas: as fechadas, que, apesar do choque, deixam a pele intacta, e as
expostas, quando o osso fere e atravessa a pele. As fraturas expostas exigem cuidados especiais,
portanto, cubra o local com um pano limpo ou gaze e procure socorro imediato.
ENTORSE
É a torção de uma articulação, com lesão dos ligamentos (estrutura que sustenta as
articulações). Os cuidados são semelhantes aos da fratura fechada.
LUXAÇÃO
CONTUSÃO
É uma área afetada por uma pancada ou queda sem ferimento externo. Pode apresentar sinais
semelhantes aos da fratura fechada. Se o local estiver arroxeado, é sinal de que houve
hemorragia sob a pele (hematoma).
CONVULÇÕES
É uma contração violenta, ou série de contrações dos músculos voluntários, com ou sem perda
de consciência.
DESMAIOS
ENGASGO
O engasgo é uma situação relativamente comum e ocorre quando algum alimento ou objeto
bloqueia as vias respiratórias. Essa condição é grave e pode levar a pessoa à morte por asfixia,
caso não ocorra um socorro rápido.
Em caso de engasgo, o primeiro passo é acalmar a vítima e fazer com que ela tente manter o
controle da respiração. Posteriormente, pode-se tentar a técnica conhecida como Manobra de
Heimlich, em que o socorrista posiciona-se atrás da vítima e coloca o braço ao redor do seu
abdome.
Uma das mãos fica fechada sobre a região conhecida popularmente como boca do estômago e a
outra fica em cima da primeira, comprimindo-a. O socorrista deverá efetuar movimentos de
compressão para dentro e para cima. Esse movimento deve ser realizado até que a vítima elimine
o corpo estranho.
FERIMENTOS
São lesões que surgem sempre que existe um traumatismo, seja em que proporção for, desde
um pequeno corte ou escoriação até acidentes violentos com politraumatismo e complicações.
Todos os ferimentos, logo que ocorrem: 1. Causam dor / 2. Originam sangramentos / 3. São
vulneráveis as infecções
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA
A parada cardíaca e a parada respiratória podem ocorrer por diversos fatores, atuando de
modo isolado ou associado. Em determinadas circunstâncias, não é possível estabelecer com
segurança qual ou quais os agentes que as produziram. Podem ser divididas em dois grupos, e a
importância desta classificação é que a conduta de quem está socorrendo varia de acordo com a
causa. · Primárias A parada cardíaca se deve a um problema do próprio coração, causando uma
arritmia cardíaca, geralmente a fibrilação ventricular. A causa principal é a isquemia cardíaca
(chegada de quantidade insuficiente de sangue oxigenado ao coração). São as principais causas
de paradas cardíacas em adultos que não foram vítimas de traumatismos. · Secundárias A
disfunção do coração é causada por problema respiratório ou por uma causa externa. São as
principais causas de parada cardiorrespiratória em vítimas de traumatismos. a)Oxigenação
deficiente: obstrução de vias aéreas e doenças pulmonares. b)Transporte inadequado de oxigênio:
hemorragia grave, estado de choque, intoxicação por monóxido de carbono. c)Ação de fatores
externos sobre o coração: drogas e descargas elétricas