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Julho 2014
MATERIAIS
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1.1 – Histórico
1824 – O inventor inglês Joseph ASPDIM recebeu a patente de um produto que vinha
desenvolvendo desde 1811, a partir da mistura, queima e moagem de argila e pó de
pedra calcária retirado das ruas. Este novo material pulverulento recebeu o nome de
cimento portland, devido à semelhança do produto final com as pedras encontradas
na ilha de Portland, ao sul da Inglaterra.
1867 – Monier recebe sua primeira patente para vasos de flores de concreto com ar-
maduras de aço. Nos anos seguintes consegue novas patentes para tubos, lajes vi-
gas e pontes. As construções eram construídas de forma empírica mostrando que o
inventor não possuía uma noção clara da função estrutural das armaduras de aço no
concreto.
1878 - Monier consegue novas patentes fundamentais que dão srcem a introdução
do concreto armado em outros países.
1.2
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1884 – Duas firmas alemãs FREYTAG & HEISDCHUCH e MARSTENSTEIN & JOS-
SEAUX, compram de Monier os direitos de patente para o sul da Alemanha e reser-
vam-se o direito de revenda para toda a Alemanha.
1906 – O alemão LABES concluiu que a segurança contra abertura de fissuras con-
duzia a peças antieconômicas. Koenen propôs em 1907 o uso de armaduras previa-
mente distendidas. Foram realizados ensaios em vigas protendidas relatadas por
BACH em 1910. Os ensaios mostraram que os efeitos danosos da fissuração eram
1.3
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1.4
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creto armado é eterna não é mais aceita no meio técnico, uma nova mentalidade
associa à qualidade de execução do concreto, em todas as suas etapas, um pro-
grama preventivo de manutenção e conservação. Naturalmente quando compara-
do com outros materiais de construção esta manutenção e conservação aconte-
cem em uma escala bem menor, sem prejuízo, no entanto da vida útil das obras
de concreto armado;
1.5
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–
1.5 Concreto
O concreto é uma mistura em proporção adequada ( traço) dos materiais ci-
mento, agregados (areia e brita) e água resultando em um novo material de constru-
ção, cujas características do produto final diferem substancialmente daquelas dos
materiais que o constituem.
1.6
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fcj
nf (1.1)
ci
s
f f cj 2
ci
(1.2)
n 1
1.8
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1.9
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1.10
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Condição Desvio-
padrão (MPa)
A 4,0
B 5,5
C 7,0
1)
Para condição de preparo C, e enquanto não se conhece o desvio-padrão, exige-
se para os concretos de classe C15 um consumo mínimo de 350 Kg de cimento por
metro cúbico.
f ck
E ci 21,5x103 α E 3 1,25 para f ck > 50 MPa (1.5b)
10
Sendo
αE = 1,2 para basalto e diabásio
αE = 1,0 para granito e gnaisse
αE = 0,9 para calcário
αE = 0,7 para arenito
1.11
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Onde
Eci e fck são dados em megapascal (MPa).
E cs α i E ci (1.6a)
Sendo
f ck
α i 0,8 0,2 1,0 (1.6b)
80
= 0,2 (1.7)
1 Ecs
Gc 0,42Ecs (1.8)
21 ν 2,4
εc2 e o segundo constante, com deformações variando de εc2 a εcu. Para o trecho
curvo a tensão no concreto é dada por:
εc
n
σ c 0,85fcd 1 1 (1.9a)
ε c2
1.13
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εc2 = 2‰
concretos de classes até C50 (1.9b)
εcu = 3,5‰
1.14
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1.15
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fct,m = 2,12 ln(1+0,11fck) (MPa) P/ concretos de classes C55 até C90 (1.12b)
2/3
0,21 (fck)(MPa) até C50
= fctk,inf = 0,7 fct,m (1.13a)
1,484 ln (1 + 0,11f ck) (MPa) C55 até C90
2/3
0,39 (fck)(MPa) até C50
= fctk,sup = 1,3 fct,m (1.13b)
2,756 ln (1 + 0,11f ck) (MPa) C55 até C90
1.16
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1.17
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Onde:
- c(t , to) é a deformação específica total do concreto entre os instantes t o e t ;
1.18
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Umidade media
40 55 75 90
ambiente (%)
Espessura fictí-
cia 20 60 20 60 20 60 20 60
2 Ac/u (cm)
φ(t ,to) 5 4,6 3,8 3,9 3,3 2,8 2,4 2,0 1,9
C20 a 30 3,4 3,0 2,9 2,6 2,2 2,0 1,6 1,5
C45 60 2,9 2,7 2,5 2,3 1,9 1,8 1,4 1,4
φ(t ,to) 5 2,7 2,4 2,4 2,1 1,9 1,8 1,6 1,5
to
C50 a 30 2,0 1,8 1,7 1,6 1,4 1,3 1,1 1,1
dias
C90 60 1,7 1,6 1,5 1,4 1,2 1,2 1,0 1,0
5 -0,53 -0,47 -0,48 -0,43 -0,36 -0,32 -0,18 -0,15
εcs(t ,to) 30 -0,44 -0,45 -0,41 -0,41 -0,33 -0,31 -0,17 -0,15
‰
60 -0,39 -0,43 -0,36 -0,40 -0,30 -0,31 -0,17 -0,15
1.19
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1.6 – Aço
1.6.1 – Categoria
Para aplicação estrutural o aço produzido inicialmente nas aciarias precisa ser
modificado, o que acontece por meio de dois tipos de tratamento: a quente e a frio.
O tratamento a quente consiste na laminação, forjamento ou estiramento do aço a-
cima da temperatura crítica, em torno de 720 oC. Os aços assim produzidos apre-
sentam maior trabalhabilidade, podem ser soldados com solda comum e apresentam
diagrama tensão-deformação com patamar de escoamento bem definido. Estão in-
cluídos neste grupo os aços CA 25 e CA 50.
1.20
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Para se obter a massa por unidade de comprimento (kg/m) das barras basta
multiplicar a área da seção transversal por 1m de comprimento (que dá o volume da
barra por metro) , vezes a massa específica do aço. Assim, por exemplo, para a bar-
ra com bitola igual a 8 mm a área da seção transversal é igual a π x (8x10 -3 m)2 / 4 =
0,503x10-4 m2 = 0,503 cm2 e a massa por unidade de comprimento é (0,503x10 -4
m2) x (1 m) x (7850 kg/m) = 0,503 x 0,785 = 0,395 kg/m. A massa específica do aço
é dada no item 1.6.3 a seguir.
5 6,3 8 10 12,5 16 20 22 25 32 40
2,4 3,4 3,8 4,2 4,6 5,0 5,5 6,0 6,4 7,0 8,0 9,5 10
1.21
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Fios Barras
- 16 1,578 2,011
1.22
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Tipo de superfície η1
Lisa (CA 25) 1,00
Entalhada (CA 60) 1,40
Nervurada (CA 50) 2,25
1.23
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Para cálculo nos estados limites de serviço e último pode-se utilizar o diagra-
ma tensão-deformação simplificado mostrado na figura (1.5) abaixo, para os aços
com ou sem patamar de escoamento.
1.24
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Armadura passiva – qualquer armadura que não seja usada para produzir forças
de protensão, ou seja, armadura utilizada no concreto armado.
Armadura ativa (de protensão) – armadura constituída por barras, fios isolados ou
cordoalhas, destinada a produzir forças de protensão, isto é, armaduras com pré-
alongamento inicial.
trutura.
1. estado limite último da perda do equilíbrio da estrutura, admitida como
corpo rígido;
2. estado limite último de esgotamento da capacidade resistente da estrutura
no seu todo ou em parte, devido às solicitações normais e tangenciais;
1.25
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trução.
1.26
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1.8 – Ações
As ações permanentes diretas são constituídas pelo peso próprio e pelos pesos
dos elementos construtivos fixos e das instalações permanentes (NBR 6118:2014).
Peso próprio (avaliado com a massa específica do concreto armado)
Peso dos elementos construtivos fixos e de instalações permanentes (avaliado
conforme as massas específicas dos materiais de construção correntes com ba-
1.27
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___________________________________________________________________________
1.28
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1.29
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Ações dinâmicas
Quando a estrutura, pelas suas condições de uso, está sujeita a choques ou vi-
brações, os respectivos efeitos devem ser considerados na determinação das solici-
tações e a possibilidade de fadiga deve ser considerada no dimensionamento dos
elementos estruturais, de acordo com a seção 23 da NBR 6118:2014.
1.30
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Para as ações permanentes Fgk (a letra g será usada para ações permanen-
tes), os valores característicos devem ser adotados iguais aos valores médios das
respectivas distribuições de probabilidade, sejam valores característicos superiores
ou inferiores. Esses valores são definidos na NBR-6118:2014 ou em normas especí-
ficas, como a NBR-6120:1980, versão corrigida de 2000.
Os valores característicos das ações variáveis Fqk (a letra q será usada para
ações variáveis), estabelecidos por consenso em Normas Brasileiras específicas,
correspondem a valores que têm de 25% a 35% de probabilidade de serem ultra-
passados no sentido desfavorável, durante um período de 50 anos. Esses valores
são aqui definidos ou em normas específicas, como a NBR-6120:1980, versão corri-
gida de 2000.
As ações são quantificadas por seus valores representativos, que podem ser:
1.31
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Os valores de cálculo Fd das ações são obtidos a partir dos valores represen-
tativos, multiplicando-os pelos respectivos coeficientes de ponderação f definidos a
seguir.
Os valores base são os apresentados na tabela 1.6 para ( f1)x( f3) e na tabela
1.7 para f2 . Para pilares e pilares-paredes esbeltos com espessura inferior a 19 cm
e lajes em balanço com espessura menor que 19 cm, os esforços solicitantes de
cálculo devem ser multiplicados pelo coeficiente de ajustamento n (ver 13.2.3 e
13.2.4.1 da NBR 6118:2014). Essa correção se deve ao aumento da probabilidade
de ocorrência de desvios relativos e falhas na construção.
1.32
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Ações
Combinações Permanentes Variáveis Protensão Recalques
de (g) (q) (p) de apoio e
ações retração
D F G T D F D F
Normais 1,4a 1,0 1,4 1,2 1,2 0,9 1,2 0
Especiais ou
1,3 1,0 1,2 1,0 1,2 0,9 1,2 0
de construção
Excepcionais 1,2 1,0 1,0 0 1,2 0,9 0 0
Onde: D é desfavorável,F é f avorável, G é geral e T é temperatura.
a
- Para as cargas permanentes de pequena variabilidade, como o peso próprio das estruturas,
especialmente as pré-moldadas, esse coeficiente pode ser reduzido para 1,3.
f2
AÇÕES 0 1
a
2
1.33
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a
Para os valores 1 relativos às pontes e principalmente aos problemas de fadiga,
ver seção 23 da NBR 6118:2014.
b
Edifícios residenciais
c
Edifícios comerciais, de escritórios, estações e edifícios públicos
f = f2 (1.17)
Onde f2 tem valor variável conforme a verificação que se deseja fazer (tab. 1.7)
f2 =1 para combinações raras
f2 = 1 para combinações frequentes
f2 = 2 para combinações quase permanentes.
Os valores das tabelas 1.6 e 1.7 podem ser modificados em casos especiais aqui
não contemplados, de acordo com a NBR 8681:2003.
Combinações
últimas (ELU) Descrição Cálculo das solicitações
Esgotamento da
capacidade resis-
tente para elemen- Fd = g Fgk + εg Fεgk + q (Fq1k + Σ Ψ0j Fqjk) +
tos estruturais de
concreto armadoa εqΨ0ε εqk F
Esgotamento da Deve ser considerada, quando necessário, a
capacidade resis- força de protensão como carregamento externo
Normais tente para elemen- com os valores Pkmáx e Pkmin para a força desfa-
tos vorável e favorável, respectivamente, conforme
estruturais de con- definido na seção 9
creto protendido
S (F sd) ≥ S (Fnd)
1.35
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Onde:
Fd - é o valor de cálculo das ações para combinação última;
Fgk - representa as ações permanentes diretas;
Fεk - representa as ações indiretas permanentes como a retração Fεgk e va-
riáveis como a temperatura Fεqk;
F - representa as ações variáveis diretas das quais F é escolhida prin-
qk q1k
cipal;
g, εg, q, εq - ver tabela 1.6;
Ψ0j, Ψε - ver tabela 1.7;
Fsd - representa as ações estabilizantes;
Fnd - representa as ações não estabilizantes;
Gsk - é o valor característico da ação permanente estabilizante;
Rd -é o esforço resistente considerado como estabilizante, quando houver;
Gnk - é o valor característico da ação permanente instabilizante;
m
Qnk Q1k Ψ 0jQ jk
j2
1.36
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1.37
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Combinações
de Descrição Cálculo das solicitações
serviço (ELS)
1.8.7 – Resistências
1.38
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é admitida como sendo o valor que tem apenas 5% de probabilidade de não ser a-
tingido pelos elementos de um dado lote de material.
fk
fd (1.18)
γm
f ck
f cd (1.19)
γc
f ckj f ck
f cd β1 (1.20)
γc γc
s 1
28
t
β1 e (1.21)
1.39
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m = m1 . m2 . m3 (1.22)
Onde:
1.40
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Concreto Aço
Combinações
c s
Para um concreto classe C20, por exemplo, cuja resistência característica fck
= 20 MPa = 200 kgf/cm2= 2 kN/cm2, a resistência de cálculo é fcd = (fck / c) = (2 /
2
1,4) = 1,429 kN/cm ( c conforme tabela 1.10). O valor da tensão de pico, quando se
usa o diagrama parábola-retângulo, a ser considerado nos cálculos deve ser afe-
tado pelo coeficiente de Rüsch resultando no valor final de cálculo σc = f c = 0,85fcd =
0,85 x 1,429 = 1,214 kN/cm2, independentemente do tipo de seção e da classe do
concreto.
1.41
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circular, a tensão constante deve ser σc = fc = 0,9 αc f cd. Os parâmetros λ e αc, que
serão vistos no capítulo 2 desta apostila, são dados por:
1.42
CONCRETO ARMADO I - CAPÍTULO 2
Julho 2014
2.1 - Introdução
Quando o momento fletor atua segundo um plano que contenha um dos ei-
xos principais da seção transversal, a flexão é dita normal. Se este momento atua
isoladamente tem-se a flexão normal simples. Se simultaneamente atua uma força
normal N a flexão é dita normal composta. Quando o momento atuante têm com-
ponentes nos dois eixos principais da seção transversal a flexão é dita oblíqua e se
acompanhada de força normal é dita oblíqua composta.
cálculo (MSd) ser menor ou igual ao momento interno resistente de cálculo ( MRd),
mostrados na figura 2.1 .
da linha neutra (LN). A resultante no aço é obtida pelo produto da área de aço As
(steel) pela tensão de tração no aço σs.
2.2
Departamento de Engenharia de Estruturas (DEEs) Flexão Normal Simples
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a figura 2.1 é dado pelo binário (duas forças iguais, paralelas e de sentidos opostos
separadas por uma distância, o braço de alavanca z) interno resistente MRd:
concreto um material bem menos resistente à tração do que à compressão, tão logo
a barra seja submetida a um momento fletor capaz de produzir tensões de tração
superiores àquelas que o concreto pode suportar, surgem fissuras de flexão, trans-
versais ao eixo da barra, próximas ao centro da viga e fissuras inclinadas próximas
aos apoios, conforme mostrado na figura 2.2. As primeiras são devidas ao momento
fletor, maior no centro, e as últimas devido ao cisalhamento, maior nos apoios.
2.3
Departamento de Engenharia de Estruturas (DEEs) Flexão Normal Simples
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2.4
Departamento de Engenharia de Estruturas (DEEs) Flexão Normal Simples
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M Sd
M serv (2.3)
γf
2.5
Departamento de Engenharia de Estruturas (DEEs) Flexão Normal Simples
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Onde a tensão constante atuante até a profundidade y pode ser tomada igual a:
7 A tensão nas armaduras deve ser obtida a partir das suas deformações usando
os diagramas tensão-deformação, com seus valores de cálculo.
2.6
Departamento de Engenharia de Estruturas (DEEs) Flexão Normal Simples
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compressão no concreto Rcc é a soma das resultantes Rcc1 e Rcc2, dos trechos com
tensões constante e parabólico respectivamente.
3 9
R cc1 f c b X f c bX
7 21
17
R cc f c bX 0,809fc bX
21
2 4 8
R cc2 fcb X f c bX
3 7 21
As resultantes totais Rcc das figuras 2.4c e 2.4d serão equivalentes se adicional-
mente, as distâncias Z até a LN nos dois casos forem as mesmas. Na figura 2.4c, o
equilíbrio exige que:
5 54 5
Z2 a c2 X X
8 87 14
2.7
Departamento de Engenharia de Estruturas (DEEs) Flexão Normal Simples
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Os valores 0,809 e 0,584 são aproximadamente iguais aos valores 0,8 e 0,6, que
representam respectivamente a altura do diagrama retangular e do ponto de aplica-
ção da resultante da figura 2.4d, diagrama retangular simplificado, quando f ck ≤ 50
MPa.
2.8
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___________________________________________________________________________
2.9
Departamento de Engenharia de Estruturas (DEEs) Flexão Normal Simples
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2.10
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3,5
X2L d 0,259d para concretos de classes até C50 (2.6a)
3,5 10
ε cu
X2L d para concretos de classes C55 até C90 (2.6b)
ε cu 10
X 2L
ξ 2L 0,259 p/ concretos de classes até C50 (2.7a)
d
2.11
Departamento de Engenharia de Estruturas (DEEs) Flexão Normal Simples
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εcu
ξ 2L p/ concretos de classes C55 até C90 (2.7b)
εcu 10
A partir do X2L não se pode mais girar a seção pelo ponto A, o que produziria
deformações superiores à εcu no concreto. Portanto a parir deste ponto a seção deve
girar pelo ponto B, desde a deformação εsu até a deformação εyd, correspondente a
tensão de escoamento de cálculo do aço. Este domínio particular de deformação é o
domínio 3 da figura 2.3, caracterizado basicamente pela flexão simples (seções
subarmadas) e flexo-compressão com ruptura à compressão do concreto e com o
escoamento da armadura As. A linha neutra varia desde a profundidade limite do
domínio 2 até ao valor limite do domínio 3, X3L (figura 2.7).
εcu εcu ε yd
(2.8)
X3L d
X 3L 3,5
ξ 3L p/ concretos de classes até C50 (2.9a)
d 3,5 ε yd
εcu
ξ 3L p/ concretos de classes C55 até C90 (2.9b)
εcu ε yd
Nota-se nas equações 2.8 e 2.9 que as profundidades absoluta e relativa limi-
tes do domínio 3 dependem do tipo de aço usado e do grupo do concreto. Esses
2.12
Departamento de Engenharia de Estruturas (DEEs) Flexão Normal Simples
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2.13
Departamento de Engenharia de Estruturas (DEEs) Flexão Normal Simples
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Ainda pode-se girar em torno do ponto B até que seção tenha deformação
nula na fibra inferior mais tracionada. Isto caracteriza um domínio de deformação
muito pequeno que recebe um nome secundário de domínio 4a, caracterizado pela
flexo-compressão com armaduras comprimidas. A linha neutra varia de d até a altura
total da peça h.
ε cu ε c2
(2.10a)
h a 02
2.14
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4 3
a 0 2 h a 2 u h p/ concretos de classe até C50 (2.10b)
7 7
ε c2
a0 2 h a 2 u h a0 2 p/ concretos de classe C55 até C90 (2.10c)
εcu
2.15
Departamento de Engenharia de Estruturas (DEEs) Flexão Normal Simples
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No caso particular da flexão simples, dos cinco domínios existentes ficam eli-
minados os de número 1 (seção totalmente tracionada), 4a e 5 (seção totalmente
comprimida), restando pois os domínios possíveis 2,3 e 4.
2.16
Departamento de Engenharia de Estruturas (DEEs) Flexão Normal Simples
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≤ 90
b) x/d 0,35 para concretos com 50 MPa < f ck MPa; (2.11b)
Esses limites podem ser alterados se forem utilizados detalhes especiais de armadu-
ras, como, por exemplo, os que produzem confinamento nessas regiões.”
Analisando-se a tabela 2.1 construída para concretos de classes C20 até C90
e os valores limites de (x/d) dados acima, para garantir o adequado comportamento
dútil, nota-se que para os três tipos de aços usados estas profundidades relativas
limites são maiores que os valores ξ2L e menores que os valores ξ3L da tabela. De
agora em diante os valores relativos limites serão ξL = (x/d)L = 0,45 para concretos
com fck ≤ 50 MPa e ξL = (x/d)L = 0,35 para concretos com 50 MPa < fck ≤ 90 MPa e
tanto um quanto outro estão localizados no domínio 3.
2.17
Departamento de Engenharia de Estruturas (DEEs) Flexão Normal Simples
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Segundo Tepedino (1980) “no caso da seção retangular, pode-se, sem erro
considerável e obtendo-se grande simplificação, adotar, para os domínios 2 e 3 (se-
ção subarmada ou normalmente armada), o diagrama retangular para as tensões no
concreto, permitido pela NBR 6118”, representado na figura 2.4d.
y
M d f c by d As σ sd d d (2.12)
' ' '
2
Nd 0 f cby As σ s - As f yd (2.13)
' '
Onde:
Md
K 2
(2.15)
f bd
c
y
fcby d
2 y y α
K' 2
1 α 1 (2.16)
fcbd d 2d 2
y λX
α λξ (2.17)
d d
α 1 1 2K' (2.18)
2.20
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A raiz com o sinal positivo foi descartada uma vez que o seu valor máximo ou
limite, para qualquer classe de concreto, é igual a αmax = λmax (x/d)L,max = λmax ξ L,max
= 0,8 x 0,45 = 0,36 < 1.
amente por fyd, obtém-se a expressão para o cálculo da armadura comprimida A’s:
f c bd K K'
A' s φ (2.19)
f yd d'
1
d
'
σ sd
φ 1 (2.20)
f yd
f c by A' s σ'sd
As (2.21)
f yd f yd
tém-se:
f c bd y
As A' s φ (2.22)
f yd d
2.21
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com
f c bd f c bd
A s1
f yd
α
f yd
1 1 2K' (2.24)
fcbd K K'
As2 A's φ (2.25)
f yd d'
1
d
por:
A s2
A' s (2.26)
φ
2.22
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primido (K’), tem-se fisicamente K = K’, não sendo necessária portanto, armadura
de compressão A’s.
αL
K L K L α L 1 - (2.27)
'
2
Com
y x
αL λ λξ 3L (2.28)
L
d d L
2.23
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2.24
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MdL K L f c bd
2
(2.29)
ou
Md
dL (2.30)
K Lfcb
onde:
MdL é o máximo momento fletor de cálculo resistido com armadura sim-
ples
dL é a altura útil mínima necessária para resistir ao Md com armadura
simples
Caso o momento de cálculo solicitante seja maior que MdL ou ainda que a al-
tura útil seja menor que dL, o que significa em ambos os casos K > KL, torna-se ne-
cessário adicionalmente para o equilíbrio, a armadura de compressão A’s. Essa situ-
ação, com a utilização simultânea de armaduras As e A’s, caracteriza seções dimen-
sionadas à flexão simples com armadura dupla.
2.25
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Na situação de armadura dupla K > KL (M d > MdL), basta fazer nas equações
de dimensionamento à flexão em seções retangulares ( 2.19), (2.24) e (2.25), K’ =
KL. Esta igualdade significa fisicamente que o momento interno resistente referente
ao concreto comprimido K’ é igual ao máximo momento fletor externo de cálculo
sem necessidade de armadura de compressão, KL.
Esta parcela (Md1=MdL=KL < Md=K) do momento total será resistida pelo bi-
nário interno formado pelas resultantes do concreto ( Rcc,max=fcbyL) (máxima área
comprimida do concreto) e do aço (Rst1=As1fyd). Na expressão de Rcc,max acima
yL=λXL, com λ e XL (0,45d ou 0,35d) dependendo do valor de fck. Com Md1 esgota-se
a capacidade resistente do concreto, a diferença ∆Md = Md–MdL = Md2 = K-KL, será
absorvida pelo binário interno formado pelas resultantes da segunda parcela da ar-
madura tracionada Rst2=As2fyd e da armadura comprimida R’sd = A’sσ’sd (ver figura
2.10).
2.26
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___________________________________________________________________________
relativa da linha neutra = (x/d). Na situação de armadura dupla (onde A’s 0) esta
profundidade relativa é constante e igual ao valor L = 0,45 ou L = 0,35 dado na ta-
bela 2.3, que conforme já visto situa-se no domínio 3, onde εc,max = εcu (figura 2.10).
ε's ε cu
(2.31)
x L d' xL
x d'
x L d' d L d
ε's ε cu ε cu (2.32)
xL x
d L
d' x 1 ε yd (2.33)
d d lim ε cu
2.27
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o mais utilizado para flexão em vigas. Os valores das relações (d’/d) e (d/d’) que
atendem à condição φ=1 estão indicados na tabela 2.4, para os três tipos de aço.
εcu CA 25 CA 50 CA 60
CLASSE εyd = 1,035 ‰ εyd = 2,070 ‰ εyd = 2,484 ‰
‰
(d’/d)≤ (d/d’)≥ (d’/d)≤ (d/d’)≥ (d’/d)≤ (d/d’)≥
Até C50 3,500 0,317 3,155 0,184 5,439 0,131 7,655
C55 3,125 0,234 4,272 0,118 8,460 0,072 13,929
C60 2,884 0,224 4,456 0,099 10,123 0,049 20,600
C65 2,737 0,218 4,595 0,085 11,724 0,032 30,909
C70 2,656 0,214 4,681 0,077 12,950 0,023 44,120
C75 2,618 0,212 4,725 0,073 13,650 0,018 55,820
C80 2,604 0,211 4,742 0,072 13,933 0,016 62,000
Os valores da tabela 2.4 para concretos com fck < 50 MPa são atendidos para
as vigas usuais de concreto armado, ou seja, geralmente o nível de tensão na arma-
dura comprimida é igual a 1. No entanto, a medida que a resistência do concreto
aumenta estes valores diminuem (d’/d) ou aumentam (d/d’) para valores não pratica-
dos usualmente nas vigas de concreto, o que significa valores de φ = ’sd / fyd < 1.
Nestes casos o valor de φ é dado por:
x d'
d L d ε cu E s
φ 1 (2.34a)
x f yd
d L
2.28
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___________________________________________________________________________
x d'
d L d
φ 1,6905 1 caso contrário (2.34c)
x
d L
A tabela 2.5 foi construída agrupando-se os parâmetros usuais do concreto
para o cálculo à flexão.
2.29
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___________________________________________________________________________
2.30
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___________________________________________________________________________
2.31
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___________________________________________________________________________
mesa (hachura menos intensa). Os braços de alavanca destas resultantes são res-
pectivamente Z1 = d - (y/2) e Z2 = d - (h f/2).
2.32
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___________________________________________________________________________
y hf
M d f c b w y d f c b f b w h f d A' s σ'sd d d' (2.35)
2 2
Md α b h h A' φf d'
2
α 1 f 1 f 1 f s yd 1 (2.37)
f cb w d 2 bw d 2d f cb w d d
K Md bf 1 hf 1 h f (2.38)
f cb w d 2 b w d
2d
α
K' α 1 (2.39)
2
2.33
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fcb wd K K'
A's φ (2.40)
f yd d'
1
d
K KL K’ = K
K > KL K’ = KL
fcb wd bf h
As α 1 f φA' s (2.41)
f yd b
w d
As As1 A2 (2.42)
fcb wd bf h
A s1 1 1 2K' 1 f (2.43)
f yd bw d
f c b w d K K'
A s2 (2.44)
f yd d'
1
d
A' s A s2 φ (2.45)
2.34
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___________________________________________________________________________
α0 hf hf
K0 K' α 0 1 2 d 1 2d (2.46)
2.35
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___________________________________________________________________________
hf
M dRef f cb f h f d (2.47)
2
Conforme
Quando uma viga submetida à flexão deforma, ela traz consigo a laje que lhe
é solidária, que se estiver comprimida auxiliará na absorção do momento fletor atu-
ante. Adotando-se o diagrama retangular simplificado da NBR-6118:2014, a tensão
na mesa comprimida correspondente ao trecho comum com a nervura (bw), deve ser
igual a fc = αc fcd.
Afastando-se desse trecho nos dois sentidos laterais da mesa, conforme mos-
trado na figura 2.13, a tensão de compressão deve diminuir até zero, para pontos na
laje bem distantes da nervura. Essa distribuição de tensões na mesa pode ser obtida
pela teoria da elasticidade, mas pela NBR-6118:2014 ela é substituída por uma dis-
tribuição uniforme simplificada, com tensão igual a fc, e com uma largura total cola-
borante igual a bf, de tal forma que as resultantes de compressão em ambas as dis-
tribuições sejam estaticamente equivalentes.
2.36
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___________________________________________________________________________
2.37
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___________________________________________________________________________
b1 0,5 b2 b1 0,1 a
(2.48)
b3 b4 b3 0,1 a
2.38
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___________________________________________________________________________
2.39
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___________________________________________________________________________
Onde:
W0 é o módulo de resistência da seção transversal bruta de concreto,
relativo à fibra mais tracionada;
fctk,sup é a resistência característica superior do concreto à tração, e-
quação (1.13b), item 8.2.5 da NBR-6118:2014.
2.40
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bh 2
0,8f ctk,sup
M d,min 6 0,8γ c f ctk,sup
K min (2.51)
α c f cdbd/ h h 6 α c
2 2 2 2
f cbd d/h f ck
Com os valores de fctk,sup das equações (2.50), γc = 1,4, αc = 0,85 para fck ≤
50 MPa e αc = 0,85[1 – (fck – 50) / 200] para fck > 50 MPa, obtém-se os seguintes
valores de Kmin:
γc ( 1/3)
K min 0,052 f ck (MPa) fck ≤ 50 MPa
α c d/h
2
(2.52)
γc ln1 0,11fck
K min 0,367 (MPa) fck > 50 MPa
α c d/h
2
f ck
2.41
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α c f cd bd/h h
A s,min
f yd
1
1 2K min α c d/h 1 1 2K min Af f
c cd
(2.53a)
yd
A s,min
ρ min
Ac
α c d/h 1 1 2K min ff cd
(2.53c)
yd
1,4 1/3
K min 0,052 35 0,0409
0,850,8
2
35/1,4
ρ min 0,85x0,8x 1 1 2x0,0409 500/1,15
0,001634 ≈ 0,164%, conforme tabela
2.6.
α c 0,85 1
90 50
0,68
200
2.42
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90/1,4
ρ min 0,680,8 1 1 2x0,0314 500/1,15 0,002564 ≈ 0,256%, conforme tabela 2.6.
Caso os parâmetros sejam diferentes dos que srcinaram a tabela 2.6 (aço
CA 50, d=0,8h, γc=1,4 e γs=1,15) as novas taxas de ρmin deverão ser recalculadas
conforme as equações e os dois exemplos acima, obedecido o limite mínimo de
0,15%. A tabela 2.7 relaciona as taxas de armaduras mínimas para seção retangular
com várias relações (d/h), aço CA 50 e CA 60.
Tabela 2.7 – Taxas de armaduras mínimas para vigas com seção retangular
20 0,150 0,150 0,150 0,150 0,150 0,150 0,150 0,150 0,150 0,150 0,150 0,150
25 0,151 0,150 0,150 0,150 0,150 0,150 0,150 0,150 0,150 0,150 0,150 0,150
30 0,170 0,150 0,158 0,150 0,150 0,150 0,150 0,150 0,150 0,150 0,150 0,150
35 0,188 0,157 0,175 0,150 0,164 0,150 0,153 0,150 0,150 0,150 0,150 0,150
40 0,205 0,171 0,191 0,159 0,179 0,150 0,168 0,150 0,158 0,150 0,150 0,150
45 0,222 0,185 0,206 0,172 0,194 0,161 0,181 0,151 0,171 0,150 0,161 0,150
50 0,238 0,198 0,221 0,184 0,208 0,172 0,194 0,162 0,183 0,153 0,173 0,150
55 0,241 0,201 0,225 0,187 0,211 0,175 0,197 0,164 0,186 0,155 0,176 0,150
60 0,251 0,209 0,233 0,194 0,219 0,182 0,205 0,171 0,193 0,161 0,183 0,152
65 0,259 0,216 0,241 0,201 0,226 0,188 0,212 0,176 0,200 0,166 0,189 0,157
70 0,267 0,222 0,248 0,207 0,233 0,194 0,218 0,182 0,206 0,172 0,195 0,162
75 0,274 0,229 0,255 0,213 0,239 0,199 0,224 0,187 0,212 0,176 0,199 0,166
80 0,282 0,235 0,262 0,218 0,245 0,204 0,230 0,192 0,217 0,181 0,203 0,169
85 0,288 0,240 0,268 0,224 0,251 0,209 0,236 0,196 0,222 0,185 0,210 0,175
90 0,295 0,245 0,274 0,228 0,256 0,214 0,241 0,201 0,227 0,189 0,215 0,179
2.43
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___________________________________________________________________________
“Em vigas com altura menor ou igual a 60 cm , pode ser dispensada a utilização de
armadura de pele.
As armaduras principais de tração e de compressão não podem ser computadas no
cálculo da armadura de pele”.
2.44
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bútil ah
nΦ/cam (2.55)
ah ΦL
2.45
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___________________________________________________________________________
2.46
Departamento de Engenharia de Estruturas (DEEs) Flexão Normal Simples
___________________________________________________________________________
“7.4.7.1 Para atender aos requisitos estabelecidos nesta Norma, o cobrimento mí-
nimo da armadura é o menor valor que deve ser respeitado ao longo de todo o ele-
mento considerado. Isto constitui um critério de aceitação.
7.4.7.2 Para garantir o cobrimento mínimo (cmin) o projeto e a execução devem con-
siderar o cobrimento nominal (c nom), que é o cobrimento mínimo acrescido da tole-
rância de execução (Δc). Assim, as dimensões das armaduras e os espaçadores
devem respeitar os cobrimentos nominais, estabelecidos na tabela 7.2, para Δ c = 10
mm.
7.4.7.3 Nas obras correntes o valor de Δc deve ser maior ou igual a 10 mm.
7.4.7.4 Quando houver um adequado controle de qualidade e rígidos limites de tole-
rância da variabilidade das medidas durante a execução pode ser adotado o valor
Δc = 5 mm, mas a exigência de controle rigoroso deve ser explicitada nos desenhos
de projeto. Permite-se, então, a redução dos cobrimentos nominais prescritos na
tabela 7.2 em 5 mm.
7.4.7.5 Os cobrimentos nominais e mínimos estão sempre referidos à superfície da
armadura externa, em geral à face externa do estribo. O cobrimento nominal de uma
determinada barra deve sempre ser:
a) cnom ≥ Φ barra;
b) cnom ≥ Φ feixe = Φ n = Φ (n)1/2;
c) cnom ≥ 0,5 Φ bainha.
2.47
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___________________________________________________________________________
Lajeb 20 25 35 45
Viga/Pilar 25 30 40 50
Concreto Armado
Elementos
estruturais em
contato com o
30 40 50
solod
Laje 25 30 40 50
Concreto Protendidoa
Viga/pilar 30 35 45 55
a - Cobrimento nominal da bainha ou dos fios, cabos e cordoalhas. O cobrimento da armadura passiva
deve respeitar os cobrimentos para o concreto armado.
b - Para a face superior de lajes e vigas que serão revestidas com argamassa de contrapiso, com re-
vestimentos finais secos tipo carpete e madeira, com argamassa de revestimento e acabamento tais
como pisos de elevado desempenho, pisos cerâmicos, pisos asfálticos e outros tantos, as exigências
desta tabela podem ser substituídas por 7.4.7.5, respeitado um cobri
mento nominal ≥ 15 mm.
c –Nas superfícies expostas a ambientes agressivos, como reservatórios, estações de tratamento de
água e esgoto, condutos de esgoto, canaletas de efluentes e outras obras em ambientes química e
intensamente agressivos, devem ser atendidos os cobrimentos da classe de agressividade IV.
d – No trecho dos pilares em contato com o solo junto aos elementos de fundação, a armadura deve ter
cobrimento nominal ≥ 45 mm.
2.48
Departamento de Engenharia de Estruturas (DEEs) Flexão Normal Simples
___________________________________________________________________________
mação, figura 2.3, onde todos os pontos da seção transversal têm a mesma defor-
mação εc=εs=10‰. Portanto:
2.49
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___________________________________________________________________________
2.50
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___________________________________________________________________________
ε s3 0,010 ε s1 ε yd dε s10,010d'
x1 4,35 cm
x1 d x1 d' 0,010 ε s1
Para um valor no intervalo ( –x1 < x < 0), por exemplo x = - 2 cm, os valores
calculados são:
ε s3 0,010 ε s1 ε s2
εs1=0,00111=1,11‰<εyd=2,07‰
d 36 d' 4 d d' 36 4 32
εs2=0,00888=8,88‰>εyd=2,07‰
2
σs1=Esεs1=21000x1,11‰=21x1,11 = 23,33 kN/cm Rs1=2,454x23,33 = 57,26 kN
2
σs2=σs3 = f yd=43,48 kN/cm Rs2= Rs3=106,70 kN
2.51
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___________________________________________________________________________
2.52
Departamento de Engenharia de Estruturas (DEEs) Flexão Normal Simples
___________________________________________________________________________
dúvida sobre a natureza das deformações, tensões ou resultantes pode ser tirada na
figura 2.18.
ε s3 0,010 ε s1 ε s2
d x 36 9,33 x d' 9,33 4 (h/2) x 20 9,33
ε cu 0,0035 ε s1 ε s2
x 9,33 x d' 9,33 4 (h/2) x 20 9,33
2.53
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___________________________________________________________________________
A figura 2.19 ilustra esta situação em que se tem além da região comprimida
do concreto (parte com hachuras da seção transversal) as armaduras A s1 e As2.
ε cu 0,0035 ε s1 ε s2
x 22,62 x d' 22,62 4 x (h/2) 22,62 20
2.54
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___________________________________________________________________________
ε cu 0,0035 ε s1 ε s2
x 36 x d' 36 4 x (h/2) 36 20
2.55
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___________________________________________________________________________
2.56
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___________________________________________________________________________
ε cu 0,0035 ε s1 ε s2 ε s3
x 40 x d' 40 4 x (h/2) 40 20 x d 40 36
2.57
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___________________________________________________________________________
2.58
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___________________________________________________________________________
Ainda para uma força normal N=750 kN (C) os valores de momentos no ELU
para seções sem armadura, com 6Φ10 e com 6Φ16 são respectivamente M≈1885
kNcm, M≈4000 kNcm e M≈5675 kNcm.
Calcular as armaduras de flexão para a viga da figura 2.23 abaixo para alguns
valores de momento fletor M.
2.59
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___________________________________________________________________________
1) M=2000 kNcm
Md 2000x1,4
K 2
2
0,0368 K L 0,295 K’ = K = 0,0368
f c bd 1,214x20x56
fcbd
As As1
f yd
1 1 2K' 1,214x20x5
43,5
6 1 1 2x0,0368 1,17cm
2
As2=A’s= 0
2.60
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___________________________________________________________________________
As,min= ρmin Ac = 0,15% (20x60) = 1,8 cm2 > As,cal=1,17 cm2 As = As,min = 1,80 cm2
Para atender a armadura final pode-se usar uma das duas hipóteses de bito-
las abaixo:
4Φ8 mm As,e=4x0,503 = 2,01 cm2 > As = 1,80 cm2
2 2
3Φ10 mm As,e=3x0,785 = 2,36 cm > As = 1,80 cm
α 1 1 2K' 1 1 2x0,0368 0,0375 y=λx= d=0,0375x56 = 2,10 cm
y 0,8x2,62
f c by d 1,214x20x0,8x2,62 56
M Res,d 2 2 2797 2000kNcm
M Res
γ f 1,4 1,4 1,4 1,4
2) M=6000 kNcm
2.61
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Para atender a armadura final pode-se usar uma das hipóteses de bitolas a-
baixo:
2 2
6Φ10 mm As,e=6x0,785 = 4,71 cm > As =
4,51 cm
4Φ12,5 mm As,e=4x1,227 = 4,98 cm2 > As= 4,51 cm2
3Φ16 mm As,e=3x2,011 = 6,03 cm2 > As = 4,51 cm2
b útil a h 14 2
n Φ/cam 4,9 4 barras Φ L = 12,5 mm / camada (OK)
a h ΦL 2 1,25
3) M=15000 kNcm
Para atender a armadura final pode-se usar uma das hipóteses de bitolas a-
baixo:
2.62
Departamento de Engenharia de Estruturas (DEEs) Flexão Normal Simples
___________________________________________________________________________
a a a
nΦ=12,5/cam = 4,9 4Φ12,5 mm (1 e 2 camadas), 1 Φ12,5 mm (3 camada)
nΦ=16/cam = 4,4 4Φ16 mm (1a camada), 2Φ16 mm (2a camada)
nΦ=20/cam = 4 4Φ20 mm (só uma camada) (OK)
Nota-se pela figura 2.24 que a distância da borda mais tracionada até o centro
da primeira camada para o detalhamento com 9Φ12,5 mm é dado por [(2,5 + 0,5 +
(1,25/2)] = 3,625 cm. Para as outras duas camadas, considerando o espaçamento
vertical (ah = 2,0 cm), determinam-se os valores 6,975 cm para a segunda camada e
10,125 para a terceira. O centro geométrico das nove barras distribuídas em três
camadas é dado por {[(4 x 3,625) + (4x6,875) + 1 x 10,125] / 9} ≈ 5,8 cm. Desta for-
ma a altura útil fica d = (60 – 5,8) = 54,2 cm, menor que o valor adotado.
2.63
Departamento de Engenharia de Estruturas (DEEs) Flexão Normal Simples
___________________________________________________________________________
Φ12,5 mm
dreal = 54,2 cm Kreal = 0,294<KL= 0,295 A s,real = 10,86 cm2 < As,e = 11,04 cm2 (OK)
Φ16 mm
dreal = 55 cm Kreal = 0,286<KL= 0,295 A s,real = 10,62 cm2 < As,e = 12,07 cm2 (OK)
Φ12,5 mm K = 0,294 α = 0,358 X = (0,358 x 54,2) / 0,8 = 24,3 cm2 < X3L =
0,628 x 54,2 = 34,0 cm ξ = (24,3 / 54,2) = 0,448.
Φ16 mm K = 0,286 α = 0,346 X = (0,346 x 55,0) / 0,8 = 23,8 cm2 < X3L =
0,628 x 55,0 = 34,5 cm ξ = (23,8 / 55,0) = 0,433.
Φ20 mm K = 0,276 α = 0,331 X = (0,331 x 56,0) / 0,8 = 23,1 cm2 < X3L =
0,628 x 56,0 = 35,2 cm ξ = (23,1 / 56,0) = 0,413
4) M=20000 kNcm
K=0,381 >=K0,295
L d adot = 55 cm K’ = KL = 0,295
f c bd f c bd 1,214x20x55
A s1
f yd
1
1 2K'
f yd
αL
43,5
0,8x0,45 0,36 11,05cm2
2.64
Departamento de Engenharia de Estruturas (DEEs) Flexão Normal Simples
___________________________________________________________________________
A s2
A' s 2,85cm 2
Para atender a armadura final de tração As pode-se usar uma das hipóteses
de bitolas abaixo:
Para atender a armadura de compressão A’s pode-se usar uma das hipóteses
de bitolas abaixo:
b útil a h 14 2
n Φ/cam 4 4 barras Φ L = 20 mm / camada
ah ΦL 22
b útil a h 14 2,5
n Φ/cam 3,3 3 barras Φ L = 25 mm / camada (OK)
a h ΦL 2,5 2,5
2.65
Departamento de Engenharia de Estruturas (DEEs) Flexão Normal Simples
___________________________________________________________________________
2.66
Departamento de Engenharia de Estruturas (DEEs) Flexão Normal Simples
___________________________________________________________________________
Dados: As = 14,71 cm2, A’s = 3,68 cm2, d = 55,75 cm, d’ = 3,625 cm.
ξ2L = 0,259 < ξ = x / d = 24,7 / 55,75 = 0,443 < ξ3L = 0,628 domínio 3
(ε cu 3,5) ε's
(x 24,7) (x d' 24,7 3,625) ε's 2,99‰ ε yd 2,07‰ , portanto σ’s=fyd
2.67
Departamento de Engenharia de Estruturas (DEEs) Flexão Normal Simples
___________________________________________________________________________
Md,Resist=Rcc(d–y/2)+A’sfyd(d-d’)=1,214x20x19,8(55,75–19,8/2)+3,68x43,5(55,75-3,625)
Md,Resist= 30386 kNcm M Resist =(Md,Resist /1,4)=21704 kNcm > Msolic = 20000 kNcm
EXEMPLO 1
Calcular os valores da mesa colaborante bf para as vigas da forma apresen-
tada na figura 2.26.
Nesta forma as vigas V1, V2 e V3 têm dois tramos ou vãos, o primeiro com
comprimento (295+20/2+20/2) = 315 cm e o segundo com (365+20/2+20/2) = 385
cm. As vigas V3, V4 e V5 têm também dois vãos com comprimentos 315 cm e 400
cm. O diagrama genérico de momentos fletores para todas as vigas está apresenta-
do na figura 2.27.
NBR 6118:2014.
2.68
Departamento de Engenharia de Estruturas (DEEs) Flexão Normal Simples
___________________________________________________________________________
1 = 315 cm 2 = 385 cm
a1 = 0,75 1= 0,75x315 = 236,25 cm a2 = 0,75 2= 0,75x385 = 288,75 cm
b1 ≤ 0,10 a1 = 0,10x236 ≈ 24 cm
b1 = 24 cm
b1 ≤ (b2/2) = (380/2) = 190 cm
2.69
Departamento de Engenharia de Estruturas (DEEs) Flexão Normal Simples
___________________________________________________________________________
b3 = b4 = 0 b3 = 0
b1 ≤ 0,10 a2 = 0,10x289 ≈ 29 cm
b1 = 29 cm
b1 ≤ (b2/2) = (380/2) = 190 cm
2.70
Departamento de Engenharia de Estruturas (DEEs) Flexão Normal Simples
___________________________________________________________________________
1 = 315 cm 2 = 385 cm
a1 = 0,75 1= 0,75x315 = 236,25 cm a2 = 0,75 2 = 0,75x385 = 288,75 cm
bf = bw + b1,E + b1,D = 20 + 24 + 24 = 68 cm
Para M2 tem-se:
bf = bw + b1,E + b1,D = 20 + 29 + 29 = 78 cm
2.71
Departamento de Engenharia de Estruturas (DEEs) Flexão Normal Simples
___________________________________________________________________________
Para M1 tem-se:
bf = bw + b1 + b3 = 15 + 24 + 0 = 39 cm
Para M2 tem-se:
bf = bw + b1 + b3 = 15 + 29 + 0 = 44 cm
Viga V4 – Esta viga tem um balanço do lado esquerdo da nervura que está 30 cm
abaixo do nível das demais lajes. Assim têm-se mesas tanto do lado superior direito
quanto do inferior esquerdo da nervura, fazendo a viga funcionar como seção L para
momentos positivos e negativos.
1 = 315 cm 2 = 400 cm
a1 = 0,75 =1 0,75x315 = 236,25 cm a 2= 0,75 2 = 0,75x400 = 300 cm
x1 = 0,25 1= 0,25x315 = 78,75 cm x2 = 0,25 2 = 0,25x400 = 100 cm
Para M1 tem-se:
b1 ≤ 0,10 a1 = 0,10x236 ≈ 24 cm
b1 = 24 cm
b1 ≤ (b2/2) = (295/2) = 147,5 cm
2.72
Departamento de Engenharia de Estruturas (DEEs) Flexão Normal Simples
___________________________________________________________________________
bf = bw + b1 + b3 = 15 + 24 + 0 = 39 cm
Para M2 tem-se:
b1 ≤ 0,10 a2 = 0,10x300 ≈ 30 cm
b1 = 30 cm
b1 ≤ (b2/2) = (295/2) = 147,5 cm
bf = bw + b1 + b3 = 15 + 30 + 0 = 45 cm
Para o momento negativo X, como a única laje comprimida (L1) está do lado
do balanço, sem continuidade, tem-se:
bf = bw + b1 + b3 = 15 + 0 + 18 = 33 cm
1 = 315 cm 2 = 400 cm
a1 = 0,75 =1 0,75x315 = 236,25 cm a 2 = 0,75 2 = 0,75x400 = 300 cm
2.73
Departamento de Engenharia de Estruturas (DEEs) Flexão Normal Simples
___________________________________________________________________________
bf = bw + b1,E + b1,D = 20 + 24 + 24 = 68 cm
Para M2 tem-se:
bf = bw + b1,E + b1,D = 20 + 30 + 30 = 80 cm
Viga V6
1 = 315 cm 2 = 400 cm
a1 = 0,75 =1 0,75x315 = 236,25 cm a 2 = 0,75 2 = 0,75x400 = 300 cm
Para M1
2.74
Departamento de Engenharia de Estruturas (DEEs) Flexão Normal Simples
___________________________________________________________________________
b1 ≤ 0,10 a1 = 0,10x236 ≈ 24 cm
b1 = 24 cm
b1 ≤ (b2/2) = (365/2) = 182,5 cm
b3 ≤ 0,10 a1 = 0,10x236 ≈ 24 cm
b3 = 24 cm
b3 ≤ b4 = 50 cm
bf = bw + b1 + b3 = 20 + 24 + 24 = 68 cm
Para M2
b1 ≤ 0,10 a2 = 0,10x300 = 30 cm
b1 = 30 cm
b1 ≤ (b2/2) = (365/2) = 182,5 cm
b3 ≤ 0,10 a2 = 0,10x300 = 30 cm
b3 = 30 cm
b3 ≤ b4 = 50 cm
bf = bw + b1 + b3 = 20 + 30 + 30 = 80 cm
EXEMPLO 2
Calcular as armaduras para uma viga T, com b f = 90 cm, bw = 20 cm, h = 50 cm,
d = 45 cm, hf = 10 cm. Concreto f ck = 30 MPa, aço CA 50.
M = 15000 kNcm
2.75
Departamento de Engenharia de Estruturas (DEEs) Flexão Normal Simples
___________________________________________________________________________
Md b h h 15000x1,4 90 10 10
K 2
f 1 f 1 f 1 1 0,285 0,691
fcb wd b
w d 2d 1,821x20x45 2 20 45 2x45
Md 15000x1,4
K 90x50 f b d 2 1,821x90x45 2 0,0632 K < KL = 0,295 K’ = K = 0,0632
c f
fcbf d
A s A s1
f yd
1 1 2K' 1,821x90x4
43,5
5 1 1 2x0,0632 11,09cm
2
A armadura As tem que ser maior ou igual a armadura mínima A s,min. Como os
valores das tabelas 2.6 e 2.7 só valem para seções retangulares, o valor mínimo da
armação em viga de seção T deve ser calculado como aquela necessária para com-
bater o momento mínimo dado na equação (2.49). O valor de fctk,sup é dado na e-
quação (2.50).
Md,min = 0,8 W0 f ctk,sup, W0 = (Ix,cg / ymax,trac), fctk,sup = 0,39 (fck)2/3 (fck < 50 MPa)
KT < 0, K 90/50 = 0,0104 < KL = 0,295, A s,min = 1,77 cm2 < As,cal = 11,09 cm2
Com K = 0,0632 α = 0,0654 x = 0,0654x45 / 0,8 = 3,68 cm < hf = 10 cm.
2.76
Departamento de Engenharia de Estruturas (DEEs) Flexão Normal Simples
___________________________________________________________________________
hf 10
M dRef f c b f h f d 1,821x90x10x 45 65556kNcm
2 2
M = 40000 kNcm
Como K < K0 a seção deve ser calculada como seção retangular 90/50, já cal-
culada acima, com As,90/50 = 31,54 cm2. Com o valor de K > 0, a armadura calculada
como seção T fica:
1,821x20x45 90 10
A s,T A s1 1 1 2x0,0683 20 1 45 31,97cm
2
43,5
2.77
Departamento de Engenharia de Estruturas (DEEs) Flexão Normal Simples
___________________________________________________________________________
OBSERVAÇÃO IMPORTANTE
2
bf
hf h f
M dL
f b d K b w 1 d 1 2d 73751x0,295 0,691 727444kNcm
c w L
ML = 51960 kNcm
f ck 30
α i 0,8 0,2 0,8 0,2 0,875 1,0 equação (1.6b)
80 80
2.78
Departamento de Engenharia de Estruturas (DEEs) Flexão Normal Simples
___________________________________________________________________________
O cálculo da flecha deve ser feito com a rigidez da seção fissurada (estádio
II), que no caso é uma seção T, levando-se em conta a flecha diferida no tempo (flu-
ência). Neste exemplo apenas para se ter uma noção da flecha máxima, será calcu-
lado como seção retangular 20x50 (inércia menor que a da seção T) com a seção
bruta (geométrica) de concreto (inércia maior que a da seção retangular fissurada).
A flecha máxima em uma viga biapoiada com carga uniformemente distribuída p =
166,3 kN/m = 1,66 kN/cm é dada por:
fmax = 5pl4 / 384EI = 5 x 1,66 x 5004 / 384 x 5,59 x 108 = 2,42 cm > 500 / 250 = 2 cm
2.79
CONCRETO ARMADO I - CAPÍTULO 3
Julho 2014
LAJES
__________________________________________________________________________
3.1 – Definição
3.2 – Histórico
E csh 3
D (3.2)
12 1 - ν 2
3.2
Departamento de Engenharia de Estruturas (DEEs) Lajes
___________________________________________________________________________
p = pa + pb (3.3)
5p a a 4 5p b b 4
δa δb (3.4)
384EI 384EI
3.3
Departamento de Engenharia de Estruturas (DEEs) Lajes
___________________________________________________________________________
De (3.4) obtém-se:
4
b
p a pb (3.5)
a
p
pb 4
k bp (3.6)
b
1
a
3.4
Departamento de Engenharia de Estruturas (DEEs) Lajes
___________________________________________________________________________
1
kb 4
ka 1 kb (3.7)
b
1
a
Onde ka e kb são os coeficientes para se determinar os quinhões de cargas
nas direções a e b respectivamente.
te plástico. Este processo extremamente simples de cálculo pode ser visto na aposti-
la de lajes retangulares do Prof. José de Miranda Tepedino (1980), que srcinou tan-
to as tabelas para cálculo de momentos fletores no regime rígido-plástico, quanto no
elástico, mostradas adiante.
3.5
Departamento de Engenharia de Estruturas (DEEs) Lajes
___________________________________________________________________________
“Para a consideração do estado limite último, a análise de esforços pode ser real i-
zada através da teoria das charneiras plásticas.
Para garantia de condições apropriadas de dutilidade, dispensando a verificação
explícita da capacidade de rotação plástica, prescrita em 14.6.4.4 deve-se ter a po-
sição da linha neutra limitada em:
x/d 0,25,
≤ se f ck ≤ 50 MPa
Deve ser adotada, para lajes retangulares, razão mínima de 1,5:1 entre momentos
de borda (com continuidade e apoio indeslocável) e momentos no vão.
Cuidados especiais devem ser tomados em relação à fissuração e verificação das
flechas no ELS, principalmente quando se adota a relação entre momentos muito
diferente da que resulta de uma análise elástica.As verificações de serviço e de fadi-
ga devem ser feitas baseadas em uma análise elástica”.
0,8x0,25
K L 0,8x0,25 1 0,180 Para fck ≤ 50 MPa (3.8a)
2
0,8x0,15
K L 0,8x0,15 1 0,113 Para fck > 50 MPa (3.8b)
2
3.6
Departamento de Engenharia de Estruturas (DEEs) Lajes
___________________________________________________________________________
Conforme visto no item anterior as lajes retangulares cuja relação entre os la-
dos for maior que 2, será calculada como laje armada em uma direção, no caso, a
direção menor. Estas lajes são calculadas supondo vigas de largura unitária com o
comprimento correspondente ao vão menor da laje e com as condições de contorno
iguais às do lado maior. Desta forma as configurações possíveis para lajes retangu-
lares armadas em uma direção estão indicadas na figura 3.2.
2 2
pa X pa 1,5M
px0 R A
2 2
M R Ax0 2 a
2 a
(3.9)
2 2p 2p 2p
3.7
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___________________________________________________________________________
3.8
Departamento de Engenharia de Estruturas (DEEs) Lajes
___________________________________________________________________________
2
pa
2 2
X 1,5M
R 2 pa
M A
1,5M (3.11)
2p 2p 8
pa 2
M (3.12)
20
ou em cruz.
“a) as reações em cada apoio são as correspondentes às cargas atuantes nos triâ n-
gulos ou trapézios determinados através das charneiras plásticas correspondentes à
3.9
Departamento de Engenharia de Estruturas (DEEs) Lajes
___________________________________________________________________________
análise efetivada com os critérios de 14.7.4, sendo que essas reações podem ser,
de maneira aproximada, consideradas uniformemente distribuídas sobre os elemen-
tos estruturais que lhes servem de apoio;
b) quando a análise plástica não for efetuada, as charneiras podem ser aproximadas
por retas inclinadas, a partir dos vértices com os seguintes ângulos:
− ° entre dois apoios do mesmo tipo;
45
− 60° a partir do apoio considerado engastado, se o outro for considerado simples-
mente apoiado;
− 90° a partir do apoio, quando a borda vizinha for livre”.
3.10
Departamento de Engenharia de Estruturas (DEEs) Lajes
___________________________________________________________________________
A partir dos ângulos definidos acima é produzida a tabela 3.8 para os 6 tipos
de lajes retangulares da figura 3.3, com relações b/a dentro da faixa de validade das
lajes armadas em cruz. Nessas tabelas a reação em cada lado “a” ou “b” é obtida
multiplicando-se os coeficientes tabelados pelo produto pa.
3.11
Departamento de Engenharia de Estruturas (DEEs) Lajes
___________________________________________________________________________
As tabelas 3.8 a 3.11 mostradas adiante, são as mesmas da apostila sobre la-
jes retangulares do Prof. José de Miranda Tepedino (1980), salientando-se que as
do regime rígido-plástico foram produzidas para uma variação contínua do índice de
ortotropia (relação entre os momentos de plastificação ou de ruptura nas duas dire-
ções ortogonais da laje) e para uma relação constante entre os momentos negativo
e positivo em uma mesma direção, adotada igual a 1,5.
tado limite de serviço – ELS, nesse caso denominado ELS-DEF, ou seja, de defor-
mações excessivas, definido no item 3.2.4 da NBR-6118:2014.
3.12
Departamento de Engenharia de Estruturas (DEEs) Lajes
___________________________________________________________________________
Conforme esta tabela, para cargas acidentais de edifícios, 2 = 0,3 para edifí-
cios residenciais, 2 = 0,4 para edifícios comerciais, de escritório, estações e edifí-
Mserv = Mg + 2 Mq (3.13)
Ic
M r αf ct (3.14)
yt
“onde:
α = 1,2 para seções T ou duplo T;
α = 1,3 para seções I ou T invertido;
α = 1,5 para seções retangulares;
onde:
α é o fator que correlaciona aproximadamente a resistência à tração na
flexão com a resistência à tração direta;
yt é a distância do centro de gravidade da seção à fibra mais tracionada;
Ic é o momento de inércia da seção bruta de concreto;
fct é a resistência à tração direta do concreto, conforme 8.2.5, com o
quantil apropriado a cada verificação particular.
3.13
Departamento de Engenharia de Estruturas (DEEs) Lajes
___________________________________________________________________________
Para determinação do momento de fissuração deve ser usado o f ctk,inf no estado li-
mite de formação de fissura e o f ctm no estado limite de deformação excessiva (ver
8.2.5).”
Para o cálculo de lajes, cuja seção transversal retangular é dada por 100h, o
valor de y no estádio I é aproximadamente igual a h/2, onde h é a altura da laje,
t
ficando a relação Ic/yt W0 (módulo de resistência à flexão) dada por:
100h 2
W0 (3.15)
6
150f ctmh 2
Mr 0,75h 2 f ck 2/3 , (kNcm) para fck ≤ 50 MPa (3.16a)
6x10
150.f ctm .h 2
Mr 5,3h 2 ln1 0,11f ck , ( kNcm) para fck> 50 MPa (3.16b)
6x10
torno ilustrados na figura 3.2, onde as flechas podem ser agrupadas em uma única
expressão genérica dada por:
pia4
fi K (3.17)
384EI eq,t0
(*)
o valor inteiro 2 foi adotado do valor correto dado por (2,079...).
Onde
fi é a flecha imediata;
pi = g + 2 q é a carga imediata de serviço;
a é o vão da laje armada em uma direção;
(E.I)eq,t0 é a rigidez equivalente para o tempo t 0.
3.15
Departamento de Engenharia de Estruturas (DEEs) Lajes
___________________________________________________________________________
M 3 M 3
Estádio II - EI eq,t0 E cs r
I c 1 r I II E cs I c (3.18b)
M M
a a
Onde:
Ecs é o módulo de elasticidade secante do concreto;
Ic é o momento de inércia da seção bruta de concreto;
I II é o momento de inércia da seção fissurada de concreto no es-
tádio II, calculada com a relação entre os módulos ( n = Es / Ecs);
Ma é o momento fletor na seção crítica do vão considerado, momen-
to máximo no vão para lajes biapoiadas ou contínuas e momento no
apoio para lajes em balanço, para a combinação de ações considera-
da nessa avaliação;
Mr é o momento de fissuração do elemento estrutural;
t0 é a idade em meses relativa à data de aplicação da carga de
longa duração.
3.16
Departamento de Engenharia de Estruturas (DEEs) Lajes
___________________________________________________________________________
x II
bx II nA s d x II
2
3.17
Departamento de Engenharia de Estruturas (DEEs) Lajes
___________________________________________________________________________
x II A A 2 B
nA s 2nA s
A B
100 100
σ c 100xII 2x II
M LN σ s nA s d x II
2 3
σc σs d x II
σs σc
x II d x II x II
100xII
2
nA s d x II
2
100xII3 2 σ
M LN σc σc nA s d x II c
3 x II 3 x II
M LN M LN
σc x II x II
100x II3 2 I II
nA s d x II
3
3
100xII
I II nA s d x II
2
(3.19)
3
3.18
Departamento de Engenharia de Estruturas (DEEs) Lajes
___________________________________________________________________________
pia4
f i f1 (3.20a)
E cs .h 3
3 2
K 1 b K 2 b K 3 b K 4
f1
a a a (3.20b)
1000
Com K1, K2, K3 e K4 fornecidos na tabela 3.2 abaixo, não se adotando para o
cálculo valores de (b/a) fora do intervalo 0,5 ≤ (b/a) ≤2.
Para efeito desta apostila, quando o momento em serviço for menor que o de
fissuração, ou seja, estádio I, deve-se adotar para a rigidez equivalente a mesma
dada pela equação (3.18a). Quando ocorrer o estádio II, mesmo com toda esta dis-
cussão sobre a validade da rigidez equivalente de Branson (1966) para lajes arma-
das em cruz, deve-se seguir a recomendação da NBR 6118:2014, ou seja, adotar
Branson (1966) também para verificação de flechas nestas lajes.
3.19
Departamento de Engenharia de Estruturas (DEEs) Lajes
___________________________________________________________________________
Tabela 3.2 – Valores dos coeficientes para cálculo das flechas (Tepedino)
LAJE K1 K2 K3 K4
M 3 M
3
Estádio II - EI eq,t0 E cs r
I c 1 r I II E cs I c (3.18b)*
M a M a
3.20
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12I eq
(cm)
h eq 3 (3.21)
100
Δξ
αf (3.22)
1 50ρ '
onde:
A 's
ρ' (3.23)
b.d
é um coeficiente função do tempo, que pode ser obtido diretamente na tabela 3.3,
3.21
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Pi t 0i
t0 (3.27)
Pi
Tempo (t)
0 0,5 1 2 3 4 5 10 20 40 70
- meses-
Coeficiente
0 0,54 0,68 0,84 0,95 1,04 1,12 1,36 1,64 1,89 2
(t)
partir dos 14 dias, aproximadamente t0 = 0,5 mês, com ’ = 0 (não se tem armadura
dupla em lajes), obtém-se para f o seguinte valor:
f = ( ) - (0,5) 0,54
= 2 –= 1,46 (3.28)
3.22
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pa4
f 1 α f f i f 1 (3.30)
E csh 3
Com
p = (1 + f) pi = (1 + α.f)q)
(g + 2 (3.31)
Segundo o item 13.2.4.1 da NBR-6118:2014, “nas lajes maciças devem ser res-
peitados os seguintes limites mínimos para a espessura h :
3.23
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d) 10 cm para lajes que suportem veículos de peso total menor ou igual a 30 KN;
e) 12 cm para lajes que suportem veículos de peso total maior que 30 KN;
f) 15 cm para lajes com protensão apoiadas em vigas, (l/42) para lajes de piso bia-
poiadas e (l/50) para lajes de piso contínuas;
g) 16 cm para lajes lisas e 14 cm para lajes-cogumelo.
Segundo o item 14.7.8 da NBR 6118:2014 lajes-cogumelo são lajes apoiadas di-
retamente em pilares com capitéis, enquanto lajes lisas são as apoiadas nos pilares
sem capitéis. Capitel é o engrossamento da espessura da laje na região dos pilares
efetivando melhorar sua resistência à punção.
3.24
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ar a totalidade das cargas deve ser ( / 250 ), onde é o menor vão da laje retangu-
lar. Quando atuar apenas a carga acidental esse limite deve ser considerado igual a
( / 350 ). Para lajes em balanço o vão equivalente a ser considerado deve ser o do-
bro do comprimento do balanço, portanto a flecha na extremidade de um balanço
com vão ( ) deve ser menor que ( /125) quando atuar a carga total.
Segundo a tabela 7.2 da NBR 6118:2014, transcrita na tabela 2.8 desta apos-
tila “para a face superior de lajes e vigas que serão revestidas com argamassa de
contrapiso, com revestimentos finais secos tipo carpete e madeira, com argamassa
de revestimento e acabamento tais como pisos de elevado desempenho, pisos ce-
râmicos, pisos asfálticos e outros tantos, as exigências desta tabela podem ser
substituídas por 7.4.7.5, respeitado um cobrimento nominal ≥ 15 mm.”
3.25
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ef = 0 + a1 + a 2 (3.33)
Onde:
0 é o vão livre, ou seja, distância entre as faces dos apoios;
a1 e a2 são em cada extremidade do vão o menor entre os valores:
0,3h e ti/2, com h a espessura da laje e ti a largura do apoio i.
3.26
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3.27
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Nota-se na tabela 3.5 que os valores das taxas geométricas ρs para momen-
tos negativos das lajes em geral e do momento positivo apenas das lajes armadas
em uma direção obedecem aos mesmos valores mínimos ρmin que os praticados nas
vigas. Já para os momentos positivos das lajes armadas em duas direções e para os
momentos negativos de bordas sem continuidade este valor é reduzido em
(2/3)=0,67. Nas lajes armadas em duas direções isto se deve ao seu funcionamento,
ou seja, quando uma direção sofre flexão a outra solidariamente sofre torção, contri-
3.28
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buindo assim para um maior enrijecimento desta laje e diminuição dos momentos
fletores nas duas direções.
Onde:
As As
ρs (3.35)
bh 100h
3.29
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