· Conceito
É aquela cujo exercício se subordina a uma condição.
Essa condição pode ser a manifestação da vontade do ofendido, do
representante legal ou do Ministro da Justiça.
Mesmo nesses casos a ação penal continua sendo pública, exclusiva do
Ministério Público, cuja atividade fica apenas dependendo de uma dessas
condições (art. 24, CPP, art. 100, §1º, CP)
Os casos sujeitos à representação e à requisição estão expressos na lei.
· Ação Penal Pública condicionada à representação
O Ministério Público só pode dar inicio a esta ação se a vítima ou o
representante legal o autorizarem por meio da manifestação de vontade. Em
virtude disse, tratam-se de crimes que afetam profundamente a esfera íntima
do individuo. Inexistindo permissão da vítima, nem sequer será possível a
instauração do inquérito policial (art. 5º, §4º, CR/88)
Todavia, uma vez iniciada a ação penal, o Ministério Público a assume
incondicionalmente, a qual passa a observar o principio da indisponibilidade
da ação penal.
· Prazo
O prazo para o exercício da representação esta previsto no art. 38, CPP. Isto
é seis meses, contados do dia em que vier a saber quem é o autor do crime
ou, em caso de ação penal subsidiária, do dia em que se esgotar o prazo
para oferecimento da denúncia.
É prazo decadencial, por isso não se suspende nem se prorroga.
Em se tratando do menor de 18 anos ou, se maior possuidor de doença
mental, o prazo não fluirá para ele enquanto não cessar a incapacidade,
assim, não se pode falar em decadência de um direito que não se pode
exercer. Contudo, o prazo flui para o representante legal, desde que ele
saiba quem é o autor do delito.
A doutrina defende que existem dois prazos: o do representante legal, que se
inicia a partir do conhecimento da autoria e do menor, que só começa correr
a partir do dia que completar 18 anos.
No caso de morte ou ausência judicialmente declarada do ofendido, o prazo,
caso a decadência ainda não tenha se operado, começa a correr da data em
que o cônjuge, ascendente, descendente ou irmão tomarem conhecimento
da autoria (art. 38, parágrafo único, CPP).
Vale observar que a representação não possui forma especial.
· Destinatários
Pode ser dirigida ao juiz, ao representante do Ministério Público ou à
autoridade policial. Se presentes todos requisitos indispensáveis à
propositura da ação penal, o Ministério Público poderá oferecer denúncia,
inclusive, dispensando o inquérito policial.
· Irretratabilidade
Após o oferecimento da denúncia a representação é irretratável.
A retratação só pode ser feita antes de oferecida a denúncia e pela mesma
pessoa que representou.
Em pese posições contrárias na doutrina, a jurisprudência entende possível a
retratação da retratação, isto é o desejo do ofendido abrir mão da retratação.
· Não vinculação
A representação não obriga o Ministério Público a oferecer a denúncia,
devendo este analisar se é ou não o caso de propor a ação penal, podendo
concluir tanto pela instauração, arquivamento ou retorno para diligências do
inquérito policial. Além do que não esta vinculado à definição jurídica do fato
constante na representação.
Exercício 1:
B)
C)
D)
E)
Comentários:
Exercício 2:
A)
I, II e III
B)
III, IV e V
C)
II, III e IV
D)
I, IV e V
E)
I, II e IV
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
Comentários:
Exercício 3:
A)
B)
C)
D)
E)
Comentários:
A)
B)
C)
D)
E)
Comentários:
A)
B)
C)
D)
E)
se mantiver inerte, não oferecendo a denúncia, no prazo legal, desde que
não tenha ele, tempestivamente, pugnado pela necessidade de novas
diligências a serem realizadas pela autoridade policial, nem tenha se
manifestado pelo arquivamento dos autos.
Comentários:
Exercício 6:
B)
C)
D)
E)
Comentários:
Exercício 7:
A)
C)
D)
E)
Comentários:
Exercício 8:
A)
B)
O seu não exercício acarreta na extinção da punibilidade, pois consiste em
condição objetiva de procedibilidade.
C)
D)
E)
Comentários: