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A didática é considerada arte e ciência do ensino, ela não objetiva apenas conhecer

por conhecer, mas procura aplicar seus princípios com a finalidade de desenvolver no
individuo as habilidades cognitivas para torná-los críticos e reflexivos. È dever do
professor garantir  uma relação didática entre ensino e aprendizagem, tendo em mente
a formação individual da personalidade do aluno . Por meio da aula o docente
organiza esse processo de ensino e transmite aos alunos o conhecimento adquirido
durante seu processo de formação. O trabalho docente é parte integral do processo
educativo aos quais os indivíduos são preparados para viver em sociedade, o
educador deve formar alunos que sejam cidadãos ativos, reflexivos, críticos e
participativos na sociedade em que vivem. A didática tem grande relevância no
processo educativo de ensino e aprendizagem, pois ela auxilia o docente a
desenvolver métodos que favoreça o desenvolvimento de habilidades cognoscitivas
tornando mais fácil o processo de aprendizagem dos indivíduos.

A didática é uma prática pedagógica que tem um papel bastante importante na


construção do conhecimento, pois esse recurso transforma muitas vezes a dificuldade
que um aluno poderia ter em entendimento, pois através de uma boa didática o aluno
terá uma melhor apreensão do real dentro de conceitos que, dependendo da série ou da
realidade de cada escola, não teriam sentido para os alunos. Entre as várias abordagens
sobre didática neste artigo, demonstra-se a contribuição da didática para a formação de
um indivíduo crítico que se inquiete com o ritmo homogeneizante da globalização.

Este artigo buscará mostrar a importância da didática praticada nas escolas com suporte
de autores referenciais.

Palavras chaves: didática, prática pedagógica, conhecimento.

O papel principal da didática seria ajudar a construção do conhecimento, desenvolvendo o


processo de interpretação e organização do aluno, não algo como dado, mas sim, desenvolvido
cognitivamente. Mesmo que, a didática do professor seja uma didática tecnicista, o
aprendizado do aluno por esse método deve ser útil para lidar com problemas de sua vivência,
pois os alunos são ensinados a pensar em contextos socioculturais específicos, mostrando que
a educação não é imparcial, sempre há um porquê de estar aprendendo algo. Então, que
recursos o professor utilizará para que se aproxime da construção do conhecimento e a
utilização prática para o aluno? A Pedagogia e Psicologia do pensar estão engajadas nessas
inquietações, tendo em vista que cada aluno tem sua individualidade e o professor é um
mediador, todavia não conduz todas as subjetividades do aluno.

Muito se tem refletido sobre a necessidade de novas posturas no campo da formação para os
profissionais do magistério. Contribuições inovadoras têm sido encontradas, ações em sua
maioria de iniciativa particular de alguns docentes em determinado contexto institucional, que
evidenciam a existência de incômodos e buscas de profissionais para alterar condutas com seu
particular trabalho em situações específicas de formação. Mas, por outro lado, verificamos a
dificuldade de ancoragem nas práticas das diferentes licenciaturas, nas instituições que se
propõem a formar professores, de um valor para as questões pedagógicas propriamente ditas.
Nos dias atuais, a definição de didática ganhou contornos mais amplos e deve ser
compreendida enquanto um campo de estudo que discute as questões que envolvem os
processos de ensino. Nessa perspectiva a didática pode ser definida como um ramo da
ciência pedagógica voltada para a formação do aluno em função de finalidades
educativas e que tem como objeto de estudo os processos de ensino e aprendizagem e as
relações que se estabelecem entre o ato de ensinar (professor) e o ato de aprender
(aluno). Nesta perspectiva a didática passa a abordar o ensino ou a arte de ensinar como
um trabalho de mediação de ações pré-definidas destinadas à aprendizagem, criando
condições e estratégias que assegurem a construção do conhecimento.

Nesse contexto, a Didática enquanto campo de estudo visa propor princípios, formas e
diretrizes que são comuns ao ensino de todas as áreas de conhecimento. Não se restringe
a uma prática de ensino, mas se propõe a compreender a relação que se estabelece entre
três elementos: professor, aluno e a matéria a ser ensinada. Ao investigar as relações
entre o ensino e a aprendizagem mediadas por um ato didático, procura compreender
também as relações que o aluno estabelece com os objetos do conhecimento. Para isso
privilegia a análise das condições de ensino e suas relações com os objetivo

A escola possui uma missão cultural, tornando-se elemento-chave para a articulação de


interesses, de gostos e de socialização de aspectos históricos, sociais e culturais, sendo
os professores os seus catalizadores, acelerando ou retardando o processo. A atuação do
professor é estratégica, exercendo um papel de tradutor da idéia oficial para o contexto
da prática.

Nessa perspectiva, a prática docente no contexto da sala de aula não pode ser encarada
como um exercício meramente técnico, marcado pelo atendimento às prescrições
curriculares desenvolvidas por outrem. Os aspectos que perpassam o ofício do professor
são múltiplos e complexos, inviabilizando qualquer tentativa de redução da sua ação.

O ofício do professor implica no manejo de técnicas, mas não só isso. Trata-se de um


misto de habilidades que não podem ser engessadas nesse quesito. Diversas questões
instigam o trabalho cotidiano do professor exigindo reflexão, análise de situações e
tomada de posição. As técnicas, sejam elas de que tipo for, serão sempre meios para o
professor articular conhecimentos gerais e disciplinares com vistas à aprendizagem de
seus alunos. Falamos, portanto, de um trabalho de mediação em que o professor, mais
do que um técnico, representa um tradutor e um difusor do conhecimento. Nesse
processo de mediação, se revelam as nuances de seu ofício em que ele, a partir das
análises dos fundamentos sociais e culturais do currículo, encaminha a sua ação no
contexto da sala de aula, fazendo a interpretação e a crítica, produzindo e organizando
conhecimentos, identificando e escolhendo técnicas e métodos pedagógicos para a
socialização das experiências de aprendizagem de seu grupo de ensino.

domínio do conhecimento da didática é


essencial para o exercício da docência e apresenta-se como uma
das disciplinas nucleares do campo pedagógico; é imprescindível
para o processo de formação e desenvolvimento profissional de
professores.
Com as mudanças ocorridas na sociedade, sobretudo após a sociedade industrial, com a
inserção das novas tecnologias de informação e comunicação, principalmente com o advento
da internet, o que para muitos pesquisadores tem como nome ‘Sociedade da Informação’,
deu-se muita ênfase ao saber, à elaboração e à construção desses saberes. Dessa forma, a
educação não pode ficar alheia a essa realidade. Investir em massa na educação nunca foi tão
importante, mas investir na sociedade que incorpora as novas tecnologias exige um novo
modelo de educação, um modelo que quebre os velhos paradigmas. Assim, o papel do
professor passa por transformação, exigindo desse profissional novas práticas, exercendo o
papel de mediador, transformador de sentidos, buscando a formação de alunos críticos,
autônomos, e o educando deixa de ser passivo e passa a ser responsável pelo seu processo de
aprendizagem.

Dessa forma, torna-se necessário o comprometimento que as instituições devem assumir com
a formação constante de seus professores, por meio de capacitações e possibilidades que
desenvolvam um ambiente e espaço para troca de saberes, permitindo uma aprendizagem
constante por parte de todos os envolvidos no processo de ensino-aprendizagem.

Nos dias atuais onde a geração possui a tecnologia a seu favor, a formação do professor é um
processo onde o mesmo não pode parar de aprender, ou seja, suas habilidades e
competências devem ser aprimoradas a cada instante. O fluxo de informações e a velocidade
com que elas surgem faz com que o processo ensino-aprendizagem se torne inovador a cada
processo. O professor é um agente transformador e formador de opiniões e em algumas
situações até de caráter do aluno, sua presença pode despertar o interesse de aprender e
desenvolver o gosto pela aprendizagem.                                 

A formação do professor não basta estar baseada em uma formação tradicional, mas sim
através da necessidade de analisar práticas pedagógicas onde perpetuem uma formação
de professores que além de conceber a formação docente, forme um profissional com o
perfil técnico e especialista no que faz, e capaz de agregar seus conhecimentos com a
realidade.

É importante despertar o perfil do professor investigador, um profissional que tenha


uma postura interrogativa, e que no decorrer de sua trajetória questione sua própria
atuação docente, e muitas vezes se colocando no lugar no outro, com o seguinte
questionamento: “Será que estou sendo claro e objetivo?”

       

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