Você está na página 1de 1

Reflexão 7853

Em pequena fui criada na casa dos meus avós maternos, onde existia um
negócio de família, os rapazes trabalhavam no café, as raparigas na mercearia,
desde então, isso ficou sempre na minha cabeça, quando crescesse iria abrir o
meu próprio negócio. Ainda hoje me lembro do meu avô estar na casa das
pipas, este era um local fresco onde tinha os produtos que se estragavam com
facilidade, a negociar o melhor preço com o senhor do bacalhau, o do queijo e
o senhor António que era o fornecedor da fruta. Quando chegava perto do
Natal a minha mãe e as minhas tias iam ao Porto à casa dos plásticos, comprar
os brinquedos para vender, eu e a minha prima íamos sempre pois eramos as
únicas meninas na família, nós adorávamos tudo isto, pois podíamos escolher
o brinquedo que quiséssemos. Já em casa íamos fazer as contas para saber o
preço em que iria ser vendido, lembro-me da maneira como interagiam com os
clientes, o meu avô sempre disse que era muito importante falar-lhes com todo
o respeito e ter em conta se poderiam pagar.
Agora ao fim de tantos anos, como não me sai da cabeça o sonho de abrir o
meu próprio negócio, estou a pensar em abrir uma gelataria, pois adoro
gelados artesanais, desta forma estou a tentar fazer um plano de negócios
como vi o meu avô fazer na altura, sei que tenho de ter em conta vários fatores
como exemplo: a regra dos quatro Ps (produto/serviço, preço, promoção e
praça) selecionar os melhores fornecedores, ter em conta a concorrência direta
e indireta, a análise financeira, análise do mercado entre outros.
Apesar de tudo isto ser um pouco trabalhoso, penso que valerá a pena e com
os conhecimentos que fui adquirindo, tudo se tornará mais fácil na
concretização deste meu sonho.

Você também pode gostar