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SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DE PASSOS – SRE

PROGRAMA MUNICIPAL DE ATIVIDADES TUTORADAS - PMAT


Período: 08 a 12 de novembro – 35ª semana

NOME: _________________________________________________________________________________
PROFESSOR (A): ___________________________________________COMPONENTE CURRICULAR: História
ESCOLA: ____________________________________________________________ TURMA: 7º ano ______
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Atividades adaptadas para os alunos: Igor Fernandes Almeida, Istênio


Fernandes Almeida e Yago Costa

Aula 01 – EF07HI10
O Engenho Colonial

No ano de 1530, os portugueses começaram a finalmente se fixar em


terras brasileiras. Antes disso, os portugueses se limitavam a realizar
expedições que protegiam o litoral de invasões estrangeiras, faziam o
reconhecimento de terras ainda desconhecidas e promoviam a busca
de pau-brasil para serem vendidas em terras europeias. Apesar do
lucro com o pau-brasil, os portugueses passaram a ter a necessidade
de explorar algum tipo de riqueza que fosse mais lucrativa. Sem
encontrar ouro por aqui, a administração portuguesa optou pelo início
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da formação de lavouras de cana-de-açúcar na região do litoral
brasileiro. Mas afinal, por qual razão eles resolveram plantar esse tipo
de gênero agrícola em terras brasileiras? A primeira razão se deve ao
fato de os portugueses já dominarem as técnicas de plantio da cana-
de-açúcar. Esse tipo de atividade era realizado nas ilhas atlânticas de
Madeira e Açores, que também eram colonizadas por Portugal. Além
disso, o açúcar era um produto de grande aceitação na Europa e
oferecia grande lucro. Por fim, também devemos destacar o clima e o
solo brasileiro como dois fatores naturais que favoreciam esse tipo de
atividade. As primeiras lavouras apareceram nas regiões litorâneas e
logo se desenvolveram com destaque nas capitanias de São Vicente e
Pernambuco. Para formar as lavouras, os portugueses utilizaram a
formação de grandes propriedades de terra. O uso de grandes lavouras
era necessário para que os lucros com a cana-de-açúcar fossem
elevados e vantajosos para os produtores e para o governo português.
Contudo, a formação dessas grandes lavouras também exigia a
disponibilidade de um grande número de trabalhadores. Em Portugal
seria impossível encontrar toda essa mão de obra, já que o país tinha
uma população insuficiente para atender essa necessidade. Foi então
que as lavouras exigiram o uso da mão de obra dos indígenas ou dos
africanos. Em ambos os casos, querendo lucrar ao máximo, os
portugueses utilizaram a mão de obra desses dois grupos humanos por
meio do trabalho escravo. Questão

01- INDIQUE a primeira razão que levou os portugueses a optarem


pelo plantio do açúcar no Brasil.
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Aula 02- EF07HI10


Casa Grande e Senzala

Na organização das lavouras, os donos das fazendas instalavam suas


casas nas regiões mais elevadas do terreno. Chamada de “casa
grande”, a residência do senhor das terras ficava na parte mais alta por
razões estratégicas. Fixando-se nessas regiões poderiam fiscalizar as
atividades na lavoura e, ao mesmo tempo, se antecipar a uma possível
revolta dos escravos. Os escravos, por sua vez, ficavam na chamada
senzala. Nesse lugar se amontoavam e tinham quase nenhum conforto
na hora de descansarem após longas horas de trabalho. O serviço dos
escravos era tão intenso que, raramente, um escravo chegava a
ultrapassar a casa dos quarenta anos de idade. De tal forma, podemos
notar que as lavouras eram sustentadas por uma rotina de trabalho
bastante abusiva. Em algumas lavouras de cana havia o engenho, lugar
em que a cana-de-açúcar era transformada em açúcar. Nem todos os
donos de terra possuíam engenho, pois a sua manutenção e
construção exigia um grande investimento. Dentro do engenho havia
três instalações: a moenda, onde era extraído o caldo da cana; a
caldeira, onde o caldo era fervido e se transformava em melaço; e a
casa de purgar, lugar em que o melaço virava açúcar. Durante e após a
colonização do Brasil, a plantação de cana-de-açúcar foi uma das mais
importantes atividades econômicas do país. Apesar dos vários
momentos de crise e instabilidade, o açúcar sempre teve grande
importância em nossa economia. Atualmente, a cana-de-açúcar
também é utilizada para a produção de combustíveis e outros produtos
de grande importância em nossa economia.
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Questão 01- EXPLIQUE as principais diferenças entre a “casa grande” e
a senzala, no Brasil, durante o Período Colonial.
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Aula 03 – EF07HI10
Estrutura Social
A estrutura social era hierárquica e controlada pelo senhor de
engenho. Durante o Período Colonial, a condição desses senhores era
desejada por toda a sociedade, já que eles representavam o topo do
modelo social da época. O reflexo do tamanho poder era a profunda
influência econômica e política exercida por eles dentro da colônia.
Principais características da sociedade açucareira:
- Sociedade composta basicamente por três grupos sociais: senhores
de engenho (aristocracia), homens livres e escravos.
- Sociedade patriarcal: poder concentrado nas mãos dos homens,
principalmente, dos senhores de engenho que controlavam e
determinavam a vida dos filhos, esposa e funcionários.
- Uso, nos trabalhos pesados do engenho de açúcar, de mão de obra
escrava de origem africana. Os escravos eram comercializados como
mercadorias e sofriam com as péssimas condições de vida oferecidas
por seus proprietários.
- Posição social determinada pela posse de terras, escravos e poder
político.
Divisão social (grupos sociais):
- Senhores de engenho: possuíam poder social, familiar, político e
econômico. A casa-grande, habitação dos senhores de engenho e sua
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família, era o centro deste poder. Este grupo social tinha forte
influência nas Câmaras Municipais, principal polo de poder político das
cidades na época colonial.
- Homens livres: eram em sua maioria funcionários assalariados do
engenho (capatazes, por exemplo), proprietários de terras sem
engenho, artesãos, agregados e funcionários públicos.
- Escravos: formavam a base dos trabalhadores nos engenhos de
açúcar. Tinham como origem o continente africano, sendo
comercializados no Brasil. Era o grupo mais numeroso da sociedade
açucareira. Em função das péssimas condições em que viviam, dos
castigos físicos e da ausência de liberdade, possuíam baixa expectativa
de vida (no máximo até 35, 40 anos). Resistiram à escravidão através
de revoltas e fugas para a formação dos quilombos.

Questão 01- São características da produção açucareira do Brasil


colonial, EXCETO.
a) Monocultura.
b) Produção destinada ao mercado externo.
c) Utilização de mão de obra escrava.
d) Utilização de grandes extensões de terra e da policultura.

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