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Apostila NR 35 Trabalho Altura
Apostila NR 35 Trabalho Altura
MÓDULO 1
Este curso é destinado especificamente à segurança em trabalhos em altura, que podem ser encontrados:
- na construção civil
- em espaços confinados
- em aeroportos
- em navios e embarcações (indústria da construção e reparação naval)
- na construção naval
- na agricultura e silvicultura (acesso a silos, construções, máquinas, árvores)
- nos trabalhos com energia elétrica
- nos trabalhos a céu aberto
- na mineração
- em todas as empresas que possuam escadas de marinheiro como forma de acesso e andaimes para trabalhos
- nos trabalhos portuários
Reflita: uma pessoa pode morrer se cair de 30 metros de altura? E de 20 metros? E de 10 metros? E de 5 metros?
E de 2 metros? E ao nível do solo, do piso onde se encontra, se escorregar e bater com a cabeça?
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INSTITUTO SANTA CATARINA NR 35
Cursos e Treinamentos Profissionais
47 3046 0045 – 9170 9152 Trabalhos em
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• fornecer um local de trabalho e sistema de trabalho seguro para que os funcionários não estejam expostos
a riscos;
• fornecer aos funcionários informação, instrução, treinamento e supervisão para capacitá-los para trabalhar
de uma maneira segura;
• consultar e cooperar com os representantes de segurança e saúde (se houver) e outros funcionários em
assuntos relacionados à segurança e saúde no trabalho;
• fornecer vestuário de proteção e equipamento adequados, onde os riscos não podem ser eliminados
Políticas e procedimentos devem ser desenvolvidos e implementados para cada local de trabalho para garantir que
os sistemas de trabalho seguros, incluindo entre outros aspectos:
Uso de contratados/terceirizados
O contratante deve garantir a segurança e a saúde de qualquer pessoa contratada para fazer um trabalho. Assim, o
contratante tem um "dever de cuidar" dos contratados/tercerizados, sendo solidariamente responsáveis o
contratante e o contratado.
Designers, fabricantes, importadores e fornecedores
Devem assegurar que o ambiente de trabalho é seguro para instalar, manter e utilizar nos locais de
trabalho. Informações de segurança e saúde deve ser fornecidas e previstas.
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Devem assegurar, tanto quanto é possível, que as pessoas envolvidas na construção, manutenção, reparação ou
utilização do prédio ou estrutura não estão expostos aos perigos e, se expostos, os riscos estejam sob controle e as
pessoas protegidas efetivamente.
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição
social:
XXII - redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança;
XXVIII - seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador, sem excluir a indenização a que este está
obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa;
SEÇÃO I
Disposições Gerais
Art. 154 – A observância, em todos os locais de trabalho, do disposto neste Capítulo, não desobriga as empresas do
cumprimento de outras disposições que, com relação à matéria, sejam incluídas em códigos de obras ou
regulamentos sanitários dos Estados ou Municípios em que se situem os respectivos estabelecimentos, bem como
daquelas oriundas de convenções coletivas de trabalho.
SEÇÃO II
Da Inspeção Prévia e do Embargo ou Interdição
Art. 160 – Nenhum estabelecimento poderá iniciar suas atividades sem prévia inspeção e aprovação das
respectivas instalações pela autoridade regional competente em matéria de segurança e medicina do trabalho.
SEÇÃO IV
DO EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
Art. 166 – A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, equipamento de proteção individual
adequado ao risco e em perfeito estado de conservação e funcionamento, sempre que as medidas de ordem geral
não ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes e danos à saúde dos empregados.
SEÇÃO V
Das Medidas Preventivas de Medicina do Trabalho
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Art. 168 – Será obrigatório exame médico, por conta do empregador, nas condições estabelecidas neste artigo e
nas instruções complementares a serem expedidas pelo Ministério do Trabalho: (Redação dada pela Lei nº 7.855,
de 24-10-89, DOU 25-10-89)
§ 4º – O empregador manterá, no estabelecimento, o material necessário à prestação de primeiros socorros
médicos, de acordo com o risco da atividade. (Redação dada pela Lei nº 7.855, de 24-10-89, DOU 25-10-89)
SEÇÃO VI
Das Edificações
Art. 172 – Os pisos dos locais de trabalho não deverão apresentar saliências nem depressões que prejudiquem a
circulação de pessoas ou a movimentação de materiais.
Art. 173 – As aberturas nos pisos e paredes serão protegidas de forma que impeçam a queda de pessoas ou de
objetos.
Art. 174 – As paredes, escadas, rampas de acesso, passarelas, pisos, corredores, coberturas e passagens dos
locais de trabalho deverão obedecer às condições de segurança e de higiene do trabalho estabelecidas pelo
Ministério do Trabalho e manter-se em perfeito estado de conservação e limpeza.
SEÇÃO XV
Das Outras Medidas Especiais de Proteção
Art. 200 – Cabe ao Ministério do Trabalho estabelecer disposições complementares às normas de que trata este
Capítulo, tendo em vista as peculiaridades de cada atividade ou setor de trabalho, especialmente sobre:
I – medidas de prevenção de acidentes e os equipamentos de proteção individual em obras de construção,
demolição ou reparos;
VIII – emprego das cores nos locais de trabalho, inclusive nas sinalizações de perigo.
ABNT NBR 11370:2001 – Equipamento de proteção individual - Cinturão e talabarte de segurança - Especificação e
métodos de ensaio
ABNT NBR 14626:2001 – Equipamento de proteção individual - Trava-queda guiado em linha flexível -
Especificação e métodos de ensaio
ABNT NBR 14628:2000 - Equipamento de proteção individual - Trava-queda retrátil - Especificação e método de
ensaio
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Norma Descrição
NR 1 Disposições Gerais: Estabelece o campo de aplicação de todas as Normas Regulamentadoras de
Segurança e Medicina do Trabalho urbano, bem como os direitos e obrigações do Governo, dos
empregadores e dos trabalhadores no tocante a este tema específico. A fundamentação legal,
ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, são os artigos 154 a 159
da Consolidação das Leis Trabalhistas - CLT.
Na NR 1 encontramos a indicação das empresas de possuírem Ordens de Serviço escritas, para cada
atividade a ser realizada – e – cada OS – Ordem de Serviço, também conhecida como Procedimentos,
leva a um treinamento específico e uma lista de presença.
NR 2 Inspeção Prévia: Estabelece as situações em que as empresas deverão solicitar ao MTB a realização
de inspeção prévia em seus estabelecimentos, bem como a forma de sua realização. A
fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, é o
artigo 160 da Consolidação das Leis Trabalhistas - CLT.
Uma máquina ou equipamento pode ser interditado até a sua regularização ou uma obra inteira pode
ser embargada
NR 4 Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho: Estabelece a
obrigatoriedade das empresas públicas e privadas, que possuam empregados regidos pela
Consolidação das Leis Trabalhistas - CLT, de organizarem e manterem em funcionamento, Serviços
Especializados em Engenharia
de Segurança e em Medicina do Trabalho - SESMT, com a finalidade de promover a saúde e proteger
a integridade do trabalhador no local de trabalho. A fundamentação legal, ordinária e específica, que
dá embasamento jurídico à existência desta NR, é o artigo 162 da Consolidação das Leis Trabalhistas
- CLT.
Indica quais empresas estão obrigadas a possuírem, entre outros profissionais, os técnicos de
segurança e em qual quantidade. Os profissionais do SESMT, da Segurança do Trabalho, são
considerados muitas vezes os “Anjos da Guarda” dos trabalhadores
NR 5 Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA: Estabelece a obrigatoriedade das empresas
públicas e privadas organizarem e manterem em funcionamento, por estabelecimento, uma comissão
constituída exclusivamente por empregados com o objetivo de prevenir infortúnios laborais, através da
apresentação
de sugestões e recomendações ao empregador para que melhore as condições de trabalho,
eliminando as possíveis causas de acidentes do trabalho e doenças ocupacionais. A fundamentação
legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, são os artigos 163 a
165 da Consolidação das Leis Trabalhistas - CLT.
A CIPA é uma importante ferramenta para a redução dos acidentes de trabalho. Nos locais onde não
houver necessidade de CIPA, em função do número de trabalhadores, deverá existir e ser indicado um
Trabalhador Designado, que responderá pelas atribuições da CIPA, o qual deve possuir treinamento
específico sobre a NR 5
NR 6 Equipamentos de Proteção Individual - EPI: Estabelece e define os tipos de EPIs a que as empresas
estão obrigadas a fornecer a seus empregados, sempre que as condições de trabalho o exigirem, a
fim de resguardar a saúde e a integridade física dos trabalhadores. A fundamentação legal, ordinária e
específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, são os artigos 166 e 167 da
Consolidação das Leis Trabalhistas - CLT.
Segundo a CLT, se o trabalhador deliberadamente se recusar a usar EPI poderão ser aplicadas
penalidades que podem chegar até a demissão por justa causa!
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Os exames médicos devem possibilitar tanto ao trabalhador como ao empregador ter informações
suficientes para saber se o trabalhador está apto para trabalhos em altura (que podem inclusive ser
encontrados em espaços confinados)
NR 8 Edificações: Dispõe sobre os requisitos técnicos mínimos que devem ser observados nas edificações
para garantir segurança e conforto aos que nelas trabalham. A fundamentação legal, ordinária e
específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, são os artigos 170 a 174 da
Consolidação das Leis Trabalhistas - CLT.
NR 9 Programas de Prevenção de Riscos Ambientais: Estabelece a obrigatoriedade de elaboração e
implementação, por parte de todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como
empregados, do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA, visando à preservação da
saúde e da integridade física dos trabalhadores, através da antecipação, reconhecimento, avaliação e
conseqüente controle da ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no
ambiente de trabalho, tendo em consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais. A
fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, são
os artigos 175 a 178 da Consolidação das Leis Trabalhistas - CLT.
O PPRA tem como base o LTCAT e prevê os riscos existentes em cada atividade e medidas para
eliminá-los
NR 10 Segurança em instalações e serviços em eletricidade: estabelece os requisitos e condições mínimas
objetivando a implementação de medidas de controle e sistemas preventivos, de forma a garantir a
segurança e a saúde dos trabalhadores que, direta ou indiretamente, interajam em instalações
elétricas e serviços com eletricidade. 10.1.2 Esta NR se aplica às fases de geração, transmissão,
distribuição e consumo, incluindo as etapas de projeto, construção, montagem, operação, manutenção
das instalações elétricas e quaisquer trabalhos realizados nas suas proximidades, observando-se as
normas técnicas oficiais estabelecidas pelos órgãos competentes e, na ausência ou omissão destas,
as normas internacionais cabíveis. 10.4.2 Nos trabalhos e nas atividades referidas devem ser
adotadas medidas preventivas destinadas ao controle dos riscos adicionais, especialmente quanto a
altura, confinamento, campos elétricos e magnéticos, explosividade, umidade, poeira, fauna e flora e
outros agravantes, adotando-se a sinalização de segurança.
NR 15 Atividades e Operações Insalubres: Descreve as atividades, operações e agentes insalubres, inclusive
seus limites de tolerância, definindo assim, as situações que, quando vivenciadas nos ambientes de
trabalho pelos trabalhadores, ensejam a caracterização do exercício insalubre, e também os meios de
proteger os trabalhadores de tais exposições nocivas à sua saúde. A fundamentação legal, ordinária e
específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, são os artigos 189 e 192 da
Consolidação das Leis Trabalhistas -
CLT.
NR 17 Ergonomia: Visa estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às
condições psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto,
segurança e desempenho eficiente. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá
embasamento jurídico à existência desta NR, são os artigos 198 e 199 da Consolidação das Leis
Trabalhistas - CLT.
NR 18 Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção: Estabelece diretrizes de ordem
administrativa, de planejamento de organização, que objetivem a implementação de medidas de
controle e sistemas preventivos de segurança nos processos, nas condições e no meio ambiente de
trabalho na industria da construção civil. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá
embasamento jurídico à existência desta NR, é o artigo 200 inciso 1 da Consolidação das Leis
Trabalhistas - CLT.
NR 21 Trabalho a Céu Aberto: Tipifica as medidas prevencionistas relacionadas com a prevenção de
acidentes nas atividades desenvolvidas a céu aberto, tais como, em minas ao ar livre e em pedreiras.
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A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, é
o artigo 200 inciso IV da Consolidação das Leis Trabalhistas - CLT.
NR 22 Segurança e Saúde Ocupacional na Mineração: Estabelece métodos de segurança a serem
observados pelas empresas que desenvolvem trabalhos subterrâneos
de modo a proporcionar a seus empregados satisfatórias condições de Segurança e Medicina do
Trabalho. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência
desta NR, são os artigos 293 a 301 e o artigo 200 inciso III, todos da Consolidação das Leis
Trabalhistas - CLT.
NR 24 Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho: Disciplina os preceitos de higiene e de
conforto a serem observados nos locais de trabalho, especialmente no que se refere a: banheiros,
vestiários, refeitórios, cozinhas, alojamentos e água potável, visando a higiene dos locais de trabalho e
a proteção à saúde dos trabalhadores. A fundamentação legal, ordinária e especifica, que dá
embasamento jurídico à existência desta NR, é o artigo 200 inciso VII da Consolidação das Leis
Trabalhistas - CLT
NR 26 Sinalização de Segurança: Estabelece a padronização das cores a serem utilizadas como sinalização
de segurança nos ambientes de trabalho, de modo a proteger a saúde e a integridade física dos
trabalhadores. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à
existência desta NR, é o artigo 200 inciso VIII, da Consolidação das Leis Trabalhistas - CLT.
NR 29 Normas Regulamentadoras de Segurança e Saúde no Trabalho Portuário: Tem por objetivo regular a
proteção obrigatória contra acidentes e doenças profissionais, facilitar os primeiros socorros a
acidentados e alcançar as melhores condições possíveis de segurança e saúde aos trabalhadores
portuários. As disposições contidas nesta NR aplicam-se aos trabalhadores portuários em operações
tanto a bordo como em terra, assim como aos demais trabalhadores que exerçam atividades nos
portos organizados e instalações portuárias de uso privativo e retroportuárias, situadas dentro ou fora
da área do porto organizado. A sua existência jurídica está assegurada em nível de legislação
ordinária, através da Medida Provisória n° 1.575-6, de 27/11/97, do artigo 200 da Consolidação das
Leis Trabalhistas - CLT, o Decreto n°99.534, de 19/09/90 que promulga a Convenção n° 152 da
Organização Internacional do Trabalho - OIT.
NR 30 Segurança e saúde no trabalho aquaviário: 30.13.1 Na limpeza de tanques de carga, óleo, lastro ou de
espaços confinados é obrigatório: c) trabalho realizado em dupla, portando o executante um cabo guia
que possibilite o seu resgate, pelo observador; 30.13.4 Os tripulantes não poderão realizar trabalhos
em andaimes, estruturas altas e em costado sem a observância das medidas de segurança devidas.
NR 31 Segurança e saúde no trabalho na agricultura, pecuária, silvicultura, exploração florestal e aqüicultura
- Meios de Acesso - 31.12.41 Consideram-se meios de acesso elevadores, rampas, passarelas,
plataformas ou escadas de degraus. 31.12.41.1 Na impossibilidade técnica de adoção dos meios
previstos no subitem 31.12.41, poderá ser utilizada escada fixa tipo marinheiro. 31.12.41.2 As
máquinas autopropelidas e implementos com impossibilidade técnica de adoção dos meios de acesso
dispostos no subitem 31.12.41, onde a presença do trabalhador seja necessária para inspeção e
manutenção e que não sejam acessíveis desde o solo devem possuir meios de apoio como manípulos
ou corrimãos, barras, apoio para os pés ou degraus com superfície antiderrapante, que garantam ao
operador manter contato de apoio em três pontos durante todo o tempo de acesso, de modo a torná-lo
seguro, conforme o item 31.12.60 desta Norma. 31.12.42.1 Na impossibilidade técnica de aplicação do
previsto no subitem 31.12.42, é permitida a utilização de plataformas móveis ou elevatórias. 31.12.47
Os meios de acesso de máquinas, exceto escada fixa do tipo marinheiro e elevador, devem possuir
sistema de proteção contra quedas com as seguintes características: 31.12.54 Em máquinas
estacionárias as escadas fixas do tipo marinheiro devem ter: 31.12.61 As escadas usadas no acesso
ao posto de operação das máquinas autopropelidas e implementos devem atender a um dos seguintes
requisitos: 31.20.2 O empregador rural ou equiparado, de acordo com as necessidades de cada
atividade, deve fornecer aos trabalhadores os seguintes equipamentos de proteção individual: h)
proteção contra quedas com diferença de nível. 1. cintos de segurança para trabalhos acima de dois
metros, quando houver risco de queda.
NR-33 Segurança e saúde nos trabalhos em espaços confinados
NR 34 Condições e meio ambiente de trabalho na industria da construção e reparação naval - 34.6 Trabalho
em Altura - 34.6.1 Considera-se trabalho em altura toda atividade executada em níveis diferentes, e na
qual haja risco de queda capaz de causar lesão ao trabalhador. 34.6.1.1 Adicionalmente, esta norma é
aplicável a qualquer trabalho realizado acima de dois metros de altura do piso, em que haja risco de
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queda do trabalhador. 34.6.2.2 Considera-se trabalhador capacitado para trabalho em altura aquele
que foi submetido a treinamento, teórico e prático, com carga horária mínima de oito horas, cujo
conteúdo programático deve incluir, além dos riscos presentes na atividade:
a) os equipamentos de proteção coletiva e individual para trabalho em altura: seleção, inspeção e
limitação de uso; b) as condutas em situações de emergência, tais como suspensão inerte, princípios
de incêndio, salvamento e rota de fuga, dentre outras. 34.6.3.2 Antes do início dos trabalhos deve ser
efetuada e registrada a inspeção de todos os EPI a serem utilizados, recusando-se os que apresentem
falhas ou deformações ou que tenham sofrido impacto de queda, quando se tratar de cintos de
segurança. 34.6.3.3 O cinto de segurança deve ser do tipo paraquedista, dotado de dispositivo trava-
queda e ligado a cabo de segurança independente da estrutura onde se encontra o trabalhador.
34.6.3.3.1 Na impossibilidade técnica de utilização de cabo de segurança, comprovada por APR
aprovada pelo trabalhador qualificado em segurança no trabalho, poderá ser utilizado meio alternativo
de proteção contra queda de altura. 34.6.3.4 O talabarte ou sistema amortecedor deve estar fixado
acima do nível da cintura do trabalhador, ajustado de modo a restringir a queda de altura e assegurar
que, em caso de ocorrência, o trabalhador não colida com estrutura inferior. 34.6.3.5 Quanto aos
pontos de ancoragem, devem ser tomadas as seguintes providências: a) inspecionar todos os pontos
antes da sua utilização; b) identificar os pontos definitivos e a carga máxima aplicável; c) realizar o
teste de carga em todos os pontos temporários antes da sua utilização.
4.4. FUNDACENTRO
18.35.1 O Ministério do Trabalho, através da Fundação Jorge Duprat de Figueiredo de Segurança e Medicina do
Trabalho - FUNDACENTRO, publicará "Recomendações Técnicas de Procedimentos - RTP", após sua aprovação
pelo Comitê Permanente Nacional sobre Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção -
CPN, visando subsidiar as empresas no cumprimento desta Norma.² (Alterado pela Portaria SSST n.º 07, de 3 de
março de 1997):
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A exposição a estes riscos podem levar a acidentes fatais por excesso de confiança, não uso ou uso incorreto de
EPI`s, descumprimento e/ou desconhecimento dos padrões de execução...
Você está, neste momento, em contato com uma das mais simples fórmulas de Gerenciamento de Riscos,
pois a sua redação técnica é a seguinte: “O risco industrial está diretamente ligado à intensidade do perigo e
inversamente à quantidade de medidas de controle (estas minimizam os efeitos).”
Os empregadores têm o dever de assegurar, na medida do possível, que os funcionários não estão expostos aos
perigos no local de trabalho. Eles podem fazer isso seguindo um processo de gestão de risco para identificar
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perigos e avaliar e controlar os riscos. Devem adotar medidas de avaliação e gestão dos riscos com a seguinte
ordem de prioridade:
identificar os perigos
avaliar os riscos
controlar os riscos
Para auxiliar na identificação de perigos, onde uma pessoa pode cair e avaliar e controlar os riscos, deve-se
considerar para:
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Um processo de identificação de perigos ou procedimento pode variar de uma simples lista de equipamento
específico, como uma escada ou trava-quedas, lista de verificação do sistema, para uma avaliação mais aberta de
um grupo de relacionados processos de trabalho. Geralmente, uma combinação de métodos irá fornecer os
resultados mais eficazes.
• Níveis (onde os níveis de mudança e os funcionários podem ser expostos a uma queda de um nível para
outro);
• Estruturas (a estabilidade das estruturas temporárias ou permanentes);
• O solo (a uniformidade e estabilidade do terreno para apoio seguro de andaimes ou plataforma de
trabalho);
• Andaimes (a montagem correta e desmontagem);
• Bordas (proteção de borda de extremidades abertas de pisos, plataformas de trabalho, calçadas, paredes
ou telhados);
• Aberturas ou furos que exigirá a identificação, a proteção ou passagens e valas subterrâneas ou
escavações;
• Proximidade de funcionários para áreas inseguras: onde as cargas são colocadas em áreas elevadas
de trabalho; quando os objetos estão abaixo de uma área
de trabalho; onde o trabalho deve ser realizado acima de
trabalhadores (por exemplo, os potenciais perigos de
queda de objetos); linhas de alta tensão perto de áreas
de trabalho;
• Movimento de instalações ou
equipamentos (assegurando que não há aceleração ou
desaceleração súbita);
• Acesso, saída e de movimento em torno da área de
trabalho (verificar se há obstruções);
• Movimentação manual (verificação práticas de trabalho seguras para o transporte de materiais difíceis,
como gesso, placas e lonas de cobertura, que podem ser capturadas pelo vento);
• Iluminação;
• Condições meteorológicas (quando pesadas chuvas, neblinas, orvalho ou rajadas de vento estão
presentes);
• Calçado e vestuário (de adequação para as condições);
• Escadas (onde e como eles estão sendo usados);
• Os empregados jovens, novos ou inexperientes (ou seja, funcionários não familiarizados com a tarefa).
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Isso envolve olhar para a possibilidade ou probabilidade de ocorrência de uma queda e, se a queda ocorresse, a
extensão de qualquer dano ou prejuízo (ou seja, as conseqüências). Esta é uma maneira de decidir quais os riscos
precisam ser enfrentados primeiramente (ou seja, onde há o maior risco de quedas).
Avaliação de risco não é uma ciência absoluta - é uma "melhor estimativa" com base na informação
disponível. Portanto, é importante que:
Na realização de uma avaliação de risco é necessário quebrar cada atividade ou processo em uma série de peças
ou tarefas menores e avaliar cada um deles separadamente. A Análise de Segurança do Trabalho (AST) pode
ajudar com isso. Dividir o problema em partes e resolver cada uma separadamente!
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O próximo passo é implementar medidas de controle para eliminar ou reduzir o risco de uma pessoa que está sendo
lesada ou prejudicada (por exemplo, eliminar ou reduzir a probabilidade de uma pessoa em queda) e para
assegurar que estas medidas são monitorados e revisados em uma base contínua.
Há uma ordem preferencial de medidas de controle, que vão desde o mais eficaz para o menos eficaz em eliminar
ou reduzir o risco de quedas. Este é descrito a seguir na Tabela 1.
Estas medidas de controle são usadas para eliminar, reduzir ou minimizar os riscos de forma mais eficaz do que
pessoal ou equipamento de proteção.
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supervisão adequada.
Em alguns casos, uma combinação de medidas de controle pode ser
adequada.
Outros meios de reduzir os riscos podem ser mais apropriados a um caso particular que as citadas anteriormente,
se eles podem eliminar ou reduzir o risco de uma queda.
Os riscos associados à manutenção e manutenção de plantas e prédios também devem ser consideradas.
Em todos os casos, os três passos básicos de identificação de perigos (citados no item 7.1.1.) e avaliação e controle
de riscos devem ser realizadas.
A seleção e execução de uma medida de controle de risco não é o fim do processo de gestão de risco. É importante
acompanhar e fiscalizar as medidas de controle para garantir que elas continuem a prevenir ou controlar a
exposição a perigos ou práticas de trabalho perigosas.
Um processo de gestão de riscos deve ser conduzido como um processo contínuo, porque os locais de trabalho são
geralmente ambientes em constante mudança, com novos perigos sendo introduzidos, por exemplo, quando um
novo equipamento é introduzido no ambiente de trabalho ou as normas são alteradas.
• o nível de risco (alto risco + alto perigo = necessidade de avaliações mais freqüentes);
• o tipo de prática de trabalho ou de locais envolvidos
Programas de manutenção e reparação devem ser revistos regularmente para garantir a sua eficácia. Testes de
desempenho e padrões de avaliação devem ser estabelecidos. Programas incorporando recomendações do
fabricante, reparação e manutenção devem especificar:
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• a freqüência de manutenção;
A fim de manter os registros de manutenção de uma forma precisa, um sistema de gravação ou relatório deve ser
desenvolvido, implementado e mantido.
7.3. Instrução e formação
Os empregadores devem fornecer a segurança adequada e instruções sobre saúde e treinamento para
funcionários.
Instrução e formação constituem-se em uma parte importante para a garantia de sistemas de trabalho seguros e
devem ter em conta as funções de cada empregado e fornecê-los com as habilidades e os conhecimentos
necessários que lhes permitam fazer seu trabalho com segurança.
Na prestação de formação, é também essencial para lidar com a intenção da Lei e regulamentos para que os
funcionários entendam que, em alguns casos, a prevenção de quedas depende deles, fazendo uma atividade de
trabalho em particular de uma forma particular, como por exemplo ao usar escadas e sistemas de prevenção de
lesões e trabalhando em telhados frágeis e quebradiços. O tipo de instrução e treinamento dado deve incluir:
• Análise das necessidades de formação, incluindo a identificação das tarefas a serem executadas
e os perigos e riscos associados;
• Identificação de eventuais pré-requisitos ou padrões de entrada;
• Definição de objetivos de aprendizagem e identificação clara do grau/nível de competências a
serem alcançadas;
• Seleção de materiais de treinamento apropriado, dependendo do ambiente e os alunos (uso de
notebooks e datashow, gráficos, vídeos e materiais impressos);
• Avaliação adequada (por exemplo, a avaliação inclui uma componente prático onde o candidato
tenha que demonstrar as habilidades aplicadas);
• Reconhecimento de competências alcançadas, se for o caso (por exemplo, a acreditação ou
certificação, com a emissão de certificado);
• Entrega de treinamento por uma pessoa competente
• Avaliação da eficácia do treinamento.
São essenciais:
Além de proporcionar segurança e informações gerais de saúde, uma palestra ou um curso de integração deve
incluir:
• a forma de realizar um trabalho ou tarefa de modo seguro e não ser exposto a quedas;
• informação sobre os perigos e riscos de quedas, naquele local de trabalho;
• informações sobre a seleção, uso, cuidados, manutenção e armazenamento de vestuário de proteção
pessoal e equipamentos, tais como queda de equipamentos de prevenção de lesões
• procedimentos de emergência de resgate.
A posse de um certificado de competência não prevê qualquer isenção da exigência de proteção contra quedas.
7.6. Supervisão
Os empregadores devem fornecer supervisão para garantir que os funcionários não estejam expostos a riscos e que
eles estão tomando o devido cuidado, onde há um risco de queda, através de algo ou em qualquer lugar ou coisa.
Supervisão por uma pessoa competente é importante, especialmente se as pessoas estão sendo supervisionadas,
ainda num processo de formação ou não estão familiarizados com o ambiente de trabalho (novatos).
Os empregadores devem acompanhar os trabalhos para garantir que os funcionários concordam que práticas de
trabalho seguras devem ser seguidas, por exemplo, monitorar o uso e cuidado dos sistemas de queda e as técnicas
de prevenção de lesões.
Também é importante para garantir que os funcionários entendem que eles devem cumprir, na medida em que são
razoavelmente capazes, com as instruções dadas pelo seu empregador, onde as instruções são para sua própria
segurança e saúde ou a segurança ou a saúde de outras pessoas.
Se as pessoas são obrigadas a trabalhar em áreas onde há o risco de cair, os empregadores devem fornecer um
método seguro para as pessoas chegarem, sairem e movimentar-se na área de trabalho. Isso deve levar em conta
as ferramentas e equipamentos que as pessoas serão obrigadas a ter.
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7.7.1. Checklist de acesso seguro, saída e o movimento em torno de uma área de trabalho
MÓDULO 2
Quais os riscos e perigos que encontramos na figura abaixo? Quais as medidas de controle que você
indicaria?
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Conta a lenda que o rei Minos mandou encerrar Dédalo juntamente com o seu filho Ícaro, numa ilha de onde não
podiam fugir sem autorização do rei. Dédalo começou então a imaginar uma fuga. Recolheu penas de aves e,
unindo-as com cera, construiu asas para si e para o filho. Conseguiram assim voar até uma ilha vizinha, mas Ícaro,
entusiasmado com o sucesso da experiência, continuou a voar cada vez mais alto, não dando ouvidos a Dédalo,
que de terra o advertia para não voar alto demais, por causa do sol. Como se aproximou demasiado do sol, este
derreteu a cera das asas e Ícaro caiu no mar Egeu, afogando-se para grande desgosto de Dédalo, que mais não
pôde fazer do que observar e chorar a morte do filho.
Este exemplo simples será a base do entendimento para o conhecimento e uso da APR.
A APR – Análise Preliminar de Riscos (ou Perigos, como também é conhecida), é uma técnica amplamente usada
para determinar os riscos de cada atividade de uma tarefa, conhecer suas causas, refletir sobre suas possíveis
conseqüências e determinar, ao final, quais as medidas preventivas ou mitigadoras (que eliminam) para os riscos
listados na APR. Ela é usada por uma equipe multidisciplinar, ou seja, os profissionais que irão usá-la e participar de
sua elaboração pertencem ao SESMT, manutenção, operação e, principalmente, o executante ou seu supervisor
imediato.
Algumas empresas possuem procedimentos onde existe um formulário padrão para a execução de serviços e,
ainda, um outro formulário, de bolso, onde o colaborador preenche antes de executar qualquer atividade (é
conhecida também como AST – Análise de Segurança da Tarefa).
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Análise de Risco - AR: avaliação dos riscos potenciais, suas causas, consequências e medidas de controle.
Cinto de segurança tipo paraquedista - Equipamento de Proteção Individual utilizado para trabalhos em altura
onde haja risco de queda, constituído de sustentação na parte inferior do peitoral, acima dos ombros e envolto
nas coxas.
Condições impeditivas – situações que impedem a realização ou continuidade do serviço que possam colocar
em risco a saúde ou a integridade física do trabalhador.
Fator de queda - relação entre a distância que o trabalhador percorreria na queda e o comprimento do
equipamento que irá detê-lo.
Permissão de Trabalho – PT - documento escrito contendo conjunto de medidas de controle visando o
desenvolvimento de trabalho seguro, além de medidas de emergência e resgate.
Ponto de ancoragem - ponto destinado a suportar carga de pessoas para a conexão de dispositivos de
segurança, tais como cordas, cabos de aço, trava-queda e talabartes.
Ponto de ancoragem temporário - aquele que foi avaliado e selecionado para ser utilizado de forma temporária
para suportar carga de pessoas durante determinado serviço.
Riscos adicionais - todos os demais grupos ou fatores de risco, além dos existentes no trabalho em altura,
específicos de cada ambiente ou atividade que, direta ou indiretamente, possam afetar a segurança e a saúde
no trabalho.
Sistema amortecedor - dispositivo destinado a reduzir o impacto transmitido ao corpo do trabalhador e sistema
de segurança durante a contenção da queda.
Suspensão inerte - situação em que um trabalhador permanece suspenso pelo sistema de segurança, até o
momento do socorro.
Talabarte - dispositivo de conexão de um sistema de segurança, regulável ou não, para sustentar, posicionar e
limitar a movimentação do trabalhador.
Trava-queda - dispositivo de segurança para proteção do usuário contra quedas em operações com
movimentação vertical ou horizontal, quando utilizado com cinturão de segurança para proteção contra quedas.
• restrição de sistemas;
• sistemas anti-queda ou trava-queda;
• plataformas;
• andaimes;
• redes de segurança;
• malha de segurança.
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NUNCA SE ESQUEÇA!!!
• Um ponto de ancoragem;
• O cabo que une o ponto ao cinto;
• O cinto de segurança tipo paraquedista;
KT
Um sistema pessoal contra quedas inclui um ponto de ancoragem, o cabo que une o ponto ao cinto e cinto de
segurança tipo paraquedista.
Sua finalidade é limitar os movimentos horizontais de um ponto de ancoragem ou uma linha de vida horizontal para
que o usuário esteja totalmente impedido de chegar a uma posição onde haja o risco de uma queda livre ou quando
a queda livre limitada é possível e previsível.
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Basicamente, um sistema travaquedas deve ser usado em vez de um sistema de retenção se alguma das seguintes
situações se aplicam:
Acima: linha fixa estática, com um amortecedor de choque, para uso com cintos de segurança.
Antes do início dos trabalhos, o empregador ou pessoa que tem o controle de um local de trabalho e os funcionários
devem assegurar que haja um acesso seguro e de saída da área de trabalho. Isto inclui, entre outros, a avaliação
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das condições climáticas, organização do local e dos equipamentos de prevenção de quedas, do tipo de acesso,
das instruções específicas para os trabalhadores, os meios de resgate disponíveis para cada caso e como estão
definidos os pontos de ancoragem.
Os trabalhadores devem estar cientes de que a prevenção depende do tamanho da queda, da eficácia e
durabilidade dos sistemas de prevenção contra quedas.
É essencial que todo o equipamento está corretamente mantido, com inspeções e exame de todos os componentes
por uma pessoa competente em intervalos regulares. Normalmente, além do trabalhador, fazem estas inspeções o
seu encarregado (antes do início do trabalho, através do DDS – Diálogo Diário de Segurança, por exemplo), o
técnico de segurança do trabalho, os componentes da CIPA durante inspeções e os próprios colegas de trabalho.
Com o uso de um sistema anti-queda, um potencial perigo é que, em algumas situações, o trabalhador pode
balançar no chão (que é chamado de 'oscilação para baixo') ou balançar para trás para dentro do prédio (que é
chamado de "movimento para trás” ).
Esses riscos são causados por duas linhas de compensação entre si, ou seja, a linha a partir do ponto de fixação
para o trabalhador ea linha (direção) da queda.
Ambos oscilação para baixo ou balançar para trás também pode ocorrer no interior de um telhado.
Com o risco de oscilação para baixo, a linha anti-queda estende-se diagonalmente a partir do ponto de ancoragem,
seguindo a borda do perímetro do telhado. Se o trabalhador cai, a linha anti-queda vai deslizar para trás ao longo do
perímetro até que esteja em um ângulo reto com a borda do telhado. Quando isso acontece, o trabalhador vai cair e
pode bater no chão (veja figura acima) ou a linha de parada pode quebrar quando entrar em contato da borda do
telhado e do trabalhador vai cair ao chão.
Com o risco de oscilação para trás, em uma queda, principalmente a partir de uma borda perpendicular, o
trabalhador vai balançar de volta para a estrutura do edifício e colidir com quaisquer obstruções no caminho do
balanço (figuras acima).
Se há um risco de ocorrência de oscilação para trás, então o uso de um sistema anti-queda deve ser reavaliado.
Pessoas que estão trabalhando a uma altura ou uma posição elevada não devem trabalhar sozinhas. Isto é
importante se houver o risco de uma queda. Uma pessoa suspensa em um cinto de segurança tipo paraquedista
deve ser resgatado o mais rapidamente possível.
Os trabalhadores devem ser treinados em técnicas de resgate e estarem familiarizados com no local, equipamentos
de resgate e os procedimentos de resgate de emergência.
Trauma de suspensão pode ocorrer quando uma pessoa tem uma queda presos porque estão suspensos e pegou
em uma posição ereta. Mais adiante o tema será abordado detalhadamente.
8.3.10. Plataformas
Uma plataforma de captura é uma plataforma temporária localizada abaixo de uma área de trabalho. Ele pode ser
construído de componentes de andaimes.
9. PT – Permissão de Trabalho
É a prévia análise dos riscos envolvidos nos serviços rotineiros/não rotineiros, avaliando as condições de segurança
com a participação do solicitante e do(s) executante(s), onde é emitida por escrito a permissão após a análise e
arquivada.
Seu objetivo é assegurar que os trabalhos rotineiros/não rotineiros sejam executados com segurança, garantir a
prévia coordenação/comunicação entre os empregados ou entre áreas, solicitantes e executantes desses trabalhos,
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evitando com isto que, por desconhecimento mútuo, equipamentos sejam acionados/manipulados durante a
execução de trabalhos de manutenção e montagem, empregados sejam expostos a atmosferas perigosas, a
correntes elétricas, ou qualquer outro tipo de risco que possa causar um acidente.
Antes do início de qualquer trabalho em altura, deve ser emitida uma PT - Permissão de Trabalho, que contemple:
A PT é emitida após a APR – Análise Preliminar de Riscos, pois uma cópia da APR fica anexada à PT.
Na execução do trabalho em altura devem ser tomadas, por exemplo, as seguintes providências:
1. isolamento e sinalização de toda a área sob o serviço antes do início das atividades;
2. adoção de medidas para evitar a queda de ferramentas e materiais, inclusive no caso de
paralisação dos trabalhos;
3. desenergização, bloqueio e etiquetagem de toda instalação elétrica aérea nas proximidades do
serviço;
4. instalação de proteção ou barreiras que evitem contato acidental com instalações elétricas
aéreas, conforme
5. procedimento da concessionária local, na inviabilidade técnica de sua desenergização;
6. interrupção imediata do trabalho em altura em caso de iluminação insuficiente ou condições
meteorológicas adversas, como chuva e ventos superiores a 40km/h, dentre outras.
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O trabalho de montagem de andaimes possui características peculiares, pois em geral, os pontos de ancoragem
são o próprio andaime, o que requer uma especial atenção a cada movimento pois o trabalhador só deverá se
conectar a pontos que já estejam corretamente posicionados e travados.
Andaimes e telas de proteção pode ser muito eficazes na prevenção de quedas, no entanto, existem requisitos
específicos que se aplicam à concepção, construção e montagem de andaimes. Estes requisitos estão detalhados
no extrato da NR 18, ao final deste material didático.
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Acima: Meio de instalação de malha de segurança em todo o telhado, antes de fixá-lo na posição. Uma corda é
usada para puxar toda a malha no telhado. A proteção de borda não é mostrada para maior clareza do desenho.
Anterior a montagem devemos nos informar sobre a característica do andaime, e a forma correta para a montagem
do mesmo. A área deverá ser isolada a fim de evitarmos a que da de materiais e o içamento das peças deverá ser
feito com auxilio de equipamentos especiais para este fim. A utilização dos Epi’s necessários são imprescindíveis.
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Obs:O uso de cinto de segurança tipo paraquedista, talabardes duplos e conectores de grande abertura satisfazem
perfeitamente a todos os requisitos de segurança.
Uma alternativa para sistemas de escada e torre é o uso de um cordão duplo (também conhecido como talabarde
em “Y”). A figura ao lado mostra como o uso de um talabarde duplo significa que a pessoa sempre estará conectada
a estrutura por um conector e, em caso de queda, esta será de uma curta distância.
Em todas as situações de trabalho em altura, onde não existam sistemas de proteção coletiva instalado, o
trabalhador deverá portar e utilizar um sistema de proteção contra quedas individual, isto de maneira constante
durante todo o seu deslocamento pelas estruturas ou escadas tipo marinheiro.
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Dispositivo trava-queda
Dispositivo trava-queda de
segurança para proteção do usuário
contra quedas em operações com
movimentação vertical ou horizontal,
quando utilizado com cinturão de
segurança para proteção contra
quedas.
Riscos do balanço
MÓDULO 3
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• É obrigatória a instalação de proteção coletiva onde houver risco de queda de trabalhadores ou de projeção
de materiais.
• As aberturas no piso devem ter fechamento provisório resistente.
• É obrigatória, na periferia da edificação, a instalação de proteção contra queda de trabalhadores e projeção
de materiais a partir do início dos serviços.Os tapumes deverão ser construídos de material resistente a
projeção mecânica e queda de materiais, deverá também promover a segurança de toda população
flutuante do local.
• Os materiais de trabalho deverão estar presos a suportes, evitando a queda dos mesmos.
Muitas quedas de alturas resultantes da não utilização de escadas, por exemplo. No entanto, cada tipo de escada
tem requisitos específicos de segurança e considerações.
13.2.Escadas portáteis
Extensões ou escadas simples deve ser usadas como um meio de acesso ou saída de uma área de trabalho, não
como uma plataforma de trabalho.
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Se uma escada é usada, verifique se o tipo de escada é apropriado para a tarefa. Não use uma escada “doméstica”
ou “feita em casa”. Verifique se a escada está em boas condições. Antes de ser usada, a escada deve ser
inspecionada para encontrar falhas, tais como:
• degraus quebrados;
• escadas danificadas foram retiradas de serviço;
• a escada está no firme, estável e ao nível do solo;
• a escada é da altura correta para a tarefa para evitar atingir
algo acima ou alongar-se demais.
• a escada não pode ficar muito perto ou muito longe da
estrutura de apoio. A relação deve ser 1-4 (vide figura
anterior). Como exemplo, a distância entre a base escada
e a estrutura de apoio deve ser cerca de um metro para
cada quatro metros de altura de escada de trabalho.
• a escada está garantida contra deslocamento (ou seja,
deslizamento) e/ou se existe outra pessoa segurando a
base da escada;
• a escada não está colocada de forma que o peso da
escada e qualquer pessoa que utilize a escada está
apoiada pelos degraus;
• todos os dispositivos de travamento na escada são
seguros;
• o trabalhador dever usar três pontos de contato.
Três pontos de contato com a escada devem ser mantidos em todos os momentos. Isto significa que deve
haver dois pés e uma mão ou dois pés e o ponto de ancoragem frontal do cinto de segurança (talabarde da frente).
Ferramentas e materiais não devem ser transportados à mão. Eles devem estar em um cinto de ferramentas ou
bolsa lateral.
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Alternativas para andaimes suporte de escada deve ser considerada porque existem meios mais seguros de acesso
a dois metros de altura, como andaimes com rodízios e plataformas elevatórias (elevadores de tesoura ou PTA –
Plataforma de Trabalho Aérea, por exemplo).
O ângulo de inclinação das escadas também é maior que um em cada quatro (veja figuras e informações anteriores
sobre o posicionamento das escadas portáteis) e as escadas podem escorregar para fora, na parte inferior.
Sistemas de escada e torre de segurança deve ser instalado em escadas fixas (por exemplo, escadas degrau). Mais
informações sobre estes sistemas é fornecido abaixo e na página seguinte.
As gaiolas em escadas fixas (conhecidas como “escadas de marinheiro”) foram criadas não no sentido de não parar
uma queda, mas simplesmente formar um funil durante uma queda e, em alguns casos, as lesões podem ocorrer a
partir do golpe contra esta proteção a medida que o usuário vai caindo, além de dificultar resgates. Também podem
aumentar o risco de cair, dando ao usuário uma falsa sensação de segurança.
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O ideal então é um sistema permanente ou temporário, composto de corda ou cabo de aço inoxidável, preso acima
em um olhal com resistência para no mínimo 1.200 kgf ou preso no topo da escada e, abaixo, amarrado (se corda)
ou fixado (se cabo de aço). Para a movimentação, usar travaquedas apropriado para o tipo de corda. Para plugar no
topo da escada existem também varas telescópicas com ganchos especiais.
A técnica para instalar é subir na escada usando os 3 pontos de apoio e o duplo talabarde.
Treinamentos nos procedimentos de resgate devem ocorrer antes do uso da escada fixa.
Nunca coloque um escada em frente a abertura de um porta, ao menos que seja bem sinalizada ou tenha
alguém vigiando.
Uma escada deve estar bem apoiada sendo segura na base ou amarrada no ponto de apoio.
Não coloque a escada sobre qualquer equipamento ou máquina.
Suba ou desça de frente para as escada, não suba além dos dois últimos degraus.
Materiais não podem ser transportados ao subir ou descer da escada, use equipamento apropriado para
elevar ou descer materiais.
Em atividades com risco de queda e altura superior a 2 m, deve ser usado cinto pára-quedista, com ligação frontal ou dorsal.
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1. Parafuso olhal: em paredes de alvenaria, utiliza-se o 2. Placa olhal: em paredes de concreto, utiliza-se a
parafuso olhal passante, de aço forjado, galvanizado a placa olhal de inox, com 2 chumbadores de 3/8” de
fogo, tipo prisioneiro. Importante: deve ser feita a diâmetro. Em superfícies metálicas, a placa olhal pode
verificação estrutural civil, garantindo a resistência de ser soldada ou fixada por parafusos
1500 kgf, nos pontos de ancoragem.
Algumas escadas já possuem um ponto de ancoragem, mas são usadas geralmente varas telescópicas ou a subida
em escada (técnica de 3 pontos de apoio e cinto de segurança com 2 talabardes). As varas telescópicas com
ganchos permitem acessar pontos de ancoragem situados a uma distäncia que pode varias de 10 a 17 metros,
sendo de fácil regulagem e ajustes. Usadas, por exemplo, para escadas móveis, para limpeza, manutenção de
luminárias, exaustores e equipamentos industriais; em andaimes tubulares; em escadas de marinheiro.
13.12. Dispositivo Trava Quedas.
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Não necessita das mãos para funcionar. O trabalhador pode movimentar-se no plano horizontal, assim como subir e
descer escadas, rampas e pilhas de materiais, sem risco de queda. O cabo retrátil nunca fica frouxo, devido a ação
de uma mola de retorno. Havendo movimento brusco, tropeço, desequilíbrio do operário ou quebra de telha, o
equipamento trava-se imediatamente e evita a queda da pessoa. Pode ser usado fixo num ponto acima do local de
trabalho ou deslocando-se na horizontal por um trole. Deve ser usado com cinto pára-quedista, ancoragem dorsal
ou frontal.
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Manutenção
Dependendo da situação, outros tipos de plataformas de trabalho podem ser consideradas. Estes incluem
plataformas elevatórias (por exemplo, PTA – Plataforma de Trabalho Aérea, prevista na NR 18, no Anexo IV), o
pessoal de dispositivos de transporte. Onde esses dispositivos estiverem sendo usados, certifique-se de que a
sinalização é usada para alertar as pessoas sobre o trabalho acima.
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É responsabilidade do usuário conduzir sua equipe de operação e supervisionar o trabalho, a fim de garantir a
operação segura da PTA. Cabe ao operador, previamente capacitado pelo empregador na forma do item 5 do Anexo V da NR 18,
realizar a inspeção diária do local de trabalho no qual será utilizada a PTA. A área de operação da PTA deve ser delimitada e
sinalizada, de forma a impedir a circulação de trabalhadores. Antes da utilização da PTA, o operador deve certificar-se de que
todas as pessoas que estiverem trabalhando no equipamento utilizem dispositivos de proteção contra quedas e outros riscos.
Todos os trabalhadores na PTA devem utilizar cinto de segurança tipo pára-quedista ligado ao guarda-corpo do equipamento ou
a outro dispositivo específico previsto pelo fabricante. É vedado a realização de qualquer trabalho sob condições climáticas que
exponham trabalhadores a riscos.
O Instituto Santa Catarina também ministra curso de certificação, capacitação e reciglagem de operadores de PTA.
Observe as figuras a seguir e reflita sobre o risco de quedas de uma PTA – Plataforma de Trabalho Aérea...
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Acima: Um exemplo de uma elevatória com um cinto de segurança e montagem de corda. A corda deve ser o mais
curta possível e deve ser conectados diretamente ao ponto de ancoragem designado, não ligado ao corrimão.
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À esquerda
15. Empilhadeiras
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Furos ou aberturas em pisos de concreto devem, sempre que possível, serem protegidos com tela de arame
embutido e coberto com material de resistência adequada para evitar que pessoas ou coisas entrem ou caiam.
Furos ou aberturas em qualquer outro tipo de (não-concreto) piso deve ser coberto com material de resistência
adequada para impedir a entrada de objetos ou de pessoas e ser fixado firmemente no chão.
17. Coberturas frágeis
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Os empregadores devem fornecer sistemas de trabalho seguros para que, na medida do possível, os funcionários
não estejam expostos a riscos. Os empregadores também devem fornecer aos funcionários instrução, informação e
formação para que possam realizar o seu trabalho de tal maneira que eles não estejam expostos aos riscos de uma
queda.
Por mais seguro o acesso e saída da cabine, os operadores devem subir dentro e fora da cabine e não pular da
cabine e manter sempre três pontos de contato quando escalada. Ao pular existe o risco de torção dos membros
inferiores e lesões.
A NR-33 – Segurança e saúde nos trabalhos em espaços confinados tem como objetivo estabelecer os
requisitos mínimos para identificação de espaços confinados e o reconhecimento, avaliação, monitoramento e
controle dos riscos existentes, de forma a garantir permanentemente a segurança e saúde dos trabalhadores que
interagem direta ou indiretamente nestes espaços.
Vários são os serviços executados em espaços confinados e, dentre eles, montagem de andaimes ou plataformas
internas; muitos espaços confinados requerem entrada por cima e descida interna, seja por meio de andaimes ou
sistemas com cordas e travaquedas. Daí relacionarmos trabalhos em espaços confinados com a segurança em
trabalhos em alturas! Nos espaços confinados devem ser adotadas medidas para eliminar ou controlar os riscos de
inundação, soterramento, engolfamento, incêndio, choques elétricos, eletricidade estática, queimaduras, quedas,
escorregamentos, impactos, esmagamentos, amputações e outros que possam afetar a segurança e saúde dos
trabalhadores.
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MÓDULO 4
Um método seguro para colocar lonas em grandes veículos de transporte rodoviário, com o uso de uma
empilhadeira é mostrado nas figuras seguintes. Este método evita a necessidade de pessoal para acessar o topo do
caminhão. Outros métodos podem incluir a instalação de grandes rampas permanentes de pessoal que trabalham
em cada lado do caminhão.
Esquerda: método seguro de erguer lonas ou remover cargas mais altas em caminhões usando um dispositivo
conectado a uma empilhadeira. Amarração é feita a partir do solo. O pessoal não precisa acessar o topo do
caminhão.
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Com a evolução das práticas e procedimentos dando cada vez mais ênfase ao tema segurança, as indústrias do
Petróleo, Química, Petroquímica e Condomínios, têm se ancorado nas técnicas de acesso face aos custos atuais, e
da necessidade de garantia total da inspeção e manutenção, onde muitas vezes a forma geométrica é um fator que
dificulta e encarece a execução das tarefas. A Técnica de Acesso Industrial Por Corda, também conhecida como
Alpinismo ou Escalada Industrial, já usada no mundo a pelo menos 30 anos, principalmente na Europa e Estados
Unidos, vem crescendo dentro do mercado brasileiro e conquistando sucesso por proporcionar segurança, redução
de tempo e menor custo dos serviços. Devido à crescente utilização do acesso por corda no país, e por não
existirem normas e/ou procedimentos que dessem suporte a essa técnica, várias empresas entre consumidoras e
produtoras de serviços, treinamentos e equipamentos, em conjunto com a ABENDI (Associação Brasileira de
Ensaios Não Destrutivos e Inspeção) e ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), reuniram-se com o
objetivo de elaborar normas que estabelecessem regras e orientações para os profissionais e empresas que
utilizem este método, e uma sistemática para qualificação e certificação para o profissional de acesso por corda..
21.3. Conclusões
Os sistemas de acesso industriais por corda são usados para obter acesso a uma face de trabalho, geralmente por
meio de cordas verticais suspensas. Outros métodos de acesso a uma face de trabalho devem ser consideradas,
pois esses sistemas exigem habilidade e podem ser perigosos. Unidades de manutenção elevando plataformas de
trabalho e de construção são um meio preferível de acessar uma face de trabalho.
Onde for necessário usar os sistemas de acesso industriais por corda as seguintes instruções são de extrema
importäncia:
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22. Arvorismo
As técnicas de arvorismo, para o trabalho de coleta de sementes, poda e corte de árvores podem apresentar riscos,
o que exigirá a formação específica e um planejamento cuidadoso das atividades. Existem alguns requisitos básicos
sobre aparelhos e métodos de funcionamento que devem ser seguidos pelo pessoal envolvido em subir em árvores
com a finalidade de coleta de sementes, poda e corte.
Cordas de escalada e cintos de segurança devem ser usados. Acidentes em operações de coleta de sementes,
poda de árvores e corte não devem ocorrer se os equipamentos apropriados forem usados.
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Acima: Ao usar uma motosserra em uma árvore, deve ser anexado a um cordão que permitirá que a mesma caia
abaixo dos pés do escalador. Cuidado com a direção do vento e tenha certeza para qual lado irá cair o galho
cortado...
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Os perigos da eletricidade devem ser considerados antes de qualquer trabalho que está sendo realizado nas
proximidades de linhas de energia, se é de uma plataforma elevatórias ou quando se usa cordas de escalada.
Procedimentos de salvamento adequados devem estar no local para o resgate de uma pessoa em uma situação de
emergência. Os funcionários devem estar equipados com:
Os funcionários devem ser dotados de dispositivos e treinamentos para primeiros socorros. Deve existir um plano e
um calendário para realizar qualquer resgate. Os procedimentos deverão levar em conta a necessidade de:
• resgatar imediatamente uma pessoa depois de uma queda, sem a necessidade de contar com serviços de
emergência.
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• os equipamentos necessários para realizar um resgate. Isto deve incluir uma emergência rápida/
• Instalação do indivíduo sistemas anti-queda e sistemas de acesso individuais de corda em locais onde é
possível ajudar ou salvar uma pessoa rapidamente, se necessário;
• assegurar que todos os trabalhadores que estarão trabalhando com o sistema de prevenção de quedas
receberão informações, instruções e formação em processos de resgate de emergência e estão
familiarizados com os sistemas e dispositivos anti-quedas, antes de iniciar o trabalho;
• assegurar que todas as pessoas usando um sistema anti-queda ou acesso por corda industrial não estão
trabalhando sozinhas. Isto é importante se houver um risco de queda;
• a disponibilidade e acesso às instalações de primeiros socorros ou serviços, incluindo socorristas
treinados. A equipe de resgate deve incluir uma pessoa ou pessoas capacitadas na prestação de primeiros
socorros para que ele possa ser administrado à vítima no caso de um acidente ocorrido durante uma queda;
• os detalhes de instalações de apoio adicionais, incluindo a localização, informações de contato e
disponibilidade
dos serviços de emergência, como bombeiros, ambulância e hospitais
• um meio eficaz e prontamente disponível de comunicação.
“Trauma deSuspensão " pode ocorrer quando as pernas de uma pessoa estão imóveis em uma postura ereta por
um período prolongado, porque as pernas têm uma grande capacidade de armazenamento de sangue e a
gravidade puxa o sangue para elas. O fluxo de sangue de retorno ao coração é reduzido enquanto o sangue se
acumula nas pernas. Porque o fornecimento de sangue para o coração é então restrita, a pessoa pode desmaiar.
Com o uso de um sistema anti-queda, o trauma de suspensão pode ocorrer quando uma pessoa tem uma queda
porque elas são suspensas e ficam em uma posição ereta vertical e as tiras podem causar pressão sobre as
artérias e veias da perna. O fluxo sanguíneo para o coração é reduzido, resultando em um desmaio, de movimento
ou perda de consciência em alguns minutos. Isto pode levar à insuficiência renal e eventualmente a morte,
dependendo da susceptibilidade de uma pessoa. A condição pode ser agravada pelo calor e desidratação.
Esta susceptibilidade a trauma suspensão pode estar relacionado ao nível de aptidão física ou qualquer outra óbvia
condição. Portanto, o resgate rápido de uma pessoa suspensa em um cinto, tão logo seja possível, é vital. Por esta
razão, os trabalhadores devem ser capazes de conduzir um resgate de um trabalhador caído e estar familiarizado
com equipamentos de resgate no local e procedimentos.
Trabalhadores e pessoal de resposta de emergência devem ser treinados nos procedimentos de resgate e serem
capazes de reconhecerem os riscos de um trauma suspensão e agir com rapidez no resgate de uma pessoa.
Recomendações para a prevenção do trauma de suspensão como resultado de uma queda presos incluem:
• Os trabalhadores nunca devem trabalhar sozinhos quando se usa um cinto paraquedista como proteção
contra quedas;
• O tempo gasto trabalhadores pendurados: usar uma cadeirinha, o que permite que as pernas possam ser
mantidas na horizontal;
• O tempo de um trabalhador gasta em suspensão depois de uma queda deve ser limitada a menos de cinco
minutos.
• Os trabalhadores devem ser treinados para fazer o seguinte, quando eles estão se apoiando em seu cinto
após uma queda:
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- Tentar mover as pernas no cinto e empurrar contra qualquer apoio, onde esses movimentos forem
possíveis. Em alguns casos, a concepção de um cinto e/ou quaisquer ferimentos recebidos podem impedir
este movimento;
- Tentar mover as pernas o mais alto possível e a cabeça o mais horizontal possível, onde os movimentos
são possíveis. Estes movimentos não são possíveis em alguns cintos disponíveis.
MÓDULO 5
26. Extrato da NR 18
18.13.1 É obrigatória a instalação de proteção coletiva onde houver risco de queda de trabalhadores ou de projeção
e materiais.
18.13.2 As aberturas no piso devem ter fechamento provisório resistente.
18.13.2.1 As aberturas, em caso de serem utilizadas para o transporte vertical de materiais e equipamentos, devem
ser protegidas por guarda-corpo fixo, no ponto de entrada e saída de material, e por sistema de fechamento do tipo
cancela ou similar.
18.13.3 Os vãos de acesso às caixas dos elevadores devem ter fechamento provisório de, no mínimo, 1,20m (um
metro e vinte centímetros) de altura, constituído de material resistente e seguramente fixado à estrutura, até a
colocação definitiva das portas.
18.13.4 É obrigatória, na periferia da edificação, a instalação de proteção contra queda de trabalhadores e projeção
de materiais a partir do início dos serviços necessários à concretagem da primeira laje.
18.13.5 A proteção contra quedas, quando constituída de anteparos rígidos, em sistema de guarda-corpo e rodapé,
deve atender aos seguintes requisitos:
a) ser construída com altura de 1,20m (um metro e vinte centímetros) para o travessão superior e 0,70m (setenta
centímetros) para o travessão intermediário;
b) ter rodapé com altura de 0,20m (vinte centímetros);
c) ter vãos entre travessas preenchidos com tela ou outro dispositivo que garanta o fechamento seguro da
abertura.
18.13.6 Em todo perímetro da construção de edifícios com mais de 4 (quatro) pavimentos ou altura equivalente, é
obrigatória a instalação de uma plataforma principal de proteção na altura da primeira laje que esteja, no mínimo,
um pé-direito acima do nível do terreno.
18.13.6.1 Essa plataforma deve ter, no mínimo, 2,50m (dois metros e cinqüenta centímetros) de projeção horizontal
da face externa da construção e 1 (um) complemento de 0,80m (oitenta centímetros) de extensão, com inclinação
de 45º (quarenta e cinco graus), a partir de sua extremidade.
18.13.6.2 A plataforma deve ser instalada logo após a concretagem da laje a que se refere e retirada, somente,
quando o revestimento externo do prédio acima dessa plataforma estiver concluído.
18.13.7 Acima e a partir da plataforma principal de proteção, devem ser instaladas, também, plataformas
secundárias de proteção, em balanço, de 3 (três) em 3 (três) lajes.
18.13.7.1 Essas plataformas devem ter, no mínimo, 1,40m (um metro e quarenta centímetros) de balanço e um
complemento de 0,80m (oitenta centímetros) de extensão, com inclinação de 45º (quarenta e cinco graus), a partir
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de sua extremidade.
18.13.7.2 Cada plataforma deve ser instalada logo após a concretagem da laje a que se refere e retirada, somente,
quando a vedação da periferia, até a plataforma imediatamente superior, estiver concluída.
18.13.8 Na construção de edifícios com pavimentos no subsolo, devem ser instaladas, ainda, plataformas terciárias
de proteção, de 2 (duas) em 2 (duas) lajes, contadas em direção ao subsolo e a partir da laje referente à instalação
da plataforma principal de proteção.
18.13.8.1 Essas plataformas devem ter, no mínimo, 2,20m (dois metros e vinte centímetros) de projeção horizontal
da face externa da construção e um complemento de 0,80m (oitenta centímetros) de extensão, com inclinação de
45º (quarenta e cinco graus), a partir de sua extremidade, devendo atender, igualmente, ao disposto no subitem
18.13.7.2.
18.13.9 O perímetro da construção de edifícios, além do disposto nos subitens 18.13.6 e 18.13.7, deve ser fechado
com tela a partir da plataforma principal de proteção.
18.13.9.1 A tela deve constituir-se de uma barreira protetora contra projeção de materiais e ferramentas.
18.13.9.2 A tela deve ser instalada entre as extremidades de 2 (duas) plataformas de proteção consecutivas, só
podendo ser retirada quando a vedação da periferia, até a plataforma imediatamente superior, estiver concluída.
18.13.10 Em construções em que os pavimentos mais altos forem recuados, deve ser considerada a primeira laje
do corpo recuado para a instalação de plataforma principal de proteção e aplicar o disposto nos subitens 18.13.7 e
18.13.9.
18.13.11 As plataformas de proteção devem ser construídas de maneira resistente e mantidas sem sobrecarga que
prejudique a estabilidade de sua estrutura.
18.13.12.1 Como medida alternativa ao uso de plataformas secundárias de proteção, previstas no item 18.13.7
desta norma regulamentadora, pode ser instalado Sistema Limitador de Quedas de Altura, com a utilização de
redes de segurança.
18.13.12.2 O Sistema Limitador de Quedas de Altura deve ser composto, no mínimo, pelos seguintes elementos:
a) rede de segurança;
b) cordas de sustentação ou de amarração e perimétrica da rede;
c) conjunto de sustentação, fixação e ancoragem e acessórios de rede, composto de:
I. Elemento forca;
II. Grampos de fixação do elemento forca;
III. Ganchos de ancoragem da rede na parte inferior.
18.13.12.12 A rede deve ser ancorada à estrutura da edificação, na sua parte inferior, no máximo a cada 0,50m
(cinqüenta centímetros).
18.13.12.13 A estrutura de sustentação deve ser projetada de forma a evitar que as peças trabalhem folgadas.
18.13.12.14 A distância máxima entre os elementos de sustentação tipo forca deve ser de 5m (cinco metros).
18.13.12.15 A rede deve ser confeccionada em cor que proporcione contraste, preferencialmente escura, em
cordéis 30/45, com distância entre nós de 0,04m (quarenta milímetros) a 0,06m (sessenta milímetros) e altura
mínima de 10,00m (dez metros).
18.13.12.16 A estrutura de sustentação deve ser dimensionada por profissional legalmente habilitado.
18.13.12.16.1 Os ensaios devem ser realizados com base no item 18.13.12.25 desta norma regulamentadora.
18.13.12.17 O Sistema de Proteção Limitador de Quedas de Altura deve ser submetido a uma inspeção semanal,
para verificação das condições de todos os seus elementos e pontos de fixação.
18.13.12.17.1 Após a inspeção semanal, devem ser efetuadas as correções necessárias.
18.13.12.18 As redes do Sistema de Proteção Limitador de Quedas de Altura devem ser armazenadas em local
apropriado, seco e acondicionadas em recipientes adequados.
18.13.12.19 Os elementos de sustentação do Sistema de Proteção Limitador de Quedas de Altura e seus
acessórios devem ser armazenados em ambientes adequados e protegidos contra deterioração.
18.13.12.20 Os elementos de sustentação da rede no Sistema de Proteção Limitador de Quedas em Altura não
podem ser utilizados para outro fim.
18.13.12.21 Os empregadores que optarem pelo Sistema de Proteção Limitador de Quedas em Altura devem
providenciar projeto que atenda às especificações de dimensionamento previstas nesta Norma Regulamentadora,
integrado ao Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção - PCMAT.
18.13.12.21.1 O projeto deve conter o detalhamento técnico descritivo das fases de montagem, deslocamento do
Sistema durante a evolução da obra e desmontagem.
18.13.12.21.2 O projeto deve ser assinado por profissional legalmente habilitado.
18.13.12.22 O Sistema de Proteção Limitador de Quedas em Altura deve ser utilizado até a conclusão dos serviços
de estrutura e vedação periférica.
18.13.12.23 As fases de montagem, deslocamento e desmontagem do sistema devem ser supervisionadas pelo
responsável técnico pela execução da obra.
18.13.12.24 É facultada a colocação de tecidos sobre a rede, que impeçam a queda de pequenos objetos, desde
que prevista no projeto do Sistema Limitador de Quedas de Altura.
18.13.12.25 As redes de segurança devem ser confeccionadas de modo a atender aos testes previstos nas Normas
EN 1263-1 e EN 1263-2.
18.13.12.26 Os requisitos de segurança para a montagem das redes devem atender às Normas EN 1263-1 e EN
1263-2.
18.15.1 O dimensionamento dos andaimes, sua estrutura de sustentação e fixação, deve ser realizado por
profissional legalmente habilitado.
18.15.1.1 Os projetos de andaimes do tipo fachadeiro, suspensos e em balanço devem ser acompanhados pela
respectiva Anotação de Responsabilidade Técnica. (Inserido pela Portaria SIT n.º 201, de 21 de janeiro de 2011)
18.15.2 Os andaimes devem ser dimensionados e construídos de modo a suportar, com segurança, as cargas de
trabalho a que estarão sujeitos.
18.15.2.1 Somente empresas regularmente inscritas no CREA, com profissional legalmente habilitado pertencente
ao seu quadro de empregados ou societário, podem fabricar andaimes completos ou quaisquer componentes
estruturais. (Inserido pela Portaria SIT n.º 201, de 21 de janeiro de 2011)
18.15.2.2 Devem ser gravados nos painéis, tubos, pisos e contraventamentos dos andaimes, de forma aparente e
indelével, a identificação do fabricante, referência do tipo, lote e ano de fabricação. (Inserido pela Portaria SIT n.º
201, de 21 de janeiro de 2011 - Vide prazo no Art. 2ª da Portaria)
18.15.2.3 É vedada a utilização de andaimes sem as gravações previstas no item 18.15.2.2. (Inserido pela Portaria
SIT n.º 201, de 21 de janeiro de 2011 - Vide prazo no Art. 2ª da Portaria)
18.15.3 O piso de trabalho dos andaimes deve ter forração completa, ser antiderrapante, nivelado e fixado ou
travado de modo seguro e resistente. (Alterado pela Portaria SIT n.º 201, de 21 de janeiro de 2011)
18.15.3.1 O piso de trabalho dos andaimes pode ser totalmente metálico ou misto, com estrutura metálica e
forração do piso em material sintético ou em madeira, ou totalmente de madeira. (Inserido pela Portaria SIT n.º 201,
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de 21 de janeiro de 2011)
18.15.5 A madeira para confecção de andaimes deve ser de boa qualidade, seca, sem apresentar nós e rachaduras
que comprometam a sua resistência, sendo proibido o uso de pintura que encubra imperfeições.
18.15.5.1 É proibida a utilização de aparas de madeira na confecção de andaimes.
18.15.6 Os andaimes devem dispor de sistema guarda-corpo e rodapé, inclusive nas cabeceiras, em todo o
perímetro, conforme subitem 18.13.5, com exceção do lado da face de trabalho.
18.15.7 É proibido retirar qualquer dispositivo de segurança dos andaimes ou anular sua ação.
18.15.8 É proibida, sobre o piso de trabalho de andaimes, a utilização de escadas e outros meios para se atingirem
lugares mais altos.
18.15.9 O acesso aos andaimes deve ser feito de maneira segura.
CADEIRA SUSPENSA (Inserido pela Portaria SIT n.º 13, de 9 de julho de 2002)
18.15.49 Em quaisquer atividades em que não seja possível a instalação de andaimes, é permitida a utilização de
cadeira suspensa (balancim individual).
18.15.50 A sustentação da cadeira suspensa deve ser feita por meio de cabo de aço ou cabo de fibra sintética.
18.15.51 A cadeira suspensa deve dispor de:
a) sistema dotado com dispositivo de subida e descida com dupla trava de segurança, quando a sustentação for
através de cabo de aço; (Alterado pela Portaria SIT n.º 13, de 9 de julho de 2002)
b) sistema dotado com dispositivo de descida com dupla trava de segurança, quando a sustentação for por meio de
cabo de fibra sintética; (Alterado pela Portaria SIT n.º 13, de 9 de julho de 2002)
c) requisitos mínimos de conforto previstos na NR 17 – Ergonomia;
d) sistema de fixação do trabalhador por meio de cinto. (Inserido pela Portaria SIT n.º 13, de 9 de julho de 2002)
18.15.52 O trabalhador deve utilizar cinto de segurança tipo pára-quedista, ligado ao trava-quedas em cabo-guia
independente.
18.15.53 A cadeira suspensa deve apresentar na sua estrutura, em caracteres indeléveis e bem visíveis, a razão
social do fabricante e o número de registro respectivo no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica – CNPJ. (Alterado
pela Portaria SIT n.º 13, de 9 de julho de 2002)
18.15.54 É proibida a improvisação de cadeira suspensa.
18.15.55 O sistema de fixação da cadeira suspensa deve ser independente do cabo-guia do trava-quedas.
18.23.1 A empresa é obrigada a fornecer aos trabalhadores, gratuitamente, EPI adequado ao risco e em perfeito
estado de conservação e funcionamento, consoante as disposições contidas na NR 6 – Equipamento de Proteção
Individual - EPI.
18.23.2 O cinto de segurança tipo abdominal somente deve ser utilizado em serviços de eletricidade e em situações
em que funcione como limitador de movimentação.
18.23.3 O cinto de segurança tipo pára-quedista deve ser utilizado em atividades a mais de 2,00m (dois metros) de
altura do piso, nas quais haja risco de queda do trabalhador.
18.23.3.1 O cinto de segurança deve ser dotado de dispositivo trava-quedas e estar ligado a cabo de segurança
independente da estrutura do andaime. (incluído pela Portaria SSST n.º 63, de 28 de dezembro de 1998)
18.23.4 Os cintos de segurança tipo abdominal e tipo pára-quedista devem possuir argolas e mosquetões de aço
forjado, ilhoses de material não-ferroso e fivela de aço forjado ou material de resistência e durabilidade
equivalentes.
18.23.5 Em serviços de montagem industrial, montagem e desmontagem de gruas, andaimes, torres de elevadores,
estruturas metálicas e assemelhados onde haja necessidade de movimentação do trabalhador e não seja
possível a instalação de cabo-guia de segurança, é obrigatório o uso de duplo talabarte, mosquetão de aço
inox com abertura mínima de cinquenta milímetros e dupla trava. (Inserido pela Portaria SIT n.º 201, de 21 de
janeiro de 2011)
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Não se
CHECK-LIST PARA AUTORIZAÇÃO DE TRABALHO EM ALTURA (NÍVEL ELEVADO) SIM NÃO
aplica
Os trabalhos a serem realizados têm no mínimo por 2 (duas) pessoas (executante e
acompanhante)? O acompanhante poderá ser da própria área beneficiada.
O trabalho é acima de 2 metros?
Se sim, é obrigatório o uso de andaimes.
Se sim e não for possível montar o andaime, há outro meio seguro para a execução do
trabalho?
Descreva outro meio de aceso seguro para a realização do trabalho:
Para os trabalhos acima de 2 metros é possível usar usada escadas de abrir ou outro
tipo, de forma segura?
TRABALHO COM ESCADA DE MÃO OU DE ABRIR
As escadas a serem usadas estão dentro de padrões de segurança?
Se não, o trabalho não pode ser iniciado.
As escadas foram inspecionadas pela Engenharia / Manutenção?
Se não, o trabalho não pode ser iniciado.
As escadas estão fixadas em algum local adequado?
Quando essa medida não for possível o acompanhante deve segurá-la para que não
escorregue.
Em locais de trabalho onde exista a presença de alguma fonte de energia, estas estão
bloqueadas?
As escadas de mão estão atrapalhando a passagem de pessoas por estarem próximas a
portas, corredores, vãos de escadas?
Se sim, o local está sinalizado e isolado?
As escadas estão apoiadas em piso resistente, nivelado e não escorregadio?
As escadas estão livres das redes e equipamentos elétricos desprotegidos e ou não
isolados?
Há condições de usar o cinto de segurança tipo pára-quedista com trava quedas
individual e ancorá-lo?
Se sim, as condições são seguras?
Se não, o trabalho pode ser liberado em condições seguras?
Toda escada ao ser adquirida, o Depto de Engenharia / Manutenção e/ou Depto de
Segurança do Trabalho , deverão ser consultados para especificação e posterior compra.
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – EPIs E EQUIPAMENTOS PARA RESGATE
Os EPI's e outros equipamentos a serem utilizados foram vistoriados?
Os EPI's devem estar dentro dos padrões adequados de segurança.
Escadas com sapatas anti-derrapantes;
Cadeirinhas;
Roldanas;
Trava quedas(verificar cabo de aço)
Trava-quedas individual
Cintos de segurança (tipo pára-quedista)
Outros:
TRABALHO COM ANDAIMES
A área de trabalho deve ser isolada.
Se não, os meios disponíveis impedem que outras pessoas acessem o local?
A base do andaime foi colocada no nível.
Os pés do andaime devem ter sapatas, rodas com travas ou outro tipo.
Devem ser adequados ao tipo de trabalho a ao terreno.
O andaime deve ser amarrado em local firme.
O andaime deve ser montado com no mínimo 2 pessoas.
Acima da altura de 12 metros é obrigatório a montagem de andaimes tipo “tubular” com
intertravamento.
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Todo andaime tubular deve ter a cada 1(um) metro de altura uma peça diagonal como
travamento.
Para movimentação de andaimes na horizontal esses deverão ser provido de rodízios
próprios, em boas condições de uso.
Após montagem da torre de andaimes esta deverá ser fixada adequadamente junto ao
prédio ou a instalação.
Os andaimes devem ter tábuas / base de trabalho com travamento lateral.
Há escadas com lances padronizados para a subida na parte alta do andaime?
Se não, deve ser providenciado uma forma segura para subida e descida do andaime.
A plataforma de trabalho do andaime deve estar protegida contra quedas de objetos.
O andaime deve ter equipamentos para içamento e descida de materiais, do tipo moitão
com roldanas ou outro similar desde que a operação seja realizada de forma segura.
Deve existir parapeitos sobre a base de trabalho com altura mínima de 1.20m.
Deve ter condições de instalar um trava-quedas
Recomendações obrigatórias quanto ao exame de saúde dos executantes
Qualquer pessoa para trabalhar em altura deve ser devidamente treinada e orientada
pela Área Beneficiada, Executante (Depto de Engenharia / Manutenção) e Depto de
Segurança do Trabalho, sendo obrigatório estar em dia com os exames de
eletroencefalograma, labirinto, eletrocardiograma, vistado pelo médico da empresa e
outros que o Médico indicar.
Fica a critério do Depto de Segurança do Trabalho e Depto de Engenharia / Manutenção
exigir que o executante faça medição de pressão sangüínea no Ambulatório Médico,
minutos antes de iniciar a tarefa e/ou durante a execução da mesma.
Acesso seguro ao telhado:
Nenhuma pessoa deverá acessar o telhado sem a abertura da Permissão de Trabalho
As escadas marinheiros e outras que dão acesso aos telhados devem ser providas de
bloqueio ao acesso aleatório.
No telhado, onde será realizado o trabalho, existe passagem de condutores elétricos?
Se sim, estão devidamente isolados e sinalizados corretamente?
Existem tubulações de exaustão ou saída de gases?
Se sim, devem estar identificados e devidamente sinalizados e dependendo do tipo de
gás que é exaurido o processo produtivo terá que ser parado para execução dos serviços.
Há risco de quedas de objetos do telhado?
Se sim, a área abaixo do telhado deverá ser isolada e sinalizada adequadamente, para
que não ocorra a circulação de pessoas.
O telhado possui inclinação superior a 10º graus e sem proteção lateral?
Se sim, deverá ser protegido com guarda corpo ou para-peitos auxiliares provisórios ou
exigir o uso de trava quedas horizontais devidamente fixados.
Há Necessidade de construção de plataformas auxiliares para execução dos trabalhos?
Se sim,
Esta deverá ser construída de forma segura com placa piso adequada, provida de
proteções laterais e devidamente escoradas, para evitar quedas e;
Poderão ser utilizados andaimes como apoio dessas plataformas.
Para movimentação horizontal nessas plataformas é obrigatório o uso de trava quedas.
Para qualquer trabalho em altura deve existir dispositivos seguros para transporte
vertical de materiais:
O transporte vertical de materiais deverá ser feito através de dispositivo seguro ou
equipamento específico, tais como :guindastes, plataformas telescópicas, entre outras?
O dispositivo a ser montado no local, deverá estar constituído de roldana com cabo de
aço (dimensionado de acordo com o carga de içamento) e fixado adequadamente.
A área em torno dos materiais a serem içados deve estar isolada.
Todos os Executantes possuem trava quedas individual, se não,
Há outro meio tão seguro quanto o trava-quedas individual ?
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O Serviço pode ser liberado sem o uso de equipamento que assegure o travamento em
caso de queda?
Os trava-quedas estão fixados corretamente e em local seguro?
Uma vez o trava-quedas já inspecionado e em boas condições de uso, o executante
poderá utilizá-lo fixando uma extremidade ao cinto de segurança tipo pára-quedista e
outro na estrutura do telhado ou prédio. Esta atividade foi inspecionada?
Os locais de fixação podem ser cabo de aço específico, estruturas metálicas ou de
concreto previamente avaliadas, ou ainda devem ser construídos dispositivos adequados
para fixação quando essa não existir de imediato.
Para trabalhos sobre telhados existe dispositivos adequados para movimentação?
Se não;
Em telhados frágeis é obrigatório a movimentação sobre dispositivos específicos, e estes
devem ser construídos adequadamente ou adquiridos no mercado.
O acondicionamento das ferramentas para movimentação deverá ser de forma segura,
tais como: Utilizar mochila, ou mala de ferramentas apropriada.
Os dispositivos estão colocados adequadamente? Se não;
Estes dispositivos devem ser montados sempre se atentando para o bi-apoio onde se
encontram as terças metálicas da estrutura.
Para essa movimentação o Executante deverá estar portando o trava-quedas.
Para qualquer atividade em telhado, este deve estar seco. Às condições climáticas devem
favorecer o trabalho.
Para trabalhos que gerem dúvidas, quanto a garantia da boa realização dos mesmos, o
Depto de Segurança do Trabalho deverá ser comunicado antecipadamente para
esclarecimentos e providências necessárias.
28. Extrato da NR 10
10.4.2 Nos trabalhos e nas atividades referidas devem ser adotadas medidas preventivas destinadas ao controle
dos riscos adicionais, especialmente quanto a altura, confinamento, campos elétricos e magnéticos, explosividade,
umidade, poeira, fauna e flora e outros agravantes, adotando-se a sinalização de segurança.
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I. OBJETIVO
III. DETALHAMENTO
1. Campo de Aplicação
2. Definições
3. Procedimentos
4. Responsabilidades
5. Recomendações Gerais de Segurança
IV. REGISTROS
V. ANEXOS
35.1.1 Esta Norma estabelece os requisitos mínimos e as medidas de proteção para o trabalho em altura,
envolvendo o planejamento, a organização e a execução, de forma a garantir a segurança e a saúde dos
trabalhadores envolvidos direta ou indiretamente com esta atividade.
35.1.2 Considera-se trabalho em altura toda atividade executada acima de 2,00 m (dois metros) do nível inferior,
onde haja risco de queda.
35.1.3 Esta norma se complementa com as normas técnicas oficiais estabelecidas pelos Órgãos competentes e, na
ausência ou omissão dessas, com as normas internacionais aplicáveis.
35.2. Responsabilidades
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a) cumprir as disposições legais e regulamentares sobre trabalho em altura, inclusive os procedimentos expedidos
pelo empregador;
b) colaborar com o empregador na implementação das disposições contidas nesta Norma;
c) interromper suas atividades exercendo o direito de recusa, sempre que constatarem evidências de riscos graves
e iminentes para sua segurança e saúde ou a de outras pessoas, comunicando imediatamente o fato a seu superior
hierárquico, que diligenciará as medidas cabíveis;
d) zelar pela sua segurança e saúde e a de outras pessoas que possam ser afetadas por suas ações ou omissões
no trabalho.
35.3.1 O empregador deve promover programa para capacitação dos trabalhadores à realização de trabalho em
altura.
35.3.2 Considera-se trabalhador capacitado para trabalho em altura aquele que foi submetido e aprovado em
treinamento, teórico e prático, com carga horária mínima de oito horas, cujo conteúdo programático deve, no
mínimo, incluir:
35.3.3 O empregador deve realizar treinamento periódico bienal e sempre que ocorrer quaisquer das seguintes
situações:
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35.3.3.1 O treinamento periódico bienal deve ter carga horária mínima de oito horas, conforme conteúdo
programático definido pelo empregador.
35.3.3.2 Nos casos previstos nas alíneas “a”, “b”, “c” e “d”, a carga horária e o conteúdo programático devem
atender a situação que o motivou.
35.3.4 Os treinamentos inicial, periódico e eventual para trabalho em altura podem ser ministrados em conjunto com
outros treinamentos da empresa.
35.3.5 A capacitação deve ser realizada preferencialmente durante o horário normal de trabalho.
35.3.5.1 O tempo despendido na capacitação deve ser computado como tempo de trabalho efetivo.
35.3.6 O treinamento deve ser ministrado por instrutores com comprovada proficiência no assunto, sob a
responsabilidade de profissional qualificado em segurança no trabalho.
35.3.7 Ao término do treinamento deve ser emitido certificado contendo o nome do trabalhador, conteúdo
programático, carga horária, data, local de realização do treinamento, nome e qualificação dos instrutores e
assinatura do responsável.
35.3.7.1 O certificado deve ser entregue ao trabalhador e uma cópia arquivada na empresa.
35.4.1 Todo trabalho em altura deve ser planejado, organizado e executado por trabalhador capacitado e
autorizado.
35.4.1.1 Considera-se trabalhador autorizado para trabalho em altura aquele capacitado, cujo estado de saúde foi
avaliado, tendo sido considerado apto para executar essa atividade e que possua anuência formal da empresa.
35.4.1.2 Cabe ao empregador avaliar o estado de saúde dos trabalhadores que exercem atividades em altura,
garantindo que:
a) os exames e a sistemática de avaliação sejam partes integrantes do Programa de Controle Médico de Saúde
Ocupacional - PCMSO, devendo estar nele consignados;
b) a avaliação seja efetuada periodicamente, considerando os riscos envolvidos em cada situação;
c) seja realizado exame médico voltado às patologias que poderão originar mal súbito e queda de altura,
considerando também os fatores psicossociais.
35.4.1.2.1 A aptidão para trabalho em altura deve ser consignada no atestado de saúde ocupacional do trabalhador.
35.4.1.3 A empresa deve manter cadastro atualizado que permita conhecer a abrangência da autorização de cada
trabalhador para trabalho em altura.
35.4.2 No planejamento do trabalho devem ser adotadas, de acordo com a seguinte hierarquia:
a) medidas para evitar o trabalho em altura, sempre que existir meio alternativo de execução;
b) medidas que eliminem o risco de queda dos trabalhadores, na impossibilidade de execução do trabalho de outra
forma;
c) medidas que minimizem as consequências da queda, quando o risco de queda não puder ser eliminado.
35.4.3 Todo trabalho em altura deve ser realizado sob supervisão, cuja forma será definida pela análise de risco de
acordo com as peculiaridades da atividade.
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35.4.4 A execução do serviço deve considerar as influências externas que possam alterar as condições do local de
trabalho já previstas na análise de risco.
35.4.5.1 A Análise de Risco deve, além dos riscos inerentes ao trabalho em altura, considerar:
35.4.6 Para atividades rotineiras de trabalho em altura a análise de risco pode estar contemplada no respectivo
procedimento operacional.
35.4.6.1 Os procedimentos operacionais para as atividades rotineiras de trabalho em altura devem conter, no
mínimo:
35.4.7 As atividades de trabalho em altura não rotineiras devem ser previamente autorizadas mediante Permissão
de Trabalho.
35.4.7.1 Para as atividades não rotineiras as medidas de controle devem ser evidenciadas na Análise de Risco e na
Permissão de Trabalho.
35.4.8 A Permissão de Trabalho deve ser emitida, aprovada pelo responsável pela autorização da permissão,
disponibilizada no local de execução da atividade e, ao final, encerrada e arquivada de forma a permitir sua
rastreabilidade.
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35.4.8.2 A Permissão de Trabalho deve ter validade limitada à duração da atividade, restrita ao turno de trabalho,
podendo ser revalidada pelo responsável pela aprovação nas situações em que não ocorram mudanças nas
condições estabelecidas ou na equipe de trabalho.
35.5.1 Os Equipamentos de Proteção Individual - EPI, acessórios e sistemas de ancoragem devem ser
especificados e selecionados considerando-se a sua eficiência, o conforto, a carga aplicada aos mesmos e o
respectivo fator de segurança, em caso de eventual queda.
35.5.1.1 Na seleção dos EPI devem ser considerados, além dos riscos a que o trabalhador está exposto, os riscos
adicionais.
35.5.2 Na aquisição e periodicamente devem ser efetuadas inspeções dos EPI, acessórios e sistemas de
ancoragem, destinados à proteção de queda de altura, recusando-se os que apresentem defeitos ou deformações.
35.5.2.1 Antes do início dos trabalhos deve ser efetuada inspeção rotineira de todos os EPI, acessórios e sistemas
de ancoragem.
a) na aquisição;
b) periódicas e rotineiras quando os EPI, acessórios e sistemas de ancoragem forem recusados.
35.5.2.3 Os EPI, acessórios e sistemas de ancoragem que apresentarem defeitos, degradação, deformações ou
sofrerem impactos de queda devem ser inutilizados e descartados, exceto quando sua restauração for prevista em
normas técnicas nacionais ou, na sua ausência, normas internacionais.
35.5.3 O cinto de segurança deve ser do tipo paraquedista e dotado de dispositivo para conexão em sistema de
ancoragem.
35.5.3.2 O trabalhador deve permanecer conectado ao sistema de ancoragem durante todo o período de exposição
ao risco de queda.
35.5.3.3 O talabarte e o dispositivo trava-quedas devem estar fixados acima do nível da cintura do trabalhador,
ajustados de modo a restringir a altura de queda e assegurar que, em caso de ocorrência, minimize as chances do
trabalhador colidir com estrutura inferior.
35.6.1 O empregador deve disponibilizar equipe para respostas em caso de emergências para trabalho em altura.
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35.6.1.1 A equipe pode ser própria, externa ou composta pelos próprios trabalhadores que executam o trabalho em
altura, em função das características das atividades.
35.6.2 O empregador deve assegurar que a equipe possua os recursos necessários para as respostas a
emergências.
35.6.3 As ações de respostas às emergências que envolvam o trabalho em altura devem constar do plano de
emergência da empresa.
35.6.4 As pessoas responsáveis pela execução das medidas de salvamento devem estar capacitadas a executar o
resgate, prestar primeiros socorros e possuir aptidão física e mental compatível com a atividade a desempenhar.
Glossário
Absorvedor de energia: dispositivo destinado a reduzir o impacto transmitido ao corpo do trabalhador e sistema de
segurança durante a contenção da queda.
Análise de Risco - AR: avaliação dos riscos potenciais, suas causas, consequências e medidas de controle.
Atividades rotineiras: atividades habituais, independente da freqüência, que fazem parte do processo de trabalho da
empresa.
Cinto de segurança tipo paraquedista: Equipamento de Proteção Individual utilizado para trabalhos em altura onde
haja risco de queda, constituído de sustentação na parte inferior do peitoral, acima dos ombros e envolto nas coxas.
Condições impeditivas: situações que impedem a realização ou continuidade do serviço que possam colocar em
risco a saúde ou a integridade física do trabalhador.
Fator de queda: razão entre a distância que o trabalhador percorreria na queda e o comprimento do equipamento
que irá detê-lo.
Influências Externas: variáveis que devem ser consideradas na definição e seleção das medidas de proteção, para
segurança das pessoas, cujo controle não é possível implementar de forma antecipada.
Permissão de Trabalho - PT: documento escrito contendo conjunto de medidas de controle visando o
desenvolvimento de trabalho seguro, além de medidas de emergência e resgate.
Ponto de ancoragem: ponto destinado a suportar carga de pessoas para a conexão de dispositivos de segurança,
tais como cordas, cabos de aço, trava-queda e talabartes.
Profissional legalmente habilitado: trabalhador previamente qualificado e com registro no competente conselho de
classe.
Riscos adicionais: todos os demais grupos ou fatores de risco, além dos existentes no trabalho em altura,
específicos de cada ambiente ou atividade que, direta ou indiretamente, possam afetar a segurança e a saúde no
trabalho.
Sistemas de ancoragem: componentes definitivos ou temporários, dimensionados para suportar impactos de queda,
aos quais o trabalhador possa conectar seu Equipamento de Proteção Individual, diretamente ou através de outro
dispositivo, de modo a que permaneça conectado em caso de perda de equilíbrio, desfalecimento ou queda
Suspensão inerte: situação em que um trabalhador permanece suspenso pelo sistema de segurança, até o
momento do socorro.
Talabarte: dispositivo de conexão de um sistema de segurança, regulável ou não, para sustentar, posicionar e/ou
limitar a movimentação do trabalhador.
Trabalhador qualificado: trabalhador que comprove conclusão de curso específico para sua atividade em instituição
reconhecida pelo sistema oficial de ensino.
Trava-queda: dispositivo de segurança para proteção do usuário contra quedas em operações com movimentação
vertical ou horizontal, quando conectado com cinturão de segurança para proteção contra quedas.
Sugestão de inclusão de anexos: Acesso por corda; Trabalhos com Escadas; Trabalhos com Andaimes;
Trabalhos em Torres; Cabos de Segurança
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Vítimas foram levadas para atendimento médico, mas uma não resistiu. Equipamento de segurança rompeu e
provocou a queda de trabalhadores. Um trabalhador de 45 anos morreu e outro de 17 ficou ferido após sofrerem
uma queda de quase 20 metros de altura quando instalavam uma antena numa emissora de rádio de Matupá, a 696
quilômetros de Cuiabá, na quarta-feira (3)... eles estavam trabalhando na instalação da antena. Porém, ao
descerem da torre, o equipamento de segurança não suportou o peso e se rompeu antes de chegarem ao chão...
MARIA HELENA BENEDET - Diário de Cuiabá – Edição número 13078, de 05/08/2011 - Da Reportagem/Sinop
Foi sepultado ontem, em Sinop, o montador de antenas …, 44 anos … ele morreu depois de cair de uma altura de
cerca de 20 metros enquanto instalava uma antena em uma emissora de rádio no município de Matupá, Nortão. O
acidente foi no final da manhã desta quarta-feira, por volta das 11h, … chegou a ser socorrido com vida… o laudo
de necropsia feito pelos peritos do Instituto Médico Legal aponta que a causa da morte foi choque hipovolêmico
(hemorragia). Segundo o diretor da rádio … o montador estava prestando o serviço de reforma da antena e estava
montando o receptor. “Ele já estava no final. No período da tarde, concluiria”, previu. Junto com o montador havia
outro trabalhador … que também caiu da mesma altura. Ele foi socorrido e atendido … passou por uma série de
exames e nenhuma gravidade foi constatada. “Na hora em que ocorreu o acidente, fomos atrás de avião, de
ambulância, de tudo que foi necessário… era conhecido em Sinop e também prestava serviços para algumas
emissoras de rádio e tevê. Ele era casado e tinha um filho … todos os equipamentos utilizados durante a montagem
da antena da emissora de rádio de Matupá eram da empresa que prestava o serviço. O diretor da emissora da rádio
que contratou os serviços … não confirmou a informação de que uma das cordas de sustentação dos cintos de
segurança havido sido cortada por um dos equipamentos que erguiam as peças da antena.
“Na hora do acidente, era quase hora do almoço… Os dois trabalhadores envolvidos na queda, segundo o diretor da
rádio, estavam descendo a antena quando o acidente aconteceu. Segundo ele, a tragédia poderia ter sido evitada.
“O rapaz disse que … falou para os dois descerem juntos e ele, que estava no meio da antena, disse que não, que
descia depois… teria parado e insistido para ele descer junto, pois já tinha feito isso outras vezes, o equipamento
aguentava. Os dois acabaram descendo, foi quando a corda se rompeu, ou arrebentou, ou até foi cortada, pois não
sei realmente o que aconteceu. Não tenho como afirmar…”
Responda: Reflita:
1. Quais os dados profissionais do Ainda existe um ditado que diz “É melhor prevenir que remediar”;
acidentado? ele se aplica ao fato de contrair uma doença ao se expor demais,
2. Descreva como ele morreu ao se arriscar (uma gripe, por exemplo), onde o resultado pode
3. Qual a causa da morte, segundo o laudo de ser uma medicação (remédio) ou uma internação!
necropsia?
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4. Porque a tragédia poderia ter sido evitada? Mas, depois que um trabalhador sofre um acidente de queda de
5. Quais as causas do acidente (porque ele altura, com lesões, perda de membros, tendo como resultado
morreu)? seqüelas ou morte... remediar o que?
Este curso compreende a parte teórica do curso previsto na NR 35, em seu item 35.3. Capacitação e Treinamento.
Segundo a NR 35, considera-se trabalhador capacitado para trabalho em altura aquele que foi submetido e
aprovado em treinamento, teórico e prático, com carga horária mínima de oito horas. Este material didático atende
plenamente ao conteúdo programático previsto pela NR 35.
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O treinamento deve ser ministrado por instrutores com comprovada proficiência no assunto, sob a responsabilidade
de profissional qualificado em segurança no trabalho. Este item, relativo ao treinamento teórico na modalidade à
distância, é atendido plenamente pelo Instituto Santa Catarina, devido a sua experiência neste tipo de treinamento e
capacitação de seus instrutores (técnicos de segurança do trabalho, possuidores de cursos de especialização e
experiência na área, além de registro nacional no CREA).
A NR 35 não cita qual a carga horária dos treinamentos práticos. Porém alguns pontos merecem destaque:
uma empresa que possui acessos por escadas e andaimes tem características diferentes daquelas que
possuem acessos em torres de telecomunicações, energia, torres de refinarias;
os riscos diferem de cada empresa, de cada serviço e, neste sentido, as próprias AR – Análises de Risco
são diferentes entre si.
atender ao item 35.3.6, com uso de pessoal integrante do seu SESMT (técnico de segurança do trabalho
e/ou engenheiro de segurança do trabalho)
na ausência de um instrutor na empresa, entrar em contato com o Instituto Santa Catarina para agendar a
parte prática, não inclusa neste curso (metodologia a ser usada, equipamentos, AR – Análise de Risco e
custos).
34. Bibliografia
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