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Estudo das Últimas Coisas

I. Ressurreição e Arrebatamento.

Pr. Deuzillian Jr.


1
ESCATOLOGIA
Iniciamos uma serie de mensagens sobre escatologia: Doutrina
das últimas coisas. Um tema bastante importante, mas que muitos ainda
têm dúvida a esse respeito.
O arrebatamento da igreja divide os eventos seguintes da História
em dois. Eventos que ocorrerá na terra e eventos que ocorrerá no céu.
Após o arrebatamento, na terra haverá 3,5 anos de uma falsa paz, e 3,5 de
tribulação como nunca se viu antes, também chamado na Bíblia de Dia do
Senhor, o Dia da Ira do Senhor.
No céu haverá o tribunal de Cristo, que é o julgamento das obras
para recompensa seguida pela festa das bodas do cordeiro.
Após esse período teremos a segunda fase da volta de Jesus, sua
vitória contra as nações que guerreia contra Israel, a prisão de satanás e a
implantação do milênio, depois do milénio satanás será solto, haverá um
breve tempo de rebelião liderado por satanás, haverá a destruição dos
rebeldes, a ressurreição dos ímpios e o julgamento do grande trono
branco. A morte, o inferno, satanás e os seus, serão lançados no lago de
fogo e finalmente virá a nova Jerusalém, e o reino eterno de cristo com
sua igreja.
Tudo isso vamos tratar tema por tema, cada tema é uma evolução
que nos ajudará a entender o tema posterior.
Devidos as muitas correntes teológicas, cada uma com visões
diferentes dos eventos futuros, buscamos como fontes de pesquisa os
autores com visão ortodoxa, evangélica, pentecostal. Decidimos então
transcrever a exposição desses diversos autores, sem incorrer em plágio,
para isso destacamos a parte da obra de outros autores em caixa com
fundo de cor e no final citamos a obra e o autor da obra, dessa forma
imprimindo mais autoridade a esta exposição, tendo em vista que é a
reflexão sobre os estudos de homens de Deus, que tem vasto
conhecimento e experiência sobre este assunto.
O nosso desejo e oração é que sejas edificado, fortalecido na fé e
na gloriosa esperança, sabendo que em breve se cumprirão todas essas
coisas.
Pr. Deuzillian Jr.

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RESSURREIÇÃO E ARRREBATAMENTO
13
Não quero, porém, irmãos, que sejais ignorantes acerca dos que já
dormem, para que não vos entristeçais, como os demais, que não têm
14
esperança. Porque, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou,
assim também aos que em Jesus dormem Deus os tornará a trazer
15
com ele. Dizemo-vos, pois, isto pela palavra do Senhor: que nós, os
que ficarmos vivos para a vinda do Senhor, não precederemos os que
dormem. 16Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e
com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram
17
em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós, os que ficarmos
vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a
encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o
Senhor. 1 Tessalonicenses 4:13-17

O que é o arrebatamento? Por que ocorrerá? Como se dará?


quem participará? Quando isso ocorrerá? Responder a esses
questionamentos é o objetivo deste estudo.

I. INTRODUÇÃO

A primeira vinda de Jesus foi por ocasião da sua concepção


virginal, quando o verbo se fez carne e habitou entre nós. ...E o Verbo se
fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do
Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade. João 1:14

Após a morte e ressurreição, Jesus ascendeu aos Céus a partir


do monte das oliveiras, ele mesmo já havia dito antes que voltaria. Não se
turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. Na
casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo
teria dito, pois vou preparar-vos lugar. E, se eu for e vos preparar
lugar, virei outra vez e vos levarei para mim mesmo, para que, onde
eu estiver, estejais vós também. João 14:1-3

Agora os anjos que estavam próximo aos discípulos no momento


da ascensão de Jesus também garantem: Homens galileus, por que
estais olhando para o céu? Esse Jesus, que dentre vós foi recebido
em cima no céu, há de vir assim como para o céu o vistes ir. Atos
1:11

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Jesus prometeu que voltará (Jo 14.3; Ap 22.20), e os anjos corroboraram
as suas palavras (At I.9-I I). Os profetas dos tempos do Antigo Testamento
também anunciaram a Segunda Vinda, mesmo não tendo a devida
compreensão acerca dela (Dn 7.13; Zc 14.4; Ml 3.2; etc.). E os escritores
do Novo Testamento fizeram o mesmo: Paulo (I Co I5.5I,52);Tiago (5.8);
Pedro (2Pe 3.10); João (I Jo 2.28; 3.1-3); Judas (v. 14); e o desconhecido
autor de Hebreus (9.28). Ademais, o testemunho da Ceia do Senhor, por
Ele ordenada, é mais uma evidência de sua volta (I Co 11.26).1

Portanto Cristo, em sua primeira vinda, resgatou-nos do


domínio do pecado (Rm 6.14), ressuscitou para a nossa justificação
(Rm 4.25), fundou a sua Igreja (M t 16.18) e ascendeu ao Céu (At
I.7 -I1 ) Ele voltará para arrebatar os salvos, nas nuvens (I Ts4.16,17); e
que, sete anos depois, virá à Terra para instaurar o Milênio (Ap
19.11,15; 20.1-6)
Então Já podemos entender que Arrebatamento está ligado a um
retomo de Jesus a terra, o qual também é chamado de segunda vinda do
Senhor Jesus, é a esperança da igreja que está fortemente ancorada a
essa promessa de retorno.

Essa segunda vinda é amplamente tratada nas escrituras. São


1.846 referencias bíblica a este evento. 1.527 no Antigo Testamento e 319
no Novo Testamento. O Apostolo Paulo refere-se cerca de 50 vezes sobre
este assunto. Esse dia havia sido profetizado pelo profeta Zacarias por
volta de 450 Ac. Zacarias 14:4,5; E também pelo profeta Daniel.. Daniel
12:1,2; O próprio Jesus também comentou sobre este dia:. Mateus 24:27.
De forma que a segunda vinda de Jesus é uma realidade incontestável.

II. A SEGUNDA VINDA DE JESUS


ESSE GRANDE EVENTO OCORRERÁ EM DUAS FASES
A primeira fase será repentina, rápida e invisível, ele não descerá
até a terra, mas estará no céu aguardando os santos que foram raptados,
ou seja, rapidamente, tirados de toda a terra, essa primeira fase da
segunda volta será um evento invisível aos olhos dos demais moradores
da terra.

1
ZIBORDI, Ciro Sanches. Teologia Sistemática Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD,
2009.

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Na Segunda fase ele virá com a igreja e seus anjos, será um
evento visível, pois todo olho verá. É quando descerá sobre o monte das
Oliveiras.
Vamos detalhar cada fase da segunda vinda de Jesus.

1. Primeira fase da segunda vinda


A primeira fase da segunda vinda de Jesus é chamada de arrebatamento.

A palavra arrebatamento é uma tradução do grego (harpazo) e do latim


(raptus) e significa tirado rapidamente e com força. “para um encontro
com o Senhor”. Rapto.

*Arrebatamento significa tirar com força ou tirar repentinamente.

Esse evento Será marcado pela:

Rapidez: 1 Coríntios 15:52


Será Repentino: Mateus 25:13
Invisível
O que nos garante que essa primeira fase é invisível é a própria definição
de arrebatamento, que quer dizer tirado com força e repentinamente, será
um evento secreto e não visível ao olho humano.

E um dos eventos mais marcantes desse momento:

A ressurreição dos mortos.


A ressurreição dos mortos, a transformação dos vivos, e ascensão
de todos aos ares para encontra-se com Jesus, se dará por ocasião dessa
primeira fase da segunda vinda de Jesus.

A doutrina da ressurreição é essencial para fé cristã, diz respeito à


esperança de todos os crentes. Pois como afirma o apostolo Paulo:
... E, se Cristo não ressuscitou, logo é vã a nossa pregação, e
também é vã a vossa fé. ... se, na verdade, os mortos não
ressuscitam. ...E, se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda
permaneceis nos vossos pecados. ...Se esperamos em Cristo só
nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens. Mas,
agora, Cristo ressuscitou dos mortos e foi feito as primícias dos que
dormem. 1 Co 15:13-20

5
Por isso Paulo vai dizer para os irmãos em Tessalônica: 1Não
quero, porém, irmãos, que sejais ignorantes acerca dos que já
dormem, para que não vos entristeçais, como os demais, que não têm
esperança... 1 Tessalonicenses 4:13-17
Essa é a ressurreição dos crentes que morreram “em Cristo”. Eles serão
transformados, revestidos com imortalidade “num momento, num abrir
e fechar de olhos” (1 Co 15.52-54), seus corpos serão transformados
para serem “conforme o corpo glorioso de Jesus” (Fp 3.21). Então, os
crentes que ainda estiverem vivos serão transformados e arrebatados
juntamente com eles, formando um Corpo. A única exigência tanto para
os crentes mortos quanto, obviamente, para os vivos é estar “em Cristo”,
ou seja, num relacionamento de fé nEle e de fidelidade a Ele.

Jesus declarou que será a “sua voz” que desencadeará a


ressurreição: “Os que fizeram o bem sairão para a ressurreição da
vida; e os que fizeram o mal, para a ressurreição da condenação
(.João 5:28,29)

O grande brado será o grito de guerra de Cristo contra a morte, que


haverá de entregar os seus mortos. A voz do arcanjo indica que será um
sinal para Israel, pois a Bíblia sempre menciona esse ser angelical
sempre em conexão com os israelitas. A partir do momento do rapto,
Deus volta a tratar com o povo judeu da mesma maneira, como o fazia
antes do dia da graça. Terá início a última semana de anos para Israel. O
som da trombeta de Deus, por sua vez, relaciona-se com a reunião final e
eterna do povo de Deus.
A trombeta relacionada com o arrebatamento da Igreja nada tem a ver
com as trombetas de juízo descritas em Apocalipse. O contexto das
cartas de Paulo é de reunião dos salvos com o seu Salvador. No Antigo
Testamento, as trombetas soavam para convocar o povo de Deus para o
culto ou para a defesa militar. Neemias 4:20 é um bom exemplo: “No lugar
onde ouvirdes o som da trombeta, ali vos ajuntareis conosco, e o nosso
Deus pelejará por nós”. A última trombeta, portanto, significa a nossa
reunião com Cristo para sempre.2

Aqui Jesus fala da ressurreição dos que fizeram o mal, para a


condenação. A ressurreição para o arrebatamento será apenas de todos

2
ALMEIDA, Abraão de. Deus revela o futuro. Rio de janeiro: CPAD, 1983.

6
os justos desde o inicio da humanidade. Mas é importante informar à igreja
que haverá duas ressureições, a dos justos e a dos injustos.
A ressurreição dos ímpios desde o inicio da humanidade para a
condenação, ocorrerá no final, depois do milênio. (Daniel 12:2;
Apocalipse 20:4-6).

A expressão “ressurreição dos [dentre os] mortos” (gr.


ekton+nekron), contida em Lucas 20.35 e Filipenses 3.11, denota que, no
Arrebatamento da Igreja, os salvos em Cristo ressuscitarão “dentre
todos” os mortos. Ou seja, os justos farão parte da “primeira
ressurreição”, reservada tão-somente a eles, enquanto os ímpios não
reviverão.
A segunda ressurreição.
Segundo a Palavra de Deus, as ressurreições de salvos e
perdidos ocorrerão em ocasiões bem diferentes, embora sejam
mencionadas juntamente em algumas passagens (Dn 12.2; Jo 5.28,29). O
texto de Apocalipse 20.4-6 é suficientemente claro acerca dessas duas
ressurreições, separadas por um espaço de mil anos.

Portanto, a “segunda ressurreição” é a da condenação (Jo 5.29b) e


ocorrerá depois do Milênio e antes do Juízo Final. Os mortos que “não
reviveram, até que os mil anos se acabaram” (Ap 20.5) ressuscitarão
para o julgamento do Trono Branco: “E deu o mar os mortos que
nele havia; e a morte e o inferno deram os mortos que neles havia;
e foram julgados cada um segundo as suas obras” (Ap 20.13).3

Há na Bíblia, duas ressurreições: a dos justos e a dos injustos, havendo


um intervalo de mil anos entre elas(Dn.12.22; Jo 5.28,29; Ap. 20.5). A
expressão bíblica “ ressurreição dentre os mortos”, como em Lc 20.35 e Fp
3.11, implica uma ressurreição em que somente os justos participarão,
continuando sepultado os ímpios. Esta expressão é no original “ek ton
nekron” ressurreição dentre os mortos. Sempre que a Bíblia trata da
ressurreição de Jesus e dos salvos, emprega essas palavras. A expressão
nunca é usada em se tratando de não-salvos.

3
ZIBORDI, 2009.

7
A primeira ressurreição abrange pelo menos três distintos grupos de
ressuscitados integrantes da primeira ressurreição, como indica o termo
geral “tagma” em 1Co 15.23.
a. Às primícias da primeira ressurreição:
São Cristo e os que ressuscitaram quando Ele venceu a morte (Mt. 27.53;
1Co 15.20,23; Cl 1.18). A Festa das Primícias em Lv. 23.10-12 tipificava
isto, quando um molho (que é um coletivo) era movido perante o Senhor.
Molho implica um grupo. Esta festa típica previa Jesus ressuscitar com um
grupo, o que de fato aconteceu, pois Cristo – as primícias da ressureição
dos fiéis já começaram – Já ressuscitou! (At. 26.23).
b. A colheita geral da ressurreição.
Os que vão ressuscitar no momento do arrebatamento da igreja (1Ts 4.16)
são todos os mortos salvos desde o tempo de Adão. (Dt. 16.9,10).
c. Os rabiscos da colheita (Lv. 23.22)
Os gentios salvos e martirizados durante a Grande Tribulação
ressuscitarão logo antes do Milênio. ( Ler Ap. 6.9-11; 7.9-14; 15.2; 20.4)
Lévitico 23 é a história da Igreja escrita de antemão. Temos aí entre outras
coisas a ressurreição prefigurada.

Mas cada um por sua ordem:


Cristo as primícias, depois os que são de Cristo, na sua vinda. (1 Co
15:23)
1. Cristo, as primícias dos que dormem (I Co 15.20,23a).
2. Os santos que saíram dos sepulcros depois da ressurreição de Cristo
(M t 27.52,53). “O significado deste evento é o prenúncio profético de que
a morte e a ressurreição de Cristo garantem a nossa ressurreição gloriosa
na sua vinda. A ressurreição de Cristo foi à derrota da morte”.
33.Os que são de Cristo, no momento do Arrebatamento (I Co15.23b;ITs
4.16).
4. As duas testemunhas, durante a Grande Tribulação (Ap I I .I I ).
5. Os mártires da Grande Tribulação, que ressuscitarão antes do Milênio
(Ap20.4-6). Este texto diz: “Esta é a primeira ressurreição. Bem venturado
e santo aquele que tem parte na primeira ressurreição”. Observe:
“primeira”, e não “única”.4

4
ZIBORDI, 2009.
8
CRISTO, AS PRIMÍCIAS.

A palavra ordem, aplicada à ressurreição, aparece em 1 Coríntios 15:23:


’’Mas cada um por sua ordem: Cristo as primícias, depois os que são de
Cristo, na sua vinda”. A expressão “os que são de Cristo” é equivalente à
primeira ressurreição, que abrange a Igreja, os convertidos durante a
tribulação e os santos do Antigo Testamento. A segunda ressurreição
ocorrerá no final do milénio, e dela farão parte todos os ímpios de todas as
épocas. O profeta Daniel fala dessas duas ressurreições: “Muitos dos que
dormem no pó da terra ressurgirão, uns para a vida eterna, e outros
para a vergonha e o desprezo eterno” (Daniel 12:2).

Embora tenham ocorrido ressurreições no Antigo Testamento e durante o


ministério terreno de Jesus, nenhuma daquelas pode ser comparada ao
tipo de ressurreição que começou com Cristo, como as primícias. Nessa
ressurreição cumpriu-se a tipologia de Levítico 23:11, que trata da festa
das primícias, quando o sacerdote movia um molho perante o Senhor,
para que o povo fosse aceito. Jesus, ao ressurgir, levou consigo um molho
de ressuscitados (Mateus 27:52,53), os quais, depois de aparecerem a
muitos em Jerusalém, foram recebidos pelo Pai como uma garantia de que
nós também o seremos.5

A ressurreição dos que morreram em Cristo ocorrerá por ocasião


da primeira fase da segunda vida de Jesus, a segunda no final do milênio
quando todos os mortos desde o começo da historia da humanidade
ressuscitação para serem julgados e condenados por suas obras. (Grande
trono branco, veremos sobre isso mais adiante)

Já podemos responder algumas perguntas


O que e o arrebatamento?
É a primeira fase da segunda vinda de Jesus, onde os mortos
ressuscitarão em corpo glorioso e os que estiverem vivos serão revestidos
de corpo de gloria, serão retirados rápido da terra ao encontro de Jesus
nos ares.
Como se dará?
No dia e hora que ninguém sabe, somente o Pai, o Filho e o Espirito
Santo, Jesus descerá repentinamente do céu com alarido, e com voz de
arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo

5
ALMEIDA, 1983.

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ressuscitarão primeiro; depois, os que ficarmos vivos, serão arrebatados
juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares.
Quem participará?
Somente os santos do passado, e na nova aliança os que creram em
Jesus Cristo e permaneceram fieis a ele.

Por que ocorrerá o arrebatamento?


Logo após a saída da igreja da terra, desencadeará um período em
que serão tocadas as sete trombetas de Deus Ap. 8.9 e derramadas as
sete taças da ira de Deus Ap. 16 , esse tempo é também chamado de
tempo da Grande tribulação, será tempo de muita angustia para os
moradores da terra.
...porque haverá, então, grande aflição, como nunca houve desde
o princípio do mundo até agora, nem tampouco haverá jamais. Mt
24:21

Para nos livra desse tempo, o Senhor nos levará para estar com ele.
Logo, muito mais agora, sendo justificados pelo seu sangue,
seremos por ele salvos da ira. Romanos 5:9
e esperar dos céus a seu Filho, a quem ressuscitou dos mortos, a
saber, Jesus, que nos livra da ira futura. 1 Tessalonicenses 1:10
O juízo de Deus está determinado sobre a humanidade. O
arrebatamento da igreja é o escape determinado por Deus para que o seu
povo seja livre do sofrimento que há de vir sobre toda a terra.
PROPÓSITOS DO RAPTO
Revivificar os mortos em Cristo (1 Co 15; 1Ts 4:16; 1Co 13.9-12;1 Jo 3:2).
Transformar os nossos corpos
Revelar-nos Cristo (João 17:24).
Livrar-nos da Tribulação (Is 26:19-20; Ap 3:10; Rm 5.9; 1Ts 1.10).
Levar-nos ao encontro do Senhor nos ares e à casa do Pai (Jo 14:3: Sl
24.9-10)
Recebermos a Nova Jerusalém (Fp 3:20).
Revelar-nos Deus face a face (Mt 5:8;1 Co 13:12; Ap 22:3-4)6

6
ALMEIDA, 1983.

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Quando isso ocorrerá?
Essa mesma pergunta foi feita por muitos em diversos momentos.
Alguns tentaram responder.
Joseph Smith, fundador da religião dos mórmons disse no século
XIX, que Jesus traria a Nova Jerusalém para o estodo Missouri, nos EUA,
até hoje estão esperando esse feito. Willian Miller, adventista do 7º dia,
disse que Jesus viria no dia 21/03/1844, depois mudou para o dia 18/04 e
depois para 22/10/1844. Charles Taze Russel , fundador dos Testemunha
de Jeová, disse que Jesus voltaria em 1914.

Os discípulos queriam saber. Atos 1:6,7; E os tessalonicenses


também queriam saber. 1 Tessalonicenses 5:1-4.
Então quando o arrebatamento ocorrerá?
... à hora que não imaginais. Lucas 12:40
Mas daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos do céu, mas
unicamente meu Pai. ...Vigiai, pois, porque não sabeis a que hora há de vir
o vosso Senhor.... estai vós apercebidos também; porque o Filho do
homem há de vir à hora em que não penseis. Mateus 24:36-44
Jesus sabe quando voltará?

Ao se fazer homem, o Senhor Jesus aniquilou-se (esvaziou-se) a si


mesmo; e, conquanto não tenha deixado de ser Deus (I Tm 3.16; Cl 2.9),
abriu mão de parte de seus atributos divinos e da glória que desfrutava
junto ao Pai (Jo I .I 4; 2 Co 8.9; Fp 2.5-8). N a Terra, o Homem-Deus
sujeitou-se temporariamente às limitações humanas (Hb 2.14). E foi nessa
condição temporária que Ele declarou não saber quando se daria o
Arrebatamento (cf. Jo 14.28).

Com a vitória cabal alcançada na cruz (Jo 19.30) e a sua transcendental


ressurreição, Jesus reassumiu a indizível glória que tinha antes de o
mundo existir (Jo 17.5). Não foi por acaso que declarou: “Ê-me dado
todo o poder no céu e na terra” (M t 28.18), pois de fato Ele é o Todo-
Poderoso (Ap 1.8). Não há razão para acreditarmos que Ele tenha deixado
de saber definitivamente o dia do Arrebatamento. Em Apocalipse, as suas
convictas palavras indicam o seu pleno conhecimento sobre o assunto:
“venho sem demora”; “presto venho”; “cedo venho” (Ap 3.11; 22.7,12).7

7
ZIBORDI, 2009.

11
2. Segunda fase da segunda vinda
A respeito da segunda fase da segunda vinda do senhor
trataremos mais detalhadamente adiante, por agora basta dizer que em
comparação a primeira fase será marcada pela:
Vinda com sua igreja nas nuvens com poder e gloria
Visível (Mt 24.27)
Para julgar as nações
Na segunda fase da vinda de Jesus, a justiça de Deus é vindicada,
“quando se manifestar o Senhor Jesus desde o céu, com os anjos do
seu poder, como labareda de fogo, tomando vingança dos que não
conhecem a Deus e dos que 'não obedecem ao evangelho de nosso
Senhor Jesus Cristo... quando vier para ser glorificado nos seus santos e
para se fazer admirável, naquele Dia, em todos os que crêem” (2 Ts
1.7-10).

III CONCLUSÃO

A segunda vinda de Jesus Cristo é uma realidade futura


incontestável, tão real quanto a sua primeira vinda. As profecias que
declararam a primeira vinda, a qual se cumpriu cabalmente, também nos
alerta sobre a sua segunda vinda. Essa promessa é a gloriosa esperança
da igreja, pois Ele prometeu que por ocasião da sua volta os mortos
ressuscitariam, ou seja, não estão perdidos para sempre, mas reviverão.
Os vivos serão transformados e todos seremos semelhante ao Jesus
Cristo glorificado.

Mas tudo isso com um propósito ainda mais especial, para que
reinemos com Ele. Tudo o que fazemos hoje, em vida, implicará nas
palavras que ouviremos de Jesus, e no que receberemos dEle, mas esse é
assunto para o próximo tema: “ O Tribunal de Cristo”. Daremos
continuidade no próximo livreto. Minha oração é que o Espirito Santo de
Deus ilumine o nosso entendimento para compreendermos a profundidade
e a grandeza daquilo que Deus tem reservados para nós, e que diante de
tão grande revelação possamos, como diz o apostolo Pedro: ...andar em
temor, durante o tempo da vossa peregrinação... (1 Pedro 1:17)

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OBRAS CONSULTADAS

ALMEIDA, Abraão de. Deus revela o futuro. Rio de janeiro: CPAD, 1983.

BÍBLIA. Português. Bíblia Sagrada. Tradução de João Ferreira de Almeida.


Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 2014. Edição revista e corrigida.

CABRAL, Elienai. O estado intermediário dos mortos. Lições Bíblicas, Rio


de Janeiro, 3º trimestre de 1998, p.21.

CHAMPLIN, R.N. Enciclopédia de bíblia, teologia e filosofia –. 11. ed. São


Paulo: Hagnos, 2013.

______________. O novo testamento interpretado versículo por versículo.


São Paulo: Ed. Hagnos, 2014.

GABY, Wagner Tadeu; GABY, Eliel dos Santos. As parábolas de Jesus – As


verdades e princípios divinos para uma vida abundante. Rio de Janeiro:
CPAD, 2018. pg. 122-130.

HENRY, Matthew. Comentário Bíblico Matthew Henry. Rio de Janeiro:


CPAD, 2015.

HORTON, Stanley M. Nosso destino. Rio de Janeiro: CPAD, 1998.

LIMA, Elinaldo Renovato. O final de todas as coisas- Esperança e glória


para os salvos. Rio de Janeiro: CPAD, 2015.

ODILO, Reynaldo. Jesus Cristo voltará – Fé e esperança para o glorioso


dia com o Senhor da igreja. Rio de janeiro: CPAD, 2021.

SILVA, Antônio Gilberto da. O calendário da profecia. Rio de janeiro:


CPAD, 1985.

SOARES, Esequias. A razão da nossa fé – Assim cremos, assim vivemos.


Rui de janeiro: CPAD, 2017. pp.129-147.

ZIBORDI, Ciro Sanches. Teologia Sistemática Pentecostal. Rio de Janeiro:


CPAD, 2009.

13
Distribuição Gratuita.
A produção do presente livreto cumpre a finalidade única de propagar o
conhecimento bíblico, sem compensação financeira de qualquer espécie. É fruto
das ministrações nos cultos de ensino na Igreja presidida pelo autor. Todos os
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