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Integrantes do Grupo
Nomes Nº
Elias Mucheche 181585
Inês Manuel 181344
Luiana Belga António 180595
Merciana Daniel 180274
Paula Antunes 172211
Raquel Pereira 191715
Zulmira Neto 181293
INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem como objectivo de descrever o impacto do Aconselhamento
centrado no problema, e especificar de uma maneita sistematica a contribuição da Psicologia
Clínica e da sauda na area do Aconselhamento.
Esta técnica é utilizada pelo psicológo com o objectivo de ajudar o cliente a tomar
uma decisão, promover mudança de vida e obter autoconhecimento e crescimento pessoal. O
aconselhamento centrado no problema visa ajudar o cliente a resolver os seus problemas de
uma forma eficaz, faseada e colaboradativa juantamente com o conselheiro.
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1. História do aconselhamento
Ainda, pra o mesmo autor diz que, o foco do aconselhamento era conhecer as
principais inclinações desses jovens para que eles pudessem ser encaminhados para ocupações
consideradas adequadas a esses perfis profissionais, tanto no cenário escolar como no
organizacional, em uma clara referência à teoria de traço e fator.
Ainda o mesmo autor acima referido diz que com o campo do aconselhamento se
ampliou, passando a designar uma relação de ajuda na qual o cliente, ou a pessoa em busca de
atendimento, buscava alívio para suas tensões, esclarecimentos para suas dúvidas ou
acompanhamento terapêutico em face de problemáticas enfrentadas em diversos domínios da
vida, como o educacional, o profissional e o emocional, não envolvendo apenas o
fornecimento de informações, a aplicação de testes psicológicos e a orientação considerada
diretiva.
2. Aconselhamento
Para Comin (2014) o aconselhamento trata-se de uma experiência que visa a ajudar
as pessoas a planejar, tomar decisões, lidar com a rotina de pressões e crescer, com a
finalidade de adquirir uma autoconfiança positiva. Pode ser considerada uma relação de ajuda
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que envolve alguém que busca auxílio, alguém disposto a ajudar e apto para essa tarefa, em
uma situação que possibilite esse dar e receber apoio.
Comportamento,
Construtos pessoais,
Capacidade para ser bem-sucedido nas situações da vida ou conhecimento,
Habilidade para a tomada de decisão.
Segundo Rogers sitado por Comin (2014) refere que o aconselhamento psicológico é
um campo de atuação que utiliza técnicas generalistas, ou seja, não alinhadas a abordagens
psicológicas específicas, no estabelecimento de uma relação de ajuda considerada efetiva. Os
princípios para que uma ajuda seja efetiva são:
a). Compreensão, que envolve a capacidade de compreender o problema que faz com
que o cliente busque ajuda profissional, em um exercício de profunda investigação acerca
dessa motivação e reflexão para compreensão da problemática apresentada;
b). Mudança no cliente como foco de toda a intervenção, ou seja, quaisquer que
sejam os objetivos trazidos pelo cliente, a assunção dos processos de mudança são indicadores
de que a relação de ajuda está a ser efetiva;
c). A qualidade da relação estabelecida entre profissional e cliente, com foco no bem-
estar daquele que busca ajuda e na possibilidade de que o conselheiro manifeste suas
impressões, desejos e interpretações do modo mais autêntico possível, a fim de priorizar um
relacionamento claro e transparente com seu cliente;
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e). Intensa experiência de trabalho, que significa que o aconselhamento, mesmo
sendo breve, deve ser intenso e envolver um árduo trabalho tanto do profissional como do
cliente no sentido de se atingir os objetivos delineados no início do processo;
f). Conduta ética, que fundamenta toda e qualquer intervenção profissional com seres
humanos. No caso dos psicólogos, deve-se considerar o código de ética profissional, que trata
de diversos elementos da intervenção psicológica, como estabelecimento do contrato de
trabalho, sigilo, confidencialidade e segurança dos dados fornecidos nos atendimentos.
4. Etapas do aconselhamento
Segundo Rogers sitado por Comin (2014) diz que o processo de aconselhamento
possui determinadas etapas nas quais algumas tarefas estão presentes e contribuem para uma
intervenção bem-sucedida. As etapas do aconselhamento, que podem variar segundo algumas
abordagens são:
Segundo Rogers sitado por Bennett (2002) diz que o aconselhamento centrado no
problema resulta de uma variedade de quadros teóricos. Tem semelhanças muito fortes com a
terapia humanista na medida em que o seu objectivo fundamental é o de ajudar o cliente a
compreender os problemas e a identificar seus proprios objectivos e as soluções para resolvê-
los.
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Segundo Egan identificou três fases através das quais o processo de
aconselhamento deve evoluir:
Este processo nem sempre é linear: os clientes podem identificar novos problemas ou
alterar as prioridades à medida que o aconselhamento procegue. Egan afirma que tanto o
cliente como o conselheiro necessita de estar conscientes da fase em que se encontram e que
apenas a conclusão bem sucedida de uma fase permite que as acções empreendidas nas fases
seguintes sejam eficazes.
Egan afirma igualmente que o processo de mudança pode requerer o uso de recursos
ou capacidades que não se encontram naquele momento disponíveis para o individuo. Deste
modo, as fases de aconselhamento podem envolver o ensino de técnicas como o relaxamento
ou de competências de assertividade de modo a facilitar a mudança desejavél.
Segundo Egan, sitado por Bennett (2002) refere que o objectivo da primeira fase do
aconselhamento é o de assegurar que tanto o cliente como o terapeuta compreendem os
problemas que o individuo enfrenta. Muitas pessoas que procuram aconselhamento podem
sentir-se tão perturbadas por diversos problemas e pelas sequelas resultantes que são
incapazes de indentificar ou estabelecer prioridades relativamente as questões especifícas que
necessitam resolver.
É essencial que o conselheiro não repita esse erro e que seja dada a devida atenção ao
processo de indentificação do problema. Frequentemente os profissionais de saúde
apresentam soluções standard para problemas standard sem considerarem os problemas
actuais que o individuo enfrenta.
Aos obesos são apresentadas folhas de dieta, às pessoas com artrite é dada
informação estandardizada sobre mobilização dos membros, etc. Frequentemente sem
considerarem as circunstâncias ou a história das pessoas que a recebem.
No caso dos individuos obesos, por exemplo, fornecer uma folha de dieta sugere
implicitamente que o problema é o da ignorância das alterações de dieta necessárias para
perder peso e que a solução é a de dar essa informação. Raramente o problema é tão simples.
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Egan identificou algumas estratégias adequadas a cada fase do processo de
aconselhamento. Na primeira fase, trata-se de estratégias que fundamentalmente promovem a
exploração efectiva dos problemas por parte do cliente e incluem questões directivas, ou
encorajamentos verbais e encorajamentos minímos.
Egan afirma que o uso de questões abertas deve ser maximizado e que qualquer
questão directa deve ser geralmente seguida por um método menos directivo de encorajar a
consideração do problema.
Bennett (2002) alude que uma vez compreendidos os problemas que o individuo
enfrenta, o processo de aconselhamento passa para a segunda fase. Nesta fase o conselheiro
ajuda o cliente a identificar como gostaria de alterar a situação.
De notar que o modo como essas alterações podem ser seguidas não é ainda
considerado: o cliente tem simplesmente de indeficar o que necessita ser modificado e como
gostaria que tudo se passasse no futuro.
Ainda o mesmo autor acima citado diz que o objectivo do conselheiro no inicio desta
fase é levar o cliente de um processo de exploração do problema para o planejamento de
mudanças futuras. De modo a marcar essa mudança de direcção, Egan sugere que seja
estabelecida uma ponte entre essas duas fases. Isto pode ser alcançado fornecendo um
sumário dos problemas que o individuo enfrenta seguido de questões que impliquem uma
nova focalização: de que modo gostaria que as coisas fossem diferentes?
Bennett (2002) defende que a fase final da abordagem centrada no problema envolve
o que o cliente pensa acerca de como podem os seus objectivos ser atingidos. Pode ser
necessário considerar uma variedade de estrastégias alternativas, pelo que geralmente é
pedido aos clientes para fazerem um brainstorming sobre várias soluções antes de escolherem
uma estratégia final ou um conjunto de estratégias.
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É importante que o cliente desenvolva as suas proprias estratégias e assuma as
respectivas responsabilidades e que o conselheiro não dé um aconselhamento formal.
Contudo, quando ao cliente não lhe ocorrerem quaisquer ideias, podem ser feitas sugestões de
modo não directivo, por exemplo, através do uso de frases como «uma pessoa que se
encontrava numa situação semelhante tentou....». Será que é uma estratégia que seria útil na
sua situação?
Ainda o mesmo autor acima citado diz que nem todos clientes necessitam completar
o processo de aconselhameto. Alguns deles beneficiam de tal modo das fases 1 e 2 que não
necessitam de mais ajuda. Também podem mudar de fase para fase de modo menos
estruturado do que seria suposto.
Critérios Diagnósticos
Especificadores
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mês) e/ou dose (p. ex., quantidade de bebidas consumida por dia) utilizada de álcool,
conforme avaliação do autorrelato do indivíduo, relato de outras pessoas cientes do caso,
observações clínicas e, quando possível, exames biológicos.
Características Diagnósticas
O transtorno por uso de álcool costuma estar associado a problemas semelhantes aos
associados a outras substâncias (p. ex., Cannabis; cocaína; heroína; anfetaminas; sedativos,
hipnóticos ou ansiolíticos). O álcool pode ser usado para aliviar os efeitos indesejados dessas
outras substâncias ou para substituí-las quando não estão disponíveis. Problemas de conduta,
depressão, ansiedade e insônia frequentemente acompanham o consumo intenso e às vezes o
antecedem.
Prevalência
O transtorno por uso de álcool é freqüente. Nos Estados Unidos, estima-se que a
prevalência de 12 meses do transtorno por uso de álcool seja de 4,6% na faixa etária dos 12
aos 17 anos e de 8,5% nos adultos a partir dos 18 anos. As taxas do transtorno são maiores
entre homens adultos (12,4%) do que entre mulheres adultas (4,9%). A prevalência de 12
meses do transtorno entre adultos se reduz na meia-idade, sendo mais alta nos indivíduos dos
18 aos 29 anos (16,2%) e mais baixa naqueles a partir dos 65 anos (1,5%).
Desenvolvimento e Curso
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Fatores de Risco e Prognóstico
Comorbidade
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ENQUADRAMENTO CLÍNICO DO ACONSELHAMENTO CENTRADO NO
PROBLEMA NOS CSOS DE ALCOOL NA ADOLESCÊNCIA
Alcoolismo é caracterizado pelo abuso da ingestão de bebidas alcoólicas, ela pode ser
aguda (crises graves mais passageiras) ou crónica. Segundo Dicionário de PSc R. Mesquita,
F. Duarte.
Entrevista motivacional
A fase do planejmento
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Fase da abstinencia
Nesta fase pode surgir um desconforto devido à vontade de beber e podem até surgir
sintomas fisicos. É fundamental que sejam desenvolvidos comportamentos compensátorios ao
acto de beber, ou seja, o individo deve se empenhar em novas actividades saudavéis que
proporcionem prazer e bem-estar. Tais como: actividades fisicas, desportos, fazer parte de
uma associação ou grupo de ajuda e procurar desenvolver novas habilidades.
Esta ultima fase ela desenvolver estrategias para reduzir o risco de recaida. Nesta fase
a questão principal é a de antecipar e desenvolver estratégias que reduzam o risco de recaida e
a reestruturação cognitiva para lidar com as atribuições autoderrotistas após recaidas isoladas.
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CONSIDEREÇOES FINAIS
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Climepsi.
Manual Diagnóstico DSM-5, Editora Porto Alegre 2014 American Psychiatnc Association.
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