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2386 DIARIO DA REPUBLICA ARTIGO 2° Gevonneao) E revogada toda a lezislagito que contrarieo disposto no presente Diploma ARTIGO 3° (@ividase soe) [As dhividas e omissoes resullantes da aplicagao ¢ inter- pretagio do presente Diploma sio resolvidas pelo Presidente dla Replica ARTIGO 4 (Eatada om vine) © presente Decreto Presidencial entra em vigor no dia seguinte 4 data da sua publicagao. Tublique-re Landa, 208 31 de Margo de 2022. Presillente da Reptblica, Jo§0 Manuet, GoncaLves Lourexco, O22314.A-LFR) Decreto Prestdenctal n° 72/22 de 31 de Marco Considerando que se mantém a tendéncia de abranda- uneuto de easus positives dt COVID-19 nw Pats, Convindo continuat © processo de regresso a nontali- dade atraves da diminuigao sradual do condicionamento das actividades socioeconémicas; Havendo a necessidade de se incrementar 0 processo de imunizagao por via de vacina, © Presidente da Repiblica decteta, nos termos da alie nnea m) do artigo 120° € do n° 4 do artigo 1258, ambos da Constimigaio da Reptiblica de Angola, conjugados eom 0s artigos 5° € 19° da Lei n° 5/87, de 23 de Fevereiro, a alinea ¢) do n? 2 do artigo 11° da Lei n° 28/03, de 7 do Novembro, com as alterogdes introducidas pola Lei no 14/20, de 22 de Maio, o sesuinte: MEDIDAS EXCEPCIONAIS E TEMPORARIAS A YVIGORAR DURANTE A SITUACAO DE CALAMIDADE PUBLICA DECLARADA POR FORCADA COVID-19 CAPITULOT Disposicdes Gerais ARTIGO 1 (Objecto) (0 presente Decreto Presidencial actaliza as medidas de prevengiio e controlo da propagago do Virus SARS-CoV-2 e da COVID-19, assim como as regras de faneionamente dos servigos piblicos e privados, dos equipamentos sociais © outras actividades durante a vigéncia da situago de Calamidacle Publica, ARTIGO 2. it territorial) “ Sem prejuizo do disposto em artigas especificos, as medidas previstas no presente Diploma abrangem todo 0 tesitorio nacional agrigos° iatnsa) 1, As medidas previstas no presente Diploma vigoram ate ae 23159 do dia 15 de Maio de 2022 2. Sem prejuizo do disposto no numero anterior, as medi- das previstas no presente Diploma podem ser alteradas ein fumgio da evolugio da situacio epidemiolégicn AKTIGO (teatans de preter individu 1, Sem prejuizo do disposto no presente Diploma em dominios especiticos, € obrizatério 0 uso correcto de mas cara facial nos espagos fechados de acesso piiblico, nos ajuntamentos na via publica superiores a 10 pessoas, nos transpartes colectivas urbancs, interurbanos ¢ intexprovin= ciais, nos estabelecimentos de ensino, na venda ambulante enosmercados. 2. E especialmente recomendado o uso correcto de mas cara facial na via pitblica 3. A nfo uilizagao demiscara facial quando obrigatéria tt sa utilizagao incorrecta da lugar a aplicagso de nmalta «que vatia entre os Kz: 15.000,00 (quinze mil Kwanzas) € 0s ‘Kz: 20,000.00 (vinte mil Kwanzas) 4, Para efeitos do presente Diploma, considera-se uti lizagio incorrecta de mascara facial quando nao se cuibra siultaneamente o natiz ea boce. 5. Os responsaveis dos locais onde seja cbrigatoria a utilizagao de mascara facial devem adoptar todas as medi- das necessarias com vista a impedir o acesso e/ou recusar a prestagao de servigos aos cidados sem mascara facial ARTIGOS* Recamenndao civien) 1. Erecomendado a todos 05 cidadas a adopeao de tim. comportamento eivico, responsvel € ordeiro, cumprindo as meildas de prevengio consagradae no ‘com especial 1 presente Diploma, 2. Com vista a defesa da sauide publica, ¢ recomendada a todos os eidadlios a partir dos 12 anos a imunizagao por via de vacina, 3. Para facilitagno do processo de vacinagne, as institui~ bes publicas e privadas devem dispensar os fincionstios € ‘vabalhadores no dia da vacinagao, ARTIGO 6: (Certincado de Vacinagao) 1. A todos os cidadios vacinados com dose completa contra 0 Virus SARS-CoV-2 € emnitido um cettificado de vacinagiio cujo modelo é definido pelo Ministério da Satie 1 SERIE —N° 57 — DE DEMARCO DE 26: 2387 2. A emissio do cettificado de vacinagao previsto no inumero anterior ¢ da competéncia do Ministerio da Saude, podendo ser em formato de papel ou digital. 3. Para efeitos do disposto no presente artigo, sa reco- nhecides como vilidos of certificados de vacinagio ou documentos equivalentes emitidos por Estados Estrangeiros ‘nos termos a definir pelas autoridades sanitérias. ARTIGO 7° (Obtearan de apevcontarn de covtieadn de vartnagse) 1. E obrigatoria a apresentagao de cettificado de vac nagao ou documento equivalente que ateste a imunizagao completa pelos cidadios maiores de 18 anos nos casos seguintes: ‘) Pativipagay em voueurse public de Administrag3o Publica, nemeadamente nos sectores da educagao, da satide e das forgas de defesa ¢ seguranga; 1) Nas viagens de cidadaos nacionais ¢ estrangeiros residentes para o exterior do pal ©) Nas viagens interprovineiais em (ransportes colec~ tivos e privados: Nos servigos cle moto-tisi por parte do condutor € dopassageiro; ¢) Nos transportes colectivos urbanos e interarbanos por parte do motorista e assistent F No acesso aos servigos publicos, empresas piblicas « entes equiparados por parte dos funcionatios, tabalhadores, prestadores de servigos e utentes:, No acesso aos servigos privados por parte dos res- ponsiiveis, trabalhadores ¢ visitantes: 1) No acessoa estabelecimentos de educagiioe ensi por parte do pessoal docente e administrative, 1) No acesso a restaurantes € similares por parte dos vesponsiveis. tabalhadores ¢ clientes: 4) No acesso aos estabelecimentos comerciais por parte dos responsiveis, trabathadores e clientes; 4) Noacessoa clubes navais e marinas, J No acesso aos recintos desportives por parte de todos os intervenientes 10 an) No acesso a saldes de beleza, barbeai Iares por parte dos responsaveis, trabathadores clientes; nn) No acesso a sales de festas¢ si ares; WN aceane ain locas dew por pate de laos os intervenientes: ‘p) No acesso a estabelecimentos turisticos e de aloja- mento local; @/ No acesso a musens, momanentos e similares; 17) No acesso a cinemas, teatros, casinos © salas de joaos: 4) No acesso a08 ginasios: 1) No avesso a actividades © reunides em espagos fechado e aberto, 1u) No avesso a espectaetlos musica, casas de diver- sao noctuma e similares por parte de todos os intervenientes; -W/ No acess as praias, piscinas de acesso a0 publica « demiais zonas balneares 2. A obrigagio de apresentagao do certifieado de vaci- ogi cstatuide ne presente astige pede ser substituida pela apresentagao de teste SARS-CoV-2 com resultado negativo realizado até 48 (quarenta e oito) horas antes 3. Sem prejuizo do disposto no n° 1, € especialmente recomendatla a apresentacao de cetificado de vacinagio por poste dos meres con iade igual ou supetion a 12 aos sempre que aplicivel. 4. Os respansiveis pela gestio das institnigdes, esta- belecimentos € servigos abranzidos pelo disposto no n° 1 dopresente artigo devem assezurar oseu cumprimento, endo a inobservancia sancionada pot multa que varia entre os Kz: 350,000,00 (trezentos e cinquenta mil Kwanzas) € os ‘Kz: 650.000,00 (seiscentos e cinquenta mil Kwanzas), sem prejuizo da aplicagao cumulativa de outros tipos de responsabilidade, 5. Os gestores pitblicos esto obrigados a fiscalizagtio nigorosa do previsto no presente artigo, sendo o meumpri- mento passivel de respansabilizagao disciplinar nos tamos dale ARTIGO’ (Testage rezulan) 1. Como medida de reforgo da proteceao da saude piiblica, as farmécias ¢ laboratérios de analises clinicas devidamente certficades pelo Ministerio da Satide esto antorizados a realizar testes do Virus SARS-CoV: 2. As condigies de cettificagao das farmacias e labora- térios de anilises clinicas sio estabelecidas por acto proprio do Ministério da Saude ARTIG0 9° (Abertura ¢ contra santo das front 9) 1. B autorizada a reshertnrn das frontsiras da Replica de Angola, sendo livres as entradas e saidas do territorio nacional nos termes da lei 2. Sem prejuizo do disposto no mimero anterior € de acordo com o Regulamento Sanitario Internacional ¢ como Rewulanente Sanitary Nacional, as entradas esas Jo ter Titoro esto sujetas a controlo sanitiio, 3.0 controlo smitirio a que se refer o nimero anterior Erealizado através da apresentagao de teste do virus SARS- -CoV2 de tipo RT-PCR com resultado negativo efectuado nas 72 horas anteriores & viagem de entrada no Pais, sem prejuizo de outros tipos de controlo determinades pelas utoridades sanitarins 2388 DIARIO DA REPUBLICA 4. Nos casos em que 0 pais de destino, trinsito ou a com anhia teansp ortadora o exija, ¢ obrigatérin a apresentagao de teste do Virus SARS-CoV:2 de tipo REPCR com resul Indo negative efectnada nag 77-hevas at saida do Pais, 5. Sem ptejuizo do disposto no mimero anterior, € reco Imendado a todos os cidaddios que se desloquem a0 exterior do Pais a realizagao de teste do Virus SARS-CoV-2, para cfeilus de woululy sauitasiv © de piseryau da satide colectiva jores viggem de ARTIGO 10° (Transladacto de eadaveres) 6 proibida a transladagao intemacional e aterprovincial ecadlaveres Luja eaua da monte seia a COVID-19 ARTIGO 11° (Gos egares) 1, Seam prejuizo de outras resras especificas estabeleci- das no presente Diploma ¢ pelo Departamento Ministerial competente, para embarque nes voos dameésticos € obriga- toria 2 apresentagao de certficado de vacinagao com dose completa, sendo ainda obrigatéria a uilzagio de mascara facial durante todo © voo. 2A obrigagio de apresentagto do certficado de vacina- ¢o estatuida no niamero anterior pode set substituida pela apresentagio de teste SARS-CoV-2 com resultado 1 realizado até-48 (quarenta¢ oito) horas antes. vo ARTIGO 12° (Quaventena) 1. Para os cidadaos nacionais, esrangeiros residentes € membros do corpo diplomatico acreditado em Angola pro- venientes do exterior do Pats € obrigatéria a observancia de quarentena domiciliar até 7 (sete) dias 2 Para os casos de cidadaos estrangeiros nto residentes provenientes do exterior doPais ¢ possnidores de residéncia propria € obrigatéria a observincia de quarentena domiciliar até 7 (sete) dias, salvo s¢ as autoridades sanitrias conside~ rarem nao existirem condigdes para o efeito 3. Os cidadaos sujeitos a quarentena domiciliar nos termos dos mimeros anteriores assinam um termo de respon- sabilidade nos tenmos definidos pelas autoridades sanitirias 4. Considera-se concluida a quarentenia domicifiar com 4 eanissio do titulo de alta pela autoridade senitéria com- petente, a qual acontece ands teste SARS-CoV-2 de tipo antigénio com resultado negativo realizado a pattir do sétimo dia apés 0 inicio da quarentena domiciiar 5. Sempre que a situagio epidemiolégica recomendar ou as autoridades sanitérias considerarem nto existirem condigses para a quarentena domciliar, nomeadamente a observaneia do distancinmento fisico, € determinada qua rrentena institucional 6, Sem prejuizo do disposto no presente artigo, os ‘Ministérios da Sande e da Juventude e Desportos podem determinar regime espectfico para a quarentena de atletas de alta competigao. 7, Sem prejuizo da responsabilizagao criminal nos ter~ ‘nos da lei, a violagao da quarentena domiciliar €sancionada com multa que varia entre os Kz: 250,000.00 (duzentos € cinquenta mil Kwanzas) e og Kz: 350,000,00 (Wezentes € cinquento mil Kovanzns), porn olém da wansformaguo em ‘quarentena institucional ARTIGO 1 (Dispensa de quarentena em caso deimmunizagio) Sem prejuizo do dispostono artigo anterior, €dispensada sv ubservaucia dle yuna enters wos cididos portadunes de eer tificado de vacinago contra a COVID-19 ¢ que apresentem resultado negativo no teste obrigatério pos-desembarque. ARTIGO 145 (solamente) 1, Nos casos definides pelas autoridades sa rias, os cidadios que tenham resultado positive no teste SARS-CoV-2 € que niio apresentem sintomas observam 0 isolamento domniciliar ¢ as demais medidas definidas pelos autoridades competentes, 2, Sempre que as autoridades sanitiries considerarem no existir condigdes para o isolamento domiciliar ou nos casos em que 0 cidadio possua outras doengas que reeo- menclem proteegio especial om ainda quando coabite com cidadaos considerados vulneriveis nos termos do presente Diploma, € determinado o isolamento institucional 3. Os cidadios que coabitem com eidadios ein isola- ‘mento domiciliar estao sujeitos a quarentena domicilir. 4. Estio ainda sujcitos aisolamento institucional os cida- «aos que testem positive ao SARS-CoV-2 ¢ que estejam em. estado ctitico om grave 5. Considera-se coneluido 0 isolamento domiciliar ou institucional com a emissao do titulo de alta pela autoridade sanitaria competente, a qual acontece apés a realizagao do teste SARS-CoV-2 com resultado negative 6 A vialagno do isatamenta dew ponsabilizagao criminal nos termos da lei, sem prejuizo da colocagao compulsiva do infractor em isolamento institucio- nal ede aplicagao demulta que varia entre os Kz: 350.000,00 (trezentos € cinquenta mil Kwanzas) € 08 Kz; 450,000,00, Cquatrocenios e cingueaita wil Kwenzas) ARTIGO 15° (Compartcipagao mes testes) 1. Arealizagdio deteste do Virus SARS-CoV2 por inicia- tiva dos cidadaos quando efectuada nas tnicades sanitarias piblicas esta sujeita & comparticipagio nos termos defini dos pelos Departamentos Ministeriais responsiveis pelas Finangas Publicas ¢ pela Satide line ah evigesn A rea 1 SERIE —N° 57 — DE DEMARCO DE 26: 2389 2 Os Departamentos Ministeriais responsaveis pelas Finangas Publicas ¢ pela Saude definem ainda o regime de ccomparticipagao nos restantes testes exigidos pelas autori- Andes sanitaviag, especialmente na teste pos-eserbargie ARTIGO 16° (@oteest expec de edadaon verve) 1. Esto syjeitos protecgao especial os cidadaos vulne- riveis@ infecgio por COVID-19, nomeadamente

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