Os vulcões podem entrar em erupção com gás quente formado no manto.
Num fenómeno chamado fluxo piroclástico, este gás, combinado com cinzas quentes, pode correr pelas laterais de um vulcão, queimando tudo no seu caminho. As nuvens ardentes são características da atividade vulcânica explosiva. Este tipo de atividade vulcânica caracteriza-se por erupções violentas, com muitas explosões e emissões de piroclastos. Por vezes, os gases e o material sólido superaquecidos podem descer a encosta do vulcão formando um fenómeno conhecido por fluxo piroclástico ou nuvem ardente. Quando a lava com grande viscosidade solidifica, obstruindo a cratera e formando domos, a erupção pode ocorrer lateralmente, sob grande pressão, e formam-se piroclastos de fluxo muito destrutivos (falar sobre isso). Neste caso, forma-se uma mistura incandescente a uma temperatura elevada que, devido à sua densidade, desce o cone a grande velocidade, acabando por queimar tudo na sua passagem. Este fenómeno denomina-se nuvem ardente. Piroclastos quanto à forma como os piroclastos são ejetados, estes classificam-se como piroclastos de queda- material projetado, por vezes, a grande altitude (formando uma coluna eruptiva) acabando por cair mais ou menos da cratera; os piroclastos de fluxo- material constituído por uma mistura de piroclastos e gases, que forma nuvens densas que descem pelas encostas do vulcão. Constituem corpos fluidos, velozes, compostos de gás quente e piroclastos (cinzas e rochas) que podem viajar com velocidade de até 160 km por hora. O gás está normalmente numa temperatura entre 100-1 500 graus Celsius. Os fluxos piroclásticos normalmente se deslocam rente ao solo, acompanhando as irregularidades do relevo. Os volumes das nuvens variam de cem metros cúbicos a mais de mil quilômetros cúbicos, e os maiores podem viajar por centenas de quilômetros. A maioria dos fluxos que estão ao redor, viajam por vários quilómetros podendo até parar em lugares diferentes do mundo. Os fluxos normalmente consistem em duas partes - o fluxo acompanha o chão e contém pedras grossas grandes e lança fragmentos, enquanto outras partes da nuvem de cinza saem por cima da nuvem mais intensa por causa da turbulência entre o fluxo e o ar sobrejacente. As nuvens ardentes constituem um tipo particular de emissão vulcânica, relativamente raro. Trata-se de uma mistura de gases superaquecidos (800 oC) e de material sólido que, em consequência do seu peso e da sua grande velocidade, desliza ao longo das vertentes do vulcão, tudo queimando na sua passagem e deixando estrias mais ou menos profundas nas rochas do solo. A emissão de nuvens ardentes mais famosa (pode-se classificar como protótipo) é a que teve lugar nos flancos da montanha Pelée, na Martinica, Caraíbas em 1902, e provocou a morte de toda a população desta cidade, com exceção de dois prisioneiros protegidos pelos muros espessos da sua prisão, que foram salvos ao fim de quatro dias. Mais recentemente, a erupção dos vulcões Mayfin nas Filipinas em 1968 e de Santa Helena em 1980 originaram nuvens ardentes que destruíram tudo na sua passagem. Falar vulcões com nuvens ardentes A cinza vulcânica é composta por partículas vulcânicas vítreas, expelidas pelos vulcões durante uma erupção vulcânica explosiva. Têm até 2 mm diâmetro. [1] Durante o trajeto ascendente, depois da explosão, solidificam e formam uma nuvem, que ao cair poderá formar depósitos. Se estes depósitos forem consolidados, transformam-se em rochas cineriticas ou, se associadas com escória, bombas e outros fragmentos piroclásticos, em tufo vulcânico.
Ignimbritos: Rocha vulcânica composta maioritariamente por fragmentos
pomíticos comprimidos e estirados segundo os planos de deposição dispersos numa matriz mais fina. Está associada a erupções explosivas, muito violentas comumente na dependência da formação de caldeiras vulcânicas. Tectonicamente é : é sobre os vulcões explosivos Geomorfologiacamente: é sobre o cone ser alto e estreito e consequentemente as partículas da nuvem ardente vão descer mais facilmente sobre as vertente do vulcão