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Logistica Introducao Ao Curso Tecnico em Logistica 2019
Logistica Introducao Ao Curso Tecnico em Logistica 2019
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Disciplina:
Apostila destinada ao Curso Técnico de Nível Médio em Logística das Escolas Estaduais de
Educação Profissional – EEEP
2018
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SUMÁRIO
RESUMO..............................................................................................................................5
1. TERMINOLOGIA E DEFINIÇÕES DA ADMINISTRAÇÃO E LOGÍSTICA………….…...6
1.1 Evolução do conceito de Logística...........................…...................................................6
2. HISTÓRIA........................................….............................................................................7
3. EVOLUÇÃO DAS ATIVIDADES LOGÍSTICAS...........................….................................7
3.1 Logística, antes de 1950.................................................................................................9
3.2 Logística, entre 1950 –1970..............................................…........................................10
3.3 Logística além de 1970.................................................................................................12
4. ATIVIDADES DA LOGÍSTICA........................................…............................................13
4.1 Atividades Primárias....................................................................................................14
4.2 Atividades de Apoio.....................................................................................................14
5. LOGÍSTICA NO BRASIL E NO MUNDO.......................................................................16
6. A IMPORTÂNCIA DA LOGÍSTICA NAS ECONOMIAS................................................16
7. LOGÍSTICA NA ECONOMIA GLOBALIZADA..............................................................18
7.1 Fatores que levam ao Mundo sem fronteiras................................…...........................18
7.2 Desafio da Globalização..............................................................................................20
7.3 Mercados e Concorrência............................................................................................20
7.4 Barreiras Financeiras...................................................................................................20
7.5 Canais de Distribuição.................................................................................................21
8. O LUGAR DA LOGÍSTICA NAS ORGANIZAÇÕES.........................................….........21
9. ESTRATÉGIA DE ESTOQUE........................................................................................22
9.1 Princípios e Funcionalidades..........................................….........................................22
9.2 Produção......................................................................................................................23
9.3 Atacado........................................................................................................................23
9.4 Varejista.......................................................................................................................23
9.5 Estoque Médio..................................................….......................................................23
10. INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTE...........................................….....................25
10.1 Movimentação de Produtos........................................................................................25
10.2 Embarcadores e Destinatários...............................................................................….25
10.3 Transportadoras..........................................................................................................25
11. CARACTERÍSTICAS DOS MODAIS DE TRANSPORTE............................................26
11.1 Ferroviário..................................................................................................................26
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11.2 Rodoviários.........................................…...................................................................27
11.3 Aquaviário..................................................................................................................28
11.4 Dutoviário....................................................................................................................29
11.5 Aeroviário....................................................................................................................30
11.6 Infoviário……………………………………………………………………………..………31
12. CONCEITO DE LOGÍSTICA INTEGRADA..................................................................32
12.1 Paradoxo da Logística...................................…..........................................................32
12.2 Entendendo o conceito de Logística Integrada..........…............................................34
12.3 Importância dos Canais de Distribuição....................................................................34
13. O QUE É UMA CADEIA DE SUPRIMENTO?..............................................................35
14. OBJETIVO DA CADEIA DE SUPRIMENTO................................................................36
15. FASES DE DECISÃO NA CADEIA DE SUPRIMENTO...............................................38
15.1 Estratégias ou Projeto da Cadeia de Suprimento......................................................39
15.2 Planejamento da Cadeia de Suprimento...................................................................39
16. VISÃO DOS PROCESSOS DE UMA CADEIA DE SUPRIMENTO...........…...............40
17. ESTRATÉGIA COMPETITIVA E DE CADEIA DE SUPRIMENTO..............................40
17.1 O Desempenho da Cadeia de Suprimento: Atingindo Alinhamento e Escopo
Estratégicos……………………………………………………………………………………….40
18. ATINGINDO O ALINHAMENTO ESTRATÉGICO..............................…......................42
18.1 Etapas básicas para atingir o Alinhamento Estratégico.................….....…................42
18.2 Escopo intraoperacional dentro da empresa: A visão de redução de custo local......43
18.3 Escopo intrafuncional dentro da empresa: A visão de redução do custo por função.44
18.4 Escopo interfuncional dentro da empresa: A visão de aumento do lucro da empresa..
……………………………………………………………………………………………………...44
18.5 Escopo interfuncional entre as empresas: a visão de aumento do excedente de
cadeia de suprimento................................................………………………………………....44
19. EXCELÊNCIA NAS ATIVIDADES LOGÍSTICAS........................................................46
20. A IMPORTÂNCIA DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO PARA A COMPETITIVIDADE
LOGÍSTICA..............................................….......................................................................47
20.1 O papel da Informação na Logística.................................………...............................48
20.2 Sistemas de Informações Logísticas........................……...........................................49
20.3 Sistema Transacional........................................................................…………...........50
20.4 Controle Gerencial..…………………………………………………………………….......50
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RESUMO
Atualmente o termo vem sendo muito usado, pois a gestão da cadeia de suprimentos
pode significar a diferença entre a empresa eficiente e lucrativa da deficitária e ineficiente.
Desta forma, proporcionar um bom desempenho na armazenagem, estoque e distribuição
dos produtos. Reduzindo custos, prazo de entrega e mantendo a qualidade dos produtos.
Os serviços logísticos estão em constante evolução, oferecendo serviço informatizado,
equipamentos específicos na busca da melhor qualidade logística, neste sentido, todo
conteúdo exposto em nosso material de ensino, dispõe dos seguintes propósitos:
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Com o passar do tempo o significado foi se tornando mais amplo, chegando a abranger
outras áreas como a gerência de estoques, armazenagem e movimentação. Pela
definição do Council of Logistics Management, "Logística é a parte do Gerenciamento
da Cadeia de Abastecimento que planeja, implementa e controla o fluxo e
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2. HISTÓRIA
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feira, etc. Com isso, a Logística passou a ganhar importância relevante para os
agricultores da época.
Porém, foi na área militar que a Logística alcançou seu maior crescimento, através das
grandes campanhas principalmente na Europa. Na época, como as batalhas eram
numerosas, a necessidade de se levar suprimentos para as tropas eram grandes.
Nenhuma tática militar poderia deixar de fora os aspectos logísticos.
No campo empresarial, a Logística tomou uma forma mais consistente com a
Revolução Industrial. Na época, quando as empresas começaram a surgir e a
necessidade por novos produtos era uma constante, a Logística foi o alicerce
fundamental para a sustentação do sistema.
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Neste período, a Logística ainda não era uma área definida. Ao invés disso,
observamos que as atividades logísticas desta época estavam totalmente divididas
entre os demais departamentos. Portanto, era função da produção gerenciar os
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Outro fator interessante que surgiu na época foi a determinação do papel do transporte
aéreo como elemento de escoamento de produtos. Porém um estudo mostrou na
época que o alto custo não seria o fator determinante para o não uso do serviço. Ao
invés disto era considerado o custo total, dando o nome da teoria que conhecemos até
hoje.
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Alterações dos padrões e atitudes da demanda: O país deixava de ser rural para
se tornar urbano. As fazendas deram lugar a conglomerados urbanos onde novas
necessidades de consumo mudavam a forma de se comportar do consumidor.
Houve um salto muito grande na época. Brasília foi construída, as montadoras se
estabeleceram definitivamente no país, a tecnologia permitiu fabricar produtos cada
vez melhores diminuindo os custos, etc. A população começava a demandar por
variedade. Automóveis eram vendidos em cores diferentes, por exemplo. Com isso,
os sistemas de distribuição mudaram radicalmente.
Pressão por custos nas indústrias: Uma crescente necessidade de redução de
custos nas empresas levou os executivos a olharem a Logística como sendo a ultima
fronteira para isso. Com um país de fronteiras continentais, as empresas nacionais
passaram a administrar melhor seu sistema de distribuição, que eram bastante
onerosas.
Avanços na tecnologia de computadores: Em meados da década de 70, as
empresas começaram a entender como os computadores poderiam auxiliá-las a
serem cada vez mais competitivas. A cada ano se torna mais difícil administrar os
estoques em função das variedades e movimentação de produtos e, diante disso,
nasceram nesta época, os primeiros programas que gerenciavam os estoques,
faziam simulações, etc.
A experiência militar: Como foi dito anteriormente, os militares já encaravam a
Logística de forma diferente antes mesmo das empresas se darem conta disso. A
Logística militar incluiu atividades como aquisição, definição de especificações,
transporte e administração de estoques aos quais hoje pertencem à definição de
Logística.
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4. ATIVIDADES DA LOGÍSTICA
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Conceito
Nível de Serviço – É o nível de qualidade do serviço realizado de acordo com a
atividade oferecida, que pode ser de área administrativa ou operacional.
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As novas exigências para a atividade logística no Brasil e no mundo passam pelo maior
controle e identificação de oportunidades de redução de custos, redução nos prazos de
entrega e aumento da qualidade no cumprimento do prazo, disponibilidade constante
dos produtos, programação das entregas, facilidade na gestão dos pedidos e
flexibilização da fabricação, análises de longo prazo com incrementos em inovação
tecnológica, novas metodologias de custeio, novas ferramentas para redefinição de
processos e adequação dos negócios (Exemplo: Resposta Eficiente ao Consumidor -
Efficient Consumer Response), entre outros.
Apesar dessa evolução até a década de 40, havia poucos estudos e publicações sobre
o tema. A partir dos anos 50 e 60, as empresas começaram a se preocupar com a
satisfação do cliente, foi então que surgiu o conceito de logística empresarial, motivado
por uma nova atitude do consumidor. Os anos 70 assistem à consolidação dos
conceitos como o MRP (Material Requirements Planning), Kanban e Just-in-time.
Após os anos 80, a logística passa a ter realmente um desenvolvimento revolucionário,
empurrado pelas demandas ocasionadas pela globalização, pela alteração da
economia mundial e pelo grande uso de computadores na administração. Nesse novo
contexto da economia globalizada, as empresas passam a competir em nível mundial,
mesmo dentro de seu território local, sendo obrigadas a passar de moldes
multinacionais de operações para moldes mundiais de operação.
Se nas empresas a Logística hoje é vista como uma área importante, o que dizer de
uma economia como um todo? Na verdade a Logística acaba assumindo um papel
definitivo no desenvolvimento de nações importantes como o caso dos Estados Unidos.
Só para se ter uma idéia, neste país o custo com Logística é de aproximadamente 10%
do PIB, ou seja, a cada 100 dólares produzidos lá, gasta – se 10 dólares nas mais
diversas atividades logísticas. Levando-se em conta que o PIB dos EUA é de 1,1 trilhão
de dólares, pode-se imaginar o gasto com esta área. Comparando os custos logísticos
em relação às vendas, algumas pesquisas apontam uma média de 8,57%, ou seja, a
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cada 100 dólares vendidos, gasta – se 8,5 dólares com a Logística. Porém esse índice
muda de país para país.
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9. ESTRATÉGIA DE ESTOQUE
Do ponto de vista da Logística, decisões que envolvem estoque são de alto risco e de
alto impacto. O comprometimento com determinado nível de estoque e a subsequente
expedição de produtos para mercado, em antecipação de vendas futuras, acarretam
várias atividades logísticas. Sem um estoque adequado, a atividade de marketing
poderá detectar perdas de vendas e declínio da satisfação dos clientes. Por outro lado,
o planejamento de estoque também tem papel crítico para a produção.
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9.2 Produção
Para o fabricante, o risco relativo ao estoque tem uma dimensão em longo prazo. O
investimento do fabricante em estoque começa com matérias-primas e componentes
incluem estoque de produção em processo e termina em produtos acabados.
9.3 Atacado
A exposição dos atacadistas ao risco é menor do que a dos fabricantes, mas é mais
profunda e de mais longa duração do que a dos varejistas. Geralmente, atacadistas
compram de fabricantes grandes quantidades a varejistas. Quando os produtos são
sazonais, os atacadistas são forçados a formar estoque com grande antecedência às
vendas, aumentando a profundidade e a duração do risco.
9.4 Varejista
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10.3 Transportadoras
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11.1 Ferroviário
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11.2 Rodoviários
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Não é novidade para ninguém que no Brasil o modal rodoviário prevalece sobre os
demais modais de transporte. Faltam estatísticas recentes, mas estima-se que
atualmente o transporte rodoviário responda por 65% do total de cargas transportadas
no país. Colaboram também, para formação destes dados, o histórico de serviço e a
capacidade insuficiente dos outros modais e a falta de regulamentação do setor de
transportes.
Os serviços de transporte passam por um processo de “comodização”, ou seja,
praticamente não existem diferenças significativas entre as opções existentes e as
decisões da grande maioria dos clientes baseiam-se única e exclusivamente no custo.
11.3 Aquaviário
As vias marítimas e fluviais são o meio de transporte mais antigo. Os veleiros originais
foram substituídos por barcos a vapor no início de 1800 e pelo motor a diesel nos anos
20. A principal vantagem do transporte Aquaviário é a capacidade de movimentar
cargas muito grandes. As embarcações de alto-mar, que são geralmente projetadas
para serem utilizadas em oceanos nos grandes lagos ou rios, e se restringem aos
portos apropriados a seu calado. Por outro lado, as barcaças com motor diesel, que
normalmente operam em rios e canais, possuem uma flexibilidade muito maior.
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11.4 Dutoviário
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11.5 Aeroviário
O mais novo tipo de transporte, porém menos utilizados, é o aéreo. A vantagem desse
tipo de transporte está na rapidez de entrega das cargas. Uma carga que percorre
costa a costa, por via aérea, requer apenas algumas horas de voo, em contraste com
outros tipos de transporte, que levam dias para chegar a seu destino. O alto custo do
transporte aéreo, porém, torná-lo um meio de transporte extremamente caro;
entretanto, esse aspecto pode ser compensado pela grande rapidez, que permite que o
custo de outros elementos do projeto logístico, como armazenagem ou estoque, seja
reduzido ou eliminado.
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11.6 Infoviário
O modal infoviário usa a internet como uma grande via onde se “navega”,
transportando informação, utilizando como veículo as soluções web em TI.
Por outro lado, apesar de não ser reconhecido pela literatura, o „modal virtual‟ é um
novo meio de transporte de produtos/serviços que vem sendo aplicado de diversas
formas e em diferentes níveis de negócios, visando entregar os produtos de forma mais
rápida, com menos estoques a um menor custo.
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A produção em excesso, ainda não consumida, vira estoque. Pra garantir sua
integridade, o estoque necessita de armazenagem. E para que a troca possa ser
efetivada, é necessário transportá-lo do local de produção ao local de consumo.
Portanto, a função logística é muito antiga, e seu surgimento se confunde com a origem
da atividade econômica organizada.
O que vem fazendo da Logística um dos conceitos gerenciais mais modernos são dois
conjuntos de mudanças, o primeiro de ordem econômica, e o segundo de ordem
tecnológica. As mudanças econômicas criam novas exigências competitivas, enquanto
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O impacto sobre a logística não poderia ser maior. Aumento no número de insumos e
de fornecedores, maior complexidade no planejamento e controle da produção, maior
dificuldade para custeio de produtos e para planejar e controlar os estoques, maior
dificuldade na previsão de vendas. Tudo isso se refletindo em maiores custos e mais
complexidade logística.
Por outro lado, o consumidor final, com seu estilo de vida crescentemente marcado
pelas pressões do trabalho, valoriza cada vez mais a qualidade dos serviços na hora
de decidir que produtos e serviços comprarem. A demora ou inconsistência na data de
entrega, ou a falta de um produto nas prateleiras do varejo, crescentemente implica
vendas não realizadas, e até mesmo a perda de clientes. O surgimento da Internet e
das aplicações de e-commerce tem contribuído significativamente para aprofundar
esse comportamento.
Em seu conjunto, esse grupo de mudanças econômicas vem transformando a visão
empresarial sobre Logística, que passou a ser vista não mais como uma simples
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atividade operacional, um centro de custos, mas sim como uma atividade estratégica,
uma ferramenta gerencial, fonte potencial de vantagem competitiva.
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Figura 17: Fluxograma de etapas com setores da empresa de uma cadeia de suprimento.
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disponibilidade. O cliente transfere funda a Wal-mart que, por sua vez, transmite dados
sobre ponto de venda e pedidos de reabastecimento ao centro de distribuição (CD). O
CD envia o pedido de reabastecimento à loja utilizando os caminhões.
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Não é necessário que todos os estágios apresentados na figura acima façam parte da
cadeia de suprimento. O projeto mais adequado dependerá tanto das necessidades do
cliente quanto do papel de cada estágio para satisfazer tais necessidades.
O objetivo de toda cadeia de suprimento é maximizar o valor global gerado. Este valor
gerado por uma cadeia de suprimento é a diferença entre o valor do produto final para
o cliente e o esforço realizado pela cadeia para atender o seu pedido. Para a maioria
das cadeias de suprimento comerciais, o valor estará fortemente ligado à lucratividade
da cadeia de suprimento, que é a diferença entre a receita gerada pelo cliente e o custo
total no decorrer da cadeia de suprimento.
A lucratividade da cadeia de suprimento é o lucro total a ser dividido pelos estágios da
cadeia de suprimento. Quanto maior sua lucratividade, mais bem-sucedida será a
cadeia de suprimento. O sucesso da cadeia deve ser mensurado em termos de
lucratividade da cadeia inteira e não com base nos lucros de um estágio isolado.
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Todas as funções que integram a cadeia de valor de uma empresa contribuem para
seu sucesso ou fracasso. Tais funções não são operadas isoladamente. Uma única
função não é capaz de assegurar o sucesso da cadeia. O fracasso, porém, em uma
delas pode levar a derrocada total da cadeia. Esse fracasso pode acontecer durante a
coordenação das estratégias e a realização do alinhamento estratégico, ou vir a ocorrer
quando da execução das mesmas. Os sucessos ou fracassos das empresas estão
assim, estreitamente ligados aos seguintes tópicos:
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O escopo interfuncional dentro da empresa faz com que cada estágio da cadeia de
suprimento tente maximizar seus próprios lucros, o que não resulta necessariamente
no aumento do excedente da cadeia. O excedente da cadeia de suprimento é elevado
apenas quando todos os estágios da cadeia de suprimento coordenam juntos sua
estratégia. Isso ocorre com o escopo interfuncional entre as empresas, no qual todos
os estágios da cadeia de suprimento coordenam sua estratégia em todas as funções
para garantir que juntos eles possam atender às necessidades do cliente da melhor
maneira possível e maximizar o excedente da cadeia de suprimento.
A segunda grande falha do escopo dentro de uma das empresas foi percebida na
década de 1990, quando a velocidade se tornou um grande impulsionador do sucesso
da cadeia de suprimento. Atualmente, cada vez mais empresas bem-sucedidas, não
por vender produtos mais baratos ou porque têm a melhor qualidade ou ainda porque
seus produtos garantem melhores resultados, mas porque conseguem responder
rapidamente às necessidades do mercado e levar o produto certo, ao cliente certo, no
tempo certo.
O escopo dentro das empresas restringe o foco estratégico dentro de cada estágio da
cadeia de suprimento, fazendo com que as interfaces sejam esquecidas. O escopo
entre as empresas força cada estágio da cadeia de suprimento a enxergar toda cadeia
de suprimento e avaliar o impacto de suas ações em outros estágios e em outras
interfaces.
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Sucesso do cliente;
Integração interna;
Integração externa;
Processos baseados no tempo;
Mensuração abrangente;
Benchmarking.
As identificações das melhores práticas estejam elas onde estiverem, e sua adaptação
para as condições do próprio negócio, tem-se revelado um procedimento fundamental
para manter competitividade no longo prazo.
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Este nível permite com que utilize as informações disponíveis no sistema transacional
para o gerenciamento das atividades logísticas. A mensuração de desempenho inclui
indicadores: financeiros, de produtividade, de qualidade e de serviço ao cliente.
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Cada vez mais empresas brasileiras de médio e grande porte e de vários setores da
economia vêm implementando sistemas de gestão empresarial - ERP. Este tipo de
sistema visa resolver problemas de integração das informações nas empresas, visto
que antes elas operavam com muitos sistemas, caracterizando em alguns casos "uma
verdadeira colcha de retalhos", o que inviabilizava uma gestão integrada. Além disso, a
implementação de um sistema ERP permite que as empresas façam uma revisão em
seus processos, eliminando atividades que não agregam valor.
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22.1 Objetivo
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Enquanto o termo Logística Reversa é normalmente usado, outros nomes têm sido
introduzidos como “distribuição reversa” e logística verde”. A logística verde está ainda
muito longe de ser concretizada em larga escala. O meio ambiente não é uma
preocupação prioritária da indústria em geral. A exceção é quando a distribuição
reversa abre novas oportunidades de mercado baseadas nas preocupações sociais
crescentes com o descarte e a reciclagem.
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23.EXERCÍCIOS
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duas ações que devemos tomar em nosso estoque, para que consigamos atender as
necessidades de nossos clientes, sem gerar aumento nos custos logísticos.
17. Explique por qual motivo podemos afirmar que Pernambuco tem uma boa
infraestrutura de modais, para ser considerado um polo logístico.
18. Explique por qual motivo, uma exigência nos níveis de serviços, por parte das
empresas é um fator de complexidade da Logística.
19. Qual a necessidade de se manter produtos em estoque?
20. Por que a manutenção dos estoques é tão cara?
21. Por que a função Just in Time (JIT) é uma filosofia, em vez de uma técnica?
22. Onde estão os estoques em transito no canal de suprimentos e qual a melhor forma
de controlá-los?
23. O que você entende por estratégia competitiva?
24. O que você entende por alinhamento estratégico e qual os principais requisitos para
implementá-lo?
25. O que você entende por Logística Reversa e qual o seu objetivo?
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24. GLOSSÁRIO
Ativos - São representados por todos os bens e direitos que uma instituição econômica
possui e que possam ser valorizados em termos monetários.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Terra adorada,
Entre outras mil,
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada, Brasil!