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A INCLUSÃO DE ALUNO COM SÍNDROME DE


DOWN NO ENSINO REGULAR

GOMES, Rosana Nogueira1


CRUZ, Andréia Cristina 2

RESUMO: O presente trabalho traz pontos importantes sobre o tema inclusão de


alunos com síndrome de Down no ensino regular. Traz também uma análise sobre
as legislações inclusivas no Brasil que garantem que crianças e adolescentes, em
idade escolar, tenham direito ao acesso e permanência na educação, onde devem
receber atendimento especializado e professores capacitados, pois a presença de
um professor capacitado faz toda a diferença no processo de aprendizagem do
aluno com síndrome de Down. O professor é parte fundamental nesse processo de
inclusão, as dificuldades enfrentadas pelo professor diariamente são inúmeras, por
isso a formação continuada do professor é essencial, como um processo
permanente e constante de aperfeiçoamento, garantindo aos alunos um ensino de
qualidade e atualizado, possibilitando um conhecimento teórico e aprofundado sobre
diferentes temáticas, principalmente no que diz respeito a inclusão.

Palavras-Chave: Inclusão. Professores. Síndrome de Down.

SUMMARY: The summary should follow the NBR 6028: 2003 - summary. According
to the norm, the extent indicated for short articles is 100-250 words and should be a
single paragraph (no paragraph indent) employing standard font. In summary not on
the quotes of authors, tables or figures. The first sentence of the abstract should be
meaningful and explain the main theme of the work. The sequence of sentences is
the summary of relevant items of text in clear, direct, concise and objective language.
Should indicate the nature of the problem studied, the method used, the main
theories mentioned, the most important results achieved and the main conclusions
that we arrived. The summary the reader can grasp the general direction of the work.

Keywords: Word 1. Word 2. Word 3. Word 4. Word 5. REFAZER A TRADUÇÃO DO


RESUMO

1 INTRODUÇÃO

1
Graduada em Pedagogia pela Universidade Estadual de Maringá – UEM, Pós-graduada em
Educação Especial pelo Instituto Rhema Educação. Contato: blablablae@hotmail.com COLOCAR OS
SEUS DADOS
2
Mestre em Letras pela Universidade Estadual de Maringá – UEM. Especialista em Educação
Especial pelas Faculdades Maringá e em Psicopedagogia Clínica e Institucional, Educação Infantil e
Séries Iniciais e Neuropedagogia pelo Instituto Rhema Educação - FATEC. Contato:
andreia_projetouem@yahoo.com.br
O artigo apresentado tem como objetivo mostrar ao leitor a forma pela qual se
dá o processo de inclusão de um aluno com síndrome de Down no ensino regular. O
aluno com necessidades especiais, nesse caso o aluno síndrome de Down, tem
suas próprias características no seu processo de desenvolvimento, apresentam
algumas dificuldades e lentidão na aprendizagem, porém com um bom planejamento
e um profissional capacitado, os resultados podem ser muito satisfatórios, tanto no
processo de aprendizagem como na auto estima do aluno e também no seu
desenvolvimento em sociedade, por isso a importante também que as crianças com
síndrome de Down tenham contato com os demais alunos com ou sem algum tipo
de deficiência, para que assim todos possam conviver e respeitar as diferenças.
FAZER A PERGUNTA DE PESQUISA (PROBLEMA)
APRESENTAR A JUSTIFICATIVA DO TRABALHO
Quando o tema envolvido é inclusão, muitos educadores veem pontos
positivos e negativos a respeito, como por exemplo, alguns educadores acham que
um aluno com síndrome de Down precisa de um auxilio especial sendo inviável
colocá-lo em uma classe com os demais alunos, já outros educadores sustentam a
ideias que os alunos com essa deficiência devem estudar em classe comuns junto a
todos os demais. Perante tal questionamento devemos analisar quais as dificuldades
que o professor pode ter para receber em sala de aula um aluno com síndrome de
Down. De acordo com Matoan: “A Inclusão só é possível com uma reestruturação
total do projeto pedagógico escolar, sem adaptações predefinidas de métodos e
práticas especializadas de ensino” (MANTOAN apud VOIVODC,2007, p.31).
O aluno com síndrome de Down tem o desenvolvimento intelectual atrasado
para a sua idade, e tem a necessidade de um apoio especial, mas não é só isso, o
perfil de aprendizagem varia de criança para criança, alguns tem mais facilidades
com uma coisa e dificuldade em outras e vice-versa, pois cada criança é única. E
estar ciente dos fatores que facilitam ou dificultam o aprendizado do aluno com
síndrome de Down, permite que a equipe pedagógica possa planejar, desenvolver e
executar atividades condizentes com as necessidades de cada aluno.
Os alunos com síndrome de Down necessitam de adequações metodológicas
capazes de proporcionar o conhecimento do processo de ensino diante das
dificuldades especiais que estes alunos enfrentam devido a síndrome de Down e
que devem ser consideradas pelo professor e toda a equipe escolar.
Sendo assim, vamos abordar questões como inclusão e apontar neste
processo quais são as facilidades e dificuldades do professor para receber um aluno
com síndrome de Down nos anos inicias do ensino fundamental.
DESCREVER A METODOLOGIA DE PESQUISA (PESQUISA
BIBLIOGRÁFICA)
APRESENTAR OS CAPÍTULOS DO ARTIGO.

2 O PROCESSO DE INCLUSÃO NO ENSINO REGULAR

É necessário que os professores tenham conhecimento sobre inclusão e


legislação para que tenham praticas pedagógicas que favoreçam o processo de
inclusão e aprendizagem do aluno com síndrome de Down, tais conhecimentos
favorecem o aprendizado dos professores e são fundamentais para a realizar a
inclusão destes alunos na escola.
Na LDB 9394/96, no capitulo III é tratado do direito da educação e o dever de
educar, pois no artigo 4o fala sobre o direito ao atendimento especializado que é
gratuito ao aluno com necessidades especiais na rede regular de ensino, na
constituição Brasileira de 1988 também diz que estes direitos são garantidos. O
Parecer CNE/CNB 17/2001, diz que o processo de inclusão não está limitado aos
aspectos racionados a infraestrutura, pois envolve trabalho de socialização e
também desenvolvendo ações pedagógicas que facilitem o aprendizado dos alunos.
Educadores devem sempre estar atentos a tudo que se trata de inclusão,
dessa maneira ampliando o entendimento em relação ao assunto, e essa deve ser a
sua principal capacitação, sendo necessário a compreensão de documentos que
garantam a inclusão do deficiente, como a Constituição federal de 1988, declaração
de Salamanca 1994, Parecer CNE/CEB no17/2001.
O professor que recebe um aluno incluso não muitas das vezes não está
completamente preparado. Uma vez que o mesmo, muitas vezes ficou acomodado
aos modos restritos do saber acadêmico. O profissional perante a sua insegurança
gerada pela realidade inclusiva, deve buscar novas formas de ampliar suas
possibilidades para atender um aluno especial, seja a deficiência qual for, tanto
motora como intelectual, criando ações e experiências para lidar com aquilo que
ainda não se conhece na prática, articulando seus conhecimentos acadêmicos e
pedagógicos, e transformando através de estratégias elaboradas com o intuito de
propiciar ao aluno incluso bem-estar e segurança.
Na formação do professor ainda são muito superficiais as instruções teóricas
sobre a educação inclusiva, o conhecimento limitado recebido pelo professor
necessita-se que busque recursos que o auxiliem na sua compreensão com o novo,
porém o que se encontram são cursos de especialização, o que na maioria das
vezes não é o suficiente para que o professor possa atender as necessidades do
aluno incluso. A sua capacitação deve garantir que possa desenvolver seu conteúdo
de forma simples e sem dificuldades, atendendo a demanda de alunos inclusos em
suas necessidades reais e suas dificuldades de aprendizagem.

3 O PROCESSO DE INCLUSÃO E AS METODOLOGIAS ESPECÍFICAS DE


ENSINO

De modo geral, as escolas se propõem em receber e atender igualmente com


a mesma capacidade de aprender, todas as crianças, independentemente de suas
dificuldades motoras ou intelectuais. Porem há uma necessidade de que se use
metodologias adequadas para cada tipo de necessidade, com estratégias eficazes
em cada caso.
Para acabar com a insegurança e as dificuldades causadas pela inclusão,
primeiramente deve se buscar através de metodologias que diferenciem o ensino,
tornando-o individual para atender as mais variadas necessidades dos alunos
inclusos. Buscando a fundo formas de assegurar que cada aluno se desenvolva ao
máximo, independentemente de suas qual seja necessidade, o professor usando o
método adequado notara que uma experiência de aprendizagem desperta reações
diferentes em cada aluno. Esses métodos devem estar dentro de um planejamento,
pois nesse caso o processo de ensino requer umas ações especiais, sistematizadas,
para assim poder atingir o objetivo a que se propõe.
Para que o professor consiga vencer a sua insegurança em sala de aula é
fundamental que ele desenvolva métodos específicos para se obter o resultado
desejado. Libâneo (1994, pg. 150), dá uma definição sobre o método: ” O conceito
mais simples de método é o caminho para atingir um objetivo(...), Através dos
métodos fica mais fácil de realizar os objetivos e ainda: “O professor, ao dirigir e
estimular o processo de ensino em função da aprendizagem dos alunos, utiliza
intencionalmente um conjunto de ações, passos, condições externas e
procedimentos, a que chamamos de métodos de ensino” Libâneo, 1994, PÁGINA).

Dessa forma, o professor deve buscar intender quais são os distúrbios e


necessidades de aprendizagem que cada aluno apresenta, e deve também buscar
metodologias que se adequem as necessidades de cada aluno, com cada tipo de
dificuldade e cada personalidade. É por meio dessas ações planejadas que a pratica
pedagógica tem significado para o desenvolvimento tanto do professor que irá ter
mais segurança, quando para o aluno que recebera esses cuidados.
Os desafios em sala de aula surgem a todo instante e devem ser enfrentados
pelo professor, e também devem ser estudados a fundo, isso faz com que o
professor tenha uma base do tratamento com os alunos, flexibilidade e bom senso
no processo de ensino são fundamentais quando o assunto é inclusão.
Perrenoud (2000), nos traz em seu livro “10 novas competências para
ensinar”, reflexões sobre autonomia com relação as práticas pedagógicas aplicadas
em sala de aula, que podem ajudar o professor a transmitir o conteúdo aos alunos
com mais segurança, principalmente para o aluno incluso. As reflexões trazidas por
Perrenoud (2000) são as seguintes:

Organizar e dirigir situações de aprendizagem; administrar as progressões


de aprendizagem; conceber e fazer evoluir os dispositivos de diferenciação;
envolver os alunos no processo de aprendizagem; trabalhar em equipe;
participar na administração da escola; manter os pais informados e
envolvidos no processo; utilizar novas tecnologias; enfrentar com ética os
problemas da profissão; buscar formação continua (AUTOR, ANO, PÁGINA)

Analisando estas reflexões o professor conseguira observar suas limitações, e


conseguira também observar onde pode melhorar para se tornar um profissional
cada vez melhor. Depois de obter estes conceitos pré-estabelecidos o professor terá
condições de vencer as suas inseguranças e medos em relação às metodologias de
ensino usadas no processo de inclusão.
FALAR MAIS SOBRE AS METODOLOGIAS DE ENSINO PARA PESSOAS
COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS

3.1 o processo de inclusão de um aluno com Síndrome de Down

A inclusão de um aluno com síndrome de Down na escola não pode ser


entendida apenas como um direito que é garantido em uma lei, precisa ser
entendido como o direito de um cidadão garantido sua autonomia e desenvolvimento
psicológico.
Os alunos com síndrome de Down são capazes de aprender, porem precisam
de uma atenção especial, usando algumas estratégias mais voltadas para eles, é
claro que englobando o restante da sala de aula. Estas estratégias podem ser unir
os alunos, fazendo da sala de aula um local onde os alunos possam interagir uns
com os outros, onde se sintam à vontade e acolhidos, independentemente do nível
intelectual desse aluno, incentivando a interação positiva entre os alunos.
Ensila-los a se sentirem bem com sua aparência, o aluno com síndrome de
Down tem alguns traços do rosto um pouco diferentes, e é sempre importante que
se sintam bem e seguros com a própria aparência, ensina-los a se sentirem bem
consigo mesmos proporciona a eles confiança e segurança. Elogios positivos tanto
de sua aparência quanto de suas habilidades são pontos que sempre devem ser
reforçados, isso aumenta a autoestima deles.
Outro ponto que deve ser observado com atenção é o fato de que os alunos
com síndrome de Down em alguns casos também sofrem com (TDAH) Transtorno
do Déficit de Atenção com Hiperatividade, e por isso acabam se distraindo com
facilidade, para contornar isso é preciso que o professor seja flexível e esteja aberto
a mudanças, criando estratégias de acordo com o perfil especifico daquele aluno, ou
seja, no caso do aluno com síndrome de Down e também (TDAH) devem ser
ensinados aos poucos, com pausas, de maneira que prenda sua atenção naquilo
que está fazendo.
O aluno com síndrome de Down geralmente tem dificuldade na dicção, é
importante que ao conversar com esse aluno, a conversa seja clara e objetiva, de
maneira que o estimule a falar claramente, atenção deve ser dada as palavras que o
aluno pronuncie com maior dificuldade, estimulando ele a pronunciar corretamente
as palavras, de uma maneira que o aluno não se sinta envergonhado perante aos
demais alunos.
É importante também que os pais dos alunos com síndrome de Down estejam
sempre a par do que acontece na escola, das evoluções e dificuldades de seus
filhos.
Outro ponto importante no processo de inclusão é um plano de aula bem
elaborado, os alunos com síndrome de Down devem ter um plano de aula especifico
de acordo com suas habilidades e dificuldades, por isso o professor deve analisar
atentamente como incluir este aluno na aprendizagem, adaptando o planejamento
as necessidades do aluno, reduzindo barreiras e aumentando os resultados
esperados.
O professor deve estar atento a algumas formas de mau comportamento de
alguns alunos com síndrome de Down, as vezes o aluno pode se comportar de
maneira inadequada em sala de aula, tentando chamar atenção, outas vezes pode
se comportar com indiferença, muitas das vezes tais comportamentos são
decorrentes de frustrações devido à dificuldade no aprendizado de determinado
conteúdo, ou pela quantidade de atividades em sala de aula. Por isso é importante
que o professor preste muita atenção nesses comportamentos, para poder planejar
com detalhes e cautela um conteúdo apropriado para esse aluno.
O professor deve estar atento também ao comportamento social desses
alunos, reforçando sempre regras básicas de comportamento, também sempre lhes
propiciado oportunidades de fazer amizade em sala de aula. Assim os alunos não
vão se sentir diferentes, mas sim especiais.

4 CONCLUSÕES

O desenvolvimento desse trabalho veio nos mostrar as grandes dificuldades


enfrentadas no processo de inclusão de um aluno com síndrome de Down no ensino
regular, as muitas barreiras que ainda existem e a insegurança do professor neste
processo. Há uma carência muito grande de profissionais especializados e capazes
de realizar o trabalho de inclusão do aluno com síndrome de Down, por isso a
importância do apoio ao professor que é quem está na linha de frente no processo
de aprendizagem do aluno, e é quem vai garantir sua inclusão satisfatória em sala
de aula e consequentemente em sociedade.
O intuito aqui é refletir sobre a importância de novas práticas pedagógicas,
garantindo uma aprendizagem real e significativa com as mesmas condições de
realizar atividades em sala de aula independente de suas limitações .
As dificuldades existem, mais estão aí para serem superadas, sempre haverá
algo para ser aprimorado, a educação é um processo continuo e inacabado que
busca sempre o aperfeiçoamento, e o processo de inclusão também necessita de
aperfeiçoamento constante, evoluindo sempre e garantindo que nenhuma criança
seja excluída dos demais por apresentar algum tipo de deficiência ou necessidade

especial. A inclusão proporciona um desenvolvimento em conjunto, dos alunos


especiais com os demais, dando oportunidade a ambos para praticarem o respeito à
diversidade, e solidariedade com todos, criando novos e bons hábitos para viverem
em sociedade.

4 REFERÊNCIAS

BRASIL, lei de diretrizes e b. Lei No 9.394/96, de 20 de dezembro de 1996

DECLARAÇÃO DE SALAMANCA: Sobre princípios, políticas e práticas na área


das necessidades educativas especiais. 1994, Salamanca- Espanha.

LIBÂNEO, J. C. Os métodos de ensino. São Paulo: Cortez, 1994.


MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Inclusão escolar: o que é? Por quê? Como
fazer? 1ED – 2006.

PARECER CNE/CEB no 17/2001, aprovado em 3 de julho de 2001 - Diretrizes


Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica.

PERRENOUD, P. Construir competências é virar as costas aos saberes? In:


revista Pátio, Porto Alegre: ARTMED, ano 03, no 11, jan. 2000 (p. 15-19)

VOIVODC, Maria Antonieta M. A. Inclusão escolar de crianças com Síndrome


de Down, 4ED – 2007.

O TRABALHO DEVE TER, NO MÍNIMO, 10 PÁGINAS.

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