Você está na página 1de 1

1- Antes de mais, cumpre descordar da primeira hipótese e concordar com a segunda, pois o direito à

vida é um direito anterior ao próprio Homem, ou seja, é um direito Natural e o Homem já nasce com ele,
e não adquire com o nascimento, ao passo que a capacidade de exercício é adquirida com o nascimento
completo e com vida como bem dispõe o n.º 1 do art.º 66.º do Código Civil (CC)

2- Neste caso, podemos notar de forma clara e inequívoca que estamos perante o processo de feitura da
lei, bem como o começo da vigência da mesma lei, por isso entendamos o seguinte:

Quem cria e aprovar as leis é a Assembleia da República nos termos do artigo 179º nº1 da constituição
da República de Moçambique (CRM)

E depois de criada e aprovada a lei, ela é submetida ao Presidente da República que é o órgão
competente para promulga-la nos termos do artigo 163º nº1 da Constituição da República de
Moçambique, E logo depois da promulgação é que a lei entrará em vigor.

Por cima disso, entre a data da promulgação da lei e a data da sua entrada em vigor, corre um certo
prazo que é devidamente afixado na própria lei. E caso a lei não a fixe, corre o prazo de 15 dias como
bem dispõe a Lei n.º 6/2003, de 18 de Abril, conjugado com o artigo 5º nº 2 do CC.

Por isso mesmo, a autoridade Tributária só poderia aplicar a norma depois de transcorridos 15 dias o
período designado por Vacation Legis.

Antes de transcorrido esse prazo, a lei ainda é ineficaz e não produz nenhum tipo de efeito jurídico pois
ainda não entrou em vigor.

Você também pode gostar