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PLANEAMENTO ESTRATÉGICO

Isaac Domingos
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

“ I. Conceitos Gerais

II. Concepçaõ Estratégica.


III. Gestão do Conhecimento Estratégica.
IV. Metodologia do Planeamento Estratégico.
V. Planeamento Estratégico e Instrumentos de
Controlo.

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PLANEAMENTO ESTRATÉGICO

“O Planeamento é a mais relevante e cerebral actividade do homem. A capacidade de planear


torna o homem único no reino animal”.
Jack Bologna

 O acto ou efeito de planear (fazer o plano ou planta; traçar);


 Elaboração por etapas, com bases técnicas, de planos e programas com objectivos definidos.

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PLANEAMENTO ESTRATÉGICO

Estratégia é uma palavra que vem


do grego estrategos e significa “a
arte do general”. Segundo o Para Peter Drucker o qualificativo estratégico originado

dicionário Aurélio, Estratégia é “a da palavra, estrategos, tem uma conotação militar. O

arte de aplicar os meios disponíveis verbo estrategein significa elaborar um plano, com

ou explorar condições favoráveis referência ao exército. A linguagem científica tomou este

com vista a objectivos específicos”. vocábulo para aplicá-lo à Teoria dos Jogos, aos modelos
matemáticos e finalmente à organização.

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PLANEAMENTO ESTRATÉGICO

O que é então PLANEAMENTO ESTRATÉGICO?

Para Peter Drucker, no seu livro Introdução à Administração “Planejamento Estratégico é um


processo contínuo de, sistematicamente e com o maior conhecimento possível do futuro
contido, tomar decisões actuais que envolvam riscos; organizar sistematicamente as
actividades necessárias à execução destas decisões e, através de uma retroalimentação
organizada e sistemática, medir o resultado dessas decisões em confronto com as
expectativas alimentadas”.

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PLANEAMENTO ESTRATÉGICO

Na consideração dos grandes níveis hierárquicos, podem-se distinguir três tipos de planejamento:

Estratégico

 Planejamento Estratégico
 Planejamento Tático Tático

 Planejamento Operacional

Operacional

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PLANEAMENTO ESTRATÉGICO

Análise Comparativa
PLANEJAMENTO PLANEJAMENTO PLANEJAMENTO
DISCRIMINAÇÃO
ESTRATÉGICO TÁTICO OPERACIONAL

Quanto ao prazo Mais Longo Mais Curto Mais Curto

Quanto à amplitude Mais Amplo Mais Restrito Mais Restrito

Quanto aos risco Maiores Maiores Menores

Quanto às atividades Fins e Meios Meios Meios


Quanto à flexibilidade Menor Maior Maior

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PLANEAMENTO ESTRATÉGICO

Um bom PE deve responder as seguintes questões:

 Onde queremos chegar?


 O que fazer?
 Como?
 Quando?
 Quanto?
 Para quem?
 Por quê?
 Por quem?
 Onde?
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I. CONCEPÇÃO ESTRATÉGICA

Intenção/Concepção Estratégica

Na visão de Hamel (1997) a intenção estratégica desafia a escassez natural dos


recursos no ambiente competitivo e, ao invés de induzir os administradores a
promoverem “ajustes” entre recursos existentes e oportunidades emergentes,
estimula-os a fazerem do “desajuste” substancial entre os recursos e as aspirações
para a inovação e para a criação de alternativas diferenciadas para o sucesso da
organização.

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I. CONCEPÇÃO ESTRATÉGICA

Intenção/Concepção Estratégica

Negócio
Missão
Visão Intenção /
Valores Concepção Avaliação e
Formulação Implementação
Controlo
Diagnostico

Análise Externa Objectivos Planos de Acção Auditoria


Análise Interna Estratégias Indicadores Controlo
Cenário

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I. CONCEPÇÃO ESTRATÉGICA

Intenção/Concepção Estratégica
NEGÓCIO: o que a organização se propõe a fazer.

“Conceito Restrito” versus“ Conceito Amplo”


Xerox: De “fazer copiadoras” para “aumentar a produtividade de escritórios”
Standar Oil: De “vender gasolina” para “fornecer energia”
Columbia Pictures: De “fazer filmes” para “comercializar entretenimento”
Revlon: De “vender cosméticos” para “oferecer beleza”

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I. CONCEPÇÃO ESTRATÉGICA

Intenção/Concepção Estratégica
Missão Organizacional: refere-se ao propósito da empresa. É uma
descrição precisa do que a organização faz e o negócio na qual está inserida.
É a finalidade da existência de uma organização. É aquilo que define o
significado a essa existência.

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I. CONCEPÇÃO ESTRATÉGICA

Intenção/Concepção Estratégica
A missão de uma organização deve ser definida para satisfazer alguma
necessidade do ambiente externo e não simplesmente em oferecer um
serviço ou produto. Portanto, para definir a missão de uma organização
algumas perguntas devem ser respondidas como:
 Qual o nosso negócio?
 Quem é o nosso cliente?
 Que satisfação ele quer ao comprar nosso produto?
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I. CONCEPÇÃO ESTRATÉGICA

Intenção/Concepção Estratégica
Visão Organizacional: É um modelo mental claro e luminoso de um estado
ou situação altamente desejável:

 de uma realidade futura – possível


 descrito de forma simples, objetiva
 partilhada por todos os dirigentes e colaboradores da entidade

… é o sonho acalentado pela organização


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I. CONCEPÇÃO ESTRATÉGICA

Intenção/Concepção Estratégica

Imaginável Um quadro de como se deseja o futuro

Desejável Atraente a todas as pessoas que interagem com a organização

Viável Objetivos Realistas e Atingíveis

Concentrada Clara, não deixa dúvidas – não permite interpretações dúbias.

Flexível Não inibe iniciativa individual e respostas alternativas se for necessário

Comunicável De fácil compreensão

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I. CONCEPÇÃO ESTRATÉGICA

Intenção/Concepção Estratégica

Valores Centrais da Organização: princípios, ou crenças, que servem


de guia, ou critério, para os comportamentos, atitudes e decisões de
todas e quaisquer pessoas dentro da organização.

“Aquilo que a organização não está disposta a abrir mão, aconteça o


que acontecer”

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I. CONCEPÇÃO ESTRATÉGICA

Intenção/Concepção Estratégica

PRINCIPIOS: São universais e atemporais


Exemplos: Ética e Honestidade
VALORES: São atributos e virtudes específicos da Organização
Exemplos: Respeito a Diversidade; Cultura para a Qualidade; Respeito
ao Meio Ambiente …

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II. GESTÃO DO CONHECIMENTO
ESTRATÉGICO
II. GESTÃO DO CONHECIMENTO ESTRATÉGICO

O diagnóstico estratégico corresponde à primeira


fase do processo de planeamento estratégico e
DIAGNÓSTICO ESTRATÉGICO
procura responder à pergunta “qual a real situação
da empresa quanto a seus aspectos internos e

É a avaliação real da posição da instituição. externos?”, verificando o que a empresa tem de

Nesta etapa são considerados os aspectos bom, de regular ou de ruim em seu processo

internos e externos a partir dos dados administrativo.

consistentes levantados durante a análise do


ambiente interno e externo.
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II. GESTÃO DO CONHECIMENTO ESTRATÉGICO

DIAGNÓSTICO ESTRATÉGICO

A análise ambiental centra-se na análise SWOT, onde a organização dimensiona suas forças e
fraquezas, no ambiente interno; oportunidades e ameaças no ambiente externo.

Assim a análise ambiental posicionará a organização quanto ao seu potencial de crescimento


no mercado identificando os pontos tanto internos quanto externos, para onde ela deverá
direcionar suas energias a fim de obter o melhor resultado de acordo com os objetivos
traçados e com sua visão de futuro.

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II. GESTÃO DO CONHECIMENTO ESTRATÉGICO

Ambiente Geral (Externo)

Ambiente Operacional
(Externo)

Ambiente Interno

DIAGNÓSTICO Aspecto Organizacional


ESTRATÉGICO Aspecto Financeiro
Aspecto de Marketing
Aspecto do Pessoal
Aspecto de Produção
……

Aspecto Económico 21
II. GESTÃO DO CONHECIMENTO ESTRATÉGICO

ANÁLISE S.W.O.T
A análise SWOT (ou análise FOFA em português) é uma ferramenta estrutural
utilizada para análise do ambiente e para formulação de estratégias. Permite
identificar Forças e Fraquezas da empresa, extrapolando Oportunidades e
Ameaças externas para a mesma.

Depois de estruturados e analisados todos os fatores é só tirar as suas conclusões.


Não se esqueça que as ameaças/fraquezas dos outros podem ser as suas
oportunidades e as suas ameaças/fraquezas são oportunidades para os concorrentes.
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II. GESTÃO DO CONHECIMENTO ESTRATÉGICO

ANÁLISE S.W.O.T
O termo SWOT é uma sigla oriunda do
Ajuda

S W
Atrapalha inglês, traduzindo: Forças (Strengths),
Fraquezas (Weaknesses), Oportunidades
Ambiente
Interno

Strenghts Weaknesses
(Forças) (Fraquezas)
(Opportunities) e Ameaças (Threats).

As ameaças e as oportunidades estão

O T
ligadas ao mercado enquanto os pontos
Ambiente
Externo

Opportunities Threats fracos e pontos fortes estão ligados à


(Oportunidades) (Ameaças)
empresa.

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II. GESTÃO DO CONHECIMENTO ESTRATÉGICO

Aspectos e Objetos de Análise do Ambiente Externo


ASPECTOS OBJETOS DE ANÁLISE

Analisar os planos governamentais e seus objectivos; a identificação e


Governo
análise dos órgãos que legitimam e qual a legislação pertinente.
Analisar quais os tipos de instituições financeiras e quais as condições
Sistemas financeiros
das operações (prazos, taxas de juros).

Sindicatos Considerar os objectivos e a estrutura dos mesmos.

Considerar a população, os valores sociais e a infraestrutura existente.


Comunidade

Quem são; onde estão localizados; quais as suas tendências e quais


Consumidores
são os seus padrões de qualidade.
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II. GESTÃO DO CONHECIMENTO ESTRATÉGICO

Aspectos e Objetos de Análise do Ambiente Externo

ASPECTOS OBJETOS DE ANÁLISE

Qual a competição existente por outros productos; qual a segmentação


Mercado de mercado e qual a velocidade de mudança no produto e de onde se
origina.
Quem são; onde estão localizados; seus preços de venda; seus prazos
Fornecedores
de venda e de entrega e a qualidade dos seus productos.
Quanto aos concorrentes: quantos e quais são; qual a tecnologia básica
Concorrentes
que utilizam e qual a participação de cada um no mercado.

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II. GESTÃO DO CONHECIMENTO ESTRATÉGICO

ANÁLISE AMBIENTAL - Ambiente Interno


A análise interna tem por finalidade colocar em evidência as deficiências e
qualidades da empresa que está sendo analisada, ou seja, os pontos fortes e
fracos da empresa deverão ser determinados diante de sua atual posição,
productos versus mercados.

Para o determinação dos pontos fortes e fracos da empresa, o executivo


deverá analisar uma série de aspectos, entre os quais podem ser citados:

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II. GESTÃO DO CONHECIMENTO ESTRATÉGICO

ANÁLISE AMBIENTAL - Ambiente Interno


1. Funções a serem analisadas;

2. Aspectos organizacionais;

3. Abrangência dos processos;

4. Níveis de controle e avaliação;

5. Critérios de avaliação;

6. Obtenção das informações.


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II. GESTÃO DO CONHECIMENTO ESTRATÉGICO

ANÁLISE INTERNA - Funções a Serem Analisadas

Refere-se à análise das macro funções de uma empresa, ou seja,


marketing, finanças, produção e recursos humanos.

Na área de marketing deve-se diagnosticar o desempenho do


sistema de distribuição, desenvolvimento de novos produtos, marca,
força de vendas, promoção e propaganda, políticas de preços e
organização do departamento de marketing.
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II. GESTÃO DO CONHECIMENTO ESTRATÉGICO

ANÁLISE INTERNA - Funções a Serem Analisadas


A função financeira pode ser subdividida em:

• Análise dos índices financeiros (índices de: lucratividade, liquidez,


alavancagem, giro e períodos de cobrança)

• Análise do sistema do planeamento e controle financeiro/contabilístico


(estrutura da área financeira, relatórios contabilísticos/financeiros, fluxo
de caixa, decisões e ações financeiras, controlos e orçamentos, etc).
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II. GESTÃO DO CONHECIMENTO ESTRATÉGICO

ANÁLISE INTERNA - Funções a Serem Analisadas

Na área de produção devemos analisar a eficiência da sua


capacidade productiva, considerando aspectos como: a instalação
industrial, processo productivo, programação e controlo da
produção, qualidade, sistema de custos, pesquisa e
desenvolvimento, cadeia de suprimentos e processo productivo.
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II. GESTÃO DO CONHECIMENTO ESTRATÉGICO

ANÁLISE INTERNA - Funções a Serem Analisadas

A última função a ser analisada internamente é a área de recursos


humanos. Deve-se considerar as actitudes da alta administração
quanto ao factor humano da empresa, quanto à rotatividade dos
empregados, ao índice de absenteísmo, à eficácia dos programas
de recrutamento, seleção, treinamento e desenvolvimento.
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II. GESTÃO DO CONHECIMENTO ESTRATÉGICO

ANÁLISE INTERNA – Aspectos Organizacionais


Em relação aos aspectos organizacionais podemos destacar, por exemplo:
 Estrutura organizacional
 Sistemas de informações operacionais e gerenciais
 Sistema de planeamento (estratégico, tático e operacional)
 Capacitação, actitudes e comportamentos da alta administração e chefias.
 Capacitação e habilidade dos empregados
 Controle de qualidade
 Domínio do mercado consumidor.

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II. GESTÃO DO CONHECIMENTO ESTRATÉGICO

ANÁLISE INTERNA

Abrangência dos Processos Níveis de Controlo e Av. do Sistema


Em relação abrangência dos processos É necessário verificar se o controle
podemos examinar, por exemplo: efetuado está em um dos seguintes níveis:
 Empresa considerada como sistema  Controla a eficiência?
 Áreas funcionais da empresa  Controla a eficácia? e/ou
 Unidades organizacionais
 Controla a efetividade?
 Grupos de indivíduos
 Os indivíduos.

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II. GESTÃO DO CONHECIMENTO ESTRATÉGICO

ANÁLISE INTERNA - Critérios de Av. dos pontos fracos e fortes

Podemos considerar alguns aspectos como:

 Histórico da empresa
 Opiniões pessoais de consultores e executivos da empresa
 Análise de literatura e análise orçamentária.

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II. GESTÃO DO CONHECIMENTO ESTRATÉGICO

ANÁLISE AMBIENTAL – Macro Funções da Empresa

Recursos
Tecnológicos

Recursos Recursos
Financeiros
Empresa Humanos

Recursos
Materiais
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III. METODOLOGIA DO
PLANEAMENTO ESTRATÉGICO
III. METODOLOGIA DO PLANEAMENTO ESTRATÉGICO

Introdução à Metodologia

A realidade das empresas vem sofrendo intensas e frequentes transformações


oriundas da globalização na esfera política, econômica, social, cultural e
científico–tecnológica, com reflexos diretos em todas as organizações da sociedade,
sejam elas governamentais, empresariais ou sem fins lucrativos.

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III. METODOLOGIA DO PLANEAMENTO ESTRATÉGICO

Modelo Simplificado de Metodologia do PE


Definição / Revisão da Identidade
(Missão, Visão e Valores)

Feedback de Ajustamento
Análise Interna Analise Externa

Definição de Metas e Objectivos

Formulação das Estratégias e Políticas

Desdobramento de Projectos e Operações

Execução Controlo 38
III. METODOLOGIA DO PLANEAMENTO ESTRATÉGICO

10 ETAPAS DA METODOLOGIA

Etapa 1 - Análise Estratégica

 Definição da identidade do negócio a partir da Missão, Visão e Valores e a Avaliação do


ambiente interno e externo (contexto de mercado), atual e potencial.

 Análise do macro e microambiente (utilizando ferramentas como análise SWOT, análise das
forças competitivas e cenários).

 Consideração de inputs (informações) advindos de pesquisas de mercado e outros estudos


que a empresa possua.
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III. METODOLOGIA DO PLANEAMENTO ESTRATÉGICO

10 ETAPAS DA METODOLOGIA
Etapa 2 – Definição de Metas e Objetivos

A palavra objetivo deriva do latim "objectivu", que significa aquilo que se pretende
alcançar, fim, propósito; alvo. Objetivo é algo detalhado e concreto, que define o que o
projeto almeja atingir para a organização.

A definição dos objetivos requer um planeamento (plano) e a participação e compromisso


de todos os stakeholders.

Os objetivos de projeto devem reunir certas características de modo a terem uma utilidade
para o projeto. É normal utilizar a sigla SMART para defini-los.
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III. METODOLOGIA DO PLANEAMENTO ESTRATÉGICO

10 ETAPAS DA METODOLOGIA

Etapa 2 – Definição de Metas e Objetivos

Objetivos S.M.A.R.T
• Specific (Específicos)
• Measurable (Mensuráveis)
• Ambitious (Ambiciosos)
• Realistic (Realistas)
• Timed (Precisos no tempo)

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III. METODOLOGIA DO PLANEAMENTO ESTRATÉGICO

10 ETAPAS DA METODOLOGIA

Etapa 2 – Definição de Metas e Objetivos - Objetivos S.M.A.R.T

1. ESPECÍFICO:
 Devem ser formulados de forma específica e precisa.
 Não serem vagos, definidos em pormenor.
 Os objetivos generalistas tendem a ser menos eficazes.

2. MENSURÁVEL:
 Definidos de forma a serem medidos e analisados em termos de valores ou volumes.
 Refletem os vários aspectos mensuráveis.
 Devem ser quantificados (Como irá saber se o atingiu ou não ?)
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III. METODOLOGIA DO PLANEAMENTO ESTRATÉGICO

10 ETAPAS DA METODOLOGIA

Etapa 2 – Definição de Metas e Objetivos - Objetivos S.M.A.R.T

3. ATINGÍVEL:
Possibilidade de concretização dos objetivos deve estar presente.
Devem ser alcançáveis.
Devem estar em consonância com os objetivos de todos os envolvidos para que esses
sintam-se motivados.
Devem ser "Agreed Upon", ou seja, que haja um consentimento ou acordo de todos os
stakeholders relativamente aos objetivos do projeto.

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III. METODOLOGIA DO PLANEAMENTO ESTRATÉGICO

10 ETAPAS DA METODOLOGIA

Etapa 2 – Definição de Metas e Objetivos - Objetivos S.M.A.R.T

4. REALISTA:
Não pretendem alcançar metas muito além do que os meios permitem, mas sim estão de
acordo com a disponibilidade de recursos do projeto.
Torne o projeto exequível e real.

5. TEMPORIZÁVEL:
Devem ser bem definidos em termos de duração/prazos.
Devem indicar um intervalo de tempo para cada objetivo -Quando o vai atingir.

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Exemplos de Objetivos SMART

 Aumentar uma quota de mercado em 10%, na gama de produtos cosméticos vendidos nos
hipermercados para mulheres entre os 30 e os 45 anos, durante o 3º trimestre do ano.

 Diminuir em 50% os desperdícios resultantes de um método de fabricação através da


aquisição de tecnologias de reciclagem para o ano seguinte.

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III. METODOLOGIA DO PLANEAMENTO ESTRATÉGICO

10 ETAPAS DA METODOLOGIA
Etapa 3 – Formulação de Estratégias e Políticas

Formulação de Estratégias: As estratégias indicarão como cada área funcional da


organização participará do esforço total para atingir os objetivos, respeitando o que foi definido
nas etapas anteriores.

São necessárias políticas de carácter geral e específico. Geral, para direcionar o


comportamento da organização na sua totalidade; e específico, no sentido de orientar a
atuação de cada uma das áreas funcionais.

Igor Ansoff (1983) conceitua Política como uma resposta específica para situações repetitivas.
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III. METODOLOGIA DO PLANEAMENTO ESTRATÉGICO

Marketing Mix
10 ETAPAS DA METODOLOGIA

Etapa 3 – Formulação de Estratégias e Canais


Variedade
Políticas Cobertura

Praça
Qualidade

Producto
Localizações
Características
Mercado - Alvo Stock
Um bom exemplo de formulação de Embalagem
Transporte
Serviços
estratégias e políticas é a análise do Atendimento
Vendas

Garantias Política de preços


Marketing Mix atual da empresa e de como Promoção
Devoluções Descontos Promoção de vendas

Preço
este pode evoluir e se aprimorar. Detalham- Pós-vendas Condições Publicidade
Fidelização Prazos de pgmto. Assessoria de imprensa
se então suas variáveis, indo muito além Relacionamento Cond. crédito Mídias alternativa
Web marketing
dos tradicionais “4 Ps”: Producto, Preço,
Praça e Promoção 47
III. METODOLOGIA DO PLANEAMENTO ESTRATÉGICO

10 ETAPAS DA METODOLOGIA

Etapa 4 – Desdobramento de Projetos e Operações (Plano de Ação)

Para alcançar os objetivos delineados dentro das estratégias, a organização deve escolher
vários planos de ação, relativos a diferentes áreas funcionais como Marketing, Finanças, RH e
Tecnologias.

Plano de ação é o planeamento de todas as ações necessárias para atingir um resultado


desejado. O principal, sem dúvida, é saber o que fazer – identificar e relacionar as atividades.

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III. METODOLOGIA DO PLANEAMENTO ESTRATÉGICO

10 ETAPAS DA METODOLOGIA
Desdobramento de Projetos e Operações (Plano de Ação)

Ferramenta 5W2H

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III. METODOLOGIA DO PLANEAMENTO ESTRATÉGICO

10 ETAPAS DA METODOLOGIA

Etapa 5 – Execução

Também chamada de fase de implementação envolve vários aspectos dentre eles a


divulgação de todo o trabalho feito até aqui para todos os funcionários da empresa.

Nessa fase, começa a parte prática do PE. Tudo que foi feito até aqui, (estudos, discussões,
análises), devem sair do papel e da mente dos gestores e se tornarem ações práticas em
busca dos resultados.

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III. METODOLOGIA DO PLANEAMENTO ESTRATÉGICO

10 ETAPAS DA METODOLOGIA

Etapa 6 – Controlo

“O que não é medido não pode ser gerenciado”. Embora muitas vezes esta etapa não seja
levada em consideração, a etapa do monitoramento e controlo é essencial. Segundo
Maximiano (2006), o controlo "consiste em acompanhar e avaliar a execução da estratégia".
O controlo deve ser realizado com base nos mesmos indicadores utilizados na hora de se
elaborar o planeamento estratégico.

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III. METODOLOGIA DO PLANEAMENTO ESTRATÉGICO

10 ETAPAS DA METODOLOGIA

Etapa 7 – Feedback de Ajustamento

Trata-se de revisões, ajustes e replaneamento.

Por exemplo, fez-se todo o planeamento com base em um cenário econômico que se modificou
rapidamente, fora do esperado, como na época da crise financeira americana de 2008 e a crise
pandémica causada pela Covid-19

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EXERCÍCIO PRÁTICO

“ ▰ Faça um plano de acção do seu sector utilizando a


ferramenta 5W2H?

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IV. PLANEAMENTO ESTRATÉGICO
“INSTRUMENTOS DE CONTROLO”
IV. INSTRUMENTOS DE CONTROLO

Planeamento Operacional

Diferente do planeamento Estratégico e Tático, o Planeamento Operacional tem programas bem


mais focados no curto e médio prazo, geralmente elaborados para períodos mais curtos, de 3 a 6
meses, com as definições de métodos, processos e sistemas a serem utilizados para que a
organização possa alcançar os objetivos globais.

Estes são planos bem mais detalhados, especificando as pessoas envolvidas, cada uma de suas
responsabilidades, atividades, funções e divisão de tarefas além dos equipamentos e recursos
financeiros necessários para colocar os planos em prática.

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IV. INSTRUMENTOS DE CONTROLO

Planeamento Operacional
Na hora de pensar no Planeamento Operacional de sua empresa, algumas questões que podem
ajudar são:
 Como fazer?
 Quem vai fazer?
 Qual o prazo esperado?
 Quais as ferramentais e recursos necessários?
 Quanto vai custar?
 Quais as alternativas?
Além disto, é essencial uma avaliação dos riscos de cada atividade planeada, bem como a
definição de planos de contingência para caso um desses riscos se concretize.

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IV. INSTRUMENTOS DE CONTROLO

Estruturação do Planeamento Operacional

Definição de procedimentos - Definir as tarefas, em quais sequencias irão ocorrer e como serão
feitas.

Estruturas físicas - É necessário que se conheça as estruturas físicas envolvida nas atividades,
o funcionamento de cada uma e os recursos utilizados.

Recursos humanos - É preciso conhecer todos os envolvidos nos projetos, com informações
sobre suas funções e envolvimento operacional.

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IV. INSTRUMENTOS DE CONTROLO

Estruturação do Planeamento Operacional

Orçamento - É a parte financeira, que documenta o valor a ser gasto em um


determinado período de tempo.

Programas - Os programas são planos operacionais que relacionam as atividades que


serão realizadas com o tempo.

Regras - Planos operacionais que determinam o comportamento desejado para todas as


pessoas envolvidas.

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IV. INSTRUMENTOS DE CONTROLO

Importância do Planeamento Operacional

Com a implantação do planeamento operacional é possível otimizar e maximizar os


resultados, notando reflexos em todas as áreas da organização, além de proporcionar mais
foco e direcionamento nas actividades dos profissionais.

O planeamento operacional proporciona também maior erraticidade em eventos imprevistos,


tendo em vista que os riscos e soluções podem ser previsíveis em grande parte das vezes.

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IV. INSTRUMENTOS DE CONTROLO

SEQUÊNCIA ORÇAMENTAL
Papeis dos responsáveis no Processo Orçamental
CENTROS DE
RESPONSABILIDADES

CONTROLADOR DE
GESTÃO

GESTÃO DE TOPO
Elaboram, Assegura a Examina e aprova
propõem e coordenação
negoceiam
orçamentos

Metas de resultado líquido


Metas de despesas operacionais
Metas de tesouraria
Metas de investimento em RH, Equipamentos, Instalações
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Imprevistos: Δt juro, t câmbio, etc.
IV. INSTRUMENTOS DE CONTROLO

ORÇAMENTO OBJECTIVOS DO ORÇAMENTO


Instrumento utilizado para descrever o plano geral 1. Planear
das atividades e dos investimentos por um 2. Coordenar
período determinado, que tem como embasamento
3. Comunicar
os objetivos e metas do plano estratégico da
empresa (LUNKES, 2003) 4. Motivar

5. Controlar

6. Avaliar

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IV. INSTRUMENTOS DE CONTROLO

OBJECTIVOS DO ORÇAMENTO
1. PLANEAR: programar as atividades de um modo lógico e sistematizado, de maneira que as
ações de curto prazo, corresponda à estratégia de longo prazo da empresa.

2. COORDENAR: as ações/atividades dos diversos departamentos da empresa para


garantir a sinergia e consistência das ações.

3. COMUNICAR: informar a todos os objetivos, oportunidades e planos da empresa


aos diversos gerentes de equipes para a sua disseminação.

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IV. INSTRUMENTOS DE CONTROLO

OBJECTIVOS DO ORÇAMENTO
4. MOTIVAR: fornece estímulos para que todos atinjam as metas pessoais e organizacionais
desejadas.

5. CONTROLAR: controlar as atividades da empresa por comparação (ações) com os


planos originais, para realizar os ajustes necessários.

6. AVALIAR: fornecer bases para a avaliação dos resultados de cada departamento,


com base nas metas propostas pela direção, nas estratégias e nos recursos.

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IV. INSTRUMENTOS DE CONTROLO

TIPOS DE ORÇAMENTO

 Orçamento de Receitas Operacionais

 Orçamento de Custos Produtivos

 Orçamento de Despesas Operacionais

 Orçamento de Investimentos

 Orçamento de Financiamentos

 Orçamento Consolidado

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IV. INSTRUMENTOS DE CONTROLO

TIPOS DE ORÇAMENTO
1. Orçamento de Receitas Operacionais

De modo geral, todo planeamento financeiro inicia com a estimativa das suas receitas. As receitas
operacionais refletem, de certa forma, o nível de atividade da empresa; Sendo assim, muitas
decisões financeiras decorrem do seu volume de receitas operacionais.

O OBJETIVO é elaborar uma projeção dos fluxos de caixa de receitas derivados da atividade principal
da empresa, ao longo do período orçamentário; a sua utilização como metas mínimas a serem
atingidas pela empresa.

***Quaisquer outros fluxos de caixa positivos que não sejam gerados pela sua ATIVIDADE PRINCIPAL não devem ser
considerados OPERACIONAIS.
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IV. INSTRUMENTOS DE CONTROLO

TIPOS DE ORÇAMENTO

1. Orçamento de Receitas Operacionais

O Centro de Responsabilidade indicado para elaborar esse orçamento deve ser aquela que
gera ou que gere as receitas operacionais da empresa.

FONTE DE DADOS - o centro de responsabilidade encarregado deve considerar tanto


informações internas como externas. As informações internas são formadas predominantemente
por dados históricos de faturação e recebimento da empresa, enquanto que as externas são
originadas de fontes além dos limites da empresa.

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IV. INSTRUMENTOS DE CONTROLO

TIPOS DE ORÇAMENTO

2. Orçamento de Custos Produtivos

Custos productivos ou custos de produção são gastos incorridos para gerar algum produto ou
prestar algum serviço ao cliente.

A fim de atender a procura prevista no orçamento de receitas, a empresa deve planear a


produção de maneira compatível. Neste processo, a empresa depara-se com a necessidade de
incorrer em custos produtivos, os quais deverão ser orçados ao longo do período orçamentário.

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IV. INSTRUMENTOS DE CONTROLO

TIPOS DE ORÇAMENTO

2. Orçamento de Custos Produtivos

Tem como objectivo projectar os desembolsos operacionais necessários para a plena execução
do processo productivo ao longo do período orçamentário.

Envolvem os Centros de Responsabilidades que têm suas atividades principais ligadas à


obtenção dos productos a serem manufaturados ou à geração dos serviços a serem prestados.

Pode ser necessário o envolvimento de outras áreas com participação no processo productivo,
tais como engenharia, manutenção, recursos humanos, logística, etc.

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IV. INSTRUMENTOS DE CONTROLO

TIPOS DE ORÇAMENTO

2. Orçamento de Custos Produtivos

O Orçamento de custos productivos pode ainda compreender a projecção dos fluxos de caixa
derivados das actividades operacionais ligadas à produção de bens para comercialização ou de
serviços a serem prestados.

 Orçamento de matérias-primas

 Orçamento de mão-de-obra direta

 Orçamento de custos produtivos indiretos


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IV. INSTRUMENTOS DE CONTROLO

TIPOS DE ORÇAMENTO

3. Orçamento de Despesas Operacionais

São os desembolsos incorridos pela empresa a partir da execução de suas atividades


operacionais que não sejam ligadas diretamente aos processos produtivos. Elas podem ser
divididas Fixas ou Variáveis

O orçamento de despesas operacionais é o reflexo financeiro das atividades operacionais da


empresa, indicando quando e quanto será necessário desembolsar em cada conta orçamentária
de despesa.

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IV. INSTRUMENTOS DE CONTROLO

TIPOS DE ORÇAMENTO

4. Orçamento de Investimentos

Seu objetivo é fazer a projecção dos fluxos de caixa decorrentes das atividades de
investimento na empresa durante o período orçamentário.

A autoria deste orçamento recai aos centros de responsabilidade que têm expectativas de
fazer investimentos durante o período orçamentário. A alta gerência também tem
participação nesse orçamento, uma vez que hierarquizar e filtrar os projetos de
investimento recai sobre a alta gerência

71
IV. INSTRUMENTOS DE CONTROLO

TIPOS DE ORÇAMENTO

5. Orçamento de Financiamento

A materialização dos investimentos requer recursos financeiros que devem ser providos a partir
de uma ou várias fontes de capital. Caso os resultados operacionais acumulados sejam
insuficientes para financiar os investimentos.

Este orçamento tem como objetivo a projecção dos fluxos de caixa relacionados à captação de
recursos financeiros das mais variadas fontes, bem como as remunerações das respectivas
fontes de capital utilizadas ao longo do período orçamentário
72
IV. INSTRUMENTOS DE CONTROLO

TIPOS DE ORÇAMENTO

5. Orçamento de Financiamento

Os Centros de Responsabilidade Envolvidos são:

Departamento financeiro - Negocia com os fornecedores de capital, tem informações


mais apuradas sobre operações de crédito e Conhece a política de dividendos da empresa.

Alta administração – Avalia e aprova os financiamentos

Este orçamento deve contemplar a projecção tanto dos fluxos positivos (entrada de
financiamento) como dos negativos (devolução do principal acrescido dos juros acordados)

73
IV. INSTRUMENTOS DE CONTROLO

TIPOS DE ORÇAMENTO

6. Orçamento Consolidado

Os orçamentos de receitas operacionais, custos produtivos, despesas operacionais,


investimentos e financiamentos devem refletir financeiramente todas as atividades
desempenhadas pela empresa ao longo do período orçamentário.

Porém, eles foram elaborados de maneira isolada pelos centros de responsabilidade.

O objetivo da consolidação é montar o ORÇAMENTO GLOBAL da empresa , após a


projecção de todos os orçamentos parciais.
74
IV. INSTRUMENTOS DE CONTROLO

TIPOS DE ORÇAMENTO

6. Orçamento Consolidado

A consolidação também pode ser feita por unidades dentro da empresa.

A consolidação dos orçamentos parciais é atribuição da equipe responsável pelo orçamento.


Porém deve ser homologada pela alta administração.

75
IV. INSTRUMENTOS DE CONTROLO

DESVIOS DOS ORÇAMENTOS


Segundo Glynn et al. (1998) o orçamento é um sistema formal de previsão, planeamento,
monitorização e controlo de recursos no seio da organização. Eles incluem os aspetos
financeiros e não financeiros das atividades operacionais, constituindo uma orientação para o
desenvolvimento das operações e para a projecção das actividades operacionais de um
determinado período.

A análise do processo orçamental remete-nos necessariamente para a análise dos desvios


orçamentais, uma vez que são ferramentas cruciais na comparação entre a performance
esperada e a performance atual para um determinado nível de atividade dentro de uma
organização. 76
IV. INSTRUMENTOS DE CONTROLO

APURAMENTO DE DESVIOS E CORREÇÕES

77
IV. INSTRUMENTOS DE CONTROLO

APURAMENTO DE
DESVIOS E CORREÇÕES

78
BALANCED SCOREDCARD

“ Gestão Estratégica e
Balanced Scoredcard (BSC)

79
GESTÃO ESTRATÉGICA

GESTÃO DA GESTÃO DE
QUALIDADE PROCESSOS

GESTÃO
FINANCEIRA

GESTÃO DA
INOVAÇÃO

GESTÃO DE
GESTÃO DO
PESSOAS
CLIENTE
80
BALANCED SCOREDCARD

Estratégico Tático Operacional


Plano de
Planeamento investimentos
Financeiro Plano de
aplicações
Plano de
produção
Planejamento
da produção Plano de
manutenção
Planeamento RESULTADOS
Estratégico Plano de
abastecimento
Plano de
Planejamento vendas
de marketing
Plano de
propaganda
Planejamento Plano de
de RH treinamento
81
BALANCED SCOREDCARD

Relacção entre GE e BSC


Missão
Por que existimos
Visão
Em que acreditamos
... é uma ferramenta de gestão que Estratégia
traduz a VISÃO e as Nosso plano de acção
ESTRATÉGIAS de uma BSC - Balanced Scorecard
organização num conjunto coerente Implementação e Foco
de MEDIDAS DE DESEMPENHO. Resultados Estratégicos
Accionistas Satisfeitos Clientes felizes
Processos Eficazes Colaboradores Motivados

82
BALANCED SCOREDCARD

Uma estratégia apenas não basta, sua


IMPLEMENTAÇÃO é a chave

9 entre 10 empresas falham na EXECUÇÃO da


ESTRATÉGIA

Por que?
Porque não contam com um modelo de gestão que TRADUZA a
Estratégia  ACÇÃO.
83
BALANCED SCOREDCARD

OBJECTIVOS

• Esclarecer a Visão e a Estratégia;


• Comunicar e associar objectivos e medidas estratégicas;
• Melhorar o feedback e o aprendizado estratégico.

84
BALANCED SCOREDCARD

Perspectivas
Mapa da Objetivos Indicadores Metas Planos de Acção
Estratégia Estratégicos

Financeira

Clientes

Processos
Internos

Aprendizado e
Crescimento

85
BALANCED SCOREDCARD BSC: Relacção Causa-Efeito
Lucro

Perspectiva Aumentar o desempenho


Financeira financeiro

Perspectiva dos Melhorar o atendimento Implantar sistema de


Clientes aos clientes relacionamento com clientes

Perspectiva Melhorar os Implantar novas


dos Processos processos Internos tecnologias
Internos

Perspectiva da Assegurar treinamento e


Inovação e capacitação para a força de
Aprendizado trabalho 86
BALANCED SCOREDCARD

MAPAS ESTRATÉGICOS

São mapas que permitem visualizar os diferentes itens do BSC


de uma organização, numa cadeia de causa-efeito que conecta
os resultados almejados com os respectivos impulsores
87
Perspectivas Mapa da Objectivos Indicadores Metas Planos de Acção
Estratégia Estratégicos
Lucros • Crescimento do • %Lucro • Aumento de 20% • Aumento do
Negócio operacional no lucro pontos de vendas
Financeira • Participação no • %Crescimento do • Aumento de 12% • Expansão do
Receitas Mercado negócio da facturação crédito

• % de retenção de • Aumento de 50% • Intensificação da


clientes na retenção publicidade
• Satisfação do • % satisfação de • Aumento de 15% • Ampliação de
Qualidade do cliente
Clientes clientes na satisf. vendedores
Produto • Fidelização do • % Crescimento • Aumento de 12% • Implantação do
cliente vendas/ano nas vendas atendimento ao
cliente

• Melhoria da • Melhoria de 30%


qualidade da • % de produtos na qualidade • Programa de
Processos Excelência na qualidade total
fabricação fabricados sem • Aumento de 10%
Internos Produção defeitos
• Maior eficiência na eficiência • Programa de
produtividade

Competências
• Implantação da
Aprendizado e Pessoais • Treinar e equipar • %Produtividade • Aumento de 10% Universidade
o pessoal do pessoal na produtividade
Crescimento Corporativa
• Maior motivação • %Melhoria do • Melhoria do clima
Capacitação das • Aumento do 88
do pessoal clima organizacional
Pessoas treinamento
organizacional
BALANCED SCOREDCARD Manter Liderança de Mercado Eficácia Operacional: Menor Custo

Maximizar o
Mercado
Crescer Reduzir os
Perspectiva
incrementalmente Custos
Financeira

Oferecer Qualidade Contribuir para o


Perspectiva de diferenciada percebida e desenvolvimento das
Clientes valorizada pelo cliente comunidades em que atua

Perspectiva
de Processos
Fortalecer o Otimizar a Melhorar a Manter
Desenvolver atendimento e o operação de eficiência de conformidade Melhorar a
novos relacionamento atendimento da Processos com a legislação Eficácia dos
produtos com o cliente demanda Produtivos ambiental Investimentos

Perspectiva de
Pessoas e Desenvolver Orientar a Garantir Segurança
Aprendizado Competências empresa a no ambiente de
resultados trabalho
89
BALANCED SCOREDCARD Objectivos Estratégicos e seus Indicadores
Perspectiva Financeira
Objectivo estratégico Indicador
Maximizar o resultado Lucro Operacional Líquido
Participação de Mercado
Crescer incrementalmente
Faturamento
Custo Total
Reduzir custos
Produtividade

Perspectiva de Clientes
Objectivo Estratégico Indicador
Satisfação de clientes
Obter qualidade diferenciada percebida
e valorizada pelo cliente Posicionamento dos produtos em
relação a concorrência.
Contribuir para o desenvolvimento das
Imagem junto à Comunidade
comunidades onde atuamos
90
BALANCED SCOREDCARD Objetivos Estratégicos e seus Indicadores
Perspectiva de Processos Internos
Objectivo Estratégico Indicador
Manter conformidade com a legislação ambiental Índice de conformidade ambiental
Desenvolver novos produtos % Entregas de novos produtos

Fortalecer o atendimento e o relacionamento Cumprimento das metas de nível de serviço.


com o cliente Número de reclamações de clientes
Otimizar operação de atendimento da procura Atendimento aos prazos de entrega
Utilização da Capacidade Instalada
Melhorar eficiência de processos produtivos
Perdas de matéria-prima

Melhorar a Eficiência e Eficácia dos Processos Atrasos em projetos de investimentos


de Investimentos Avaliação de Retorno

Perspectiva de Pessoas e Aprendizado


Objectivo Estratégico Indicador
Orientar a empresa a resultados Pesquisa com Colaboradores
Desenvolver competências Nível de atendimento ao perfil de competências
Garantir segurança no ambiente de trabalho Total de Acidentes

91
METAS CORPORATIVAS

Indicador Metas (% em relação a 2021)


Financeira 2022 2023 2024
Lucro operacional líquido +16% +23% +30%
Participação de mercado +3% +5% +6%
Faturamento +4% +12% +16%
Custo total -1,5% -2,9% -2,4%
Produtividade +4% +10% +12%
Clientes 2022 2023 2024
Satisfação de clientes +15% +20% +30%
Número de reclamações de clientes -30% -47% -58%
Posicionamento dos produtos em relação a +12% +15% +20%
concorrência
Imagem junto à Comunidade +5% +12% +18%

92
METAS CORPORATIVAS
Indicador Metas (% em relação a 2021)
Processos Internos 2022 2023 2024
Índice de conformidade ambiental +48% +67% +73%
% Entregas de novos produtos +7% +21% +26%
Cumprimento das metas de nível de serviço. +15% +20% +30%
Número de reclamações de clientes -30% -47% -58%
Atendimento aos prazos de entrega +12% +50% +50%
Utilização da Capacidade Instalada +45% +45% +45%
Perdas de matéria-prima -17% -24% -27%
Atrasos em projetos de investimentos -25% -50% -75%
Avaliação de Retorno +4% +4% +8%
Pessoas e Aprendizado 2022 2023 2024
Pesquisa com Colaboradores +5% +8% +10%
Nível de atendimento ao perfil de competências +2,5% +5% +8%
Total de Acidentes -25% -50% -90% 93

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