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O documentário “Quando sinto que já sei” registra práticas educacionais inovadoras que estão

ocorrendo pelo Brasil. A obra reúne depoimentos de pais, alunos, educadores e profissionais de diversas
áreas sobre a necessidade de mudanças no tradicional modelo de escola. apresenta alternativas
educacionais como, Autonomia, liberdade. Simplesmente saber e não precisar provar isso a ninguém,
sem testes, provas, avaliações formais. O filme percorreu o país. O documentário conta com entrevistas
de diversos especialistas como Tião Rocha, do Centro Popular de Cultura e Desenvolvimento, Alessandro
César Bigheto, pedagogo, filósofo e pesquisador em educação, Simone André, do Instituto Ayrton Senna
e Ana Elisa, diretora da Escola Municipal de Educação Fundamental Amorim Lima. Além disso, é possível
escutar das próprias crianças o que pensam sobre o processo de aprendizagem e como se sentem
experienciando novos espaços que rompem com o formato escolar conhecido. O filme, resultado de um
projeto de mais de três anos dos diretores Antonio Lovato, Raul Perez e Anderson Lima, narra a história
de diversos personagens – entre educadores, estudantes, pais e gestores – de projetos como o Âncora,
em Cotia (SP), e o Centro Popular de Cultura e Desenvolvimento (CPCD), em Curvelo (MG).

Ter autonomia e liberdade. Simplesmente saber e não precisar provar isso a ninguém – sem testes,
provas, avaliações formais.

A frase “Quando sinto que já sei” traz essa reflexão, e não é por acaso que foi escolhida para dar nome
ao documentário realizado pela Despertar Filmes. O filme mostra 10 iniciativas alternativas ao sistema
convencional de ensino e tem um objetivo claro: mostrar que é possível fazer diferente na educação.

A equipe visitou projetos em sete cidades brasileiras, escolhidos especialmente pelo critério de serem
distintos entre eles – o que, nesse caso, é um ponto em comum. Todos têm por princípio o respeito pela
individualidade de cada aluno e pelo contexto social em que se inserem, por isso, acabam funcionando
de forma única. Para Raul Perez, um dos diretores de Quando sinto que já sei, autonomia e afetividade
são as principais semelhanças entre as escolas visitadas, e isso significa entender o aluno como indivíduo
e não “como um produto na linha de produção em série, como ocorre nas instituições convencionais”.

“Escolas que são gaiolas existem para que os pássaros desaprendam a arte do voo. Pássaros
engaiolados são pássaros sob controlo. Engaiolados, o seu dono pode levá-los para onde quiser. Pássaros
engaiolados têm sempre um dono. Deixaram de ser pássaros. Porque a essência dos pássaros é o voo.”
Rubem Alves

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