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1. ATOS DE COMÉRCIO.
ANTÓNIO, que explora uma loja onde se vendem produtos de som e imagem, comprou ao
fabricante “SOM CERTO, produtos audiovisuais, Lda” dez colunas de som portáteis,
destinando sete a revenda, duas a ofertas a familiares e uma à produção de som ambiente na sua
loja.
b) Como classificaria esses comerciantes para efeitos do artigo 13° do Código Comercial?
d) Terá António praticado algum ato meramente civil? E terá praticado atos de comércio?
Se a resposta a esta última questão for afirmativa, indique o tipo de atos de comércio praticados.
CASO PRÁTICO
c) Indique, justificando do ponto de vista legal, qual o regime jurídico dos atos unilateralmente
comerciais.
CASO PRÁTICO
3. PRESCRIÇÃO PRESUNTIVA.
4. FIRMA
João e Lena pretendem constituir entre si uma sociedade comercial por quotas cujo objeto
social será a venda de calçado. Para o efeito resolveram adotar como firma “ZÉ MANEL -
COMÉRCIO DE BICICLETAS, SA”.
Por outro lado, já existe uma sociedade cuja firma é “JOÃO MANUEL – COMÉRCIO DE
BICICLETAS, SA”.
a) João, dono de um supermercado, adquiriu a Luís 500 garrafas de azeite, sem o consentimento
de Isabel com quem é casado sob o regime geral de bens, a fim de as revender no seu
estabelecimento. Sobre que património pode Luís fazer-se pagar caso João não proceda ao
pagamento do preço acordado?
b) Carlos, dono de uma sapataria, adquiriu a Henrique 25 pares de sapatos, sem o consentimento
de Rita com quem é casado sob o regime de separação de bens, a fim de os revender no seu
estabelecimento. Sobre que património pode Henrique fazer-se pagar caso Carlos não proceda
ao pagamento do preço acordado?
c) Ana, dona de uma livraria, adquiriu a Joaquim 150 livros de contos infantis para revender no
seu estabelecimento. Sendo Ana casada com José, no regime supletivo de bens, mas separados
de facto há sete anos sem que o marido receba qualquer benefício desta atividade comercial,
sobre que património pode Joaquim fazer-se pagar caso Ana não proceda ao pagamento do
preço acordado?
d) António, dono de uma loja de material informático, adquiriu a Manuel 200 garrafas de vinho do
porto a fim de as revender aos adeptos que se deslocaram a Coimbra para assistir ao EURO 2004.
Sendo António casado com Maria, no regime supletivo de bens, sobre que património pode
Manuel fazer-se pagar caso António não proceda ao pagamento do preço acordado?
II
Cláusula Primeira
Cláusula Segunda
Cláusula Terceira
III
José Ramalho, Carlos Santos e José Pimenta, pretendem constituir uma sociedade anónima e
tomaram as seguintes medidas:
1. Adotaram a firma "José Ramalho e Companhia", que pretendem inscrever no Registo
Nacional de Pessoas Coletivas.
Cláusula Primeira.
Cláusula Segunda.
Cláusula Terceira.
É diferida a entrada de 80% do valor nominal das ações para dez anos após a constituição
da sociedade.
Cláusula Quarta.
Cláusula Quinta.
Analise, do ponto de vista jurídico, o teor das cláusulas dos presentes estatutos,
bem como outros aspetos relacionados com a constituição da sociedade comercial em
causa.
(Nota: os casos práticos II e III foram adaptados a partir do livro de Catarina Serra, Direito
Comercial, coletânea de casos práticos resolvidos, Coimbra Editora, Coimbra, 2008, págs 13 a
19).
CASO PRÁTICO
7. CONSTITUIÇÃO DE SOCIEDADES COMERCIAIS.
b) Se a “TUV” fosse uma sociedade anónima, corresponderia o capital social ao mínimo legal?
c) Até quando foi permitido aos sócios realizar a respetiva entrada? E se uma das entradas
fosse um bem diferente de dinheiro?
e) Se T e V fossem casados um com o outro, poderiam ser ambos sócios da “TUV – Comér-
cio e Reparação de Automóveis, Lda”?
CASO PRÁTICO
d) Deseja que uns sócios respondam pelas dívidas sociais ilimitadamente e outros apenas até
ao valor do seu investimento.
Ernesto e Fernando são sócios da mesma sociedade, que se dedica à produção e comércio
de produtos têxteis. Nessa qualidade os dois sócios assumem um papel fundamental na vida da
sociedade, sendo, inclusivamente, os seus únicos gerentes. Ernesto entrou para a referida
sociedade comercial com cinco modernos e sofisticados teares, enquanto Fernando entrou com
a prestação de valiosos serviços.
a) Maria e Manuel pretendem constituir uma sociedade comercial por quotas, entrando Maria com
um estabelecimento comercial (lavandaria) situado em Coimbra. Pretendem constituir a respetiva
sociedade mediante mero acordo verbal. Quid iuris?
b) Caso Maria e Manuel sejam casados podem constituir legalmente tal sociedade?
d) Uma vez constituída a sociedade, pode esta ser sócia fundadora de outra sociedade comercial?
CASO PRÁTICO
a) Poderão dois solicitadores constituir entre si uma sociedade por quotas para o exercício da
medicina?
b) Isabel deseja exercer uma atividade económica, mas não pretende responder com a totalidade
do seu património pelas dívidas eventualmente contraídas no exercício daquela. Poderá:
Custódia, Rui, Carla e Fernando celebraram um contrato com vista à constituição de uma
sociedade por quotas, cujo objeto social é a restauração.
a) Caso Custódia e Fernando contraiam uma dívida em nome da sociedade antes do registo
do contrato, que responsabilidade terão os sócios em caso de incumprimento, sabendo-se
que Carla concordou com o negócio e Rui não soube de nada?
b) Supondo que Carla entrou para a sociedade com uma máquina devidamente avaliada,
poderá exigir a sua utilização pontual para satisfação de interesses particulares?
c) E poderá Bruno, a quem Fernando deve 500 € relativos à compra de uma escultura para
colocar em casa, exigir o seu pagamento à custa de bens da sociedade comercial em
questão?
d) Caso Adriano e Joana, na sequência de uma deliberação unânime dos acionistas, adquiram
em nome da sociedade um apartamento de férias para arrendar aos sócios, o ato é válido?
e) Se, por força da aquisição referida na alínea anterior, a sociedade ficar impossibilitada de
pagar aos seus fornecedores, poderão estes exigir o pagamento dos créditos de que são titulares
a Adriano e Joana?
f) Em 8 de abril de 2020 Adriano adquiriu aos seus irmãos todas as ações representativas do
capital social de que eram titulares. Ficará a referida sociedade numa situação de ilegalidade? Em
caso afirmativo o que sugere como meio para manter a continuidade de tal sociedade dentro do
quadro legal?
(Com base em Falcão, Ferreira e Nogueira, Casos Práticos - Direito Empresarial, Almedina,
Coimbra, 2015, págs. 33 e 34).
CASO PRÁTICO
A sociedade “GHIJL, Lda”, tem como sócios Gonçalo (47 anos), Henrique (52 anos),
Inês (37 anos), Joana (43 anos) e Leandro (40 anos). O capital social é de 50 000€ e cada sócio
é titular de uma quota no valor nominal de 10 000€. Gonçalo foi designado, no contrato de
sociedade, único gerente da sociedade.
Em assembleia geral, convocada por Joana, os sócios deliberaram aumentar o capital da
sociedade e destituir da gerência o sócio Gonçalo, nomeando gerente único o sócio Leandro. As
deliberações foram tomadas com os votos favoráveis de Henrique, Inês e Joana e o voto contra
de Gonçalo. Leandro esteve ausente.
f) Imagine exatamente o mesmo caso, mas em que a convocatória foi efetuada por Gonçalo.
Aprecie a validade da deliberação de aumento de capital social.
h) Se se tratasse de uma sociedade anónima com idêntico capital social, sendo cada acionista
titular de ações com o valor nominal de 10 000€, a solução legal seria idêntica à decorrente do
teor da alínea f)?
(Com base em Falcão, Ferreira e Nogueira, Casos Práticos - Direito Empresarial, Almedina,
Coimbra, 2015, págs. 41 a 43).
CASO PRÁTICO
1. Vicente, dono de uma loja de vestuário, instalada mediante contrato de arrendamento num
prédio pertencente a Maria, trespassou-a a Manuel, com efeitos a partir de 15 de setembro de
2019.
3. Teresa, proprietária de uma peixaria instalada no primeiro piso do centro comercial “Produtos
Vários”, vendeu-a a Roberto, o qual continuou a respetiva exploração. Passados alguns meses,
Roberto é alertado por um cliente para o facto de Teresa ter aberto outra peixaria no segundo
piso do mencionado centro comercial. Poderá aquele comerciante opor-se a esta situação?
Supondo que o contrato em causa consistia numa locação de estabelecimento comercial estaria
Roberto impedido de abrir um estabelecimento concorrente no mesmo centro comercial?
CASO PRÁTICO
(Com base em Falcão, Ferreira e Nogueira, Casos Práticos - Direito Empresarial, Almedina,
Coimbra, 2015, págs. 71 a 75).
CASO PRÁTICO
17. INSOLVÊNCIA.
d) Poderia a “Telecomunicações, SA” ter recorrido a algum meio preventivo em ordem a evitar
a declaração de insolvência?
e) Imagine que a “Telecomunicações, SA” veio a ser declarada insolvente em novembro do 13º
exercício e que em fevereiro do mesmo ano os acionistas “Y” e “W” emprestaram à sociedade o
montante de 5 000 € cada um. Quid iuris?
(Com base em Falcão, Ferreira e Nogueira, Casos Práticos - Direito Empresarial, Almedina,
Coimbra, 2015, págs. 79 a 83).
CASO PRÁTICO
1. No dia 6 de setembro de 2020 Fernando, dono de uma empresa de construção civil, aceitou
uma letra de câmbio no valor de 10 000€, sacada pela sociedade “BL - Imobiliária, SA”, por
supor dever a essa sociedade aquela quantia a título de comissão de venda de imóveis
comercializados pela mesma. A letra foi endossada ao “Banco de Coimbra, SA”, para desconto,
vencendo a 6 de dezembro de 2020.
No vencimento da letra,
a) Que procedimentos devem ser observados pelo “Banco de Coimbra SA” com vista à sua
cobrança e em caso de incumprimento por parte do aceitante?
b) Pode Fernando opor-se ao pagamento dos 10 000€ ao “Banco de Coimbra SA” invocando
não ser devida à sacadora “BL - Imobiliária, SA” qualquer importância pelo facto de ter aceitado
a letra por mero lapso?
c) Que direitos assistem a Fernando se pagar a mesma?
3. Em 25 de novembro de 2020 Pedro emitiu um cheque no valor de 140€ sobre a sua conta no
“Banco de Coimbra, SA” para pagamento de uma dívida à “Empresa de Telemóveis, SA”.
a) Poderia Pedro ter sacado um cheque sobre a “Associação Literária de Coimbra” para pagar
a dívida?
b) Caso o cheque não tenha provisão pode o “Banco de Coimbra, SA” recusar o pagamento do
respetivo valor à “Empresa de Telemóveis, SA”?
c) Caso o cheque tivesse sido emitido no valor de 500€ e a portadora o apresentasse a pagamento
no dia 7 de dezembro de 2020, pode o banco recusar o pagamento por eventual revogação do
mesmo?
(Com base em Falcão, Ferreira e Nogueira, Casos Práticos - Direito Empresarial, Almedina,
Coimbra, 2015, págs. 92 a 996).
CASO PRÁTICO
1. A sociedade “Hotéis & Pousadas, SA”, titular da marca “Hotel Novo” celebrou com
Alexandra um contrato de franchising mediante o qual esta adquiria a permissão para construir e
explorar uma unidade hoteleira com aquela marca. Posteriormente, e dentro do prazo estabelecido
contratualmente, a referida sociedade comunicou a Alexandra que não pretendia renovar o
contrato. Alexandra pretende agora ser ressarcida uma vez que durante o tempo em que vigorou
o contrato de franchising, e através do seu esforço, fez aumentar substancialmente a clientela da
marca “Hotel Novo”. Quid iuris?
- O agente invoca que foi o principal a incorrer em incumprimento contratual com base na
obsolescência dos mostruários que recebia daquele, impedindo uma adequada promoção dos
produtos. Quid iuris?
CASO PRÁTICO
3. E dirigiu-se à loja de eletrodomésticos explorada por F com vista a adquirir uma câmara de
filmar. Uma vez nesse estabelecimento comercial, deparou com um letreiro onde se publicitava a
venda a prestações de um modelo de câmaras de filmar com a informação de que o crédito era
concedido sem pagamento de juros. Questionado sobre qual a TAEG aplicável respondeu F que
neste caso não era necessário indicar a TAEG. Quid iuris?
4. G pretende adquirir um automóvel para utilizar na sua vida particular. H, seu amigo de longa
data, aconselhou-o a adquirir o bem através de um contrato de locação financeira, advertindo-o,
porém, de que, por não se encontrar explicitamente previsto na Lei de Crédito ao Consumo (LCC),
não se achava tal negócio jurídico ao abrigo do manto protetor de tal diploma. Terá H razão?
Justifique.
8. O pretendia adquirir uma mobília de quarto para um dos seus filhos, dirigindo-se, para esse
efeito, ao estabelecimento de P. Uma vez ali, e após manifestar que o preço pedido por
determinado conjunto de bens era muito elevado para a sua disponibilidade financeira, foi
aconselhado por P a adquirir a crédito os bens pretendidos, invocando que uma Sociedade
Financeira para Aquisição a Crédito (SFAC) com que costumava colaborar lhe concedia ótimas
condições de pagamento.
Após o preenchimento de toda a documentação entregue por O a P foi celebrado o contrato,
tendo sido enviada ao consumidor a mobília em causa. Alguns dias depois foi O informado pela
referida SFAC de que, analisado o seu processo, não lhe seria concedido o crédito pretendido. O
dirigiu-se de novo ao estabelecimento de P, explicando o sucedido e invocando que, dadas as
circunstâncias, o contrato em questão ficava sem efeito. P, porém, alega que o contrato é válido
e que O o terá de cumprir, tanto mais que apenas lhe indicou aquela SFAC para facilitar a
celebração do negócio, tratando-se de empresas completamente distintas. Quid iuris?
9. Tendo presente o enunciado do caso prático anterior, suponha que a mencionada SFAC
concedia a O o crédito solicitado e que este reparava que a mobília apresentava alguns defeitos
de fabrico. Que conselho daria a O caso P se recusasse a reparar ou substituir os bens que tinha
vendido?
CASO PRÁTICO
Indique qual a alínea que completa corretamente o início de cada uma das seguintes frases:
a) é o seu endosso.
b) é o respetivo aceite.
c) é o seu aval.
d) é a ordem de pagamento.
4. O agente deve...
7. Um contrato atípico…
b) é um contrato ilegal.
a) é um contrato inominado.
9. No crédito ao consumo…