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ATIVIDADE AVALIATIVA-II

ESPECIALIZAÇÃO EM CIÊNCIAS E MATEMÁTICA


PROFESSORA : CATIA REGINA BARP MACHADO

Livro de estudo: Documentos de Identidade: Uma Introdução as teorias do Curriculo


Tomaz Tadeu da Silva

Apresentação do Autor Analisado


Quem foi Henry Giroux?
Nascido 18 de setembro de 1943, atuou como professor de história em escolas regulares
nos Estados Unidos por volta 1960, uns dos primeiro teórico critico insatisfeito com a estrutura
escolar que impedia ações transformadoras Giroux tem o contato com o l livro Pedagogia do
Oprimido de Paulo Freire, no qual foi importante alicerce para a sua prática pedagógica e para
seus estudos sobre educação, essa aproximação trouxe uma identificação dos seus
pensamentos, então contribui de forma decisiva para traçar os contornos de uma teoria crítica
do currículo e falando em educação.

Analise: O currículo Cultural de Henry Giroux


O autor Paulo Tadeu Silva apresenta na sua obra a respeito da crítica que Henry Giroux
faz ao currículo ele ressalta que essa síntese apresentada sobre a contribuição Giroux ela está
centrada nas suas primeiras obras, mas se fundamenta com a obra Ideologia e cultura em
processo de escolarização de 1981 e Teoria resistência na educação de 1983 ou seja, aqui já
está falando da década 80. Já que fazendo uma observação essas teorias críticas ao currículo
elas nascem a partir dos movimentos emancipatórios movimentos de existência da década de
60
Destaco aqui que Giroux ao fazer a sua crítica já está em um cenário onde a crítica já
estava estabelecida com ideias já estavam sendo difundidos, espalhadas e ele vem somar,
inclusive ele surge como um crítico da crítica.
Silva aponta essa primeira fase de produção do Giroux que ele começar a discutir ou
estar menos pautado na educação mais pautado na cultura (tv, cinema, música) com uma
conexão na educação, mas observa-se que Giroux ele tá muito mais preso no universo os
objetos da cultura do que não é propriamente da educação ao contrário dessas primeiras obras
no qual o foco é educação
O autor então enumera das contribuições das críticas apresentados por Giroux
lembrando aqui que ele está nesse ambiente da década de 80 onde há contribuições de outros
filósofos/autores que já falaram sobre a crítica ao currículo como Althusser, Bordieu, Passeron,
Boeles e Gitis..
Giroux vai indicar assim como Michael Apple ele vai afirmar que essas críticas têm
uma rigidez estrutural e uma visão e perspectiva bastante pessimista para ele por exemplo :
tomando crítica que o Bowles e Gintis sobre princípio da correspondência eles indicaram até a
organização escolar era responsável também pela formação de sujeitos para condicionados ao
capitalismo por manter a estrutura a organização social tal como ele é ou seja a própria
organização da escola por correspondência formavam sujeitos a manter aquela estrutura social
Giroux faz crítica a crítica como pessimista e rígida porque não está levando em
consideração mediação humana a capacidade do homem da resistência dar significado
diferente de atuar o mesmo que num ambiente tão determinista mas ele tem essa liberdade essa
capacidade de emancipar dessa situação/tendências
Giroux também vai a criticar fenomenologia por considerar que tal corrente não
estabelecer a relação entre as construções sociais ocorridas no currículo e no espaço da escola
e as relações sociais mais amplas de controle de poder, observado que a fenomenologia aceitava
perspectiva bastante subjetiva de cada um e a crítica apontada exatamente pela fundamentação
teórica da origem do pensamento do Giroux porque para realizar essas críticas a perspectiva
é do referencial teórico crítico da escola de Frankfurt. Utilizando os conceitos dos autores:
Adorno, Hokheimer. Marcuse, Walter Bejamim, entre outros darão a Giroux uma base para
criticar aquele positivismo aquela ciência neutra que fundamentava o currículo
tradicional onde uma racionalidade técnica estava presente a ideia de eficiência tudo era
controlado conforme a eficiência, os resultados, objetivos e metas. Esse referencial teórico que
o Giroux aborda vai colocá-lo exatamente uma posição de crítica de antipatia por essas ideias
presentes naquele currículo tradicional no qual ele reconheça a necessidade analisar o caráter
histórico, ético, político presente no processo de construção de um currículo
A escola de Frankfurt base marxista, porém que o Giroux busca evitar essa rigidez
economicista que Tomas José da Silva destaca na obra e essa rigidez que os enfoques marxistas
estavam dando as críticas com apontamentos deterministas pela forma estrutural da sociedade
como a divisão de classes, que há uma dinâmica cultural que deve ser considerado.
Para Giroux a educação baseada em critérios de eficiência a fim de manter a sociedade
estabelecida desconsidera o caráter histórico ético político das ações humanas e sociais no caso
do currículo desconsidera o próprio conhecimento ele questiona os critérios que promovem a
seleção cultural dos conteúdos que irão formar os currículos escolares nesse sentido ele é
discorre sobre a existência de diferentes tipos de currículo para diferentes grupos no qual
mantém os padrões e valores culturais que alicerçam a sociedade ou seja: ao se valorizar um
determinado tipo de currículo está valorizando as pessoas formadas construídas naquele
currículo os trabalhos realizados
A compreensão frankfurtiana de educação como emancipação Giroux são de o
desenvolvi o conceito de resistência e proponha pedagogia das possibilidades aqui observa-se
que ao falar emancipação, libertação hã uma ligação com as s ideias é freiriana tal como eles
proponha ou pensa: a educação que liberta, neste contexto cabe pensarmos que não é só uma
crítica do que precisa ser ensinado ou forma como está sendo ensinado mas é uma proposta
/convite a pensar que a formação dos sujeitos dele leva em consideração a possibilidade de
“instrumentalizar” as pessoas/sujeitos dos educandos a serem capazes de transformar o mundo
a ser crítico , portanto não é apenas uma crítica dizendo que não gosta desse desse tipo de
sociedade ou repensar o que a escola deve ensinar é uma crítica pensando que a escola deve
ser capaz de fornecer de construir sujeitos que sejam capazes de olhar para a sociedade
e serem capazes de serem auto criticos de uma determinada situação aqui enfim há forma
capacidade de libertação uma dissipação dos sujeitos.
Somente através de mediações e ações no nível da escola do currículo será possível a
exerçam é dos contatos culturais necessários para uma verdadeira formação do indivíduo
Giroux “a vida social é em geral e a pedagogia e o currículo em particular não são feitos
apenas de dominação e de controle’ que é exatamente a crítica que Girox faz esses outros
autores (Althusser, Bordieu, Passeron, Boeles e Gitis) deve haver um lugar para a oposição
e a resistência para a rebelião e subversão há no currículo também um espaço para essa
ação humana é possível sim de ser resistente a ordem.
A capacidade de libertação de emancipação essa pedagogia da resistência há três
conceitos a serem considerados a partir da escola de Frankfurt
I-O conceito de esfera pública: e a escola e o próprio currículo são parte da esfera
pública portanto são lugares do exercício para discussão da participação da democracia. A
escola e próprio currículo são espaços de participação, os sujeitos da escola (alunos, gestores,
professores e comunidade) não se pode ser definido ou concebido apenas como espaço de
recebimento, mas um espaço de vivência passiva que requer a participação de todos uma
perspectiva diferente de um currículo tradicional
II-De um intelectual transformador --- Professor e estudantes são sujeitos ativos,
críticos a serviço do processo de emancipação.
III-Conceito de voz – Onde a ideia da expressão de ser ouvido e considerado sua
opinião
A teoria crítica do currículo dar-se-á através da participação ativa do sujeito professores
e outros envolvidos direta e indiretamente no espaço da escola para questionarem os currículos
impostos e proporem novos currículos capazes de ressignificar valores culturais e sociais
Transformar o currículo a partir de ações dos sujeitos é encontrar possibilidades para
uma formação que se aproxime da ideia de formação integral que corrobore para uma sociedade
cada vez menos excludentes ou seja a construção deve ser coletiva, ouvir as diferentes vozes
ela deve requerer a participação de todos ao contrário de algumas políticas educacionais que
impõe currículos definidos por pequenos outros interesses/fundamentos, daí se desenha então
essa crítica do Henry Giroux.

Para uma imagem não deformada do trabalho científico


Neste contexto os cientistas ou melhor as grandes ciências do séc. XX as
epistemologias: Kuhn (1970), Bunge (1976), Feyerabend (1977), Bachelard (1996), Lakatos
(1979) e Popper (1993), evidenciaram como a atividade científica é mais complexa do que os
empiristas e indutivistas e todos eles concordam que as teorias científicas não podem ser
produzidas a partir da simples observação e experimentação, o autor Pérez neste artigo
realizaram um levantamento sobre as visões de professores acerca da ciência
As visões empírico-indutivistas da ciência se distanciam largamente da forma como se
constroem e produzem os conhecimentos científicos autores chamaram de visões deformadas
sobre o trabalho científico ou sete pecados capitais ou visões deformadas acerca da ciência e
como o aluno é diretamente influenciado pelas visões do professor , sendo a concepção
impirica- indutivista e teórica, visão rígida, visão rígida, problemática e histórica, visão
exclusivamente analítica, visão de crescimento linear e visão individualista e elitista e visão
socialmente neutra, uma grave falta feita neste artigo é a falta de concepção epistemológica por
parte do professor fragilizando o ensino das ciências uma via de mão dupla onde professor não
possuem um ensino coerente e repassa ao aluno incoerências que serão aceitas.
Gil-Pérez e colaboradores apontam sugestões de autores e seus trabalhos que abordam
o tema elementos da natureza com base cientifica e metodologias comprovadas por vários
autores aonde a analise os autores destacam que há caracterizas primordiais no
desenvolvimento do trabalho cientifico:
Tais como: a recusa da ideia de “Método Científico”, do A recusa de um empirismo
que concebe os conhecimentos como resultados da inferência indutiva a partir de dados puros.
Deve-se destacar o papel atribuído pela investigação ao pensamento divergente a procura de
coerência global é preciso compreender o caráter social do desenvolvimento científico.

As características essenciais do trabalho científico revisitadas


Nesta parte do artigo podemos dizer que se o professor estiver direcionado ao ensino
ciências passar uma imagem sobre a atividade cientifica com metodologia correta, de uma
ciência alcançável a todos irá reverter a imagem distorcida de explicações/ fatos científicas,
sendo que os alunos se tornam um ouvinte esclarecido dentro de aula e se torna construtor do
próprio conhecimento, faz-se necessário que o professor possa se afastar de possíveis hábitos
simplismos e incluam aspectos que diversas linhas de investigação e como citado acima e o
docente tem que ter o entendimento que passado pelo professor que o átomo faz parte da
realidade e quando isso não está claro dentro da sua mente, o fator estudo aplicado não é
eficiente, assim definido pelo Artury (2001p.9).Precisamos nos afastar de um realismo
ingênuo.
Levando-se em conta a análise deste artigo percebe-se que há diversas nomenclaturas
que possam incluir linhas investigativas que fundamentam um favorecimento de conhecimento
cientifico, que devemos incluir nos materiais acadêmicos afins de melhor enriquecer a nossa
aprendizagem

Regina Célia de Sousa Melo Daneluz


Valquiria de Araujo Rodrigues.

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