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Generalidades
Densidade: Número de veículos que ocupam um determinado trecho comprimento de uma pista
de estrada.
Demanda veicular (q): número de veículos que necessitam viajar por um sistema vial ou oferta
vial.
Volume Horário de Pico é o número máximo de veículos que passam em uma determinada via
durante 60 minutos consecutivos em 24 horas.
Conceitos básicos da engenharia de trafego
Taxa de Fluxo é o número de veículos que passam em uma determinada via durante um
período menor que uma hora e expandido para um volume horário, consistindo em um
volume equivalente em uma hora.
A descrição macroscópica refere-se a representação do estado do sistema por uma média
de quantidades (quantidades macroscópicas): volume, velocidade e densidades, preocupa
em descrever o comportamento das correntes de tráfego. A descrição microscópica
refere-se a indentificação individual dos veículos. Se interessa pela interação entre dois
veículos consecutivos numa corrente de tráfego.
Pode-se identificar como parâmetros microscópico temporal: intervalo, brecha e passo, e
como espacial: espaçamento, separação e longitude.
Conceitos básicos da engenharia de tráfego
Comparação entre a demanda de tráfego de veículos e oferta vial numa área urbana
Factores que podem aumentar os problemas de tráfego
A engenharia de tráfego
- soluções integrais.
- soluções parciais de alto custo
- soluções parciais de baixo custo
Educação vial
Legislação e vigilância da polícia
Situação da cidade da Beira
O veículo
Usuário
A vialidade
Os dispositivos de controlo
O meio ambiente geral
Introdução
A TAREFA DE CONDUçãO
A visão é o sentido mais importante a ter em conta nos problemas de tráfego, pois é a
principal fonte de informação do condutor. O Homem apenas tem uma visão nítida dos
objectos, com detalhe e cor, na zona central do seu campo visual (Figura 2). No entanto
para além desta zona, existe uma outra, designada de campo de visão periférica, na
qual, embora não haja distinção de detalhes, é possível a detecção de movimentos
inesperados. Esses movimentos observados no campo de visão periférica funcionam
como um sistema de alerta.
A fixação do olhar num ponto qualquer, de modo a que seja possível observá-lo com
nitidez, pode ser conseguida através de movimentos do globo ocular, ajudados se
necessário por movimentos da cabeça. Durante a condução, o condutor tem uma
perspectiva do espaço envolvente notoriamente diferente daquela que teria se fosse
um observador fixo, pois a velocidade de deslocação do observador diminui o seu
campo visual. Deste modo, ao aumentar a velocidade, restringe-se o campo de visão
periférica, dentro do qual qualquer objecto pode ser visualizado pelo condutor.
TEMPO DE REACçãO E DE PERCEPçãO
Um outro aspecto a ter em consideração é a forma como o condutor interage com o ambiente rodoviário,
isto é, o modo como o condutor reage a determinados estímulos exteriores. Algumas das reacções são
meros actos reflexos e outras são actos voluntários que implicam um conjunto complexo de processos. Ao
tempo que é necessário à execução desses processos chama-se tempo de reacção. O tempo de reacção
pode variar entre os 0,5 seg., no caso das situações mais simples, e os 3 a 4 seg. nas situações mais
complexas (por exemplo a decisão de ultrapassar numa via estreita). Por outro lado, existe o tempo de
percepção, que consiste no intervalo de tempo que se desenvolve desde o momento em que o condutor
observa uma determinada situação até ao momento em que ele se apercebe que tem de realizar uma
determinada acção. Há situações em que a percepção é praticamente instantânea. No entanto na maioria
dos casos a densidade de objectos leva a que o condutor tenha de prestar atenção a vários
acontecimentos em simultâneo, pelo que necessita de algum tempo para se aperceber da situação. As
experiências que se têm realizado mostram que é extremamente difícil avaliar o tempo de percepção
isoladamente, pelo que geralmente se considera a combinação do tempo de percepção com o tempo de
reacção. Os principais factores que influenciam o tempo de percepção e de reacção são: · Idade; ·
Experiência e formação do condutor; · Cansaço do condutor; · Complexidade da situação (por exemplo
um cruzamento congestionado ou a fraca visibilidade); · Uso de álcool, estupefacientes ou de substâncias
psicotrópicas.
Como valores de referência pode-se considerar que numa situação de paragem do veículo o tempo
de percepção/reacção é de cerca de 2,5 seg. em plena estrada e de 1,5 seg. em zonas urbanas ou de
influência urbana. A Norma de Traçado da ex-JAE considera para o tempo de percepção/reacção o
valor de 2,0 seg.
Figura 7 – Dimensões de uma cadeira Figura 8 – Larguras mínimas necessárias para a circulação de
de rodas (CROW, 1998) pessoas com mobilidade condicionada (Austroads, 1988)
𝑉𝑜2 − 𝑉𝑓2
𝐷𝑃 = 0,694 ∙ 𝑉 +
254 ∙ (𝑓𝑓 ± 𝑝)
Valores de distância de paragem para as condições do pavimento molhado e
plano
Velocidade de 𝒇𝒇 Distancia de parada (m)
projecto
Calculada Projecto
30 0.400 29.7 30
40 0.380 44.4 45
50 0.360 62.0 60
60 0.340 83.3 85
70 0.325 108.0 110
80 0.310 136.8 135
90 0.305 167.1 165
100 0.300 200.6 200
110 0.295 237.8 240
120 0.290 278.8 280
Análises da distância de visibilidade no projecto
1. O maquinista:
- Altura da superfície do pavimento ate os olhos do motorista: 1,14m
2. O obstáculo:
- Altura da superfície do pavimento em que um objecto pode ser visto
pelo motorista. 0,15 m.
3. O veículo:
- Altura de veiculo 1,37m.
Análises da distância de visibilidade no projecto
Análises da distância de visibilidade no projecto