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1. Introdução.................................................................................................................................4
1.1. Objectivos.........................................................................................................................4
1.2. Metodologia......................................................................................................................4
2.3.1. Discalculia...............................................................................................................10
2.3.2. Acalculia..................................................................................................................11
Conclusão......................................................................................................................................12
Bibliografia....................................................................................................................................13
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1. Introdução
1.1. Objectivos
1.1.1. Objectivo geral
Conhecer a correlação existente entre DA em cálculo e psicomotricidade
1.2. Metodologia
Para a realização desse trabalho confrontou-se varias bibliografias que versam sobre o tema, ou
seja, para a efetivação desse trabalho usou-se a técnica de pesquisa bibliográfica que consistiu na
confrontação de diferentes bibliografias que versam sobre o tema.
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Na sua prática, Araujo e Cuozzo (2003) identificaram algumas características comuns nas
crianças com dificuldades de aprendizagem: alterações e dificuldades perceptivas; dificuldades
na habilidade manual e alterações da escrita, com desajustes tónico-posturais na actividade
gráfica; problemas na organização espácio-temporal; capacidade criativa limitada e dificuldade
em expressar as suas ideias; problemas afectivos, como baixa tolerância à frustração, dificuldade
em esperar pela vez, baixa auto-estima e dificuldades em controlar a agressividade.
Assim, é possível identificar alguns indícios em crianças com dificuldades de aprendizagem, tais
como: dificuldades na manipulação de tesouras e lápis, distracção e hiperactividade,
impulsividade, problemas de coordenação, baixam tolerância à frustração, dificuldades na
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Segundo Oliveira (2009) existe uma percentagem significativa de crianças que têm encontrado
dificuldades em acompanhar o desempenho acadêmico, tudo indica que os problemas de
aprendizagem são multideterminados, isto é, são devidos a uma associação de causas: problemas
emocionais, problemas psicomotores, falta de estimulação adequada nos pré-requisitos
necessários à alfabetização, bem como fatores interescolares (inadequação de currículos,
sistemas de avaliação, relacionamento professor aluno e métodos de ensino).
Os estudos da Psicologia Cognitiva e Neurociência afirmam que o ser humano nasce dotado de
uma Matemática inata e simples. Nesta perspectiva, a denominada Cognição Numérica é
influenciada por fatores biológicos, cognitivos, educacionais e culturais, composto de um sistema
primário, o Senso Numérico, e sistemas secundários, como o Processamento Numérico,
subdividido em Compreensão Numérica (entendimento dos símbolos numéricos) e Produção
Numérica (leitura, escrita e contagem de números) e o Cálculo (operações matemáticas).
(MOLINA et al., 2015).
Ainda segundo Cruz (2003), para realizar as operações matemáticas, a criança deve ser capaz de
analisar e verbalizar uma série de fatos que decorrem no tempo e no espaço para somente depois
poder traduzi-los em símbolos, ou seja, na realização de operações, sendo então necessário que
ela também compreenda a sua função simbólica, tenha percepção do tempo, orientação espacial e
consciência de reversibilidade destas (Cruz, 2003)
Distúrbios da memória auditiva: O aluno não consegue ouvir os enunciados que lhes são
passados oralmente, sendo assim, não conseguem guardar os fatos, isto lhe incapacitaria
para resolver os problemas matemáticos. Problemas de reorganização auditiva, o aluno
reconhece o número quando ouve, mas tem dificuldade de lembrar do número com
rapidez.
Distúrbios de leitura: Os dislexos e pessoas com distúrbios de leitura apresentam
dificuldade em ler o enunciado do problema, mas podem fazer cálculos quando o
problema é lido em voz alta. É bom lembrar que os dislexos podem ser excelentes
matemáticos, tendo habilidade de visualização em três dimensões, que as ajudam a
assimilar conceitos, podendo resolver cálculos mentalmente mesmo sem decompor o
cálculo. Podem apresentar dificuldade na leitura do problema, mas não na interpretação.
Distúrbios de percepção visual: O aluno pode trocar 6 por 9, ou 3 por 8 ou 2 por 5 por
exemplo. Por não conseguirem se lembrar da aparência elas têm dificuldade em realizar
cálculos. Distúrbios de escrita: Aluno com disgrafia tem dificuldade de escrever letras e
números (p. 15).
2.3.1. Discalculia
(2008, p. 132), a palavra discalculia apresenta duas raízes gregas: “dis” que significa dificuldade
e “calculia”, que se relaciona à arte de contar.
Para Johnson e Myklebust (2006), o aluno com discalculia é incapaz de visualizar conjuntos de
objetos dentro de um conjunto maior, observar quantidades, fazendo comparações entre maior ou
menor massa, sequenciar e classificar números, compreender os sinais das operações básicas, montar
operações, entender os princípios de medida, lembrar as sequências dos passos para realizar as
operações matemáticas, estabelecer correspondências ou contar através dos cardinais e ordinais
O portador de discalculia comete erros diversos na solução de problemas verbais, nas habilidades de
contagem, nas habilidades computacionais, na compreensão dos números. Kocs (apud Garcia,1998)
classificou a discalculia em seis subtipos, podendo ocorrer combinações diferentes entre eles e com
outros transtornos. As classificações são: discalculia verbal, practognóstica, léxica, gráfica,
ideognóstica e operacional. Uma breve descrição de cada uma destas discalculias será apresentada a
seguir
a) Discalculia verbal: dificuldades em nomear as quantidades matemáticas, os números, os
termos, os símbolos e as relações;
Alunos com discalculia revelam um ritmo de trabalho muito lento usando, muitas vezes, os
dedos para contar. São ansiosas, desmotivadas e têm receio de fracassar, consequência do
menosprezo ou repressão por parte dos colegas de turma, professores e pais.
Importa ressaltar que a discalculia é uma dificuldade que às vezes encontra-se junto com outros
tipos de dificuldade como a Disgrafia, Dislexia e Transtorno de Déficit de Hiperatividade e
Atenção
2.3.2. Acalculia
Conclusão
Findo o trabalho pode-se concluir que o desempenho escolar pode estar associado à
psicomotricidade, principalmente na aprendizagem da leitura e da escrita. Para escrever, a
criança necessita de um desenvolvimento neuropsicomotor que envolve, desde a independência
de ombros, braços e dedos, até uma integridade das funções psicológicas; para conseguir fixar a
atenção deve ter domínio do próprio corpo. Desta forma, um desenvolvimento psicomotor
harmonioso pode estar associado a menores chances de complicações em tarefas escolares.
Bibliografia
APA. (1996). DSM-IV - Manual de diagnóstico e estatística das perturbações mentais. Lisboa:
Climepsi Editores. (4ª Edição).
Araujo, R. & Cuozzo, M. (2003). Taller de Psicomotricidad en niños com dificultades de
aprendizaje. In Revista Iberoamericana de Psicomotricidad y Técnicas Corporales. Nº 9.
Feverero 2003
BADDELEY, A. Memória. Trad. Cornélia Stolting. Porto Alegre: Artmed, 2011.WEISS, M. L.
Psicopedagogia Clínica: uma visão diagnóstica dos problemas de aprendizagem escolar. Rio de
Janeiro: Lamparina, 2012.
CRUZ, Vitor. Dificuldades na aprendizagem da matemática. Revista de Educação Especial e
Reabilitação, Cruz Quebrada, Portugal, v.10, n. 2, p. 57-65, 2003
FONSECA, V. Manual de observação Psicomotora: Significação Psiconeurológica dos fatores
Psicomotores. Rio de Janeiro: Walk editora, , 2012.
Fonseca, V. (1984). Uma Introdução às Dificuldades de Aprendizagem. Lisboa. Editorial Notícias
GALLAHUE, D. L.; OZMUN, J. C. Compreendendo o desenvolvimento motor: bebês, crianças,
adolescentes e adultos. São Paulo: Phorte Editora, 2005.
GARCIA, Jesus Nicassio. Manual de dificuldades de aprendizagem: linguagem, leitura, escrita
e matemática. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998
JOHNSON E MYKLEBUST. : Discalculia. 2006
MOLINA, J. et al. Cognição numérica de crianças pré-escolares brasileiras Bauru, v.23, n.1,
2015.
OLIVEIRA, G.C. Psicomotricidade: Educação e Reeducação em um enfoque
psicopedagógico. Petrólis: Editora Vozes, 2009.