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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

INSTITUTO DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA

Normas de Funcionamento na Administração Publica

Nome: Joana Tiago Elísio


Código: 708206376

Curso de Licenciatura em Administração Pública


Disciplina: Reforma no Sector Público
2º Ano
Docente: Dr. Manuel Eliseu
Quelimane, Maio de 2021Folha de feedback
Classificação
Categorias Indicadores Padrões Subtotal
Pontuaçã Nota
o máxima do
tutor
Capa 0.5
 Índice 0.5
Aspectos  Introdução 0.5
Estrutura organizacionais  Discussão 0.5
 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
 Contextualização
(indicação clara do 1.0
problema)
Introdução  Descrição dos 1.0
objectivos
 Metodologia
adequada ao objecto 1.0
do trabalho
 Articulação e
domínio do discurso
académico 3.0
(expressão escrita
Conteúdo cuidada,
coerência/coesão
textual)
Análise e discussão  Revisão
bibliográfica 2.0
nacional e
internacionais
relevantes na área
de estudo
 Exploração dos
dados 2.0
Conclusão  Contributos teóricos
práticos 2.0
 Paginação, tipo e
Aspectos tamanho de letra,
gerais Formatação parágrafo, 1.0
espaçamento entre
linhas
Normas APA 6ª  Rigor e coerência
Referências edição em citações das 4.0
bibliográficas e bibliografia citações/referências
bibliográficas
Folha para recomendação de melhoria: A ser preenchida pelo tutor

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Índice

1. Introdução................................................................................................................................3

1.1. Objectivos.............................................................................................................................4

1.1.1. Geral...................................................................................................................................4

1.1.2. Específicos.........................................................................................................................4

1.2. Metodologia..........................................................................................................................4

2. Normas de Funcionamento na Administração Publica............................................................5

2.2. Os princípios fundamentais da organização Administrativa moçambicana.........................7

2.3. As reformas da administração Pública em Moçambique......................................................7

2.4. Funcionamento da administração pública em Moçambique.................................................8

3. Conclusão................................................................................................................................10

4. Referências bibliográficas.......................................................................................................11
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1. Introdução

O presente trabalho da cadeira de Reforma no Sector Público, enquadra-se no âmbito das


cadeiras curriculares do curso de licenciatura e administração pública.

A abordagem será feita tendo essencialmente como base a análise do Decreto n.º 30/2001 de
15 de Outubro,   que aprova as normas de Funcionamento dos Serviços da Administração
Pública em Moçambique, Decreto esse que revogou o anterior n.º 36/89 de 27 de Novembro,
mas sem prejuízo de qualquer outro diploma legal que se mostre necessário para uma
abordagem mais clara e abrangente.
Este diploma legal pretende responder à necessidade de criação de uma Administração
Pública ao serviço do desenvolvimento harmonioso do País, das necessidades dos cidadãos e
da sociedade em geral. Com ele almeja-se o alcance de uma Administração Pública mais
próxima dos utentes, capaz de oferecer melhores serviços com uma simplificação de
procedimentos e o aumento da qualidade de gestão e funcionamento do Aparelho do Estado.
É um Diploma dividido em nove Capítulos cujos pontos essenciais irei analisando ao longo
desta série, com o objectivo de providenciar ao cidadão leigo nas leis (mas também ao jurista
preocupado com a efectividade jurídica), um entendimento mais claro e profundo sobre os
seus direitos face à Administração.
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1.1. Objectivos

1.1.1. Geral

 Compreender as normas de funcionamento na administração pública.

1.1.2. Específicos

 Identificar os princípios fundamentais da organização Administrativa moçambicana;


 Apresentar as reformas da administração Pública em Moçambique;
 Descrever o funcionamento da administração pública em Moçambique.

1.2. Metodologia

Segundo Marconi & Lakatos (2000 p.44) “método é o caminho pelo qual se chega a
determinado resultado, ainda que esse caminho não tenha sido fixado de antemão de modo
reflectido e deliberado”.

Os métodos usados para a elaboração deste trabalho foram:

 Consultas em fontes bibliográficas;

 Pesquisas pela Internet.


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2. Normas de Funcionamento na Administração Publica

Normas de Funcionamento dos Serviços da Administração Pública, aprovadas pelo decreto Nº


30/2001, de 15 de Outubro.
A abordagem será feita tendo essencialmente como base a análise do Decreto n.º 30/2001 de
15 de Outubro,   que aprova as normas de Funcionamento dos Serviços da Administração
Pública em Moçambique, Decreto esse que revogou o anterior n.º 36/89 de 27 de Novembro,
mas sem prejuízo de qualquer outro diploma legal que se mostre necessário para uma
abordagem mais clara e abrangente.
Este diploma legal pretende responder à necessidade de criação de uma Administração
Pública ao serviço do desenvolvimento harmonioso do País, das necessidades dos cidadãos e
da sociedade em geral. Com ele almeja-se o alcance de uma Administração Pública mais
próxima dos utentes, capaz de oferecer melhores serviços com uma simplificação de
procedimentos e o aumento da qualidade de gestão e funcionamento do Aparelho do Estado.
É um Diploma dividido em nove Capítulos cujos pontos essenciais irei analisando ao longo
desta série, com o objectivo de providenciar ao cidadão leigo nas leis (mas também ao jurista
preocupado com a efectividade jurídica), um entendimento mais claro e profundo sobre os
seus direitos face à Administração.
Na verdade, mercê da massificação do ensino, da intervenção cada vez mais vigorosa dos
meios de comunicação social, da abertura do Estado Moçambicano à liberdade de expressão e
de imprensa e de outros factores que aqui não interessa elencar, temos assistido, um pouco por
todo o País, ao crescimento daquilo que se pode chamar de «consciência jurídica» com tal
conceito entendendo-se uma assunção efectiva dos direitos dos cidadãos perante
a Administração Pública e o consequente crescimento da litigiosidade nesse campo.

De acordo com Artigo 93 Processos Individuais:


1. Os processos individuais são numerados e descritos em ficheiros por ordem alfabética,
devendo conter todos os dados e documentos respeitantes ao funcionário e à sua carreira. 2.
Sem prejuízo da organização dos processos individuais os dados dos funcionários devem
constar do Subsistema de Informação de Pessoal (SIP) criado pelo Decreto nº 15/98, de 31 de
Março (revogado pelo Dec. 54/2007)
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De acordo com Artigo 90, Organização:


1. O arquivo será organizado a nível de serviços, competindo aos respectivos dirigentes
determinar o seu funcionamento de acordo com um guia classificador devidamente aprovado,
de forma a facultar com eficiência, simplicidade e rapidez a obtenção de informação ou
consulta.
2. A adopção de meios electrónicos para processamento de dados será feita sem prejuízo do
sistema manual de arquivo do expediente.
3. O arquivo divide-se, de acordo com a frequência de consulta dos documentos que o
compõem, em: Corrente, constituído por conjunto de documentos em curso e de consulta
frequente; Intermediário, constituído por conjunto de documentos com pequena frequência de
consulta ou que aguardam destino final em depósitos de armazenagem temporária.
4. O arquivo intermediário, com regulamento próprio, será criado por diploma conjunto do
Ministro da Administração Estatal e do Ministro respectivo.

De acordo com Artigo 91, Processo:


1. Em cada processo serão arquivados por ordem cronológica apenas os documentos que
digam respeito à mesma pessoa ou ao mesmo assunto.
2. Da documentação respeitante a mais de um processo serão extraídas cópias ou fotocópias
para distribuição pelos vários processos a que digam respeito, indicando-se nelas o processo
em que se encontra arquivado o original.

De acordo com Artigo 92, Informação Classificada:


1. Sempre que um documento sujeito às regras do sistema de informação classificada
interesse a determinado processo, far-se-á neste constar por anotação a natureza, número,
data, proveniência ou destino desse documento.
2. Logo que perca a natureza de informação classificada, o documento deverá ser incorporado
no respectivo processo.

De acordo com Artigo 94, Responsabilidade e utilização do arquivo:


1. São responsáveis pela planificação, ordem, segurança e actualização do arquivo o
funcionário dele encarregado e a entidade que nele superintender.
2. O funcionário responsável pelo arquivo só poderá facultar o exame dos processos
arquivados às pessoas que a eles devam ter acesso em razão das suas funções. 3. O exame de
processos em arquivo será feito mediante requisição autorizada.
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4. A entidade que superintende no arquivo pode, excepcionalmente, autorizar o exame de


processos a outras pessoas, mediante pedido fundamentado.

2.2. Os princípios fundamentais da organização Administrativa moçambicana


No geral apontam-se como princípios da organização administrativa moçambicana:
“desconcentração e descentralização, desburocratização e simplificação de procedimentos,
unidade de acção e poderes de direcção do governo, coordenação e articulação dos órgãos da
administração pública, fiscalização e supervisão da Administração pública pelos cidadãos,
modernização, eficiência e eficácia, aproximação da Administração Pública ao cidadão,
participação do cidadão na gestão da Administração Pública, continuidade do serviço público,
estrutura hierárquica e responsabilidade pessoal”(116). Além destes princípios, importa
acrescentar os princípios da autonomia local, e da subsidiariedade, previstos no pacote
legislativo sobre os órgãos de governação descentralizada provincial, distrital e autárquica.

2.3. As reformas da administração Pública em Moçambique

As reformas que a administração pública tem conhecido desde os anos 1980 e as mudanças
nos modelos de gestão pública adotados em vários países do mundo inteiro repercutem em
análises teóricas e práticas administrativas consideradas inovadoras para as formas de
organização e funcionamento da administração pública. A necessidade de se constituir uma
administração pública cada vez mais capacitada para responder às solicitações da sociedade e
a prestação de serviços públicos com maior qualidade, assim como a elevação do desempenho
das instituições do Estado se tornaram de forma rápida e intensa numa "bandeira"
fundamental da teoria e da prática da gestão pública na contemporaneidade.

O Banco atuou de várias maneiras em prol da reforma do serviço público. O objetivo


principal foi e continua sendo o tratamento das questões fiscais de modo a equilibrar a balança
de pagamentos do governo com as práticas de oferta de emprego. Porém, a reforma também
abrange a renovação das estruturas organizacionais e funcionais do governo, a melhoria das
políticas de recursos humanos nos governos central, local e setorial, a revisão do quadro
regulatório e jurídico da administração pública, fornecendo apoio institucional à
descentralização do governo e gerenciando o processo pelo qual essas mudanças são
implementadas.
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É difícil afirmar, na prática, se os esforços do Banco em relação à reforma do funcionalismo


público foram bem-sucedidos. As avaliações internas do Banco contam uma história
incompleta. Os índices fornecidos pelo Departamento de Avaliação de Operações para os
projetos concluídos entre 1987 e 1998 sugerem que os projetos de reforma do serviço público
– com índices insatisfatórios de 38% – abaixo do desempenho geral da carteira de projetos do
Banco - que apresentou um índice insatisfatório de 30% no mesmo período.

Análises anteriores também constataram que, com frequência, a reforma do serviço público
não alcançou seus principais objetivos fiscais. Até o início dos anos 90, menos da metade das
operações de reforma do Banco reduziram as folhas de pagamento ou comprimiram os
salários. As reduções na oferta de empregos do governo foram modestas, entre 5 e 10 por
cento, e sujeitas a reversões.

As economias fiscais a partir desses cortes raramente foram suficientes para financiar
aumentos de salário para equipes de nível superior (Nunberg e Nellis, 1995).

O Programa da Reforma do Sector Público (RSP), enquadra-se na estratégia mais ampla do


Plano de Acção para a Redução da Pobreza Absoluta (PARPA). Um dos pilares deste plano é
promover a boa governação. Com efeito, a pobreza no quadro deste instrumento é definida
numa perspectiva ampla e inclui, para além das medidas econométricas, factores como o
limitado acesso aos serviços, a exclusão no processo de tomada de decisões, exposição à
corrupção, a falta de participação entre outros.
O programa da Reforma Sector Público é uma estratégia que contribui de forma significativa
para a materialização dos objectivos da política nacional de redução da pobreza absoluta. A
RSP operacionaliza o PARPA, no sentido de orientar o conjunto das organizações públicas a
prestar serviços de qualidade, cada vez mais próximos do cidadão; a promover uma cultura
pública baseada na integridade, transparência e prestação de contas; a promover uma
democracia participativa; e a combater a corrupção e garantir o fortalecimento do Estado de
Direito.

2.4. Funcionamento da administração pública em Moçambique


A abordagem será feita tendo essencialmente como base a análise do Decreto n.º 30/2001 de
15 de Outubro, que aprova as normas de Funcionamento dos Serviços da Administração
Pública em Moçambique, Decreto esse que revogou o anterior n.º 36/89 de 27 de Niovembro,
mas sem prejuízode qualquer outro diploma legal que se mostre necessário para uma
abrdagem mais clara e abrangente.
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Este diploma legal pretende responder à necessidade de criação de uma Administração


Pública ao serviço do desenvolvimento harmonioso do País, das necessidades dos cidadãos e
da sociedade em geral. Com ele almeja-se o alcance de uma Administração Pública mais
próxima dos utentes, capaz de oferecer melhores serviços com uma simplificação de
procedimentos e o aumento da qualidade de gestão e funcionamento do Aparelho do Estado.
um Diploma dividido em nove Capítulos cujos pontos essenciais irei analisando ao longo
desta série, com o objectivo de providenciar ao cidadão leigo nas leis (mas também ao jurista
preocupado com a efectividade jurídica), um entendimento mais claro e profundo sobre os
seus direitos face à Administração.
Na verdade, mercê da massificação do ensino, da intervenção cada vez mais vigorosa dos
meios de comunicação social, da abertura do Estado Moçambicano à liberdade de expressão e
de imprensa e de outros factores que aqui não interessa elencar, temos assistido, um pouco por
todo o País, ao crescimento daquilo que se pode chamar de «consciência jurídica» com tal
conceito entendendo-se uma assunção efectiva dos direitos dos cidadãos perante
a Administração Pública e o consequente crescimento da litigiosidade nesse campo.
8

3. Conclusão

Chegado a este ponto conclui-se que a abordagem será feita tendo essencialmente como base
a análise do Decreto n.º 30/2001 de 15 de Outubro, que aprova as normas de Funcionamento
dos Serviços da Administração Pública em Moçambique, Decreto esse que revogou o anterior
n.º 36/89 de 27 de Niovembro, mas sem prejuízode qualquer outro diploma legal que se
mostre necessário para uma abrdagem mais clara e abrangente.
Este diploma legal pretende responder à necessidade de criação de uma Administração
Pública ao serviço do desenvolvimento harmonioso do País, das necessidades dos cidadãos e
da sociedade em geral. Com ele almeja-se o alcance de uma Administração Pública mais
próxima dos utentes, capaz de oferecer melhores serviços com uma simplificação de
procedimentos e o aumento da qualidade de gestão e funcionamento do Aparelho do Estado.
um Diploma dividido em nove Capítulos cujos pontos essenciais irei analisando ao longo
desta série, com o objectivo de providenciar ao cidadão leigo nas leis (mas também ao jurista
preocupado com a efectividade jurídica), um entendimento mais claro e profundo sobre os
seus direitos face à Administração.
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4. Referências bibliográficas

Decreto n.º 30/2001 de 15 de Outubro,   que aprova as normas de Funcionamento dos


Serviços da Administração Pública em Moçambique

NUNBERG, Barbara, and John Nellis. (1995). Civil Service Reform and the World Bank.
World Bank Discussion Paper 161. Wash- ington, D.C.

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