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ESCOLA SUPERIOR DE ADMINISTRAÇÃO, MARKETING E COMUNICAÇÃO

ESAMC UNIDADE II

BACHARELADO EM COMUNICAÇÃO

DIREITO DO TRABALHO

MÓDULO C

CAMPINAS

2021
ESCOLA SUPERIOR DE ADMINISTRAÇÃO, MARKETING E COMUNICAÇÃO

ESAMC UNIDADE II

BACHARELADO EM COMUNICAÇÃO

Daniele Borges - RA101190148

Fernando Gomes - RA 101190410

Hellen Gonçalves - RA 101190560

Mateus Matias - RA 101190506

Nirvana Cardoso - RA 101190292

Wberlan Rodrigues - RA 101190569

CAMPINAS

2021
CASO:

Para responder à questão, considere a seguinte situação:

Pedro e Tiago foram contratados pela empresa de telecomunicações Robotinik Telefonia


S.A. para desempenharem as funções de técnico de instalações e reparos. Pedro foi contratado
em 16/04/2014, e Tiago em 31/10/2017.
Muito amigos, resolveram concorrer, respectivamente, à eleição de dirigente sindical e
conselheiro fiscal do sindicato profissional correspondente, para ocuparem mandato entre
01/01/2018 a 31/12/2019. Ambos foram eleitos e após extinto o mandato, a empresa
comprovou problemas financeiros e dispensou ambos sem justa causa em 31/07/2020 (já
considerando o período de aviso prévio).
Inconformados com a dispensa, Pedro e Tiago procuraram banca de advocacia
especializada em Direito do Trabalho, e em 25/02/2021 ajuizaram reclamações trabalhistas
pleiteando a imediata reintegração ao trabalho e o pagamento dos salários devidos até a data
da efetiva reintegração.

À luz das normas vigentes, responda:

a) Pedro e Tiago possuem estabilidade provisória? Ambos poderão ser reintegrados ao


trabalho?
b) Na hipótese de Pedro e Tiago eventualmente solicitaram seguro-desemprego pela
primeira vez, quantas parcelas do benefício seriam devidas em cada caso?

PROPOSTA:

a) Nos moldes do art. 543, §3º, CLT.


§ 3º - Fica vedada a dispensa do empregado sindicalizado ou associado, a partir do momento
do registro de sua candidatura a cargo de direção ou representação de entidade sindical ou
de associação profissional, até 1 (um) ano após o final do seu mandato, caso seja eleito
inclusive como suplente, salvo se cometer falta grave devidamente apurada nos termos desta
Consolidação.
Somente Pedro terá direito à estabilidade até um ano após o final do mandato.
Já que decisão recente do TST, reiterou o entendimento de que os membros de conselhos fiscais
de sindicatos não detêm a estabilidade garantida ao dirigente sindical nos artigos 543, parágrafo
3º, da CLT, e 8º, inciso VIII, da Constituição Federal. A decisão unânime que negou
provimento ao recurso de empregado dispensado.
Seguindo o mesmo entendimento, somente Pedro poderá ser reintegrado por gozar das
garantias previstas nos artigos acima mencionados.

b) Nesta hipótese, ambos poderia receber 5 parcelas do benefício, pois Pedro e Tiago
trabalharam mais de 24 meses na empresa, sendo assim, possuem o direito de receber o seguro-
desemprego.

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