ano
A
língua não é usada de modo homogêneo por todos os seus falantes. O uso de uma
língua varia de época para época, de região para região, de classe social para classe
social e assim por diante. Nem individualmente podemos afirmar que o uso seja
uniforme. Dependendo da situação, uma mesma pessoa pode usar diferentes
variedades de uma só forma da língua.
Uma língua oferece a seus usuários diferentes formas de realização, isto é, diferentes
jeitos de falar e de escrever. Não existe uma forma melhor(mais certa) ou pior( mais
errada) de empregar uma língua.
OS NÍVEIS DA FALA
Nível informal
Representa o estilo considerado “de menor prestígio”, e isto tem gerado
controvérsias entre os estudos da língua, uma vez que para a sociedade, aquela
pessoa que fala ou escreve de maneira errônea é considerada “inculta”, tornando-se
desta forma um estigma.
Variações históricas:
Dado o dinamismo que a língua apresenta, a mesma sofre transformações ao longo
do tempo.
Um exemplo bastante representativo é a questão da ortografia, se levarmos em
consideração a palavra farmácia, uma vez que a mesma era grafada com “ph”,
contrapondo-se à linguagem dos internautas, a qual fundamenta-se pela supressão do
vocábulos.
Variações regionais:
São os chamados dialetos, que são as marcas determinantes referentes a diferentes
regiões. Como exemplo, citamos a palavra mandioca que, em certos lugares, recebe
outras nomenclaturas, tais como: macaxeira e aipim. Figurando também esta
modalidade estão os sotaques, ligados às características orais da linguagem.
Assaltante nordestino
• Ei, bichim... Isso é um assalto... Arriba os braços e num se bula nem faça
muganga... Arrebola o dinheiro no mato e não faça pantim senão enfio a peixeira
no teu bucho e boto teu fato pra fora! Perdão, meu Padim Ciço, mas é que eu tô
com uma fome da moléstia...
Assaltante mineiro
• Ô sô, prestenção... Isso é um assarto, uai... Levanta os braços e fica quetim
quesse trem na minha mão tá cheio de bala... Mió passá logo os trocado que eu
num to bão hoje. Vai andando, uai! Tá esperando o quê, uai!!
Assaltante gaúcho
• O, guri, fica atento... Bah, isso é um assalto... Levanta os braços e te aquietas,
tchê! Não tentes nada e cuidado que esse facão corta uma barbaridade, tchê.
Passa as pilas pra cá! E te manda a la cria, senão o quarenta e quatro fala.
Assaltante carioca:
• Seguinte, bicho... Tu te deu mal. Isso é um assalto. Passa a grana e levanta os
braços, rapá... Não fica de bobeira que eu atiro bem pra... Vai andando e, se
olhar pra trás, vira presunto...
Assaltante baiano
Assaltante paulista
Ôrra, meu ....
Isso é um assalto, mano
Levanta os braços, mano...
Passa a grana logo, mano .
Mais rápido, meu, que eu ainda preciso pegar a bilheteria aberta pá comprar o
ingresso do jogo do Curintia, mano ...
Pô, se manda, mano... .
As gírias pertencem ao vocabulário específico de certos grupos, como os surfistas,
cantores de rap, tatuadores, entre outros.
Tirei daqui
Jargão policial
"a casa caiu"...
"positivo, operante"
"o miliante estava desarmado"
5. No texto, o tipo de variação linguística que não é citado pelo professor Celso
Cunha é a
a) histórica.
b) situacional.
c) social.
d) geográfica.
Leia a tirinha e responda a questão:
Leia o diálogo:
9. A conversa é um exemplo de
a) jargão.
b) formalidade.
c) gíria.
d) regionalismo.
GABARITO
1C / 2B / 3B / 4C / 5B / 6D / 7C / 8A / 9C / 10A