ESR – Instituto de Ciência da Sociedade e Desenvolvimento Regional
SCC – Departamento Serviço Social de Campos Disciplina: Ética Profissional em Serviço Social SSC 216 Docente: Isabel Cristina Chaves Discentes: Bianka P. Monteiro Ramos Neusely Gomes da Silva
Listar os pontos de convergência entre os Princípios Fundamentais do
Código de Ética Profissional do Serviço Social
Este trabalho visa expor os pontos de convergência entre os princípios
do Código de Ética Profissional de 1993. Para tal, usaremos como base as discussões feitas durante às aulas síncronas e às aulas assíncronas que constituem o estudo do Código de Ética Profissional de 1993. Os princípios do Código de Ética Profissional estão correlacionados. O primeiro princípio do Código de Ética está na linha de frente de toda fundamentação das leis que de certa forma regulam o Serviço Social. Tendo a liberdade como pressuposto e elemento primordial, esse princípio é também responsável pela plena emancipação dos indivíduos e pela democracia que é a base da liberdade política. Ele perpassa pelos outros princípios fazendo com que haja uma complexidade, uma conexão entre eles, garantindo o bem estar social da coletividade, já que se trata de um acordo entre eles. O primeiro ponto de convergência a ser citado está nos princípios I e IV, pois ambos estão a favor da democracia, que é a participação direta do indivíduo na vida social e pública. Outro ponto de convergência notado por nós, está nos princípios II, III e V, onde no princípio II fala sobre a luta pela defesa dos direitos humanos, recusando o autoritarismo que tem como principal objetivo manipular, controlar comportamentos, e a principal vítima é a classe trabalhadora. Partindo da noção de liberdade e de seus valores, nenhum ser humano pode interferir na individualidade do outro, a controlar os passos: cada ser humano é responsável por seus atos, dessa forma são sujeitos de direitos. No princípio III é defendida a equidade social, que é mais que igualdade, vai além. A sociedade é desigual, há má distribuição de renda entre as classes a favorecer à riqueza. Daí o Serviço Social e a atuação do assistente social na luta por justiça social mediante à tão acirrada luta de classes: capital e trabalho, burguesia e proletariado. Nesse contexto, o assistente social trabalha em defesa dessa classe explorada, alienada pelo sistema capitalista. O princípio V, também se posiciona a favor da democracia, mas também da equidade que engloba a justiça social, e a acessibilidade para todos. Outra convergência está situada nos princípios VI e XI, já que está direcionada à participação do Serviço Social tanto no combate à discriminação e ao preconceito quanto no incentivo e respeito à diversidade e ainda assegurando o cumprimento das leis, atendendo a coletividade e respeitando às diferenças. O último ponto convergente nos princípios fundamentais do CEP-93, está nos princípios VII, VIII, IX e X, onde fala sobre o projeto profissional em si, e no compromisso teórico e prático do Assistente Social com a sociedade na garantia de seus direitos. Tendo em vista que a ética anda de acordo com as mudanças de comportamento da sociedade civil e trabalhadora, conclui-se que é imprescindível o conhecimento acerca da ética, pois é dever do assistente social lutar para que as liberdades de ação e pensamentos sejam asseguradas, já que o assistente social é o(a) porta-voz de uma sociedade.
REFERÊNCIAS: CONSELHO FEDERAL DE SERVIÇO SOCIAL (CFESS). Código de Ética Profissional do Assistente Social. Brasília, 1993.